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Capítulo 16

O Lorde virou na cama diversas vezes, transformando os lençois brancos e alinhados em uma completa bagunça e derrubando seus travesseiros. Uma brisa fria o despertou do seu sono inquieto, o quarto escuro e silencioso parecia isento de qualquer outra presença sem ser a do Han, a cortina branca e fina dançava conforme a brisa da noite soprava. Jisung sentia sua cabeça extremamente pesada, sua boca parecia totalmente seca e um mal-estar terrível. Ele fechou seus olhos novamente, colocando sua mão esquerda em cima de seus olhos. Sua intenção era adormecer novamente, ignorando suas náuseas, no entanto, ele ouviu um baixo resmungo de dor que o fez despertar mais uma vez.

— Quem está aí? — Perguntou com a voz arrastada, a sequidão de sua garganta fez com que sua voz saísse enrouquecida.

— Desculpe-me, acho que acabei te acordando — uma voz tão estranha quanto a de Jisung o respondeu e, logo depois, um corpo entrou no campo de visão do Lorde.

Minho resmungou de dor mais uma vez ao sentar-se no chão. Alguns dos travesseiros que o Han havia derrubado anteriormente caíram em cima do Lee, isso misturado à brisa noturna e a cortina que fez cócegas em seu rosto, ele acabou despertando e resolveu ir embora antes que ficasse mais tarde, no entanto, Minho não esperava que Jisung também estaria acordado naquele momento.

— Eu já estava acordado — admitiu, sentando-se na cama com dificuldade.

— Como você está se sentindo? — Minho perguntou com um semblante preocupado.

— Como se um cavalo tivesse me pisoteado.

— Deixaram seu jantar pronto na cozinha para quando você acordasse, é melhor você ir comer um pouco e voltar a descansar. — Minho ficou em pé enquanto falava, suas roupas amassadas e seu cabelo completamente desalinhado misturado a sua expressão preocupada deixava a sua figura muito mais cômica para o Han. — Agora, é melhor eu ir...

Assim que terminou de falar, Minho caminhou até a porta do quarto, seus ombros caídos e seus passos apressados denunciaram a sua inquietação para o Han.

— Aonde você vai? — Os passos do Lee pararam em frente a porta, sua mão já em cima da maçaneta, seus olhos se voltaram para o Lorde ainda na cama. — Parece bem tarde, não ouço nenhum barulho nos corredores. Vai voltar ao castelo nesse horário?

— É melhor, eu não quero incomodar...

— Isso não parece nada com o príncipe que conheci — citou, rindo baixinho em seguida. — Vamos comer alguma coisa e então deixo um dos quartos de hóspedes para você.

O Lorde finalmente colocou seus pés para fora da cama, se levantando, Minho pareceu querer se aproximar para ajudá-lo ao perceber a sua tontura, mas rapidamente desistiu quando Jisung seguiu com passos mais estáveis até a porta. Quando ela foi aberta, viram o corredor coberto pelo breu, algumas poucas velas iluminavam os corredores, mas sua luz fraca não era realmente o suficiente para clarear o ambiente. Os dois seguiram lado a lado até a cozinha, durante o caminho, ambos tiveram a sensação de retornar à época em que se encontravam acidentalmente na cozinha durante a madrugada, sempre trocando farpas e conversas inacabadas. Jisung se sentou em frente à mesa a pedido do Lee e esperou enquanto ele colocava a comida preparada pelos cozinheiros para esquentar. Assim que terminou, ele serviu dois pratos e os pousou em cima da mesa.

— Quer me perguntar ou dizer algo, Lee?

Jisung questionou com um sorriso travesso, lembrando que sempre que os dois se encontravam durante a noite no castelo, o Lee tinha algo para perguntar sobre a sua família, mas nunca questionava primeiro e esperava Jisung perceber a sua inquietação. Minho riu, sentando-se em frente ao Han.

— Por que gosta de joias com jade branca?

O sorriso do Lorde se desfez lentamente enquanto ele pensava em sua resposta. Ele apoiou suas mãos em cima da mesa e observou a joia dada de presente pelo príncipe e enfim respondeu:

— Não sei exatamente. Eu herdei as joias da minha mãe e percebi que todas tinham jade branca, minha serva pessoal me contou que era a sua pedra favorita. Ela também dizia que minha mãe era tão pura e serena quanto jade. Acho que só é uma forma de tentar conhecê-la melhor e me sentir próximo, mas depois que perdi todas as joias, evitei comprá-las novamente.

— Se sua serva estiver certa, sua mãe deve ter sido uma mulher incrível.

— Talvez, eu não faço ideia se realmente era — Jisung riu amargamente uma última vez antes de começar a comer.

Ambos preferiram permanecer em silêncio por aquele período, Jisung por não querer mais falar sobre o assunto e Minho por ter ficado um tanto surpreso com aquela nova visão que tinha tido do Han. Desde que se conheceram, Jisung sabia muito mais sobre Minho do que Minho sabia sobre ele; suas preocupações sempre estiveram presentes para o Lorde, enquanto o príncipe não fazia ideia de que tipo de problemas rodeavam a vida do Han.

Porém, a partir daquele momento, ele queria saber mais sobre o Han. Especificamente sobre quem ele era e não sobre o que a sua família era.

