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Chapter Two.

Boa Noite pessoas lindas do meu coração! Como vocês estão?Fiquei tão feliz que vocês tenham gostado da história. Mais um capítulo fresquinho para vocês, essa história as atualizações vão ser mais rápidas porque ela toda já esta pronta, mas por favor não desistam de mim logo, logo terá atualização de Bad Guy 2.0.
Espero do fundo do meu coração que vocês gostem do segundo capítulo. 
Preparem-se para conhecer e amar nossa amada princesa Charlotte. 
Desculpem qualquer erro, eu revisei várias vezes, mas algo sempre pode ter escapado.
Esse capítulo é dedicado a minha Sis @gi-linsky que me aguenta todas as madrugadas e sempre me incentiva , que é a melhor Sis desse mundo, love youu sis🧡💜

⚠️Alerta de insinuação sexual ⚠️



Charlotte estava extremamente chateada, cansada e preocupada, não tudo exatamente nessa ordem.

Ela estava chateada com a arrogância do seu futuro marido, cansada dele agindo como um idiota e principalmente preocupada com o bem-estar do seu irmão e de Chloe.

Eram tantos os problemas que ela tinha na cabeça que ela quase chorou de alivio quando a irmã mais nova do seu prometido chamou ela e Chloe para darem uma volta de cavalo, cavalgar era sua atividade favorita, ela adorava como o vento batia em seus cabelos os levando para longe, quando ela andava de cavalo ela se sentia livre.

Parou em frente a porta do quarto de Piper e calmamente bateu, a loira abriu a porta mal-humorada, ela veste um vestido azul escuro simples, porém desconfortável, Charlotte consegue imaginar como será difícil para a mais nova cavalgar nele, principalmente porque ela terá que fazer isso montando de lado.

-Você está usando calças. -A mais nova grita acusatoriamente.

A Page toma um pequeno susto com o grito da jovem a sua frente, coloca a mão sobre o peito tentando acalmar o coração e olha para suas próprias vestimentas, ela usa uma calça de montaria preta do seu irmão, e uma camisa de linho também surrupiada do armário do irmão, claro que toda vestimenta teve que passar por um ajuste para que servisse tão bem nela, mas a costureira do seu reino sempre fazia seus gostos se ela pedisse gentilmente, e seus pais nunca se importaram que ela usasse esse tipo de roupa.

-Sim, não gosto de cavalgar de vestido, é muito incomodo ter que fazer o passeio todo montada de lado. -Ela explica calmamente. -Se você quiser eu posso te empresta outra calça do meu irmão que tenho guardada.

Piper abre um sorriso enorme e acena positivamente com a cabeça.

...

Henry observa a parte de trás da cabeça de Charlie Bolton e suspira pesadamente, no início da manhã ele, o moreno e Ray haviam partido para caçar, sua mãe havia sido extremamente contra essa ideia, pois seu falecido marido havia morrido de um ferimento de caça, mas ele insistiu, pois, querendo ou não ele deveria se aproximar mais do cunhado, vendo que logo eles partiriam juntos para guerra.

Porém a caçada havia sido improdutiva, e ele acha que o irmão mais nova de sua futura esposa o odeia, pois não perdeu uma oportunidade de alfineta-lo e Ray riu abertamente de todos os comentários sarcásticos do garoto.

-Poderíamos parar no riacho para nos refrescar, o que acha vossa alteza? -O Manchester sugere tentando salvar o resto da manhã.

-É uma ótima ideia meu chapa. -Ele vira o cavalo da direção do rio e grita. -Hey Charlie, vamos por esse caminho tem um riacho aqui perto.

O moreno faz uma careta de desanimo, mas vira seu cavalo na mesma direção que o do loiro e começa a segui-lo.

Eles estão a menos de dois metros do riacho, o loiro já consegue escutar o barulho das águas cristalinas descendo, ele já consegue sentir o frio da água batendo contra sua nuca o refrescando desse dia tão quente.

A calma que os envolve é quebrada quando um cavalo branco passa em disparada ao lado deles, é tão rápido que nenhum dos três consegue identificar quem está conduzindo o animal, a única coisa que eles percebem é que são duas pessoas em cima do cavalo.

