Tavernadas, por Ladenio brasDieler: Themoriom e o Primeiro Terror.
Havia fogo no forno. Noite cerrada, curtida, descia as cortinas. Ao centro de uma fogueira bem abraçada por um buraco de pedras. Acima da fogueira um pote sacudia a sopa depositada em várias tigelas de quem ouvia o pavão. Suas histórias, bem, as crianças adoravam ouvi-las. Hoje, o pavão estava de passagem por Amoleda, logo após ter se despedido de um grande amigo em Mangrensis.
Entre as pessoas haviam crianças que gritavam: conte-nos uma história, conte-nos! Não seja assim!
Meneou as mãos ao modo de um regente. As cadeiras estavam postas para ouvirem a mais um de seus contos famosos uma vez que o que ele recitava era a verdade. É porque estavam diante de um poeta e contista que andava pelo mundo a escrever o que ele veio a saber ou viver.
Diante de si fora colocada uma garrafa que expelia água azul. Da boca dela fugia uma forma fantasmagórica dissipando ao chegar ao teto. O cenário era esse: um bar em Amoleda forrado por gente, uma fogueira ao centro, a garrafa de líquido azul borbulhando, uma linda mulher de pele negra tocando seu alaúde e Ladenio brasDieler começando mais uma de suas contações a ouvidos atentos. E assim, ele entoou.
Conta-se da história que fez com que os dragões, donos da magikha, essência de tudo o que é mágico, lutassem uns contra os outros destruindo um continente inteiro, e o brindando com nova vida.
Nova vida nascida das chamas. Nova vida levantando-se das cinzas. As cinzas de povos e cidades inteiras que deram ao continente de Larrviant nova vida. Já há muito, pessoas e seres notáveis viviam no extremo noroeste do mundo. Um extremo que, dizem, possui seu próprio sol, sua própria lua.
Vamos ao Início do Terror que é o que realmente é importante nessa nossa conversa. Estas aqui são palavras do escritor, bardo, poeta e amigo de dracus das três chamas, Ladenio brasDieler. E como se sabe sobre minha pessoa, tenho propriedade em conversas sobre a História, pois eu estive perto da História ao caminhar junto a grandes heróis, maiores do que tudo o que já se viu nas histórias reais e nas histórias das histórias. Fazendo de mim, por tanto, arauto da própria e bela... História.
Como não deveria ser diferente, vamos para a bela Larrviant assim, de repente. No de repente que as torres já estavam lá. As planícies de trigo descobriram-se mais do que insumo de pão. As uvas enegrecidas pela magia, foram tocadas pelo mar, tomando um azul anilar aos seus vinhos, que os habitantes daquele lugar chamaram por magikha. A mesma que encanta os seus próprios olhos aqui. A espessura do vinho e seu álcool formam borbulhas como verdadeiras constelações cintilantes. No momento que a língua entra em contato com o líquido de aparência aveludado, este se dilui, pega a consistência da água, e brande um saboroso sabor de... não sei dizer. É impossível descrever o sabor, apenas necessário dizer que é muito forte. Principalmente naqueles que não tem controle de mana, magia, ou mágica. E Larrviant se estabeleceu como um lugar que embebia as casas com magikha. As pessoas de lá bebiam, mas elas já eram mágicas? Em termos. As primeiras gerações de uma vila que veio a se tornar a exuberante Markarhz não tinham tanta magia em suas veias. Isso a impediu de crescer? Não. De alguma forma, a magia foi passada de gerações em gerações. Quem detinha magia vencia distâncias. E como venceram!
O enorme continente começou a ser reconhecido, temido, vencido. Tantas formas vivas naquele lugar se perderam para sempre no tempo das Missões Mágicas. Hoje há a premissa de que não houve outro grupo existente em Larrviant.
Não com exatidão. Eu, defendo que sim. E por que acredito?
