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Eu nunca mais quero entrar em florestas.

Como é cair centenas de metros em queda livre sem nenhuma expectativa de salvação? Bom, é apavorante. Alguns minutos antes aconteceu alguma coisa comigo que ainda não sei explicar. Algo como uma onda de confiança e força. Acho que ainda estava sob essa sensação, pois tinham duas Alices dentro de mim. Uma parte estava desesperada com a ideia de voltar para a sala do fogo e, o pior, de não poder fazer nada para ajudar salvar Killam, mas a outra... Basicamente só pensava: não vou morrer de novo sem fazer isso. Meu corpo se moveu sem meu consentimento total e eu beijei Killiam. Depois surtei como uma garota de doze anos quando vê o crush, mas ele me abraçou forte e... Não sei o que dizer, o mundo pareceu parar (pena que não parou mesmo), o borrão que passava ao meu lado parou , o barulho do vento parou, escutei apenas seu coração batendo. Seria o melhor momento de todos, se não tivesse caindo a muitos quilômetros por hora em direção ao chão. E como prova de que o tempo realmente não parou, batemos na grama. O impacto me jogou para o lado e bati a cabeça em alguma coisa.
Abri os olhos esperando ver a sala do fogo, mas ainda estava na floresta, na base da montanha. Killiam estava embaixo de mim. Saí rápido para ver como ele estava. Cada músculo do meu corpo doía, estava com alguns machucados da recente batalha, mas estava muito melhor que o esperado. Porém, Killiam estava o oposto. Ele murmurou alguma coisa que não entendi. Alguma coisa escura voltava para sua luva, como sombras. Então me lembrei de quando estava caindo, em um momento o ambiente escureceu ao meu redor. Foi a luva, ela me salvou. Ou melhor, Killiam, afinal ele controla a luva né.

Ou será que não? (Killiam)

O que você quer dizer com isso? (Alice)

Nada. (Killiam)

Segurei o garoto. Ao mesmo tempo que eu sabia que ele ia ficar bem, privilégios de ser imortal, também fiquei muito preocupada, ele realmente estava muito mal.

- Ei, Killiam. – levantei sua cabeça com cuidado. Ele gemeu, mas não disse nada.

Barulhos vinham do alto da montanha indicando que não ficaríamos sozinhos por mais tempo.

- Killiam, desculpa mas temos que ir. – tentei levantá-lo, mas ele estava quase desacordado. – Pelos deuses. – Mais barulhos. – Se ficar, vamos ser pegos de novo. Não posso ir sem ele. – Pensei em escondê-lo e despistar nossos “amigos”, depois voltaria para pega-lo, supondo que eu sobreviva, mas tem tanta coisa que pode dar errado nesse plano. – Tomara que você não seja muito pesado.

Levantei Killam com cuidado e passei seu braço pelo meu pescoço, inclinei para o lado para equilibrar o peso e tentei ir o mais rápido que consegui para dentro da floresta. As górgonas chegaram bem perto. Comecei a correr. Uma se aproximou e tentou nos agarrar com suas garras, agachei mas no processo, atingiu Killiam de raspão no ombro.

- Desculpa! – gritei.

Um jato de água atingiu a górgona no “rosto” com pressão e ela ficou para trás. Uma outra tentou agarrar a minha cabeça, mas felizmente ela era meio vesga e errou. Atingiu o ar. Desviei do próximo ataque e ela bateu em uma pedra. Alcançamos as árvores. Pelo menos, dentro da floresta dificultaria o vôo das bichas, o que era uma vantagem para a gente.

Hahahahaha (Killiam)

Que foi? (Alice)

Bichas hahahaha (Killiam)

Você tem 2 anos, Killiam? (Alice)

Só eu? Então porque está segurando o riso? (Killiam)

Cala a boca hahahaha (Alice)

Assim que passamos pela primeira árvore, as górgonas freiaram no ar e deram meia volta desesperadas. Fiquei feliz, mas... o que tem nesse lugar que nem elas querem vir?
Andei por mais alguns minutos até não aguentar mais. Killiam pesava mais a cada passo, minha cabeça latejava, respiração ofegante. Parei e coloquei o garoto no chão. Arrumei algumas folhas como travesseiro.

- Já volto. Não vou longe. Só não morre, por favor. – saí para procurar comida.

Me afastei poucos metros e tinha uma árvore frutífera. Parecia uma mangueira, o que é ótimo. Olhei para Killiam. Espero que goste de manga. Subi e peguei algumas. Sentei o garoto, sua testa ardia em febre. Descasquei uma, mas antes de encostar em sua boca a fruta metamorfoseou em várias pequenas aranhas que subiram pelo meu braço. Uma coisa que talvez vocês não saibam sobre mim, eu tenho aracnofobia. Balancei a mão desesperada, me debatendo. As outras mangas também viraram e vinham em minha direção. Podia ter corrido, podia ter afogado elas, podia ter feito qualquer coisa, mas não. Entrei em choque com o coração querendo sair do peito de tão forte que batia, fiquei observando as filhas do Icro se aproximando e subindo em mim.