Os três se entreolham assustados e seguem o rastro dos cavalheiros desconhecidos.

Quando eles chegam ao riacho o cavalo branco está parado a beira do rio e Jasper Dunlop, o guarda pessoal da sua irmã, segura firmemente as rédeas do equino e oferece a mão para que a pessoa de trás desça, porém, a pessoa dispensa a ajuda dele com um tapa e desce sozinha desajeitadamente, a pessoa misteriosa engancha o pé no meio da sua descida e cai de forma delicada de bunda no chão.

-Piper. -O Dunlop grita soltando as rédeas e tenta ajudar a loira a se levantar.

Henry de repente reconhece a pequena figura da sua irmã caída no chão, ele espera que ela grite sua famosa frase "eu não estou bem", mas ela não faz isso, ela gargalha alto e se levanta batendo a sujeira da calça azul escura que veste.

Calça?

Sua irmã mais nova estava vestindo uma calça.

O Hart para seu cavalo abruptamente, desmonta heroicamente e corre em direção a irmã, ele a agarra pelos ombros passa os olhos desde da cabeça dela até as botas que são grandes demais, para verificar se ela não tem nenhum arranhão, quando ele constata que ela está perfeitamente bem, ele pergunta finalmente sobre a vestimenta dela.

-O que diabos você ta vestindo Pipes? -Ele não se importa que está praguejando.

-Se chamam calças, vossa alteza. -A voz da sua noiva soa ao seu lado.

Confuso ele olha em direção a voz e a cena que ele encontra irá atormenta-lo para o resto da sua vida, em todos os seus sonhos, Charlotte está montada no cavalo branco, mas não da forma usual que a maioria das damas montam, ela estava montada como os cavalheiros fazem, ela traja uma calça de montaria masculina, uma camisa de linho bem engomada para dentro da calças e seus gloriosos cachos estavam domados em uma grossa trança, alguns caiam pelo rosto da jovem e novamente Henry se viu tentado a enroscar os dedos neles.

Ela tem a postura da rainha guerreira do livro que ler para Piper toda tarde, ela parecia pronta para liderar um exército.

O loiro não sabe que tem uma queda por mulheres poderosas até aquele momento, sua boca estar seca e ele nunca quis tanto ser mandado em sua vida como agora, a morena poderia manda-lo pular com um pé só e ele obedeceria sem nem questionar.

-Charlotte. -Charlie para seu cavalo ao lado da irmã. -O que conversamos? Você só pode usar esse tipo de roupa dentro dos limites do nosso reino e, e,

O Rapaz parece se embolar com as palavras quando nota que a irmã mais nova do Rei estar vestida igual a sua própria irmã, ele consegue ver a confusão que o Hart fará, de repente ele se arrepende amargamente por não ter trazido um de seus soldados consigo para essa caçada, seria bom ter reforços para quando o briga com o futuro cunhado se tornasse intensa.

-Henry. -Piper interrompe a todos chamando pelo irmão. -Você precisa apostar corrida com a Char, ela é incrível, acho que monta melhor do que você.

Henry sacode a cabeça saindo do transe que havia entrado sem perceber, ele olha em direção a irmã mais nova e ela parece tão feliz, coisa que quase nunca se ver, a casula dos Hart é bastante conhecida pelos sete reinos pelo seu famoso mal humor, que ele não tem coragem de reclamar das vestimentas dela.

-Duvido que existe alguém que possa me ganhar em uma corrida. -Ele abre um sorriso de canto para a cacheada. -Acho que a princesa terá que me provar se é realmente tão boa assim.

A reposta dele parece pegar todos de surpresa, menos a irmã, pois ele pode sentir os olhares de todos sobre si.

-Não acho que seja uma boa ideia. -Charlie grita apressadamente.

-Meu irmão tem razão. -Charlotte concorda calmamente. -Não acho que seja uma boa ideia vossa alteza.

-A princesa está com medo? -Henry pergunta com a voz rouca.

O questionamento parece despertar um lado competitivo na jovem, que ele não sabia que ela tinha, porque seus lindos olhos castanhos brilham intensamente e ela os estreita em sua direção, suas belas feições se comprimem uma careta que ele acha bonita.

