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Chapter Three.


Hello Gente Bonita,

Como vocês estão ? Espero que todos bem, como eu disse as postagens dessa shortfic vão ser mais rápidas, porque ela já está toda pronta, ainda bem que ela estar pronta porque eu estou passando por um bloqueio terrível, tô conseguindo nem escrever meu nome.

Como eu disse anteriormente, esse capítulo tem uma trilha sonora, duas músicas foram retiradas de Gam Of Thrones , eu recomendo você escutarem elas porque são muito boas, vou colocar a tradução de cada trecho nos comentários ao lado da letra em inglês.

As músicas para esse capítulo são:

Jenny Of Oldstones

Hands Of Gold

Teir Abhaile Riu

Espero do fundo do meu coração que vocês gostem desse capítulo e me desculpem qualquer erro , revisei várias vezes, mas algo sempre pode ter passado.

Majestosa.

Não há outra palavra que possa descrever Charlotte Page Bolton.

Ela se encontra majestosa, divina, usando um vestido branco tomara que caia rendado, a coroa de flores dá a ela uma aparência angelical, ela parece uma ninfa, sua beleza é tão estonteante que ele não consegue conter o sorriso em seu rosto assim que ela entre pela porta principal do salão de jantar.

Charlie a guia até a mesa principal e a entrega a Henry, o loiro se levanta da cadeira e segura mão da jovem, encarando fixamente o seu lindo rosto ele deposita um beijo em sua mão, antes de finalmente a guia-la para sentar na cadeira vazia ao seu lado.

O jantar transcorre calmamente, os nobres do reino param perto da mesa agradecendo o convite e felicitando o jovem casal pelo noivado, Charlotte sorri, não um sorriso verdadeiro, e agradece as felicitações.

Já passa da meia noite e Henry não viu um sorriso verdadeiro vindo da jovem, ele sabe que ela está nervosa, ele consegue ver que ela tenciona a mandíbula de vez em quando.

Pensando apenas em anima-la ele faz um sinal para um jovem bardo de cabelos cacheados sentado na parte mais distante do salão, para que ele se aproxime, o rapaz se levanta a contragosto e para em frente a mesa.

O jovem Rei não reconhece o cantor dos corredores do castelo, provavelmente o rapaz deve ter vindo junto com a comitiva da princesa.

A Page parece ficar mais tensa com a presença do rapaz, o Hart estreita os olhos, mas decidi por ignorar.

-Bardo, por favor toque uma música para animar a Milady.

O bardo fixa o olhar em cima da morena por longos segundos, como se tentasse ler sua alma, puxa o alaúde que carrega nas costas e começa a dedilhar os primeiros acordes de uma música.

- High in the halls of the kings who are gone ,Jenny would dance with her ghosts.

O loiro reconhece a música, ela é triste e penosa, seu coração se aperta e um calafrio passa por sua espinha, quase com um mau pressagio, rapidamente o jovem rei levanta a mão interrompendo a canção.

-Eu pedir uma música para animar a princesa.

-Me desculpe vossa alteza. -O rapaz responde ríspido. -Estava cantando a música favorita dela, mas tudo bem, posso trocar por outra, afinal eu sei muito bem do que ela gosta.

O Hart pode sentir o duplo sentido daquelas palavras, ele aperta a taça de vinho que tem em mãos com força, um sentimento mesquinho e desconhecido invade seu peito, ele olha de canto de olho em direção a cacheada, mas ela não demonstra nenhuma reação as palavras do cacheado, seu rosto é uma máscara vazia.

-JACK. -A voz de Charlie soa como um aviso pelo salão quase vazio.

Jack abaixa a cabeça e começa a tocar outra música em seu alaúde, essa melodio o loiro não consegue reconhecer.

- He rode through the streets of the city ,down from his hill on high ,O'er the winds and the steppes and the cobble.

O Bardo levanta a cabeça e lança um olhar longo e desejoso em direção a morena e canta o próximo trecho diretamente para ela.

- He rode to a woman's side, for she was his secret treasure, she was his shame and his bliss and a chain and a keep are nothing compared to a woman's kiss.

Henry pode sentir seu sangue correr quente pelas suas veias, a raiva retumba em seu peito e ele tem que agarra a mesa para evitar que suas mãos alcancem sua espada que ele sempre carrega na cintura, e decapite o músico a sua frente.

Ele respira fundo três vezes para conseguir aplacar um pouco da sua fúria, porém é nesse momento que o Jack vira o olhar em sua direção e canta.

- For hands of gold are always cold , but a woman's hands are warm.

O Hart passa a língua pelo lábio inferior e trinca o maxilar com raiva, o bastardo estava o provocando, insinuando que havia tido algo com a princesa, que conhecia bem seus gostos e que o loiro não seria suficiente para satisfazê-la , porque suas mãos "de ouro" eram frias.

Dominado por um desejo cego e possesivo Henry vira o rosto na direção da morena ao seu lado e com força agarra a nuca da jovem e a beija lascivamente na frente dos nobres que haviam restado, do irmão dela, da sua mãe, da sua irmã mais nova e de quem mais tivesse ficado.

A língua dele invade a boca da cacheada sem perdi permissão, e o sabor dos lábios dela é tão doce e viciante que por um segundo ele esquece que estão em público e permite que um gemido de satisfação escape de sua garganta, ele quebra o beijo devido à falta de oxigênio e observa com satisfação a noiva arfar de desejo.

Henry volta seu olhar em direção a Jack, leva uma das mãos até o rosto e limpa o canto da boca e abre um sorriso de superioridade e posse e fala atrevidamente.