Gênia (Killiam)

Você faria a mesma coisa. (Alice)

Shiiiiiiu (Killam)

Recobrei minha consciência logo depois. Inundei o local onde elas estavam. As que já tinham subido escorregaram. Coloquei Killiam nas costas e corri o máximo que consegui. Por ser bem mais alto que eu, seus pés ficaram arrastando no chão. Deve ter sido o nervoso ou o medo, não sei, mas meu controle sobre a água estava um pouco descontrolado. Minhas pegadas na terra se enchiam de lama deixando um rastro no caminho. Uns cinquenta metros depois, minhas pernas cederam e caímos eu e ele. Tirei o garoto das costas e deitei ao seu lado para recuperar o fôlego. Tudo ao redor escureceu, não dava para ver nem um centímetro à frente. Primeiro achei que poderia ser a luva de novo, mas não era. Eu odeio escuro, meu primeiro instinto foi procurar Killam. O problema foi que ele não estava ali mais, não estava em lugar nenhum. Eu estou sozinha, no escuro. Barulhos vinham de todos os lado.

- KILLIAM!!

Andei para chegar até alguma árvore, mas não tinha nada ao redor.

- KILLIAM!!

Estava muito escuro. Senti um vento frio vindo de todos os lado.

- KILLIAM!! Cadê você?

Andei para todos os lados, só encontrei o vazio. Isso é impossível. Tem alguma coisa errada. Tem que ter. EU não posso ficar aqui para sempre. Andei sem rumo, depois corri.

- Tem alguma coisa errada.

O chão sumiu dos meus pés e eu bati de costas no chão. Abri os olhos e estava do lado de Killam, como se nunca tivesse saído do lugar. Meu coração parecia que ia sair do peito, não deu para respirar direito. Agarrei a mão do garoto. Nunca mais vou largar dele. Joguei um pouco de água na sua boca, e bebi também.

- Vamos sair logo desse lugar.

Carreguei-o por mais uns metros até uma ravina que eu podia jurar que não estava ali antes. Era muito alto, maior que a montanha da qual acabamos de cair. A sorte é que tinha um rio calmo lá embaixo, e eu tenho a impressão que a água não vai me machucar. A encosta era um pouco inclinada, coloquei uma casca grossa de árvore para servir de trenó. Subimos e desci. Killiam gemia e estava inquieto. Toda vez que ele batia em algum lugar (foi mal por isso) era como se eu sentisse um por cento da sua dor. Chegamos ao fim em alta velocidade, mas a água nos freou e flutuamos pelo rio. Dei mais água para ele e acariciei sua cabeça.

- Vai ficar tudo bem. Será que eu acho alguma planta curadora? As vezes pode te ajudar né. – ele gemeu e colocou o dedo na boca. Eu ri, foi fofo.
Mais á frente a superfície do rio borbulhou.

O nosso “bote” tremeu e um navio gigante emergiu, fazendo uma onda tão grande que nos jogou para o alto da ravina de novo. Nós voamos para lados opostos e a ravina fechou, como se nunca tivesse existido, deixando apenas o navio encalhado. Uma âncora foi jogada de cima do navio, aterrissando na minha barriga. Perdi a consciência por alguns segundos. Tenho certeza que devo ter quebrado alguma costela, mas estou surpresa por estar viva. Estava difícil de respirar. Tentei tira-la de cima de mim, mas era muito pesada.

- K... Ki...

Usei toda força que tinha, porém ela nem se mexeu. Um barulho veio da mata atrás de mim. Olhei para trás e vi a coisa mais assustadora que eu já pude imaginar que existisse. Uma prima de Aracne. Oito patas compridas, finas, curvadas e peludas; abdômen arredondado; vários olhos minúsculos, pretos e brilhosos; mandíbulas grossas e gosmentas. A aranha de no mínimo dez metros de altura se aproximou. Tentei me livrar da âncora. Sem sucesso. Ela abaixou o rosto perto do meu. Meus pulsos e pés ficaram presos no chão por teias, o navio e a âncora desapareceram.

- AAAAAAAAAAAA!!!

