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Apresentando a nossa melhor amiga, Lindsey

- Calma! - disse Hiro

- Ah, foi mal. - falei. Eu tinha acabado de imobiliza-lo em cima da caminhonete, mas não foi minha culpa. Eu estava dormindo, foi defensivo. - Que susto! - eu o ajudei a levantar.

- Anotação: nunca trocar seus curativos enquanto você dorme. Ou fazer qualquer coisa com você enquanto você dorme.

- Obrigada, mas não precisa trocar os curativos não, eu troco sozinha. - Não queria parecer grossa, Hiro é muito legal e gentil. Ele até me perdoou por ter atropelado ele. Mas o arranhão do lobisomem está meio feio e nós já estávamos com problemas demais. - Onde nós estamos?

- Londres

- Por quanto tempo eu dormi?

- Não - ele sorriu - Londres do Canadá.

- Ata. Meu corpo está doendo todo, parece que eu desci rolando de um penhasco.

- É... o Killiam dirige muito mal. Ele freiava toda hora e aqui atrás balança bastante.

- Nós já percebemos que ele é um perigo no volante.

- É, e... eu até fiquei aqui atrás tentando evitar que você caísse da caçamba.

- Falando nele, cadê ele?

- Ele foi na delegacia com o Johan.

- Quem é Johan?

- É um garoto que pediu ajuda para a gente. A irmã dele foi levada por um tio. Parece que está tendo um sumiço de garotas nessa cidade.

- Por que vocês não me acordaram? Vamos logo atrás deles. O Killiam em uma delegacia certamente não deve ser nada bom, aposto dez dólares canadenses que ele seria preso.

- Apostado. Só tem um problema, a gente não sabe onde fica a delegacia. A gente podia tentar achar o sobrinho desse cara, talvez ele tenha alguma informação importante.

- Não, tio é uma gíri... ãh, deixa para lá.

Neste instante, um garoto chegou correndo em nossa direção e puxou a blusa de Hiro.

- Vem, vamos logo. Ele precisa de ajuda. - O garoto gritava. Ele saiu correndo na direção de onde veio.

- Alice, esse é Johan. - Hiro correu atrás dele, não me deixando outra escolha se não acompanhá-los.

Chegamos à delegacia. Eu estava muito cansada, fora do normal, a delegacia nem era tão longe assim. Eu parei para pegar fôlego, o suor escorrendo pela minha testa. Olhei os meninos escondidos atrás de uma viatura de polícia a uns 10 metros. Tentei focaliza-los, mas minha visão ficou embaçada. De repente, uma dor forte começou a subir pelo meu braço, vindo do machucado. Tirei o casaco e vi uma mancha preta saindo do curativo, isso definitivamente não deve ser bom.

Hiro veio em minha direção.

- Venha. Johan disse que dá para falar com Killiam pelos fundos da delegacia.

Dei um passo, mas minhas pernas fraquejaram. Se o garoto lobo não tivesse me segurado eu teria caído de cara no chão.

- Obrigada. - levantei ainda apoiando em Hiro.

- Você está bem?

- Sim. - falei soltando o garoto. - Vamos?

- Não está, não. É o seu machucado, não é? Eu vi. Você tem que ir ao médico.

- Não, nós temos que chegar em Quebec. Além do mais, o que eu ia falar?Ah, Sr. Médico, esse machucado foi feito por um lobisomem disfarçado de caixa da lojinha de posto, que tentava me matar, antes deu explodi-la. Ele nos levaria para um hospício. - Ele me lançou um olhar teimoso. - Tá bom. Depois que chegarmos em Quebec eu vou ao médico... Obrigada mais uma vez. - sorri.

- Vem gente. - acenava Johan da viatura.

Johan nos levou sorrateiramente ao outro lado da construção, que fazia fronteira com uma floresta. Killiam estava dando tchauzinho de uma janela com grade.

- Oi galera. Eu fui preso.

Eu olhei para Hiro e estendi a mão.

- Ah, bosta! - falou o garoto lobo me entregando uma nota de dez dólares canadenses.

- O que foi isso? - perguntou Killiam.

- Nada! - falamos eu e Hiro juntos, com um sorriso muito convincente.

- Tá bom... então, como vocês vão me tirar daqui?

- Nossa Killiam, eu te deixo sozinho por cinco minutos e você vai preso. - falei com uma voz bem fina.

- Ei, eu não falo assim. Nem foi culpa minha. - disse Killiam. - É sério, me ajudem, esses policiais são muito estranhos, eles não são humanos.

- Calma, vamos arrumar um jeito de te tirar daí. - falou Johan.

Hiro começou a montar alguma coisa.

- Sim. Só não vamos explodir a delegacia, né. - falei brincando. É óbvio que a gente não ia fazer isso.

Hiro parou no meio do movimento e olhou para mim. Ele estava com uma granada na mão, prestes a jogá-la.

- Por que não?

Retiro o que eu pensei.

- Joga logo isso longe! - gritei com urgência. Mas era tarde de mais e a granada explodiu logo depois que ele a atirou.

Por sorte a granada não era muito potente, mas mesmo assim a explosão nos jogou para trás e abriu um buraco na parede.

- Como assim você tem uma granada na mochila, cara?! - gemeu Johan se recuperando do impacto.

- Eu peguei junto com as armas do arsenal do Alex.