-Prepara-se para perder Milorde. -Ela declara confiante.

O irmão mais novo da princesa solta um suspiro alto e cansado, sabe como sua irmã fica quando despertam o lado competitivo dela, ele tem inúmeras cicatrizes para comprovar seu ponto de vista, mas como ele não gosta muito do Hart, ele apenas desmonta do cavalo e segue em direção da sua amada Chloe que assiste a tudo muito bem sentada a beira do riacho, para assistir de camarote sua irmã destruiu um pouco do grande ego do rei.

-Isso vai ser épico. -Piper grita animada.

Jasper traz o cavalo, um alazão de pelo escuro como a noite, de Henry até ele e o loiro o monta rapidamente, trota levemente até próximo a morena e para ao seu lado.

-Ao leste daqui a mais ou menos um quilometro há ruinas de um engenho....

-Blah, blah, blah. -A Hart menor interrompe o irmão. -Ela sabe onde fica, acabamos de voltar de lá, um , dois , três e já.

A loira acena com a mão direita dando um sinal de partida, Charlotte sorri, segura firmemente as rédeas, dá duas batidas no seu cavalo e dispara em direção ao leste, deixando para trás uma nuvem de poeira e um Hart abobalhado.

Henry sacode a cabeça e parte com seu cavalo na mesma direção da morena, ela era rápida e precisa, mas ele não fica para trás, logo eles estão ao lado um do outro, e o loiro não pode deixar de reparar como ela parece feliz e livre quando esta cavalgando, a felicidade dela é tão grande que o contagia.

Eles vão até as ruínas e voltam em uma velocidade incrível, por questão poucos centímetros a Page ganha dele na volta, e o sorriso vitorioso que ela abre para ele é tão bonito que ele quase perde o folego.

Ambos levam seus cavalos em direção a macieira que há na beira do rio, Henry desmonta primeiro e quando vai se virar para ajudar a cacheada a descer do cavalo, ela encara a sua mão estendida como uma ofensa, pois a recusa silenciosamente e desmonta sozinha, o Hart sorri e amarra seu cavalo junto aos outros que descasam na sombra, a Page faz o mesmo e ambos começam a se encaminhar em direção ao grupo que havia ficado para trás.

Piper pula espalhando água no canto mais raso do rio, Jasper e Ray a vigiam de perto, atentos a cada movimento da menor, Chloe está sentada na beira do rio com os pés dentro da água cristalina, Charlie está sentado ao seu lado fazendo o mesmo.

Quando eles estão perto suficiente para serem ouvidos por todos o loiro fala em voz alta.

-Você tinha razão Pipes, a princesa é incrível e monta melhor do que eu.

O elogio pega a morena de surpresa, pois ela o olha boquiaberta.

-O que foi? -Ele pergunta suavemente. -Sei reconhecer uma boa adversária quando encontro, estar de parabéns princesa.

-Obrigada vossa alteza, o senhor não foi tão ruim. -Ela o provoca de volta.

Rindo ela se aproxima a beira do rio se abaixa e o Hart não consegue evitar que seu olhar recaia sobre a o copo dela, com as roupas masculinas ele tem uma visão das curvas do corpo dela que ele não tem quando ela usa vestido, é quase um pecado que ela fique tão bem usando roupas masculinas.

Nesse momento ela se inclina sobre as águas e joga um pouco sobre o rosto e água vai descendo lentamente sore sua face, pelo seu pescoço até o decote da camisa de linho que ela usa, Henry nunca invejou tanto uma gota de água como naquele momento.

-Fecha a boca se não a baba cai. -Ray brinca ao seu lado.

-Cala a boca. -Ele responde irritado.

Piper corre em direção a futura cunhada e consequentemente molha toda a frente da blusa da jovem, do local que está ele não consegue ter uma visão privilegiada na blusa molhada dela, mas ele tem certeza que o tecido se colou ao corpo dela e ficou transparente ao ponto de mostrar detalhes do espartilho que ela deve usar por baixo da roupa.

-Pelos sete Deuses. -A Hart casula exclama admirada. -Você não usa espartilho.

