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Capítulo 03

Era tarde da noite, o castelo inteiro estava adormecido. A quietude prevalecia nos cômodos e corredores, sendo rompida poucas vezes pela brisa forte que vinha de fora, adentrando o castelo através das enormes janelas. Em meio ao corredor completamente escuro, um ponto de luz amarelado mexia-se lentamente, seguindo em direção à cozinha. Minho segurava um suporte de vela em sua mão, iluminando parcialmente o caminho. Assim como era comum acordar um pouco mais tarde que o restante do castelo, também era muito comum que acordasse várias vezes durante a noite.

Abriu a porta da cozinha devagar, que rangeu um pouco alto e o Lee entrou, pousando o suporte em cima de uma das mesas de madeira. Procurou alguma coisa que pudesse fazer, pensou em amornar um pouco de leite e então tentar dormir novamente, mas enquanto procurava por alguma panela, percebeu uma lamparina posta em cima de uma mesa um pouco mais longe, próxima do fogão a lenha do castelo. Logo após percebeu uma movimentação em uma parte mais escura, até o rosto ser iluminado pela lamparina, era somente Han Jisung, provavelmente também procurando por algo para comer ou beber durante a noite.

— Lorde Han? — Minho chamou, finalmente ganhando a atenção do Han, que não pareceu muito surpreso, ele já sabia da chegada de outra pessoa desde que a porta havia sido aberta.

— Boa noite, Príncipe Minho. — Cumprimentou, simplista. — Veio fazer um lanche noturno?

— Não, só vim beber algo e voltar a dormir.

Han murmurou algo baixo demais para o Lee escutar e sentou-se em um dos bancos de madeira simples da cozinha, na mesa à sua frente estava posto um sanduíche e uma caneca de ferro com leite quente.

— Se quiser, sobrou um pouco na panela, acabei esquentando uma quantidade maior do que eu ia beber — Jisung avisou, apontando para o fogão atrás de si.

— Hm, obrigado.

Ficaram em um silêncio parcial, Minho estava sentado no banco à frente de Jisung, o observando comer com curiosidade. O Han percebeu, parecendo ficar um tanto incomodado.

— Quer dizer alguma coisa, Lee?

— Nada de especial, só ouvi algumas coisas interessantes sobre sua família. São importantes, até onde sei.

Jisung deu de ombros, não se importando com isso.

— Não é nada impressionante.

Minho riu, incrédulo com a fala do mais novo, como alguém que tem uma família com contatos com o próprio Imperador Min conseguia dizer que aquilo “não é nada impressionante”? Ainda mais com um tom tão arrogante quanto aquele?

Mesmo que fosse uma família importante, ainda assim eram Duques, na hierarquia nobre estavam abaixo da família Real e Imperial, deviam respeito pelos privilégios que ganhavam dessas famílias poderosas.

— Como pode ser tão arrogante? Sabe a importância disso? — Jisung levantou uma sobrancelha levemente, observando a reação do príncipe. — Se sua família tem tantas riquezas, não devem isso para a família Real de Deungjeong, que lhe deram as terras que têm em seus nomes? Ou a enorme residência na capital do Império?

— Ficou tão incomodado assim? Com todo respeito, príncipe, mas isso não lhe diz respeito algum. Nosso relacionamento com o Imperador Min ou o Rei Christopher é algo pessoal nosso, não tens nada haver com isso.

Minho bufou, observando a expressão no rosto do Han, sarcasmo era o mais perceptível naquela iluminação precária, assim como um sorriso arrogante em seu rosto, que se desfez somente para dar uma mordida em seu sanduíche, tão calmo quanto se não tivesse acabado de falar daquela forma com o herdeiro de Doyeon.

— Sabe, agora entendo porquê inventaram aquelas histórias ridículas sobre os Han. Imagino que sejam tão presunçosos ao ponto de realmente acharem que vocês têm alguma origem magnífica ou divina.