-Você tem razão, nada se comparar ao um beijo de uma mulher, principalmente ao da princesa, mas creio que você nunca saberá disso, já que ela será só minha.

A atitude de superioridade e as palavras recém ditas são como um tapa no rosto de Charlotte, por um milésimo de segundo ela havia se deixado aproveitar do beijo, de imaginar que ele a desejava, mas a realidade logo caiu sobre si, o casamento deles era um simples acordo político, que nunca haveria sentimentos entre eles e que ela nunca passaria de um troféu para ele exibir em jantares para nobres e outro Reis.

Ela abomina essa atitude tóxica que o loiro e Jack exalam no momento, há tanta testosterona no ar que ela acha pode sufocar ou acabar vomitando, com raiva ela se levanta e sem ao menos dar uma explicação se retira para a varanda mais longe do salão.

Charlie fecha os olhos com nojo diante da demonstração de autoridade do Hart, ele falhou com o falecido pai, tudo que ele mais quer é pegar sua noiva e irmã e fugir dali mas sabe que não é um plano fácil de se executar, Drex está cada vez mais próximo e com certeza os alçariam antes que eles tivessem tempo de chegar a segurança do seu reino, infelizmente ele precisa do loiro e do exército dele.

O Moreno observa o general da sua pequena tropa aperta o cabo da sua espada com raiva, ele entende a raiva do mais velho, ele havia criado e treinado sua irmã e a ele desde que ele se lembrava, o general era considerado da família e desde da morte do rei ele cuidava dos dois irmãos como se fossem seus filhos e da rainha, ter que entregar a princesa Charlotte para um casamento político e sem amor estava sendo a missão mais dolorosa da sua vida.

Siren Hart pode sentir a tensão se acumular no salão, rapidamente ela assume o papel de boa anfitriã e tenta concerta o deslize do filho, sorrindo meigamente ela pede para que o bardo toque "Téir abhaile 'riú", uma das músicas favorita da sua filha mais nova e observa com alegria a pequena loira arrastar seu guarda pessoal, Jasper Dunlop um excelente garoto, para o centro do salão para que dance com ela.

Com passos rápido, mas discretos, a matriarca se aproxima do filho mais velho e discretamente agarra a lóbulo da orelha dele o puxa em sua direção e fala entredentes.

-Vá agora se desculpar com a sua noiva.

Seu filho mais velho abre a boca para tentar argumentar, mas ela apenas puxa com mais força sua orelha antes de explicar raivosamente.

-Você a tratou como um objeto na frente de todos e isso é simplesmente inadmissível, vá se retratar com ela agora.

Contrariado o rapaz se levanta e segue o mesmo caminho que sua noiva fez, pelo canto do olho ele percebe que o irmão dela e o seu general fazem menção de acompanha-lo, mas sua mãe os intercedem os servindo de mais vinho.

O loiro a encontra encostada na sacada com a cabeça erguida olhando para o céu, ele só consegue ver o perfil do seu rosto devido ao ângulo da posição que ela se encontra e também devido à pouca luminosidade do local, talvez por isso ele não consegue identificar as emoções que passam pelo rosto dela.

Ele sabe que sua mãe tem razão, que ele não a tratou com devido respeito lá dentro, que o que fez foi uma demonstração repugnante de possessividade, mas a ideia do cantor com as mãos sobre a morena, ou ideia deles já terem se envolvido em algum romance secreto empurra qualquer pensamento racional para fora da sua cabeça.

-Contemplando as estrelas ou lembrando do beijo de um certo cantor? -Ele pergunta acidamente.

A Page revira os olhos para o questionamento do atual noivo, olha por cima do seu ombro com a superioridade de uma rainha e responde friamente.

-Vossa alteza não deveria tocar em assuntos que não são do seu conhecimento.

Sem mais nenhuma palavra a ser dita ela começa a se retirar em direção ao salão novamente, ela não quer retornar as festividades, mas prefere enfrentar o salão com nobres estúpidos do que ficar na mesma presença que o loiro, após a demonstração ridícula de poder da parte dele.

Entretanto o jovem rei não parece disposto a deixa-la ir tão facilmente, pois agarra seu braço com força e a puxa em direção ao seu peito, ele encara seus lábios com desejo, ela quase acredita nisso, que ele talvez possa deseja-la, mas afasta isso da sua mente logo, afinal ele não queria esse casamento e sempre fez questão de deixar isso bastante claro, o que ele demonstra agora não passa de um sentimento tolo e arcaico de posse.

-O Bardo, você é apaixonada pelo bardo, sério princesa? -A ironia escorre de suas palavras.

Charlotte ergue uma das suas sobrancelhas antes de rebater o Hart, afinal dois podem jogar esse jogo.

-A dama de companhia da sua irmã, você é apaixonado pela dama de companhia da sua irmã? -Com raiva ela puxa o braço das mãos dele e acrescenta. -Eu não julgo as suas paixões e você não julga as minhas.

Com passos firmes e raivosos ela retoma sua caminhada em direção ao salão e estar a quase dois passos de entrar novamente no recinto quando o loiro fala novamente.

-Ele te tocou?

-Como? -Ela rebate confusa.

Henry se aproxima dela novamente, cola seu peito em suas costas e segura sua cintura com ambas as mãos, com tanta força que se ela não tivesse seu amado tom de pele ela temeria que a região fosse ficar arroxeada.

-Eu perguntei princesa. -A voz dele soa rouca em seu ouvido. -Se ele te tocou de alguma forma, porque se tem uma vantagem que esse casamento me traz é que ele só poderá acontecer se minha noiva for pura.