Henry engasga com o ar e ele quer desesperadamente conferir por conta própria se a afirmação da irmã mais nova é verdade, mas antes que seus pés consigam chegar mais próximo a beira do rio, Charlie já está ao lado de Charlotte e cobre rapidamente com a casaca que vestia.

A Page sorrir agradecida ao irmão e fecha os botões da peça de roupa recém colocada.

-Você descobriu o meu segredo. -A cacheada responde a mais nova. -Não gosto de usar espartilhos, eles me apertam e limitam muito meus movimentos, então não os uso, minha mãe também não é muito adepta a eles então.

-Okay a única coisa que eu quero saber agora é, se nossas mães são assim tão amigas por que eu sou obrigada a usar isso e também o que você usar para substitui-lo?

-Ataduras. -A morena responde suavemente. -E acho que sua mãe a faz usar um espartilho para poder controlar um pouco você, garota você é uma força da natureza.

A Page brinca suavemente.

-Okay vamos mudar de tópico por favor. -Charlie grita.

Chloe rir do desespero do noivo e troca de assunto perguntando como foi a caçada deles, o novo tópico é seguro e aceitável e eles mergulham nele.

O resto da manhã se passa calmamente e com brincadeiras, o loiro se permite baixar a guarda e desfrutar da companhia da futura noiva e quando eles estão voltando para o castelo ele não se arrepende nenhum pouco por ter deixado a guarda baixa.

Piper lidera o grupo em seu cavalo com Jasper a sua cola, ela está montando igual a um cavalheiro e apesar de ainda ser desajeitada ela tem um enorme sorriso no rosto, isso deixa o loiro tão feliz que ele vira o rosto em direção a Page e agradece sinceramente.

-Obrigada por ser uma boa companhia para minha irmã.

A morena olha desconfiada para ele esperando que ele diga algo grosseiro em seguida, porém o jovem rei não fala mais nada, apenas sorrir.

-De nada vossa alteza, apesar de que creio que você não irá me agradecer quando ela fizer uma fogueira enorme com todos os espartilhos que tem no armário.

-Ou quando ela passar a roubar suas calças. -Charlie complementa a frase da irmã.

Charlotte revira os olhos e rebate o irmão em um tom brincalhão.

-Você sentirá tanto a minha falta quando retorna para casa, que até consigo ver as cartas que você irá escrever todas borradas com lágrimas.

O jovem Rei do Norte sorrir tristemente quando lembra que após tudo isso acabar sua querida irmã não irá retornar com ele e Chloe para casa, ela ficará presa naquele reino, tendo que viver com um marido que nunca a amara.

-Por favor. -Ele tenta responder descontraído. -Apenas sentirei sua falta quando eu não quiser participar de uma reunião chata do conselho.

-Pelo sete Deuses. -Chloe cantarola admirada. -Vocês ainda fazem isso?

Os dois irmãos rirem em conjunto e acenam a cabeça, Henry fica curioso para saber do que eles falam, mas não pergunta nada, algo lhe diz que eles não lhe diriam, que aquele tópico era uma piada interna entre os três.

...

Estranhamente após a manhã a beira do riacho, o relacionamento entre o Hart e a Page melhorou um pouco mais, ele passou a perguntar mais sobre ela durante as refeições, inicialmente ela respondia com respostas curtas e secas, mas após um tempo as respostas se tornaram maiores e mais calorosas, ela até mesmo ria de algumas piadas que ele fazia.

E a cada dia que passa ele se fica mais interessado pela futura noiva, interessado era pouco para descreve como ele se sentia, na verdade ele estava intrigado.

Isso, essa era a palavra certa.

Intrigado.

Henry Prudence Hart estava totalmente intrigado, para não se dizer encantado, pela sua futura noiva, ela era um enigma que ele não conseguia decifrar, ele nunca havia conhecido uma princesa como ela, ela era forte, mas graciosa, como uma força da natureza.

E o loiro não conseguia parar de se perguntar como nunca havia a conhecido antes, seus pais já deram inúmeros bailes, festivais, festas em que todos os sete reinos foram chamados, mas por mais que ele vasculhasse sua memória ele não conseguia lembrar de ve-la em nenhuma dessas ocasiões.