Digo a vocês! Larrviant fora vista antes pelos povos distintos, os chamados quase-gigantes que foram erguer o enorme reino de Mangrensis, ao leste dos sete continentes. Ditos como os sábios muito além de todos os outros povos, os quase-gigantes saíram de Beleravin no extremo sul para desbravar o Canal de Omez, que dividia dois enormes continentes por uma largura de vinte milhas náuticas. E foi quando o grande navio Sangremar atravessou o Canal de Omez que Adelaide Seirir, a maior de todas as viajantes daquele tempo, resolveu não desafiar as calmarias do mar. E quis, em vez disso, as tormentas. Ela atravessou meio mundo de oceanos e tempestades, maelstrons e gigantes vagas, para a coragem assistida pelo sol lhe presentear com uma enorme fronte rochosa. Um fiorde que pareceu ter sido modelado por uma criança e seu barro de brincar. À grande distância, a maior de todas as viajantes enxergava as mesmas ondas montanhosas que, noutro momento do futuro, fariam o reino dos quase-gigantes ser o que é até hoje.
Adelaide e a tripulação do Sangremar aportaram mais a oeste, numa pequena praia que chamaram de Praia das Amoreiras, sinal dos pequenos frutos sangrentos e crepusculares de lá. O barulho das ondas não muito distante dali, e a própria visão das mesmas se mostrava algo aterrador para se cogitar qualquer sorte de moradia.
Começaram as expedições que não foram muito longe, pois relatos em diversos documentos atestam que Adelaide e a tripulação quis deixar o lugar como estava. Há até mesmo menções escondidas em documentos sobre algo grande ter sido encontrado ali. Sim, algo muito grande, meus caros.
Vejam, cá estou eu para colocar à frente algumas coisas que foram contadas por fonte segura: quando Adelaide subiu ao Pontar já longe da Praia da Amoreira, algo passou por cima dela; Estava longe no céu. Nuvens? Poderia ter sido não fossem se movimentarem contra o vento. Duas vezes o céu de sol se escureceu por alguns instantes enquanto as duas coisas atravessavam o zênite olhando para trás, na direção das pessoas estarrecidas lá embaixo. Eram enormes, e Adelaide Seirir e sua tripulação juraram não dizer do que se tratava. Algo lhes dizia para tanto. Talvez fora colocado em suas mentes. E, por fim, tomaram o rumo baía afora.
É certo, então, que lá já havia vida mais do que inteligente. A dos reis dos continentes, que viajavam onde bem-quisessem. Eles eram dois irmãos que Larrviant conhecia por Themoriom e Adverus Aramor.
Quando percebida pelos dragões uma nova manifestação de magikha no mundo, eles iam até lá e fecundavam o lugar trazendo novas formas de vida como árvores altíssimas, animais com linhas brilhantes em seus corpos, chifres de fogo, dentes de coral, rocha e metal. Porém, quando o faziam, também pediam algo em troca.
Era preciso que as chamas dos dragões se alastrassem pelas terras e depois da brasa ressurgisse nova vida. Um ciclo que muitas florestas da linha mais central dos Sete Continentes sempre fez. Os irmãos fizeram isso com grande parte dos Sete Continentes causando um desequilíbrio profundo entre seres vivos e não-vivos, pois, apenas em Larrviant, o recomeço existia. Nos outros lugares a espera era muito grande, as terras ficavam cheias de carvão e brasas. Isso, coloquem aí dezenas de séculos. Nenhum verde nascia, nenhum azul murmurava. O sangue flamejante irrompendo por todos os lugares impacientava os dragões.
Já em Larrviant, não.
De alguma maneira, ali a vida se renovava com rapidez. Essa ligeireza fez com que os dragões ficassem ali, tomassem como sua moradia o chão recém posto no mar. Bafejos iluminavam à terra. Erguiam vegetação distinta. Frutos, animais e flores, todos, resistiam bebendo as chamas. O aporte de magikha, no entanto, só se fez crescer. A cada nova baforada de um dos dragões, algo novo se portava a viver. Muitas vezes, Adverus Aramor e o irmão tiveram inveja das coisas que nasciam. Cada um, quando aliados da inveja, destruíam para se apossar. Foi assim que seus poderes cresceram e, com o tempo, o convívio milenar entre os irmãos diminuiu. Ora, isso é algo banal entre competidores, pois a inveja das criações gerou o que hoje é a Terra de Larrviant.