— Então isso já chegou em você, por isso estava demorando bastante para vir questionar.

— E essas histórias? São mentiras, não são?

— O que você acredita, Lee Minho?

— Que não passam de baboseiras inventadas pelos aldeões, como várias outras que circulam.

— Pois continue acreditando nisso.

Jisung se levantou, colocando seu prato em cima do balcão de madeira, junto com a caneca, e pegou sua lamparina de volta.

— Então é mentira?

— Eu não disse que era mentira. Tenha uma boa noite, Príncipe Lee.

Lee Minho não teve uma boa noite.

“Eu não disse que era mentira.”

Mesmo que não quisesse, aquela família havia tomado boa parte dos seus pensamentos, diversas curiosidades surgiam, principalmente em questão da parte mais ridícula e difícil de se crer de suas histórias. Mas a forma como Jisung havia dito aquilo o deixou ainda mais confuso. Minho sempre foi uma pessoa muito cética, só acreditava no que seus olhos poderiam ver e se fosse magnífico demais para ser visto pelo menos uma vez, para ele já era uma grande mentira.

Porém, algo naquele Han o fazia ter muitas dúvidas de que talvez aquilo tivesse chances de ser real. Algo em seu comportamento, aparência ou imponência, não sabia ao certo, mas algo fazia o Lee duvidar e por alguns instantes deixar seu ceticismo de lado.

No dia seguinte, junto com a chegada do sol em Doyeon, um mensageiro de Drimmoya chegou, entregando ao Rei de Doyeon um aviso que o deixou em alerta. A notícia de que Han Jisung estava no castelo de Doyeon já havia se espalhado, e junto com isso também chegou em seus ouvidos a nova aliança criada pelos dois Reinos a fim de derrotar Seo Changbin. A notícia havia chegado tão rápido quanto havia chegado nas próprias mãos de Christopher, o que fez Doggun criar enormes suspeitas, aquele alerta havia sido entregue a Changbin no mesmo dia da chegada de Jisung ao reino.

Não só isso como informações mais precisas sobre a situação do castelo, a carta estava cheia de ameaças do próprio Changbin para Doggun, deixando a entender que agora ele seria seu mais novo alvo e que a aliança “Dojeong” seria derrubada por Drimmoya.

“Quando menos esperar, até aqueles em que você deposita toda a sua confiança e espera lealdade, serão sua própria destruição. Doyeon virará o novo território conquistado por Drimmoya em breve, e então você finalmente perceberá o lado que deveria ter escolhido.”

Aquele trecho em específico fez o Rei suspeitar de que havia um espião de Changbin no castelo, tão bem misturado que viraria sua própria destruição no futuro.

Se suas suspeitas estivessem certas e em seu castelo houvesse um espião de Drimmoya, Han Jisung já não se encontrava mais seguro em sua propriedade, não só ele como toda a família Real. Boa parte das tropas de guerra de Doyeon foram mandadas para a batalha nas fronteiras de Deungjeong, fazendo seu poder de defesa ser reduzido, se antes já era uma presa fácil para Drimmoya, agora a situação era mais preocupante.

Pensando nisso, Doggun resolveu reunir as pessoas mais importantes do castelo, sendo sua família, o General da Guarda e Han Jisung. Todos os presentes pareciam confusos quanto ao motivo para terem sido chamados tão repentinamente para a presença de Doggun.

— Sinto muito por causa deste alarde com vocês tão cedo, mas creio ser um assunto importante demais para ser escondido.

— Está tudo bem, diga o que aconteceu, meu pai — Felix disse.

— Pois preciso lhes dizer que hoje recebi uma carta de Drimmoya, ele está declarando guerra contra nós. Mas não só isso, como ele também mostrou ter informações importantes, creio que neste castelo há um espião.

O olhar de Minho foi rapidamente na direção do Han ao seu lado, que ouvia tudo interessado. Ele era estranho demais para deixá-lo passar sem suspeitas.

— O senhor tem ideia de algum suspeito? — Minho perguntou.