Pura.

Pureza é uma palavra usada para definir algo que nunca foi tocado ou imaculado por algo ou alguém, Charlotte sempre achou esse adjetivo bom para descrever elementos da natureza, como a água ou ar, ela também sempre achou que essa era uma palavra ridícula para ser usada para definir uma pessoa, especificamente uma mulher, pois pureza também significava que a pessoa é isenta de imperfeições, mas a Page sabe que tem seus defeitos, ela sabe cada uma deles cor , então ela é incapaz de se pura, porém ela sabe que não é nesse sentido que o loiro está pregando a palavra, ele está questionando sua honra.

-Porque caso você não seja eu tenho o direito de recusar o casamento, meu reino precisa de uma rainha não de uma vad...

Ele não termina a frase, pois a mão de Charlotte encontra com o seu rosto o impedindo de continuar, o tapa que a morena aplica é tão forte que o som ecoa pela varanda mal iluminada, o Hart arregala os olhos surpreso.

-Não que seja da sua conta alteza, mas eu sou virgem e pretendo morrer assim, porque se há uma vantagem nesse casamento é que eu posso me negar a compartilhar o leito com você e eu usarei desse privilegio com todo prazer.

Sua voz sai mais alta do que ela pretende, ela sempre teve um bom controle das suas emoções, toda princesa deveria ter, era a primeira coisa que era ensinada a elas, mas aquele loiro conseguia jogar seu autocontrole pelos ares, com raiva ela agarra a barra do vestido branco que veste e começa a se afastar, antes de sumir totalmente ela olha mais uma vez para o noivo e cospe as seguintes palavras.

-É melhor vossa alteza procurar saber dos fatos antes de falar alguma coisa, e se você tentar tocar em mim mais uma vez sugiro fortemente que aprenda a dormir de olhos abertos ou acordará sem algo que lhe é muito precioso.

Virando novamente de costas, seu cabelo ricocheteado atrás de si, a Page marcha para longe do noivo.

Henry está parado me choque, com cuidado ele toca a bochecha que a morena havia deferido o tapa e sente a pele arder com o contato, ele sabe que mereceu aquele tapa, Deuses, ele merecia muito mais que um simples tapa, aquela foi a primeira vez que o ciúme tomou conta de si, ele nunca havia sentido tanto ciúmes de uma mulher antes, e Bianca tinha inúmeros pretendentes a sua mão, mas ele nunca ligou para isso, mas o simples pensamento de Jack com a Page o deixava irracional.

O loiro não sabe o porquê falou palavras tão duras, ele nunca ligou para isso, nenhuma das mulheres que ele levou para sua cama eram virgens, principalmente Bianca que fora a última a estar em seu leito, a jovem era ex-noiva de um nobre que terminou tudo quando encontrou uma esposa melhor, quando a castanha lhe contou que não era mais pura ele não se importou de não ser o primeiro, contato que fosse o último.

Entretanto com a Page ele quer ser o primeiro e o último, talvez por esse motivo ele tenha agido de forma tão irracional.

Seja qual for o motivo o tapa havia o colocado em seu lugar, não era assim que ele devia tratar uma dama, sua mãe esbofetearia o outro lado da sua face assim que descobrisse o que ele havia dito para sua noiva, ele tinha vontade de se esbofetear agora mesmo, porém antes ele teria que concertar o estrago que havia feito.

Voltando para as festividades ele tentou a todo custo chegar próximo a Charlotte, mas a sorte o havia abandonado, pois ele não conseguiu uma única oportunidade, o irmão da jovem juntamente com os soldados que havia trago cercaram a cacheada de forma sutil a protegendo de quem não fosse do seu reino, apenas Chloe e Piper pareciam serem bem vidas no círculo que a morena se encontrava.

Suspirando pesadamente e sobre o olhar acusatório da sua progenitora Henry deu a noite e todo seu progresso que tinha feito com a princesa como perdido e afogou suas frustrações no vinho.

....

Henry tentou de tudo para que Charlotte o perdoasse, mandou as flores mais bonitas do jardim de sua mãe para enfeitar o quarto dela, sua amada mãe até puxou suas orelhas por causa disso, mas o lindo e arrumado do buque não chegou nem a entrar no quarto dela, ficou apenas esquecido na porta, tentou mandar doces para ver isso a acalmava, mas ela não provou nenhuma das guloseimas que ele ofertou.

De todas as ofertas de paz que ele ofereceu a única aceita foram os livros, ela aceitou todos, mas não dirigiu uma única palavra a ele, nem mesmo um simples agradecimento, dizer que ele está decepcionado era eufemismo, alguns dos livros que ele tinha presenteado a ela eram edições raríssima.

-Talvez você devesse deixar de ser um covarde e simplesmente pedir desculpas para a garota. -Ray falou repentinamente o tirando do seu transe.

-Esse conselho é péssimo. -O loiro reclama.

-Nunca pensei que fosse dizer isso, mas o Ray tem razão. -Schwoz comenta com um sotaque carregado. -O primeiro passo para um casamento feliz é "sempre se desculpe, mesmo quando estiver errado".

-Como você pode saber disso se nem casado você é.- O Manchester olha com uma sobrancelha erguida em direção ao homem mais baixo.

O cientista mais baixo apenas dar de ombros e volta a trabalhar em sua mais nova invenção.

-Se quiser seguir o meu conselho eu ouvir falar que a princesa está nos estábulos junto com o general de suas tropas.

-Hey, o conselho foi meu. -Ray rebate chateado.