Como se competissem um com o outro, os dragões criavam e destruíam. Geravam e extinguiam. E por vários séculos o fizeram até que finalmente perceberam que os feitos de um deveriam ser devorados pelo outro. Feitos ou aos próprios? Bom, pesquisando nos diários das Missões Mágicas, podemos averiguar o comportamento dos dragões. As páginas revelam o desinteresse dos dragões quanto a quem vivia em Larrviant. Entendendo-se esse desinteresse por desprezo. Ambos os dragões, e em seguida, suas crias (que não se sabe como surgiram, apenas se especula que Themoriom se tratasse de uma fêmea e Adverus Aramor um macho) desprezavam os vivos. Não se importavam se estavam vivos ou mortos. Era muito comum em épocas de calmarias entre os ânimos profundamente abalativos dos dois que até crianças se acercassem dos dragões. Olhavam para aquelas criaturas imensas com medo, depois sem, até acharem que não faziam absolutamente nada senão trovejar risos. Pois, os dragões, riam com as crianças. Montanhas rindo das folhas.
Mas em certo momento, como já disse, a competição aqueceu entre os dois. Não se sabe quem começou a atacar quem. Apenas aconteceu. Irados, tentaram se matar, atacavam por todas as partes do continente, não avisando quando aconteceria uma nova batalha. Eles colhiam magia e semeavam por continente e mar com suas lutas.
Partindo do princípio de que as primeiras pessoas dotadas de plenas capacidades mágicas foram geradas nesse ínterim, estas trouxeram mais magia às suas casas, às suas vidas. De geração em geração, a magia se alastrou. Antes uma fagulha para se tornar um incêndio avultado. Foram fundadas diversas cidades, cidadelas e vilas pelo continente, das quais a mais imponente foi e é até hoje o Pontar de Markarhz.
A cidade das sete torres, Markarhz é tida como um marco de grande força, forma e singularidade. Isso se deve, pois a cidade reside em sete extremos de Larrviant. Uma cidade em sete regiões diferentes? Claro. Se você fosse para a Torre da Águia, estaria em Markarhz; se você quisesse atravessar os Pântanos Alures e chegasse a oeste do continente na Torre da Presa, distados mais de sessenta quilômetros, estaria em Markarhz. Nenhum lugar no mundo era organizado da mesma forma que Markarhz.
Os outros seis continentes descobriram suas beleza e personalidade por uma carta enviada ao Conselho dos Viventes, a principal organização do mundo, ainda que muito antes perdesse sua credibilidade. É que o Conselho até então, não acreditava em magia. Era direcionado por homens. Apenas homens humanos. Humanos célebres que pensavam que de um ovo nunca, jamais, sairia um dragão. E eis que a carta que chegou do continente que os próprios viventes de lá batizaram de Larrviant deixou todos com as barbas de molho com os ditares:
Naquela noite, a noite dos desacreditados, também houve a percepção de que um mundo de distância não impediria a ocorrência de calamidades. Naquela noite, a dos desacreditados, o céu se tingiu esverdeado.
Se os camponeses pudessem nos relatar do céu que cantou naquele dia, provavelmente não conseguiriam. Teriam fugido ao se confundirem o céu com seus campos. Morrido de medo, pegos pela desesperança. Engraçado ser comum que o verde seja assimilado com a esperança. Não aqui. Trovões derrubavam os campos verdes do céu. Relâmpagos tornavam o pânico um companheiro de dias e dias. Fogos e ventos; fogueiras e tormentos.
Aqui, em nossas terras, a época foi conhecida como "A era de raio e trovão". Durante esta restou ao conselho compreender a verdade das cartas. Os dragões rugiam naquele continente e sua guerra era sentida aqui. No restante das terras, levou o nome de Guerra das Chamas.
