Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

Camisa bonita...e só.

Meu nome é Killiam Hills, tenho 15 anos e moro em uma pequena cidade do Canadá chamada Hellish. E agora, vou contar a história de como uma carta - Sim, um pedaço de papel - do colégio Andrômeda transformou completamente a minha vida em algo mais agitado. E antes de eu começar a contar, uma dica para você, caso receba uma carta dessa...QUEIME ELA.

-Killiam! - Minha mãe subia as escadas aos berros - Você vai perder o ônibus e vai se atrasar para o primeiro dia de aula!

Levantei em um pulo e vesti uma camisa laranja de um livro que eu gostava bastante, uma calça jeans preta e um all star preto. Quando cheguei na cozinha a minha mãe parecia preocupada, talvez não suportasse a ideia de que eu iria para um colégio interno.

-Seria uma pena chegar atrasado - Falei em um tom de sarcasmo enquanto pegava uma maçã.

-Filho... - Ela me olhou nos olhos - Vai ser legal, a Alice Montgomery também estuda lá.

Alice Montgomery, ela morava do outro lado da cidade, poderia se passar facilmente por uma criança de dez anos. Nossa família se conhecia do clube que havia na cidade, ela era super inteligente, parece que a rotina dela é dormir, estudar, dormir, ler o livro de história, dormir e comer o livro no café da manhã. Na maioria das vezes, nossa conversa era apenas um "oi" e a conversa mais longa que tivemos foi tipo:

-Oi!
-Oi..
-Camisa bonita! - Disse ela.
-Ah, valeu.

E essa foi a super conversa.

-Certo - Suspirei e fui caminhando até a saída.

-Boa sorte - Minha mãe tentava segurar a vontade de chorar.

Dei um sorriso e fiquei parado na calçada esperando o ônibus. Eu não sabia o que esperar daquele lugar, dizem que é para alunos especiais. Olhei para a esquina e avistei o ônibus, ele era bem "comum". Possuía dois andares, era todo preto e tinha runas como detalhes na lateral.
Quando o ônibus super legal parou, sua porta abriu para cima (Não estou surpreso com isso) e quando entrei, parecia que eu havia entrada no circo dos horrores, começando pelo motorista. Ele usava um chapéu de pirata, seu cabelo era verde e caía sob os seus olhos - Digo, olho - Ele tinha apenas um olho.

-Você só tem um olho! - Exclamei e tentei dar meia volta, mas a porta já estava fechada.

-Parece que temos um sherlock Holmes por aqui - A voz dele era aguda e seus dentes prateados pareciam presas.

Achei que já fosse tarde demais para sair correndo, então continuei andando até o assento mais próximo. Quando olhei ao redor, haviam poucos alunos e todos eram estranhos (Eu não estou exagerando, tinha um garoto que parecia um lagarto e possuía dois pequenos chifres na cabeça) Alguns alunos me encaravam com seus olhos medonhos, um deles pronunciou algo como "filho de Icro", resolvi ignorar.
Encostei a minha cabeça no assento e fechei os olhos, não passou muito tempo e adormeci.
Quando o ônibus parou na frente da escola, fiquei bem assustado. Haviam diversos tipos de pessoas (Não pense que sou anti-social, até você estranharia) um garoto enorme veio na minha direção a passos pesados.

-Você ai, filho de Icro.

Eu queria muito saber se isso era um insulto e quem seria esse Icoro?

-O que? - Fiquei na defensiva.

-Antes de entrar, vou deixa-lo por dentro de tudo.

Isso seria bem legal, tipo, ele ia me falar tudo de estranho que tinha por aqui. Começando por ele. O brutamontes tinha a pele morena, seus olhos eram incrivelmente dourados e seu cabelo encaracolado. Ele parecia uma pessoa normal, era só ignorar o machado enorme nas suas costas (Isso não era uma escola?), sua cauda de escorpião e seus três metros de altura.

-Eu mando nos alunos. Você me deve respeito e sua principal missão nesse colégio será servir a mim. - Ele abriu um sorriso amarelo.

-Err...sem ofensas - Olho ao redor rapidamente tentando pensar em algo. Fiquei aliviado ao ver Alice, ela estava andando na direção do gramado enormr que havia no local, enquanto lia um livro. -Eu preciso ir. Bela cauda!

Disparei na direção da garota - ela estava diferente - Seu cabelo preto estava na altura dos ombros, sua postura diferente e...ah, o rosto ainda parecia de uma criança (Dessa vez, uma criança de 12 anos).

-Alice! - Me aproximei dela.

A garota tirou os olhos do livro e focou em mim.

-Ah...Oi, Killiam - Ela deu um sorriso simpático - Camisa bonita.

Sério isso? Bom, eu tinha que concordar. Uma camisa do Harry Potter não era feia.

-Ah, valeu

Eu tinha que continuar o assunto de alguma maneira. Poderia perguntar quem era Icoro? O que são essas pessoas? Ou até mesmo se ela estava bem. Mas, a única coisa que eu falei foi:

-Você gosta de oxigênio?

Ela me olhou por alguns segundos. Acho que Alice estava se perguntando se era sério o que eu havia perguntado.

-É bom.

-Verdade - Dei um sorriso - Faz bem para a pele

-O que você faz aqui? - Ela corou - Não me entenda mal, é...Eu só fiquei curiosa!

Eu não me aguentei. Comecei a rir.

-Recebi uma carta, e minha mãe aceitou o convite. Eu só estou aqui por obrigação.

Ela me encarou como se aquilo não fosse uma novidade para ela.