Ele se lembraria dela, ela não era uma presença fácil de passar despercebida.

Então ele partiu em busca de mais informações sobre a futura esposa, com a pessoa que parecia a conhecer muito bem.

Chloe Hartman.

O Hart encontra Chloe sentada em um dos bancos de madeira do jardim de sua mãe, ela constrói habilmente uma coroa de flores, tem um sorriso gentil no rosto e de vez em quando levanta a vista para o vasto campo de rosas como se esperasse alguém surgir.

-Chloe? -Henry a chama calmamente para não assusta-la.

Todo o cuidado é em vão, pois a pequena castanha dar um pequeno pulo e olha em sua direção com uma mão sobre o coração.

-Que susto Hen, você não deveria se esgueirar assim. -Ela o repreende.

-Me desculpe. -Ele pede humildemente.

A Hartman revira os olhos em reposta e abre espaço para que o jovem Rei sente ao seu lado, ela o conhece desde de pequena para saber que ele está querendo alguma coisa.

-Em que posso ajudar vossa majestade? -Ela diz dando ênfase na última palavra, como forma de brincadeira.

O loiro abre e fecha a boca várias vezes, como se tentasse achar as palavras exatas para fazer as perguntas tão simples, mas ao mesmo tempo tão complexas que cercam a cabeça dele.

"Quem realmente é Charlotte Page Bolton? O que ela mais gosta? O que menos gosta? Quais são seus segredos? E por que ele não consegue se lembrar de forma alguma de já tê-la visto? "

A castanha parece ler seus pensamentos, porque dar uma risada e assume a liderança da conversa.

-Você não consegue se lembrar mesmo, não é?

Ele a olha confuso, como se não entendesse a pergunta dela, e ele realmente não a compreendeu.

-Você já conheceu a Charlotte antes, no dia do seu nome, acho que você estava fazendo quatorze anos, seus pais organizaram um festival que durou quase duas semanas.

Henry estreita os olhos e puxa na memória as lembranças dessa comemoração, parece que foi a séculos atrás, porém com um pouco de esforço ele consegue se lembrar aos poucos de cada dia daquele aniversario fantástico.

O Hart se lembra que nesse ano ele e Jasper no terceiro dia do festival fizeram amizade com um rapaz moreno e magro demais para sua idade, eles formaram um trio inseparável, eles competiram em todos as categorias que podiam, ganharam medalhas, comeram todos os pratos possíveis que lhe foram ofertados e juntos beberam suas primeiras cervejas.

O loiro lembra que eles ficaram juntos quase todos os dias do festival, lembra que o moreno ensinou a ele uma técnica de defesa com a espada muito boa, mas infelizmente nos últimos dias das festividades o moreno sumiu sem deixar rastros.

Forçando um pouco a mente ele consegue se lembrar da fisionomia do rapaz, com um pouco mais de esforço o nome surge a mente.

Charlie Page Bolton.

Foi como uma venda fosse tirada dos seus olhos, ele lembra claramente do irmão mais novo da princesa naquele festival, lembra de todas as aventuras que viveram naquelas semanas e que o motivo do rapaz de sumido nos últimos dias da festa, foi porque ficou um pouco doente.

Estranhamente ele não consegue se lembrar de Charlotte, e isso o enche de um pânico que ele não consegue explicar, ele deveria se lembrar dela, pois ele dançou com todas as princesas que foram convidadas e roubou um beijo da maioria delas.

Charlotte era uma das princesas convidadas, ele deveria ter dançado com ela, será que ele havia conseguido roubar um beijo dela naquela época? Ele acha que não, se ele tivesse tocado aqueles lindos e gloriosos lábios, nem que tivesse sido de raspão, ele nunca teria esquecido.

-Agora que você comentou lembro-me bem dessa ocasião, fiz amizade com o Charlie, confesso que ele era mais legal nessa época, mas não consigo me lembrar de falar com a princesa em nenhum momento.

Chloe ri mais uma vez, uma risada alta e sincera, seu corpo se inclina para frente devido à crise de riso, após longos cinco minutos rindo incansavelmente ela endireita sua coluna novamente, olha no fundo dos olhos do amigo e coloca a mão em seu ombro como se o consolasse.