Henry não espera que a briga dos dois se desenvolva mais, começa a andar em direção aos estábulos, ele não está indo para lá com intenções de se desculpar, não, ele apenas está curioso para saber o que ela poderia está fazendo lá.

Não demora muito tempo para que Ray logo acompanhe seus passos, quando o mais velho percebe para onde estão indo ele solta uma risada e acerta uma cotovelada nas costelas do loiro, o Hart apenas revira os olhos e entra nos estábulos.

A cena que o aguarda não é a que ele esperava encontrar, Charlotte está na parte mais ampla do lugar, há três bonecos de treinamento espalhados estrategicamente ao redor dela, ela veste novamente calças masculinas, e a camisa de linho que ela veste está para fora das calças e ele não pode deixar de imaginar como seria fácil passar a mão por debaixo da camisa e toca-la, ele até consegue sentir a maciez da pele dela sobre suas mãos, o contorno dos seios delas não são tão evidentes, talvez seja por causa da ataduras que ele sabe que ela amarra ao redor do busto para substituir o espartilho, mas ele consegue vê-los mesmo assim e sua boca fica repentinamente seca, porque tudo que ele mais quer agora nesse momento é deita-la sobre o monte de feno e beija-la ardentemente, percorrer suas mãos pelos seus seios e ouvir os suspiros de prazer dela.

-Ta babando. -Ray disfarça seu comentário com uma tosse.

O barulho repentino que o comandante de suas tropas faz chama a atenção sobre eles, a Page e o general do seu exército olham em direção a eles surpresos, o moreno alto que está enfaixando as mãos da mais nova para o que está fazendo e coloca a jovem atrás de si de forma protetora.

Porém a morena não se deixa ser escondida facilmente, com raiva ela anda em direção ao futuro marido, cruza os braços e pergunta arrogantemente.

-Ao que deve a honra da vossa majestade aqui? Veio me chamar de vadia novamente ou apenas verificar se eu não estou fornicando com ninguém?

-PRINCESA. -O general grita horrorizado. -O que vosso irmão disse a você sobre praguejar tão abertamente na frente dos outros?

-Meu irmão é um hipócrita Lúcios, ele parece se esquecer que fui eu quem ensinou metade dos palavrões que ele conhece.

Lúcios solta uma risada baixa, ele se lembra de quando os irmãos eram pequenos e a jovem princesa começou a ensinar as palavras feias, que aprendia escutando o pai, para o irmão mais novo, rainha quase arrancou os cabelos em desespero.

A doce lembrança é afastada quando o homem mais velho percebe o real significado das palavras da sua princesa, ele estreita os olhos em direção ao loiro, sua mão vai até o cabo de sua espada e ele aperta com raiva, se fosse verdade o que a cacheada havia acabado de falar, ele arrancaria a língua daquele rei, ninguém tinha o direito de tratar Charlotte daquele jeito.

-Do que ele te chamou Milady? -Ele pergunta entredentes.

-Vadia. -Ela responde simplesmente.

A raiva cega toma conta do peito do mais velho, ele desembainha sua espada pronto para lutar pela honra da Page, quando o comodante do rei se pronuncia.

-Vamos manter a calma. -Ele ergue a mão ambas as mãos em sinal de rendição. -Tudo não passou de um mal-entendido entre nosso jovem casal, tudo pode ser resolvido com uma conversa não é Henry?

O loiro acena positivamente com a cabeça, ainda encantado pela forma que as roupas masculinas se ajustam tão bem a cacheada.

-Eles podem conversar até enquanto treinam, a princesa vai começar um treinamento, não é? -O Manchester pergunta impressionado. -Devo confessar que estou surpreso, afinal não é comum princesas treinarem.

-Você está certo, não é comum, apenas as vadias fazem isso. -Ela responde acidamente.

Lúcios arrasta a ponta da espada no chão e Ray agarra o cabo da sua em resposta, não quer começar uma briga com o moreno a sua frente, a Rainha Mãe o mataria por isso, mas se ele avançasse em direção ao seu rei ele não hesitaria em proteger o garoto, apesar dele está claramente errado.

-Estamos com o nervoso a flor da pele, não é? Porque não fazemos o seguinte, desconte sua raiva no garoto, minha cara princesa, treine com ele e desconte nele cada raiva que ele te fez, ele é um rapaz grande tenho certeza que aguenta o tranco.

-HUMM?? -O loiro questiona Ray.

-Gostei da ideia. -Charlotte cantarola alegremente

O Manchester dar uma risada e nervosa e começa a ajudar o Hart a se preparar para o treino, retira a pesada casaca vermelha que ele veste o deixando apenas de calças e uma fina camisa de linho e retira a coroa de ouro de sua cabeça.

-O que você ta fazendo? -Henry o questiona entre dentes.

-Salvando seu casamento e relaxe a garota é pequena, aposto que não consegue nem levantar a espada direito. -Ele responde zombeteiro.

Henry começa a caminhar para perto da cacheada e assim que para há alguns metros de distância dela, Lúcios entrega a espada que carrega nas mãos da jovem, o objeto parece tão grande em suas mãos, que uma onda de alivio o invade, Ray está certo, ela é muito pequena com certeza não saberá manipular uma arma tão grande como aquela, ela poderia ter sido boa espadachim quando pequena, mas com toda certeza agora ela já deveria ter esquecido quase tudo que havia aprendido.

Charlotte o encara como se lesse seus pensamentos, porque ela abre um sorriso de canto, e que os Deuses o ajude ela parece tão sexy, e com um movimento rápido e fluido ela ergue a espada e a gira graciosamente sobre o ombro, ela encerra o movimento cortando a cabeça do boneco mais próximo a si.