Em Larrviant, no entanto, muitos dragões tombaram, muitas cidades foram dizimadas, recuperadas, destruídas novamente e a paisagem mudava drasticamente. Porém, os monstruosos irmãos não caíam. Tudo declinava, menos eles. Eram fortes demais, poderosos demais, sábios demais. Até que, finalmente, pessoas quiseram se interpor no caminho dos dragões. O que aconteceu não das melhores maneiras.
Naros Loa-Bornós foi uma das pessoas que o mundo quer esquecer. Seu discurso de mudanças para a cidade de Markarhz, por conseguinte, o continente todo de Larrviant, gerou murmúrios que ganharam força no boca a boca contido das pessoas, aumentando suas palavras, aglutinando medo, indefinição e raiva a se alastrar em revoltas e opressão. As pessoas viram nele um símbolo. O símbolo que os libertaria das garras gigantes dos dragões manipuladores dos sopros da vida e da morte.
Das sete torres apenas três decidiram não apoiá-lo. Disseram que alguém capaz de falar com os terríveis dragões em busca de mais poder não deveria ser eleito ao Pontar. No entanto, essas pessoas que tinham consciência perderam sua força com as audiências que se seguiram com os dragões, pois Loa-Bornós acabou ganhando mesmo muito poder.
As audiências com Adverus Aramor não foram possíveis de serem realizadas, uma vez que o dragão pediu a presença de Naros Loa-Bornós que terminantemente se recusava ficar diante daquele
Em segredo temia o que o dragão de escamas cinzentas poderia fazer. Nesse intento, o feiticeiro seguiu por três vezes. Adverus Aramor, no entanto, era irredutível. Não confiava no feiticeiro que se ouvia ser o escolhido dos humanos.
Pois "os humanos do começo ao fim são falhos".
Minhas senhoras, meus senhores, Isso foi o mesmo dito à comitiva da princesa Bellara de Luniestra pelo mesmo Adverus Aramor no episódio que mudou toda a paisagem do Pináculo Oculto . Ora, aqui estou me adiantando para outra história, meus senhores e criançolas. Quase perto de nós! Vamos com calma aqui, o importante é o Primeiro Terror que nesta história que vos conto está para começar.
Não conseguindo uma audiência com Adverus Aramor a própria Themoriom, tenho cá como entidade, foi até o homem que diziam ser o Feiticeiro mais capaz entre os viventes. O mais competente, senhores! Foi diante de Themoriom, o dragão que tomava a cor esmeraldina das florestas em seus olhos, que tudo começou.
O dragão prometeu-lhe guarida, inclusive aos apoiadores do feiticeiro que brotavam feito urtiga. Em troca, o feiticeiro deveria se dirigir para Verdunclas, a Grande Sombra. Conhecida por erguer-se a mais de dez mil passadas largas de meio-gigante acima do nível do mar, Verdunclas é entre todas as montanhas a rainha e de onde algo terrível estava por se formar.
De escamas brancas de sal, o dragão deu o que prometeu. Loa-Bornós recebeu com vil júbilo um grande aporte de magia do dragão. Para muitos tratar-se-ia de uma sentença de morte. Não para Loa-Bornós, um feiticeiro ciente dos riscos que corria em ter com o dragão. E, principalmente, o que conquistaria com tamanha loucura. A catarata de chamas! Esse ato levou o irmão a uma loucura sem precedentes. Tamanho poder não deveria ser sustentado por um único humano, ainda menos um feiticeiro cujas qualidades eram tão estranhas.
Nunca uma batalha fora tão terrível. As árvores tremeram junto às montanhas. Verdunclas viu suas filhas jorrando chamas de sangue. Ondas cresceram em raiva tomando parte da Praia de Elirian, a leste de Markarhz, descolando o próprio litoral de suas águas no regresso das águas. O Manfiorde Escarpado. Montanhas perderam parte de suas rochas enquanto os dragões se matavam, enquanto um homem regozijava-se por seu poder crescer na ligeireza do tempo. Enquanto os sopros de sua fúria levavam a vida de pedra, carne e alma. Como era possível que crescera tanto assim? A resposta a esta pergunta estava num livro muito oculto que também é uma história para muito mais adiante.
