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PRÓXIMA VEZ. PRÓXIMA VEZ. PRÓXIMA VEZ.

Essas são as únicas palavras que ecoam na cabeça de Griselda quando ela finalmente chega em casa. Há uma sensação de excitação no ar, uma sensação de promessa porque, pela primeira vez, há uma próxima vez com Alfred.

Ela se corrige, Alfie.

Há uma próxima vez com a porra do Alfie Solomons.

O próprio nome traz outro ataque de pensamentos. Ela se lembra de como sua mente quase se esvaziou quando ouviu aquele nome escapar dos lábios de Tommy. Inicialmente, bem, ela estava muito chateada. O que ela deveria fazer com isso?

Tudo entre eles tinha sido um pouco perfeito antes. O destino mais uma vez os reuniu no último lugar que ela pensaria que o veria. Ele a levou para casa, no meio de uma terrível tempestade, seus corpos pressionados juntos enquanto eles riam e brincavam. E assim, ele tinha que ir em frente e ser o único homem que ela nunca quis conhecer.

Houve um breve momento em que ela sentiu uma pontada de humilhação. Ela havia considerado se esse era ou não o plano dele. Ela se perguntou se ele a havia escolhido de propósito, ou se ele realmente a estava seguindo, ou se tinha sido algum tipo de estratagema para se infiltrar na mente de Tommy.

Mas então ela percebeu outra coisa. Foi um tapa na cara que clareou todos os seus pensamentos de ódio. Apagou a amargura, a agressividade, o arrependimento.

Ele não sabia que ela era uma Shelby.

Ela foi capaz de ver no segundo em que seus olhos se encontraram com os dele. Seus olhos geralmente são cautelosos, mostrando apenas as pequenas emoções que ele quer que os outros vejam, mas ela viu aquelas comportas abertas.

Ambos estavam vivendo em uma ilusão. Ambos tinham sido honestos, deixando de fora as partes que sentiam que não eram necessárias, ou as partes que não gostavam. Eles eram Griselda e Alfred, apenas duas pessoas que por acaso continuavam se encontrando. Ela poderia perdoá-lo, ela iria perdoá-lo. Ela não tinha absolutamente nenhum motivo para estar chateada.

Ela não pode deixar de deslizar os dedos contra os lábios, pescoço, ombros e clavículas enquanto sobe as escadas para seu quarto. Ela tenta seguir os caminhos fantasmas de seus lábios, o caminho que acendeu algo profundo dentro dela. É um desejo que ela nunca sentiu antes, uma conexão tão breve, mas avassaladora. Seus lábios eram macios, levemente rachados, e sua barba tinha feito cócegas nela de um jeito engraçado, mas tinha sido perfeito.

Era a perfeição que são suas mãos fortes e sua língua gentil e seu cheiro almiscarado. Ela se sentiu tão segura em seus braços, tão reverenciada, tão admirada. Isso a fez chegar à conclusão óbvia de que ela não se importa com quem ele é ou o que ele faz, tudo o que ela se importa é com ele.

"Você está chegando tarde."

"Porra!" Griselda grita, virando-se para ver sua tia Polly empoleirada na cama em seu quarto. Nenhum de vocês dorme? O que você está fazendo se escondendo no meu quarto no escuro?"

Polly dá de ombros, sem fazer nenhum movimento para acender a luz ou sair da cama. "Os meninos foram para o Charlie's Yard para uma boa briga à moda antiga. Aquele rum que o Sr. Solomons trouxe realmente acendeu um fogo em seus traseiros. Eu disse a Tommy que me certificaria de que você chegasse em casa em segurança."

"Bem, eu estou aqui..." Griselda murmura, esperando que Polly não sinta o cheiro da loção pós-barba de Alfie em sua pele enquanto ela manobra ao redor dela para pegar suas roupas de dormir. "Você pode ir para a cama agora, Pol. Obrigado por esperar."

"Não, não, não", Polly responde, puxando Griselda pelo pulso e arrastando-a para a cama. "Não é assim que isso vai funcionar"

"Ugh, Pol", Griselda choraminga, tentando escapar do aperto surpreendentemente forte de sua tia. "Eu quero mudar. Minhas roupas estão encharcadas de sangue! Você quer que eu pegue minha morte?"

Polly suspira dramaticamente enquanto a solta e acena com as mãos no ar. "Por favor, seja meu convidado."

"Tudo bem, eu vou ficar"

"Você pode se trocar aqui mesmo, Grissy", Polly insiste, jogando as roupas para Griselda. "Você e eu precisamos conversar."

Griselda revira os olhos, mas começa a tirar a saia, odiando severamente a tia no momento. Não é que ela seja tímida perto de Polly, a mulher trocou as fraldas quando era mais nova, mas tem mais com o fato de que ela queria apenas um segundo para si mesma.

"Bem?" Griselda estala, tirando sua camisa branca que está grudada em sua pele. "Você vai falar ou apenas olhar para mim?"

"Ouvi dizer que você conheceu o Sr. Solomons."

Griselda cora, grata por estar de costas para a tia enquanto tira o sutiã. "Sim. Bem, você sabe, o acompanhou até a pensão."