-Meu caro e ingênuo amigo, aquele rapaz que você fez amizade não era o Charlie, era a Charlotte. -Ela comprime os lábios tentando segurar a nova onda de risos que ameaça surgir. -Quando mais novo o Charlie tinha uma saúde muito frágil e na vinda para cá ele adoeceu e passou todas as festividades trancado no quarto, a Char era muito parecida com ele e ela não suportava que a programação que nós princesas tínhamos era tão chata e então ela assumiu o lugar do irmão, eu sei disso porque eu acobertei ela.

O queixo de Henry está no chão, se antes ele estava intrigado sobre a futura esposa, agora ele estava completamente extasiado.

-A mãe dela descobriu sobre essa façanha e a colocou de castigo o resto do festival, por isso que não dançou com ela no grande baile, mas você a conheceu.

Ao horizonte no meio das inúmeras roseiras do jardim Charlie Page Bolton surge e começa a se aproximar calmamente, ele para em frente a Chloe e beija a mão dela com delicadeza, carinho e reverência, em seguida olha para o Hart e faz uma pequena careta ao cumprimenta-lo.

-Hart.

-Bolton. -O loiro responde seriamente.

E agora olhando o moreno ali de pé em frente a eles, Henry compreende o porquê de Chloe está sentada em um dos bancos mais afastados, sem precisar de mais um aviso ele se levanta pronto para ir embora, porém ele só chega a dar dois passos.

-Hen. -A Hartman o chama.

O Hart se vira novamente e a castanha está estendendo em sua direção a coroa de flores que estava fazendo a alguns minutos atrás.

-Você pode entregar isso para Char por favor? Fiz para que ela use hoje a noite no jantar de noivado, acho que ela ficaria linda com ele, você não concorda?

Henry estica a mão e pega o objeto sem falar nada e com passadas largadas ele parte em busca da sua noiva.

Ele não precisa procurar muito por ela, só há um local onde ela possa estar nesse exato momento, que é o quarto que está hospedada, como o grande jantar de noivado é essa noite, ela deve estar se arrumando.

O Hart para em frente a enorme e pesada porta de madeira do quarto dela e bate com força três vezes, o barulho das batidas ecoam pelo corredor, mas ninguém responde, ele repete o gesto mais três vezes e não obtém nenhuma resposta.

Ela não deve estar no quarto é o primeiro pensamento que passa pela cabeça do jovem rei, suspirando pesadamente, o loiro olha para a coroa de flores em sua mão e decidi deixa-la em cima da cama dela, pois o sol lá fora já começou a se pôr e ele precisa urgentemente começar a se arrumar também.

Empurrando devagar a porta, ele entre na ponta dos pés, quase como se fosse um ladrão invadindo, ele não tem ideia de por que está fazendo isso, mas seus instintos falam para que ele não faça nenhum barulho, e ele o escuta assim como Ray o ensinou.

Após fechar a porta silenciosamente ele se vira e a cena que é recebido é um golpe em sua masculinidade, na verdade é um golpe em todo o seu corpo, ele pode sentir que seu corpo fica quente, quase febril.

Charlotte está parada próxima a cama, de costas para a porta, vestindo apenas uma fina camisola de linho branca e um espartilho firmemente amarrado ao corpo, suas pequenas mãos tentam cegamente desata as amarras do espartilho.

Henry engole a seco, seus dedos formigam de ansiedade para ajudá-la a se livrar da peça de roupa, seus pés começam a andar em direção a ela por conta própria, ele está tão hipnotizado que não enxerga mais nada além dela, por conta disso seu pé bate com força contra o um pequeno cômodo e faz um barulho grande assustando a cacheada.

A morena quase pula para fora da sua pele quando escuta o forte estrondo que soa pelas suas costas, ela olha por cima do ombro rezando para não encontrar a governanta do castelo, o ar escapa dos seus pulmões como sinal de alivio.

-Ah graças aos sete Deuses é apenas você. -Ela fala aliviada.

O transe que o loiro está imerso é quebrado e ele franze o cenho em resposta a fala dela.