O Hart arregala os olhos e abre a sua boca em choque, ele olha em direção a Ray que também tem uma expressão de surpresa em seu rosto.

-Lembre-se que precisamos dele vivo para comandar as tropas. -Lúcios alerta divertidamente a morena.

-Yeah, eu sei disso, mas não quer dizer que precisamos dele inteiro.

Henry Prudence Hart é um homem morto, ou pelo menos será um homem castrado em breve, ele sente isso no fundo dos seus ossos, ele quer desesperadamente culpa Ray por essa situação, mas ele sabe que a culpa de tudo aquilo ali é exclusivamente sua.

-Por mais que eu quero ficar e assistir ela limpar o chão com a sua cara. -Ray comenta para o loiro. -Eu vou para o castelo avisar ao Schwoz que ele vai ter que te remendar mais tarde e avisar a Rainha Mãe que ela não terá netos.

Lúcios rir abertamente da piada feita e começa a acompanhar o general das terras sul em direção ao castelo, se ele não visse Charlotte dando uma surra no rei, ele não precisaria de justificar a Charlie o porquê não a impediu.

E assim ambos os generais se retiram dos estábulos, deixando para trás o jovem casal.

Charlotte começa a se mover primeiro, rodeando o loiro como uma leoa rodeia uma presa, pronta para um ataque, o Har tenta acompanhar o ritmo dela, mas parece estar perdido e confuso, ve-la daquela forma traz em sua memória as lembranças do seu aniversário de quatorze anos.

Como ele não havia notado que ela era uma garota ele nunca vai entender e como ele havia esquecido desse olhar selvagem que ela tem ele também nunca irá entender.

A Page avança em direção a ele o atacando com golpes precisos e raivosos, ele pode sentir a força de todo o ódio da morena quando suas espadas colidem, o suor escorre por sua testa e ele promete a si mesmo que se sobreviver a esse treinamento ele nunca mais tratará sua futura esposa do jeito que tratou e passará o resto da sua vida tentando se redimir, não porque dizem que para um casamento ser feliz é preciso que a esposa esteja feliz, não, ele quer se redimir, porque ele não sabe se conseguiria viver sem ver o sorriso dela novamente.

No mesmo instante a cacheada acerta um golpe certeiro em seu estomago com o cabo da espada e ele cai sobre um dos joelhos segurando a barriga com um dos braços, a dor foi intensa o suficiente para roubar seu folego.

Charlotte o rodeia, ela tem a cabeça erguida e um olhar de desafio em seu rosto, ela poderia liderar trezentos homens para uma batalha contra mil e todos a seguiriam cegamente.

-Levanta-se e lute, meu rei. -Ela cospe no chão após o chamar de seu.

Henry morde o lábio inferior e balança a cabeça se divertindo com a situação que se encontra, se levanta e avança na direção dela, ela parece prever todos os seus movimentos, pois defender todo golpe que é desferido contra si.

Eles ficam cerca de uma hora nessa dança, a vantagem pulando de um para o outro, o Hart estava contando com a vitória quando a morena em um movimento hábil o desarmou, sua espada voou para longe e ponta da espada dela para a pouco centímetros da sua garganta.

Engolindo a seco o loiro erguer as mãos em sinal de rendição e fala com toda sinceridade do seu coração.

-Me desculpe pelo meu comportamento, minha princesa.

A Page parece vacilar com suas palavras, sua espada chega a abaixar por um instante, mas ela logo se recupera muito rápido a erguendo novamente.

-Eu também me desculparia se tivesse uma lâmina afiada em minha garganta.

-Você tem razão a espada é bem persuasiva, mas não é ela o motivo das minhas palavras. -Ele toca a ponta lâmina com o dedo e vai a abaixando delicadamente. -Sua infelicidade é, peço mil desculpas pelo meu comportamento princesa, nós casaremos dentro de três semanas, talvez até menos se o exército de Drex continuar a se aproximar tão rápido, e eu não quero que você me odeie.

Charlotte estreita os olhos em direção a ele, abaixa totalmente a espada e a crava no chão com força, ela não quer perdoa-lo, mas é uma tarefa difícil, quando ele a olha com tanto remorso e arrependimento como faz agora, suspirando pesadamente ela se deixa acreditar nas palavras deles.

-Está desculpado vossa alteza. -Sua voz soa cansada devido ao exercício físico e ao desgaste emocional que está tendo esses dias.

-Henry. -Ele a corrigi suavemente.

-Como?

-Me chame de Henry, quer dizer se você quiser eu adoraria que a princesa me chamasse apenas de Henry.

De todas as ações do loiro, aquela foi que a pegou de surpresa, ela arregala os olhos suavemente, não são todos os Reis que concedem essa regalia de permitir que o chamem pelo primeiro nome, isso traz um calor reconfortante no coração da cacheada e ela se sente estranhamente próxima a ele.

-Henry. -Ela fala sussurra o nome dele, testando como soaria chamar pelo primeiro nome de batismo, ela decide que gosta da forma como as palavras soam.

O Hart lambe o lábio inferior e abre um sorriso enorme e bobo, seu nome saindo pelos lábios da cacheada soou tão certo, que ele quase pede para que ela sussurre ele novamente.

-Charlotte. -A morena fala de repente.

-Humm?

-Você pode me chamar de Charlotte.

Ela declara enquanto se senta no chão sujo de feno dos estábulos e começa a desatar as ataduras que tem em volta das mãos e punhos, para evitar que forme calos, ela está bastante concentrada em sua tarefa que não nota que o jovem rei se sentar à sua frente, bem próximo a si.