"Você sabe, ele é mais bonito do que as pessoas deixam transparecer."

Griselda se vira porque não consegue evitar. O que a tia dela está brincando? Ela olha para o rosto de Polly e sente uma pequena faísca de ressentimento com a presunção que ele contém. Um lado de seus lábios está torcido, seus olhos estão estreitados de brincadeira, e seus dedos brincam distraidamente com sua franja. Ela parece tão atrevida lá, cuspindo confissões aleatórias.

Griselda se pergunta brevemente se é assim que Alfie se sente quando faz quase a mesma coisa. Ele sente a mesma irritação ao ser levado a uma resposta específica? Ele já se ressentiu quando um rosto inocente mascara uma declaração carregada?

Griselda tosse baixinho enquanto puxa a combinação. "Você tem uma queda, Pol?"

"Não, amor. Venha aqui, deixe-me trançar seu cabelo." Polly ri com um aceno de cabeça, acariciando o local ao lado da cama. "Eu estava apenas fazendo uma observação, é tudo."

"Tudo bem..." Griselda murmura, nem um pouco acreditando nela.

Eles se sentam em silêncio enquanto Polly trança os cabelos, seus dedos ágeis trabalhando em padrões intrincados. Parece aquele momento antes de uma explosão, quando o ar está tão calmo e o silêncio é tão intenso que, quando a explosão chega, você não está nem um pouco preparado para isso.

Assim que Polly termina, ela descansa a mão no ombro de Griselda. "Há algo que você queira me dizer, Grissy?"

Griselda, para seu grande crédito, não se vira para encará-la. Ela não pode. Ela tem certeza de que sua tia poderá ver a resposta escrita em seu rosto.

No entanto, há um profundo senso de urgência fervendo em seu intestino. Ela percebe que essa urgência está enraizada em seu desejo de compartilhar o que aconteceu esta noite com sua tia. É uma urgência que ela sente falta porque sempre surgiu quando ela estava com Ada. É uma emoção vertiginosa contar seus segredos, rir na escuridão da noite e relembrar cada detalhe maravilhoso.

Seus lábios estão prestes a se abrir, seu corpo está prestes a virar, mas então algo a impede. Ela pensa em seu momento com Alfie, ela pensa em um determinado conjunto de palavras que faz sua boca se fechar.

Achei que, talvez, o resto era apenas entre nós dois. Ninguém precisa conhecer nosso negócio.

E, surpreendentemente, ela concorda.

Alfred e Griselda, Alfie e Grissy, são só para os dois.

É o lindo segredinho deles, a bolha perfeita deles, a única coisa que é sagrada e segura porque são só os dois.

"Não", ela mente em voz baixa, lambendo os lábios secos. "Nada, Pol."

Quando ela finalmente se vira, Polly está olhando para ela, mas ela não parece desapontada. Ela parece suspeita, mas parece que não vai mais bisbilhotar, e por isso, Griselda é imensamente grata.

"Apenas me escute", Polly sussurra, puxando Griselda de volta para o peito e deixando cair o queixo no ombro. "Você é jovem e linda, Grissy. Lembro-me de como eram aqueles tempos. A vida era como um conto de fadas. Tudo era tão excitante, brilhante e novo."

"Pol, você ainda é pelo menos uma dessas coisas", Griselda bufa, ganhando um tapinha brincalhão no braço de sua tia. Ela acalma o riso enquanto vira a cabeça. "Eu não sou ingênua. Estou lhe dizendo, acabei de levá-lo até a pensão."

Polly acena com a cabeça, levantando-se da cama para atravessar o quarto em direção à porta. "Apenas tome cuidado com homens assim. Você sabe como Tommy é."

Grissy, estou lhe dizendo isso. Nada de porra de homens.

Griselda engole enquanto acena com a cabeça. Tommy. Outra maldita, ridícula e irritante complicação. Felizmente, ele não pareceu notar nada no início da noite, e ela espera que continue assim.

Ela ama seu irmão e sempre ouvirá seus conselhos, mas isso não é uma decisão de negócios. Por enquanto, ela quer manter isso para si mesma, longe dos Peakys, longe da violência e longe da política.

Mas, independentemente, ela acena com a cabeça. "Eu sei, Pol."

As palavras saem suavemente, com pesar, cruelmente, e Polly ouve tudo. Ela parece estar prestes a sair antes de suspirar e voltar para Griselda. Ela sorri docemente para ela antes de dar um beijo em sua testa. "Eu confio em você, Grissy."

Griselda tenta sorrir para a tia, ela tenta mesmo. A confiança de sua tia deveria significar o mundo para ela. Deve fazê-la sentir que suas mentiras são justificadas, porque ela sempre será capaz de lidar com ela mesma.

Mas quando Polly sai, deixando Griselda sozinha em um quarto escuro, envolta pelas sombras, encharcada de frio, ela descobre que as palavras de Polly têm o efeito oposto.

Mais uma vez, Tommy Shelby conseguiu azedar outro encontro maravilhoso. Dói muito porque, no final das contas, a confiança dele é a que ela mais quer.

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