-Pensei que fosse a Miss. Shapen , ela me mataria se me visse tirando o espartilho. -A Page explica, de repente seu rosto se ilumina. -Te dou cinco moedas de ouro se me ajudar a tirar esse espartilho de mim.

A cacheada assiste o futuro marido abrir e fechar a boca cinco vezes, o rosto dele está vermelho e seu olhar está perdido, como se seu corpo estivesse presente no cômodo, mas sua mente em outro lugar.

Henry não sabe o que fazer, as únicas palavras que seu cérebro registou foram "tirar" e "espartilho", e agora tudo que ele consegue imaginar e ele a tirando de dentro daquela peça de roupa, a desembrulhando lentamente como se fosse um presente, passando a mão pela suas costas , depois passando pela sua barriga subindo lentamente em direção aos seus seios e os acariciando delicadamente a fazendo gemer, enquanto com a outra mão ele afastaria os cachos da nuca dela e deposita inúmeros beijos lá.

De repente o quarto parece estar mais quente e ele pode sentir que todo o sangue do seu corpo foi para uma região mais baixa da sua anatomia, e ele reza intensamente aos sete Deuses que isso não esteja evidente.

-Hey . -Charlotte passa a mão em frente ao seu rosto. -Será que dar para a vossa alteza voltar da terra dos sonhos e por favor me ajudar, esse treco está me sufocando.

A cacheada tenta respirar fundo, mas o tecido rígido do espartilho a impede de realizar esse simples ato, ela faz uma careta de dor e isso parece ser suficiente para despertar o loiro dos seus pensamentos.

-Vire-se. -Ele ordena firmemente.

A Page quase se recusa a obedecer, por causa do tom de voz dele, mas a falta de ar é maior que seu orgulho e ela se vira ficando novamente de costas para o jovem, ela percebe que ele joga uma coroa de flores sobre a cama antes de começar o trabalho de liberta-la.

Henry começa a trabalhar nas amarras do espartilho, ele já abriu sua cota de espartilhos ao longo dos anos, mas esse em particular está lhe dando um certo trabalho, talvez seja porque suas mãos não param de tremer.

Demora um pouco, mas ele finalmente consegue pegar o ritmo, ele está na metade do serviço quando resolve quebrar o pesado silêncio entre eles.

-Pensei que a princesa não usasse espartilho.

-E não uso, mas sua governanta achou que eu deveria tentar fazer o sacrifício de usar pelo menos no meu jantar noivado. -Ela bufa irritada. -Péssima ideia.

O Har solta uma risada baixa e seu hálito quente bate contra a nuca da morena, isso parece ter um efeito sobre ela, pois ele consegue ver que os pelos da sua nuca se arrepiaram, a pele exposta parece chamar por seus lábios, ele está quase depositando um beijo na nuca dela quando seus dedos terminam de desatar a última parte do espartilho e peça de roupa cai sobre os pés dela.

A Page solta um suspiro de alivio, que facilmente poderia ser confundido com um gemido, olha novamente por cima do ombro e sorri abertamente agradecida.

-Muito obrigada, acho que você salvou a minha vida.

O loiro tenta a todo custo manter os olhos fixos no rosto dela, mas não consegue, vagarosamente seu olhar vai descendo, admirando o gracioso pescoço dela, admirando as delicadas clavículas e por fim parando sobre os seios dela, o fino tecido do vestido de linho não deixa muito espaço para imaginação, ele consegue ver claramente o contorno dos seus seios, sua boca saliva de desejo e ele sente as mãos suarem.

Charlotte acompanha o olhar do rapaz até que ele finalmente fixar o olhar sobre seus seios, as pupilas dele se dilatam instantaneamente e ele a olha com tanto desejo e luxuria que é impossível que seu corpo não reaja em resposta, ela pode sentir a maça do seu rosto esquentar, ela agradeça aos sete Deuses pelo seu precioso tom de pele que não a denuncia, um calor reconfortante se instala em seu ventre e sobe por todo o seu corpo.

Ela se pergunta como seria sentir as mãos dele sobre si, elas seriam macias ou seriam calejadas devidas há anos de pratica de espada? Qual seria a sensação de ter os lindos e tentadores rosados lábios dele sobre seus lábios, pescoço e seios?