-Então Charlotte. -Ele prolonga a primeira frase, um hábito que tem quando está nervoso. -Você poderia me contar um pouco sobre sua história com o Bardo?

A morena para o que estava fazendo e olha em direção da voz do futuro marido, toma um susto quando percebeu que ele estava tão próximo a si, mas disfarça rapidamente.

Não responde nada, talvez ele conseguisse interpretar que seu silêncio era um claro "não quero falar nesse assunto".

-Vamos fazer um acordo? Eu te conto a minha história com a Bianca e você me conta a sua com o Jack, que tal?

O loiro estende a mão em direção a cacheada esperando que ela a aceite e aperte, porém ela apenas ergue uma sobrancelha em resposta e continua a retiras as ataduras que envolve suas mãos.

-Bem, eu conheci Bianca recentemente, ano passado quando ela chegou para ser a dama de companhia da minha irmã, eu a achei a mulher mais linda do mundo. -Seu olhar se perde sonhador. -Comecei a corteja-la intensamente, enche-la de presentes e após dois longos meses ela finalmente caiu em meus encantos, nos encontramos escondidos desde então.

Após terminar de narrar sua curta, mas intensa história de amor o Hart percebeu o quanto o seu relacionamento era fraco, o que ele e Bianca tinham afinal? Ele a cobria de joias caras, vestidos bonitos, laços e fitas e ela o recompensava com favores sexuais, eles nunca chegaram a compartilhar uma conversa real, ela nunca chegou a rir das suas piadas, ela nunca pareceu muito interessada no que ele tinha para falar como a Page parecia antes dele a magoa-la.

No fim das contas sua mãe estava certa, Bianca não era o amor da sua vida, a força dessa realização o atingiu como um murro em seu rosto, ele ficou atordoado por uns segundos.

-Você está bem? - A Page questiona seriamente preocupada.

-Sim, apenas percebi que...

-Seu relacionamento era baseado apenas em interesse frívolos mútuo?

Henry abre a boca para responder, mas a fecha imediatamente, era como se a cacheada pudesse ler sua mente, novamente ele começa a suspeitar se ela é alguma espécie de bruxa.

A tristeza da nova descoberta deve estar muito evidente em seu rosto, pois a cacheada o olha com pena.

-Se serve de consolo minha história com Jack também não é um romance de conto de fadas.

O Hart se inclina mais para frente não querendo perde um único detalhe do que ela vai falar, ele reza internamente para que a história dos dois realmente não seja um conto de fadas, é egoísmo de sua parte, mas ele não acha que conseguirá suportar se ela lhe disser que é perdidamente apaixonada pelo Bardo, ele não sabe o porquê, mas ele simplesmente não conseguirá aguentar.

-Ele foi o meu primeiro beijo, apenas BEIJO. -Ela dá ênfase na palavra. -Mas éramos muito jovens, eu tinha quinze e ele dezesseis, como qualquer homem desse mundo um tempo depois de ter completado dezesseis anos ele decidiu que queria conhecer o mundo, pegou seu alaúde e saiu aproveitando a vida, viveu inúmeros romances, bebeu todas, brigou e quando se cansou dessa vida voltou para nosso reino e praticamente exigiu que nos casássemos.

-Mas isso não aconteceu. -Henry completa o subentendido da frase.

-Claro que não. -Ela responde chateada. -Quem ele pensa que é? Saiu pelo mundo a fora se embebendo e simplesmente achou que eu o esperaria? Por favor não acredito em conto de fadas, mas sei muito bem meu devido valor e sei que mereço mais do que ser a segunda opção de alguém.

O clima fica um pouco pesado, após a pequena explosão da cacheada, o loiro percebe como toda aquela história de casamento a está afetando e porque ela ficou tão chateada por ser tratada como um objeto no jantar de noivado, infelizmente esse era o papel das mulheres naquela sociedade que eles viviam, ele se reprendeu mentalmente mais uma vez por ter sido um idiota com ela, com carinho ele segura uma das mãos dela, retira a última camada de atadura que restava e deposita um beijo nas costas da sua mão.

-Se eu fosse ele eu nunca teria partido para o incerto, não sem levar você comigo para que aproveitasse cada prazer desse mundo ao meu lado, quando nos casamos irei garantir que você desfrute de tudo que seu coração desejar.

Charlotte o encara boquiaberta, aquela não era a resposta que esperava do loiro, ela não sabia ao certo qual resposta ela esperava, mas não esperava aquilo, muito menos que seu corpo reagisse a essa pequena declaração ficando tão aquecido, quase febril.

Ela tenta responder alguma coisa, ela sempre tem uma resposta para tudo, no seu reino ela era conhecida e amada por seu atrevimento, mas pela primeira vez em sua vida ela se encontrou sem uma reposta.

Henry encara os lábios dela intensamente, ele quase consegue sentir o doce gosto deles em sua boca, todo as células do seu corpo gritam para que ele se incline e a beije novamente, mas ele luta contra esse desejo, pigarreando com força ele limpa a garganta e resolve mudar o rumo da conversa.

-Preciso comentar que você continuar uma exímia espadachim, desde que lutamos a última vez.

Charlotte rir, e o som é tão bonito e melodioso que o Hart abre um sorriso em resposta ao seu.

-Então a Chloe me dedurou para você.

-O que? Não, eu descobrir por conta própria. -Ele se gaba.

A morena o encara com uma expressão irônica de dúvida e ele bufa em resposta.