Fechei os olhos e gritei. Acho que nunca gritei tanto na minha vida. Senti alguma coisa sair de mim. Abri os olhos depois de um tempo, já que nada tinha acontecido. Vocês sabem o que tinha desaparecido e tinha apenas uma perna grudada no chão. Minhas roupas estavam molhadas, mas minha boca estava seca e meus dedos formigando. Devo ter desmaiado de novo, pois olhei para o céu e já estava à noite. Killiam estava longe, deitado na mesma posição. Fui até ele cambaleando, parecia que eu tinha acabado de correr cem quilômetros em dez segundos. Killiam estava um pouco melhor, ele se cura rápido, porém ainda estava muito machucado. Ao lado tinha uma planta roxa que eu conhecia bem, era uma Milphenios, uma planta curativa cultivada em um mundo cujo nome ninguém sabe. Foi um dos primeiros criados, ele, porém, desapareceu. Antes, algumas dessas plantas foram lançadas para outros mundos. Peguei a flor, amassei e joguei o líquido na boca de Killiam. Ele respirou fundo, sorriu e aconchegou a cabeça no meu colo. Tomei o resto e me senti com bem mais força. Coloquei o garoto de volta na casca de árvore e amarrei um cipó para puxar. Coloquei alguns troncos embaixo para ir rolando. Andamos um bom tempo. Ao longe, já dava para ver a floresta se abrindo e umas luzes que eu esperava ser uma vila.
Infelizmente, essa calmaria acabou. Um barulho veio da nossa direita, do meio das árvores. Fiquei alerta. Quatro cachorros grandes vieram correndo e rosnando.

- Ufa. Oi meninos, tudo bem? Não vou machucar vocês, fiquem calmos. – Falei com voz de falar com cachorro ou com bebê.

Ou seja, voz de retardada (Killam)

Todo mundo faz, deixa de ser chato. (Alice)

Ainda é de retardada. (Killam)

O fato de você estar certo não significa que...Cala a boca (Alice)

Os cachorros acalmaram e vieram de encontro com a minha mão para receber carinho. Eles me deram uma lambida de obrigado e foram embora. Infelizmente, essa calmaria não durou muito. Assim que eles se afastaram nada me jogou para longe e bati contra uma árvore. E com nada, eu quero dizer nada mesmo. Toda a floresta desapareceu, chamas surgiram do chão, apareceram paredes vermelhas espelhadas e uma figura escura escondida na fumaça. Ou seja, estou de novo na sala do fogo. Levantei com dificuldade. Eu não vou ficar aqui de novo e muito menos vou deixar Killiam aqui. Andei para ele e a figura me jogou de volta em uma velocidade surpreendente. Isso se repetiu várias vezes.
Tem alguma coisa errada. Da primeira vez eu sabia que não estava viva, dessa vez é diferente, eu sei que não morri.

O que? (Killiam)

Vou começar a te ignorar. (Alice)

Tentei mais uma vez, cheguei mais perto antes de ser jogada de volta. Eu não estou morta, é impossível eu estar aqui. Cheguei ainda mais perto. Foi quando percebi que era Killiam quem havia morrido. Dessa vez não dei nem um passo. Mas, Killiam não pode morrer. Dessa vez cheguei muito perto dele. Eu não estou aqui de verdade. As paredes falharam e tremeluziram. Corri até Killiam, uma espada apareceu nas minhas mãos e ataquei a figura, ela se desfez em fumaça, assim como toda a sala e a espada. Alcancei o garoto e o carreguei até o fim da floresta. Descendo um pequeno morro e encontramos uma vila.
Tombei com o garoto, minhas pernas não aguentavam mais. Então vi um bando de garotos e reconheci. Usei o resto das minhas forças para chamá-los. Laís, Hiro, Tyler, Emma, Phoebe, Damon, Johan, Frick e Melanie vieram até nós e ajudaram. Fizeram um monte de perguntas, mas não consegui responder nenhuma. Desmaiei e acordei no que parecia ser um hospital. Todo o pessoal estava próximo, reunidos em uns sofás. Killiam estava em uma cama ao lado. Quando me sentei eles vieram até mim.

- Killiam, ele está bem? – minha boca estava seca. Tentei levantar.

- Calma ai. – Laís me segurou. – Ele vai ficar bem. E você?

- Estou bem.

- Vocês passaram pela floresta dos sonhos. – anunciou Tyler.

- Que nome interessante. – ironizei. – Não combina muito com ela.

- Ela revela seus maiores medos. – Tyler.

Estremeci só de lembrar. Mas lembrei de algo intrigante, não tenho medo de altura, cachorros nem de navios gigantes. Olhei para Killiam. Você é um garoto peculiar.

- O que aconteceu depois que nos separamos? – perguntei.

- Agora você tem que descansar. Depois conversamos. - falou Hiro.

Não gostei da resposta, mas sabia que não ia fazê-los mudar de ideia, então deitei e dormi assim que fechei os olhos. (Depois deles saírem né, porque dormir com pessoas te olhando é meio bizarro).

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