Eles se inclinam lentamente direção um ao outro, as respirações estão quase se misturando.

O Hart a deseja, ele já não consegue negar nem mais esconder isso, as lembranças de Bianca já não são suficientes para conter o seu desejo pela cacheada, ele a quer profundamente e a terá, ele já até consegue sentir o gosto dos lábios dela, está tão perto, apenas alguns centímetros.

Quando a porta do quarto é aberta e Chloe invade o cômodo.

-Char, o Hen passou aqui para deixar....

A Hartman para de falar quando percebe a situação que acabar de interromper, a castanha tem que morder a parte interna da bochecha para não rir e soltar um gritinho e empolgação, pois sabe que se fizer isso a risada será alta e isso chamará a atenção de Charlie que a acompanhou até a porta, e o rapaz entrará sem pensar duas vezes e a reação para a cena a sua frente será oposto a animação.

Charlotte e Henry se afastam rapidamente, como se fossem duas crianças que tivessem sido pegas fazendo algo errado, a Page cruza os braços firmemente sobre os seios e o Hart coça a nuca de forma envergonhada.

Chloe acha a cena tão fofa, ela sabia que os dois acabaria se entendendo, sabia disso desde do dia riacho, quando viu a forma que Henry encarava a cacheada com admiração e adoração, percebeu isso também durante as refeições, que o loiro sempre de forma sutil puxava assunto com a morena, tentando a absorver o máximo possível de informações sobre ela.

Ela também percebeu isso quando Charlotte baixou a guarda perto do loiro, respondendo de forma mais delicada as perguntas dele, até se permitindo rir abertamente das piadas sem graça do Hart.

A Hartman sabia que tudo que o casal precisava era de tempo, afinal quando mais novos eles haviam se dado muito bem , ela se lembrava da forma encantada que Charlotte havia descrito Henry , quase como se ele fosse um cavalheiro encantado e ela lembra de como Henry passou meses falando o quanto o filho mais novo dos Bolton era descolado e divertido e que se o príncipe era tão legal assim a princesa deveria ser também , se não fosse mais.

O grande problema para o jovem noivos, foram apenas as terríveis circunstâncias que os juntaram novamente, foi um início turbulento e cheio de mudanças e perigos.

O casal começa a balbuciar respostas incoerentes em direção a recém-chegada.

-Eu vim deixar as flores, a Miss Shapen , espartilho.

-Eles tentaram me enfiar em um espartilho, pensei que fosse morrer sufocada.

Chloe apenas acena com a cabeça concordando com toda as palavras incoerentes que saem da boca deles, a cada passo que ela dá para perto deles Henry dá dois para mais próximo a porta, no momento que ela finalmente chega junto da amiga o Hart já tem a mão sobre a maçaneta.

-Eu vou me arrumar. -Ele anuncia nervosamente.

Ambas as garotas acenam positivamente com a cabeça e o loiro dá uma última e longa olhada na cacheada.

-Vejo você mais tarde. -Ele tenta fazer sua voz soar descontraída.

-Sim, vejo você mais tarde, eu serei aquela com a coroa de flores na cabeça.

Henry solta umarisada espontânea, ele adora o senso de humo irônico dela, a morena abre umsorriso em resposta ao seu e é como se o chão tivesse sido varrido dos seuspés, ele abre a porta rapidamente, precisa urgentemente sair daquele quartoantes que faça uma loucura.



Nosso querido e amado casal começa a se aproximar , empolgados para os próximos capítulos? 
Gostaram do capítulo ?
O próximo capítulo será cheios de emoções e uma trilha musical maravilhosa inspirada em Game Of Thrones 
💜

@Alli_br, obrigada pela publicação no mural, tu é coisa mais fofaa desse mundo, quero guardar você em um potinho 💚

Como sempre preciso enaltecer o talento das minhas autoras e amigas maravilhosas, que são perfeitas zero defeitos, que eu amo de paixão, @gi-linsky, @Alli_br, @AutoraMediana, @AdharaGoldstein, @Nadia-Norman e @lyralion 🧡💛💚💙💜.


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