-Okay, você me pegou. -Ele ergue as mãos se rendendo pela segunda voz naquela tarde. -A Chloe te dedurou, devo dizer que eu nunca descobriria sozinho que aquele garoto magrelo de alguns anos atrás era você.

A Page rir da declaração dele, novamente o riso dela é contagioso e o loiro se ver rindo também, eles passam um tempo conversando sobre as memórias da infância, divertindo-se com as lembranças que haviam sido esquecidas.

A noite começa a cair lentamente, o estábulo estar começando a ficar escuro devido à falta de luminosidade, mas ele ainda consegue distinguir claramente os suaves traços da morena a sua frente, novamente ele se pega olhando para os tentadores lábios dela.

-Charlotte? -Ele a chama suavemente. -Posso fazer uma pergunta?

-Tecnicamente você já fez, mas eu estou me sentindo muito caridosa hoje e o concedo o direito de fazer outra. -Ela responde divertida.

Henry sorrir novamente, ele pode sentir as suas bochechas começarem a doer de tanto que ele está sorrindo, ele não consegue se lembrar a última vez que riu tanto em sua vida, ele adora o som da risada dela, ele poderia se acostumar a ouvi-la para sempre.

-De qual beijo você gostou mais? O meu ou do Jack? - O nome do Bardo sai quase como um palavrão dos seus lábios.

Charlotte o encara por longo cinco minutos pensativa, inclina a cabeça para o lado e enfim responde confiante.

-Do Jack.

-HUMM?

-Eu disse que gostei mais do beijo do Jack.

-Posso saber o porquê? -Sua voz soa estrangulada e sofrida.

-Porque ele me pediu permissão. -Ela responde calmamente.

O Hart se inclina para mais próximo da jovem, cuidadosamente leva uma das mãos até o rosto dela e com o polegar acariciar sua bochecha.

-Eu posso faze-la mudar de ideia se você me permitir.

-Ah mais você terá a chance de me fazer mudar de ideia.

A esperança que brota no peito do loiro é tão grande que ele quase avança sobre ela e a beija intensamente.

-Quando nos casamos daqui a três semanas e selamos nossa união com um beijo na frente de um Alto Septão.

Henry joga a cabeça para trás , solta um suspiro cansado, ele sabe que mereceu essa, mas ele perdeu apenas uma batalha não a guerra, com as energias renovadas ele aproxima seu rosto do da morena novamente e sussurra contra seus lábios.

-Apenas mais um beijo, já que não compartilharemos o mesmo leito, que definitivamente não será um problema, quer dizer você tem o total direito de se recursar a se deitar comigo, eu também me recusaria, principalmente depois do idiota que eu fui. -Ele respira fundo tentando controlar suas emoções. -O que eu estou tentando dizer é que deixe-me substituir a memória desse beijo por uma melhor, é a única coisa que lhe peço.

Charlotte morde o lábio inferior com força, ela quer negar o pedido do loiro, mas a vontade de provar dos rosados lábios dele é tão grande que seus próprios lábios chegam a formigar de antecipação, deixando a razão de lado por um segundo ela fecha a lacuna entre eles e o sela seus lábios em um beijo casto.

Calmo.

O beijo que eles compartilham é calmo, porém intenso, eles exploram a boca um do outro com tranquilidade, sem pressa, não há plateia, não há ex-namorado ciumento, não há raiva ou ressentimento de nenhuma das partes, há apenas dois corações apaixonados.

Henry desce as mãos em direção a cintura da jovem e a coloca sentada em seu colo, ela o monta calmamente e sem reclamar e apesar das camadas de roupa entre eles, ambos gemem de prazer quando suas intimidades se tocam.

Assim como o loiro havia pensado no momento em que viu a cacheada vestida com aqueles trajes, foi fácil que suas mãos entrassem por debaixo da folgada camisa linho e foi mais fácil ainda que elas a retirassem do corpo da cacheada, ela também o ajuda erguendo os braços para facilitar sua tarefa.

O tecido toca no chão no exato momento em que o Hart desce uma trilha de beijos pelo delgado pescoço da morena, suas mãos procuram ansiosamente pela ponta da atadura que está em volta dos seios da jovem.

Charlotte tem quase certeza que aquilo que está fazendo é errado, aquela situação é o tipo situação que toda princesa era treinada para evitar, era o tipo de situação que levava as jovens a desonra, mas ela não conseguia fazer seu cérebro ser racional, o beijo do loiro despertava nela um turbilhão de emoções e sentimentos que ela nunca havia sentindo antes.

Nem mesmo quando beijou Jack pela primeira vez, quando ela beijou o cacheado ela sentiu apenas um pequeno calor reconfortante em seu peito, um carinho agradável, mas beijando o loiro ela sente como se seu corpo entrasse em chamas, uma corrente misteriosa passa por todo seu corpo a arrepiando desde do fio do cabelo aos dedos dos pés.

Ela pode sentir a ereção de Henry contra a parte interna da sua coxa e ela sabe que deve quebrar o beijo nesse momento, entretanto tudo que ela consegue fazer é moer sua intimidade contra a masculinidade dele, o Hart afasta os lábios da sua pele e geme alto, suas mãos agarram com mais força seus quadris e ele a ajuda a estabelecer um ritmo para o movimento que ela iniciou.

-Caralho. -Ele pragueja roucamente em seu ouvido.

A Page adora a forma como ele amaldiçoa, a faz sentir poderosa e desejada, e dessa vez ela acredita, pois não há mais ninguém ali, apenas os dois.