— Por que você perdeu as suas joias? O que aconteceu?

— Elas ganharam uma nova dona. Acho que meu pai não me achou digno o suficiente para ficar com elas e as deu para sua nova esposa.

Mesmo que Changho dissesse que amava seu único filho, no fundo ele o responsabilizava pela morte de Miran. Como se ele acreditasse que a culpa de nascer com o sangue da família de Miran ativo fosse toda de Jisung. Sua presença na vida do filho era eventual, o Han havia sido criado basicamente pelos empregados da residência e muitos deles tinham medo da criança; a única que tratou Jisung como seu próprio filho foi Jiwoo, que nutria um grande carinho por ele e sua mãe. Yewon era a nova senhora da casa, havia se casado com Changho seis anos após a morte de Miran, que foi rodeado por boatos.

No fim, a família Han era discreta o suficiente para manter todas as causas em segredo e manter o respeito pela família e o seu nome. Então, somente boatos circulavam pelo povo, pois a verdade nunca era divulgada pela família.

— Não era para me importar com isso, já que não tenho nenhuma memória dela, só posso acreditar no que me contam. Minha mãe pode não ter sido uma pessoa tão boa quanto dizem, talvez a personalidade dela fosse como a minha ou completamente diferente. Não importa, eu nunca vou saber — finalizou, colocando um ponto final no assunto que não queria continuar. — Mas ainda assim eu imagino como seria se ela ainda fosse a senhora da família Han ao invés de Yewon.

Eles finalizaram a comida em seus pratos, Minho levantou e os tirou da mesa, colocando na pia. Jisung se sentou em cima do balcão ao lado do Lee, esperando ele terminar de lavar.

— Um príncipe herdeiro lavando a minha louça é uma visão um tanto estranha e diferente, não imaginei que iria ver algo assim algum dia.

— Acredite, eu também não imaginava algo assim — riu, olhando para o rosto do Han.

As camadas superiores de roupas do Han continuavam desarrumadas e abertas, o tecido branco e fino da camada inferior ficava à mostra. As luzes amareladas das velas deixavam a pele do Han com um tom dourado suave, refletindo na pele do seu rosto e pescoço de forma tremeluzente. Já os seus fios castanhos claro refletiam em tons de ouro e cobre, destacando um belo contraste com o restante dos fios que estavam nas sombras. Sua aparência parecia etérea.

Minho desviou seu olhar para baixo, fingindo colocar a sua atenção na louça novamente, no entanto, talvez pela proximidade do Han, suas mãos pousadas em suas coxas continuaram visíveis em sua visão periférica. Seu foco ficou totalmente no Han e, mesmo que tentasse disfarçar, ele percebeu.

De fato, Jisung havia percebido uma certa mudança do Lee consigo, ele agia de uma forma completamente diferente desde que chegaram em Deungjeong. No início, ele pensou que poderia ser unicamente por gratidão, mas após o festival, novas possibilidades apareceram em sua mente, o que o deixou pensativo nos últimos dias. Agora, após os acontecimentos do dia anterior e os olhares que o Lee dava para si, o fez perceber que o príncipe, provavelmente, tinha um novo interesse.

— Príncipe Lee, é um pouco estranho ficar olhando para uma pessoa desse jeito, ainda mais em um lugar escuro e vazio — provocou com um sorriso despreocupado.

— O que está falando? Por que eu olharia para você? — afirmou, com um tom firme e arrogante, desviando seu olhar para suas próprias mãos.

— Exatamente. Por quê? — Jisung questionou de volta, inclinando seu corpo para mais perto do Lee. — Já me achava curioso antes, sempre cheio de perguntas e nenhuma resposta te satisfazia. E agora? Ainda é curiosidade ou é algo diferente?

As orbes escuras do príncipe finalmente voltaram a fazer contato visual com o Han, o olhar firme do Lorde fazia ele se sentir exposto demais, como se, não importasse a sua resposta, o outro sempre fosse chegar à verdade sozinho. Na verdade, era como se ele já tivesse uma ideia da verdade e só quisesse uma afirmação.

— Eu...

A porta da cozinha foi aberta com um rangido alto, fazendo ambos desviarem suas atenções e se afastarem um do outro. Minho respirou fundo assim que viu sua distância com o Han ficando maior.

— Sinto muito, estava saindo do quarto e ouvi alguns barulhos na cozinha, achei que seria o jovem mestre e vim ver se precisaria de alguma ajuda — a criada explicou, sua voz era baixa e falava lentamente.

— Ótimo, obrigado — Jisung agradeceu, descendo do balcão. — Por favor, leve o príncipe até um dos quartos de hóspedes para que possa descansar por esta noite.

O Han se virou para sair, mas sentiu seu pulso sendo firmemente segurado atrás de si e voltou-se novamente para o Lee.

— Você está enganado, foi só por curiosidade e não por interesse — Minho respondeu, sua expressão impassível, diferente de antes. — Tenha uma boa noite, Lorde Han.

Com isso, ele soltou Jisung e saiu da cozinha junto a criada, deixando o Han sozinho no local.

Desculpa pela demora 😭 deixei meu primo jogar no meu notebook até 19:30 e acabou atrasando bastante.

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