- Quem é Alex? Eu posso conhecer ele? - continuou o garoto com um olhar meio psicopata.

- Definitivamente, não. - corri para dentro da cela. Eu tive que tatear a parede porque se antes a minha visão já estava como se eu tivesse dez graus de miopia, depois dessa explosão ela tinha aumentado para cinquenta. - Killiam você está bem?

- Eu estou parecendo bem? Eu estou em baixo de vários escombros!

- Não grita comigo, eu sou especial!

Nós o ajudamos a sair.

- Vamos sair logo daqui antes que os policiais apareçam. - começou Johan - Tarde demais.

Três policiais apareceram na porta da cela e se apressaram a destranca-la. Saímos correndo em direção à floresta. Ótimo, correr mais uma vez, iupi!

- Hiro! Agora pode. - gritei quase sem fôlego.

O garoto lobo jogou outra granada nos policiais. Não pareceu causar muitos danos, eles apenas pararam por um instante esfregando os olhos e voltaram a correr atrás de nós, agora com uma aparência muito estranha. Eles tinham cauda, juba e garras de leão, língua e escamas de cobra nos braços e pernas. Os olhos estavam prateados, assim como a pele, e para piorar, eles corriam muito rápido.

Minhas pernas fraquejaram e eu tropecei, de novo. Pernas idiotas. Eles estavam prestes a me alcançar quando Killiam pulou na minha frente e se defendeu do golpe com suas luvas. Hiro me ajudou a levantar. Eu peguei meu arco.

Cada policial avançou para um de nós: Killiam, Hiro e eu. Enquanto isso Johan ficou pulando e balançando as mãos. O que ele está fazendo? (Alice)

Ele deve estar com pulga na cueca? (Consciência)

Quem é você? De onde você saiu? (Alice)

Eu sou a sua consciência. Volta para a batalha. Olha aí, cuidado! Se você se matar eu morro também. (Consciência)

O policial acabara de desferir um golpe com as garras que pegou de raspão no meu braço machucado. Sai cambaleando para trás. Hiro estava encurralado, Johan continuava imóvel e Killiam estava apanhando e se recuperando instantaneamente, mas a maioria dos golpes eram absorvidos pela luva. Ele o atacou e o jogou contra a parede explodida da delegacia, a vinte metros de onde estávamos. Ele olhava para as mãos surpreso.

- A Elsa não vai ter a menor chance!

Defendi outro golpe do policial com o arco. Ele estava em cima de mim, quase alcançando meu nariz com as garras, guando Killiam pulou em cima dele dando uma chave de braço. O policial tentou inutilmente acerta-lo. Levantei rápido e atirei na cabeça dele.

- Ei, você podia ter me acertado! - falou o garoto pulando no chão.

Isso só pareceu irrita-lo. Ele simplesmente arrancou a flecha e correu em minha direção. Um líquido verde escorreu pelo seu rosto por alguns segundos antes da ferida se fechar. Killiam estava perto de uns entulhos em que se encontrava uma corda. Atirei algumas flechas e corri para perto de uma árvore.

- Killiam, me passa essa corda! - Ele a atirou e, apesar da distância, ela chegou perfeitamente em minha mão. - Distrai ele aí, por favor?

- Como assim distrai ele aí? Tá achando que eu sou palhaço?

- Você quer mesmo que eu responda? - Gritei amarrando a corda na extremidade de uma flecha.

- Deixa para lá.

Atirei a flecha na perna esquerda do policial e escorreguei passando por baixo de suas pernas enquanto Killiam atirava pedras nele, o que, graças aos Deuses, estava deixando-o atordoado de mais para prestar atenção em mim.

Dei umas duas voltas em suas pernas, amarando-o e escalei a árvore mais próxima, ainda segurando a corda. Pulei do alto do galho puxando a corda com toda a minha força. Isso o arrastou e quase o pendurou de ponta cabeça.

- Ajuda aqui! Killiam, Hiro, Johan... Johan? Cadê aquele muleque? - Os meninos vieram me ajudar. Hiro tinha jogado uma rede no terceiro policial. Mas Johan não estava à vista.

Conseguimos erguer o monstro e amarrados a corda no tronco da árvore
.
- Isso não vai segura-lo por muito tempo. - choramingou Hiro. Ele estava sujo e com as vestes rasgadas. Tirando alguns arranhões nos braços, parecia bem.

- É... - Killiam apontou para o terceiro monstro na rede. - Aquilo também não.

O policial tinha se desvencilhado da rede e se preparou para atacar. Num piscar de olhos, a coisa mais incrível aconteceu. Ele foi esmagado contra uma rocha pela nossa caminhonete vermelha com Johan dirigindo, ou melhor, batendo.

- Nossa, eu te amo Lindsey! - gritou Hiro correndo e dando um abração no carro.

- Lindsey?! - perguntamos eu e Killiam juntos.

- É. Lindsey.

- Tá bom, então.

- Rápido, entrem logo! - Johan gritou enquanto apontava para o policial da árvore que estava quase se soltando.

- Não, vaza daí. Eu dirijo. Já arrisquei a minha vida o suficiente por hoje. - Entrei no banco do motorista e meti o pé no acelerador, com Johan no carona e os outros meninos na caçamba, sem olhar para trás e sem ter a menor ideia para onde estava indo.

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