O ritmo estabelecido é dolorosamente lento e Henry adora, porque o torna capaz de aproveitar cada segundo, ele volta a beijar a morena com toda paixão que existe dentro de si, por um segundo ele teme que tudo não passe um sonho, entretanto quando a Page sussurra seu nome de uma forma tão sexy, ele sabe que aquilo é real, porque ele sabe que sua mente nunca seria capaz de imaginar um som tão perfeito como aquele.

-Look how the light of the town, the lights of the town are shining now. -A voz grossa de Jasper ecoa cantando a música pelo estábulo.

O Dunlop entra nos estábulos com um sorriso enorme no rosto, carregando feno e tostões de açúcar para o alazão de Piper, havia prometido para jovem que levaria aqueles agrados para o cavalo, e cantarolando a música favorita da loira, era quase como tê-la por perto.

Porém toda sua alegria morre no exato momento que seus olhos encontram uma cena que ele não conseguira esquecer tão cedo, seu melhor amigo, seu Rei o qual era é extremamente leal, estava deitado sobre um monte de feno com sua noiva sentada em seu colo, em um momento que ele descreveria como intimo demais para ser visto por terceiros, por mais que eles ainda vestissem algumas peças de roupas importantes como as calças e no caso do Hart uma camisa.

Horrorizado o cacheado larga o que tinhas em mãos no chão, fecha os olhos com força e deixa que um grito de pavor, nada másculo, escapar de sua garganta.

-Porra.

Henry amaldiçoa quando percebe a presença do amigo no recinto, mas do que rápido ele inverter as posições em que ele a cacheada se encontram, usando seu corpo para esconder o dela da vista do recém-chegado.

O loiro tateia cegamento pelo chão em busca da camisa da morena, enquanto Jasper grita de forma incoerente no fundo.

-Não se preocupe eu não vi nada princesa, eu sou cego pode perguntar para o Henry, não enxergo um palmo na minha frente.

No momento que sua mão agarra o tecido da camisa, um suspiro de alivio escapa dos seus lábios, apressadamente ele enfia a camisa de volta em Charlotte e ela habilmente o ajuda e assim que eles ficam mais ou menos apresentável, ele chama pelo nome do amigo.

-Jasper. -Ele tem que gritar para que o amigo pare de divagar.

O Dunlop finalmente para de gritar e olha envergonhado em direção ao casal, seu rosto está extremamente vermelho e ele quer apenas que o chão se abra para que possa se esconder.

-Eu, eu, eu, eu. -O cacheado gagueja. -Eu não vi nada, eu juro pelos sete Deuses.

-Não viu o que meu rapaz? -A voz de Lúcios ecoa pelo recinto.

Jasper solta um grito assustado pela segunda vez naquele início de noite e abre espaço para que o general passe, o moreno passa ao seu lado e arregala os olhos quando percebe que Henry e Charlotte estão no chão e o loiro está por cima da cacheada.

-O que aconteceu? -Ele pergunta alarmado, quase raivoso.

-Ele conseguiu me derrotar. -Charlotte explica com a voz estridente. -Foi um golpe de sorte, apenas isso, que não irá se repetir.

Ela empurra o loiro para o lado e se levanta apressadamente, bate a poeira e o feno da roupa, joga o cabelo para o lado de forma afobada e caminha com passos firmes em direção ao general das suas tropas.

-Eu não vi nada. -Jasper gritou mais uma vez.

-Okay. -O general fala lentamente. -Você precisa se aprontar para o jantar, Milady.

Lúcios estende a mão em direção a Page e a puxa protetoramente para longe do loiro, quase como um pai super protetor, ele olha raivosamente para o jovem rei.

-Obrigada por vim me chamar Lu. -Ela responde carinhosamente.

-De nada princesa, vamos.

Ele a guia em direção a saída e quando estão na porta ele quase pode escutar o rapaz chamado Jasper gritar mais uma vez que "não viu nada".

Charlotte olha por cima do ombro em direção ao loiro que ainda está sentando no chão e quando seus olhos se encontram é como se borboletas voassem em seu estomago, ela sacode a cabeça tentando afastar os sentimentos confusos e parte em direção ao castelo.

Henry ver a Page ser escoltada para longe de si, ele se joga com força contra a pilha de feno as suas costas e suspira alto, agora a única coisa que ele consegue pensar é em como ele a deseja mais que tudo nesse mundo, não apenas o corpo dela, deseja um espaço em seu coração, deseja seu carinho, porque ele vê a forma que ela trata todos ao seu redor como se cada um fosse único, encantando a todos, e ele deseja ardentemente receber esse tratamento.

Jaspes joga uma pequena pedra em sua testa o trazendo para o mundo real.

-Pensei que você não quisesse esse casamento.

-É eu também, mas parece que eu errei e errei feio.

Então, gostaram? Espero que sim.

Nosso querido Henry dar um passo para frente, depois dar dez para trás e depois dar mais dois passos para frente kkkkk, a relação deles estar uma montanha russa. 

Próximo capítulo estar recheado de mais emoções ainda, a guerra se aproxima cada vez mais.

Uma referência para vocês imaginarem o Charlie é o ator Christopher Meyer e para vocês imaginarem o Lúcios quero que pensem no nosso amado, querido e perfeito, que os Deuses o tenham, Chadwick Boseman, essa é a forma que eu tenho de homenagear o ator tão incrível que ele é, sim é, pois como o próprio T'challa disse a morte não é o fim é apenas um ponto de impulso, a representatividade que ele trouxe para telas é tão grande que eu não consigo descrever em palavras, WAKANDA FOREVER.

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