— É algo próximo demais, acredito que é alguém em que eu confio. Mas todos no castelo foram investigados antes de poderem entrar, ninguém sai de Doyeon sem que eu seja avisado, as cartas também.

Han pareceu ficar pensativo, até finalmente dizer algo:

— E se for um membro da Trindade de Drimmoya?

— Trindade de Drimmoya? — Felix questionou, não fazia ideia do que seria aquilo.

— É um trio de assassinos criado e protegido por Changbin assim que ele assumiu o reinado do Reino. Eles fazem todo o trabalho sujo que a Guarda Real não realiza. — Han explicou. — Dois deles são bem conhecidos.

— Yang Jeongin e Kim Seungmin, suponho — Minho disse, recebendo uma afirmativa de Jisung.

— Ainda quando muito novo, Jeongin assassinou vários moradores do Vilarejo Minjae em Drimmoya, foi perseguido por isso e chegou a ser preso pelo antigo Rei de Drimmoya, mas assim que Changbin subiu ao trono ele ficou sob a sua proteção.

— É verdade que ele morava no castelo antes do ataque ao vilarejo? — O General da Guarda Real, Kim Minjun, perguntou ao Han.

— Isso são boatos que vieram de Drimmoya, não tem como ter certeza sobre essa informação.

Os poucos na sala que sabiam sobre a Trindade ficaram pensativos, apesar de Jeongin ser conhecido, pouco era falado dele, pois o que vinha a seguir talvez fosse o mais famoso entre os três.

— Kim Seungmin é muito conhecido, é um assassino que massacrou várias famílias nobres após a batalha de Seung Jo. Foi perseguido por Deungjeong e Doyeon, até ser capturado por Changbin e ser colocado na formação inicial do que hoje em dia é a Trindade.

Naquela época, todos os nobres temiam a noite mais do que já haviam temido alguma coisa, pois era durante a noite que o Kim entrava em ativa. Se ele quisesse invadir alguma residência nobre, ele invadiria, levando consigo muitas famílias, fossem barões, duques, marqueses e condes, até que foi capturado após realizar o massacre de uma residência Ducal e levar consigo alguns pertences valiosos. Mas aquela foi a noite em que foi levado por Changbin e ficou sob sua proteção.

— E o terceiro? — Felix questionou. — Bom, é um trio, não é?

Han deu de ombros, não parecendo dar muita importância.

— Não faço a mínima ideia, ele nunca chegou a fazer algo muito impressionante até onde eu vi. O que é um pouco estranho, considerando os outros dois membros.

— Mas talvez essa possa ser a ideia, não é? — Minho rebateu. — Por ser tão desconhecido, esse terceiro membro pode ser qualquer pessoa, pode estar ao nosso lado e não vamos perceber. Eu acho isso tão eficaz quanto eliminar uma família inteira durante a noite e espalhar seu rosto pelo Reino.

— Talvez esteja certo, esse membro pode agir somente como um espião. Mas são somente suposições, pois acredito que o Rei Changbin não iria fazer um trabalho pela metade, ele provavelmente sabe que precisa usar uma boa parcela de suas forças para derrubar Doyeon caso queira.

— De qualquer forma, se realmente estivermos lidando com esses três, é melhor ficarmos em alerta máximo daqui para frente. — o Rei se manifestou. — Podem sair, o que conversamos agora ficará em completo sigilo. Felix, Minho, não contem isso para Gayoon ainda, eu mesmo irei contar com mais calma.

Está bem, pai — responderam em uníssono, curvando-se para ele e saindo da sala.

Chega logo parte que estou ansiosa 💔

O péssimo pressentimento bateu em vocês agora? Hehehe

Publicando o capítulo de hoje cedo porque vou usar a tarde para terminar o bônus de Idol! Quem aqui leu Idol, fiquem avisados que os bônus começaram a ser preparados, se tudo der certo, essa semana chega um ou dois bônus.

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