Caras e caros! É preciso saber que há muitas inverdades na história que viajou para esta parte do mundo. Muito do que veio foi aquilo que quiseram que nos ouvidos fosse difundido. Aquilo que levou a dizimar tantas e tantas pessoas naquele continente e que, por tanto, obrigou o banimento de magias pelo Conselho dos Viventes, não foram os dragões. Foi ele, que podemos chamar de inimigo do mundo.
Naros Loa-Bornós recebeu as chamas de Themoriom, resistiu e enganou a seus seguidores que se tornaram parte de seu imenso poder, ato que foi chamado de o Primeiro Grande Terror. Havia céu azul e os pássaros volitavam nas franjas do ar, meus senhores. Os animais, eles grandes ou pequenos, brindavam às matas, campos e montanhas, minhas senhoras. Pessoas tentavam se reconstruir, minhas amadas e meus amados! Ninguém pensou no arrepio que crescera com cada ato pequeno de maldade. Ninguém percebeu o que viria. E veio, como um amigo meu diria em outro lugar desse mundo, e como veio! Havia um pacto engendrado entre a vida e a morte. Consistiu em centenas de milhares de pessoas serem usadas para aumentar tanto o poder do dragão quanto o de Loa-Bornós. Todavia, o dragão fora enganado pelo próprio homem que se aproveitou e tombou sozinho o poder de um deus, facilitando para Adverus Aramor uma morte limpa.
Themoriom se desfez em uma chama colossal azulada que subiu ao céu e o tomou para os dias de hoje. Não que antes o céu não fosse azul, mas as auroras que os mais sortudos conseguem observar na região do Pináculo Oculto, só foram possíveis pelo azul que subiu. Assim, se conta. Sim, assim se conta. Ainda em meio ao vislumbre das chamas azuis ardendo a carne por expelir venenos de Themoriom, uma luz esmeralda ainda ascendeu estranhamente ao céu, o que deixou as pessoas daquele lugar, até hoje, pensando se o terrível dragão teria sido mesmo morto. Um segredo que talvez o brilho dos olhos dele o revele. Sim, mas só talvez.
O contador de histórias observava as pessoas atônitas do que ouviam. Algumas já conheciam a prosa, ele sabia, eram os olhares para a caneca de cervejas de laranja ruminando a primeira vez ouvida, as outras, e esta. Era o olhar para o céu lá fora e o fogo colocando na parede a sombra de uma mulher com o rosto abaixado junto ao pulso, em sinal de exasperação. Ladenio pediu notas frias de uma ocarina ali ao lado. As que tomassem a forma das cinzas assopradas para longe da vida. Ao lado de sua banqueta, uma menina de cachos ondulados e pretos o olhava e mordia uma de suas tranças. O silêncio se avolumou. Só o fogo comentava algo. Até que o silêncio foi rompido pelo contador uma última vez naquela noite.
Felizes são vocês, meus amigos, e feliz sou eu que vivo além deste tempo. Mas as histórias têm dessas de retornar, assim diz um grande amigo meu. Decidam, pois, vocês, sobre o culto de seus travesseiros como melhor apetecerem, como teria sido o Primeiro Terror. Do que se sabe, o feiticeiro e Inimigo do mundo Naros Loa-Bornós continuou vivo e durou anos no Pontar de Markarhz. Desta história, é indizível o que fez ele. Sim, amigas e amigos, indizível. E quanto a Themoriom? Teria o grande dragão realmente perecido, ou na verdade enganado a morte e até mesmo ao Grande Inimigo de todos nós, Naros Loa-Bornós?
Ladenio abaixou o corpo em reverência sendo banhado de aplausos e vivas. Mas a pergunta prevaleceu, e é certo que apenas dois dos convivas dentro do bar em Amoleda pensavam na seriedade que esta história verdadeiramente encarceirava.
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