Um sujeito enorme - Devia ter uns 4 metros - vestia um terno e seu rosto estava tampado com uma máscara de ferro. Ele foi se aproximando e pegou as minhas coisas e foi levando para dentro da escola. Que por sinal, era bem grande. Ela parecia um castelo gigante, literalmente.

-Ei! Minhas coisas!

-Calma, Killiam. É o trabalho dele, levar as coisas dos alunos novos para os dormitórios.

A garota começou a andar em direção ao castelo (Sim, castelo). Eu não tive escolha há não ser segui-la. Enquanto andávamos, Alice ia me explicando que aquela escola não era normal - Jura? - tinham diversos tipos de espécies, vampiros, lobos, elfos, gnomos (Eu sabia que gnomos existiam! Tinha certeza disso) ela disse que haviam gigantes também, mas eles não apareciam muito, o que era bom. Ela continuou, falando que possuímos poderes e alguns de nós ainda não sabem quais.

-Então, eu também tenho?

-Sim, mas com o tempo você vai descobrir qual é o seu. - A garota sorriu.

Depois de um bom tempo andando pelos enormes corredores, saímos em um campo enorme. A grama era bem verde, as árvores enormes e havia um pequeno lago. Logo a frente tinha um grupo de alunos no local. O rabo de escorpião estava lá também. Nos aproximamos do grupo e no centro havia um sujeito usando uma túnica negra, seu rosto estava tampado com o capuz e ele era bem alto - Parecia um dementador bem estranho - Ele me encarou e logo começou a se apresentar.

-Meu nome é James Kalinsky, seu professor de história e sobrevivência.

Enquanto ele falava, fiquei observando os alunos ao redor. Tinha um garoto azul, outro tinha um par de asas negras e um parecia ser um gêmeo siamês, uma das suas cabeças era virada para trás. O que fazia ele ficar encarando o aluno que estava atrás dele (Bizarro).

-Senhor Hills? - O Sr. Kalinsky alterou a voz.

-O que tem eu? - Encarei ele um pouco assustado.

-Eu perguntei. Você sabe o que somos?

Encarei todos ao redor.

-Hm...estranhos?

Alice deu um tapa na própria testa e os outros alunos começaram a protestar.

-CHEGA! - Kalinsky bateu o pé no chão e um tremor passou pelo local.

Meu Deus! Aquilo foi assustador e legal ao mesmo tempo.

-Killiam e Belmont, venham para o centro.

Fui até o professor, eu já estava esperando algo ruim acontecer. Quando olhei para o lado, vi que Belmont era o sujeito da cauda de escorpião. Ótimo, ele não gosta muito de mim.

-Quero ver o que sabe fazer, senhor Hills. Belmont, não tenha piedade!

Olhei para Alice, que parecia não gostar da ideia.

-Senhor Kalinsky, não pode fazer isso. Killiam é novato, Belmont é veterano.

-Fique em silêncio, senhorita Montgomery.

Kalinsky estalou o dedo e Alice parecia não conseguir pronunciar mais nada.

-Comecem!

Nesse momento, tudo ao meu redor ficou lento, Belmont avançou, os alunos começaram a torcer e Alice arregalou os olhos. Quando Belmont ia me atingir, de algum modo, eu consegui desviar dos seus golpes. Como se fosse automático.

Não demorou muito para as coisas começarem a dar errado.

Os golpes de Belmont ficavam cada vez mais rápidos e quase não dava para desviar.

-Peguei!

Sua cauda desceu em ataque e senti todo o meu ar ir embora.

-Não! - Alice gritou do meio da multidão. Kalinsky provavelmente cancelou a habilidade de deixa-la em silêncio.

Olhei para baixo e vi a cauda do garoto atravessada no meu estômago, a grama estava em um tom vermelho - O meu sangue - continuei olhando para Belmont. Por que aquilo não estava doendo? Tem uma cauda de escorpião atravessada na minha barriga, e estava soltando fumaça.

-Tira. Isso. De. Mim!

Eu murmurei, estava assustado e toquei a sua cauda.

-Tira isso de mim!

Comecei a socar a cauda. Belmont estava imóvel, provavelmente chocado com o que estava vendo. Depois de socar mais algumas vezes Belmont retirou a sua cauda e desabei no chão. Fiquei encarando a grama ensanguentada.

-Killiam....?

Alice ajoelhou-se do meu lado e colocou a mão nas minhas costas. Ela não disse nada - Nada mesmo - só ficou parada do meu lado com a mão em mim.

-Alice...me tira daqui, por favor.

-Claro, vem comigo.

Ela me ajudou a se levantar e caminhamos na direção dos dormitórios. A medida que passávamos por aqueles corredores enormes, alunos saíam de seus dormitórios e me encaravam. Eu so estava com um buraco enorme na camisa, na barriga e ensaguentado, normal. Alice abriu a porta do quarto 7 - Estava escrito na porta - e me ajudou a sentar na cama.

-Precisamos dar um jeito nisso - Ela ficou paralisada olhando o buraco na minha barriga - Mas como? Você deveria estar morto.

-Muito obrigado. Estou bem mais tranquilo agora!

-Não grita comigo!

-Eu estou com um buraco na barriga!

-Está achando que sou cega? Se continuar gritando vai perder mais sangue.

-Olha, o fato de você ter razão não exclui o fato de que eu estou com um buraco na barriga.

-O que?

-Nada - olhei para a janela e senti algo bater no meu rosto com força e tudo ficou escuro.

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro