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Capítulo 04


Ji Soo acordou na manhã seguinte e encontrou a cama vazia. O que, por si só, não era nenhuma surpresa.

Ela dormira bem, considerando o que havia acontecido. Entre um dia cansativo recebera um presente: a certeza de que ela era o ápice sexual de Kwan, assim como ele era o dela. Apesar da ilusão de haver um sentimento e de erroneamente achar que era amor, a atração era evidente. Ji Soo fora controlada por uma deliciosa sensação de anseio e desejo, diante da perspectiva de repetir o que havia feito na noite anterior. E de fato tentaria, se não fosse pela ausência do companheiro.

A princípio, achou normal, mas, ao descobrir que o banheiro também estavam deserto, vestiu-se e foi o procurar. Apenas suspirou aliviada quando finalmente o encontrou.

— O que está fazendo? — Ji Soo entrou na cozinha descalça, vestindo apenas a camisa de botão do noivo.

Ele estava diante do fogão, com um avental que trazia automaticamente um largo sorriso em Ji Soo, que achava aquela cena hilária.

— Bolo de chá verde — Kwan sorriu para ela e se inclinou para beijá-la. — Dormiu bem?

— Sim, bastante. — Ela esticou o braço sobre a cabeça, então deu uma risadinha. — Admito que durmo melhor com você, apesar de me sentir culpada.

Ela pegou um suco de limão na geladeira, feito no dia anterior, e serviu um copo para cada um.

— Culpada? Por quê? É algum tipo de crime?

Ji Soo se concentrou em seu suco, dando de ombros.

— É que estamos dormindo juntos sem sermos casados. É um motivo plausível, não?

Kwan riu.

A castidade era um tópico muito estranho para ele, óbvio. Não é um tabu extremo olhando no ponto de vista de um homem. Para ele a situação é contrária. Enquanto as mulheres devem esperar, os homens precisam adiantar. Em ambos os lados, a pressão é grande, mas para aquele casal, pesava na mente da moça que fora manipulada sobre castidade.

Para Ji Soo, era um pecado; no entanto, não sentia culpa por fazer, e sim por gostar. Ela gostava de afirmar que fez algo errado, como um adolescente que se acha ao fumar um cigarro.

— Sexo não tem nada de mau. — ele respondeu, virando-se para o olhar sério de Ji Soo.

— Sim, mas as vezes me bate uma culpa súbita. — Ela deu um gole no suco, sentindo o amargor invadir seu paladar no mesmo instante. — E as pessoas são cruéis criticando. — completou por fim, com um desconforto perceptível.

— Ninguém tem o direito de te julgar, por algo criticado em hipocrisia.

— Hipocrisia? — foi a vez de Ji Soo perguntar.

— Sim, hipocrisia. — Disse, enquanto procurava uma farinha para o bolo — Sexo é feito por todos, é natural. Tratam como tabu, mas é só fachada. Muitos apenas escondem aquilo que não querem mostrar, mesmo sendo sua verdade.

— Hm, então...você já me mostrou a sua verdade? — Ji Soo falou, sentindo o olhar de Kwan cair sobre ela rapidamente.

— Sim, uma vez; mas, temo que não se lembre.

— O quê? Como não me lembro!?

Kwan riu.

— Me fala! — Ji Soo insistiu.

Notando o silêncio veemente presente, ela levanta-se da cadeira em que estava e se aproxima dele. Ele a olhava com um sorriso cínico, negando falar qualquer coisa. Ela notara, e por isso pegou um pouco de farinha e ficou na ponta do pé para o sujar. Seu toque repentino pegou Kwan de surpresa, deixando ele ciente da situação.

— Eu me rendo, tudo bem? — Kwan ergueu as mãos, em redenção.

— É claro que sim. — ela se aproxima ainda mais, sentindo a respiração do rapaz bem próxima — agora conta.

— A minha verdade é que... — Kwan enrolava, enquanto Ji Soo se aproximava, o prendendo na bancada da cozinha.

— Continue — disse a moça, fingindo indiferença, mesmo esboçando curiosidade.

Kwan demorou um tanto mais, a olhando no fundo dos olhos.

— Amo-te. — Ele sorriu, a beijando em seguida, calando a dúvida dela, literalmente.

Na realidade, ele queria muito apresentar a verdade dele para ela, mas não era o momento. Pensava nisso enquanto encarava os olhos vibrantes de sua amada: que se encontrava abraçada a ele, mesmo que no momento suas mãos estejam sujas da massa que outrora mexia.

— Você acha que existe maldade de fato?  — Ela perguntou subitamente, ainda abraçada em Kwan.

— Não. Nem mesmo o bem.

— Hã?  — Ji Soo perguntou, de sobrancelha erguida.

— O bem e o mal se cruzam. São como irmãos, que em um determinado momento se juntam. Uma hora, um lado pendera mais que o outro, até o controle definir seu estado atual. — Kwan parou por um momento, antes de prosseguir — Já ouviu falar do conto da irmã da rainha?

Ji Soo negou, sentado-se novamente em uma cadeira tão desconfortável quanto sua curiosidade.

— A história trata-se de duas irmãs gêmeas. Uma era gentil e amável, tinha aspecto angelical e jamais desrespeitava ninguém. O oposto da outra que fora mantida em outra cidade e quando retornou demonstrou ser insana e ignorante, com um aspecto sombrio e degradante.

Ele continuava falando, enquanto terminava de fazer o bolo.

— Antes do retorno da irmã "má", o rei buscava a esposa ideal, e fora comentado sobre a jovem angelical. Ela tinha tudo o que ele queria, então imediatamente foi chamada para o casamento. Todos na cidade estavam atordoados, pois em um curto tempo, aquela pobre menina já estava comprometida. Um ano se passou, e nunca mais a jovem foi vista, apenas fora lembrada quando sua irmã retornou. Ela vagava pelas ruas com um olhar distante e usava farrapos com estados alarmantes.

— E a irmã dela, não ajudou? — Ji Soo perguntou, focada no conto.

— Não podia, pois a irmã não existia. Essa foi a história contada pelos súditos, mas a verdade era que a doce jovem jamais tivera uma irmã. Antes do casamento, ela era amável e confiante; mas, após o matrimônio se tornou apenas uma rainha lastimável. O rei a maltratava todas as noites, fisicamente e verbalmente, e quando cansou de sua diversão a deixou desamparada em pleno delírio sobre as ruas. Quando perguntado sobre a mulher, o rei dizia que era a irmã gêmea de sua esposa, que coincidentemente morreu assim que a irmã supostamente retornou.

— Ela não falou a verdade? — Ji Soo segurava o copo de suco já vazio, firmemente.

— Acha que acreditaram em quem? Na louca desprovida ou no rei e governante?

Kwan fez uma longa pausa. Seus olhos fitavam Ji Soo, que o encarava chocada.

— Resumindo, o bem e o mau podem se tornar a mesma pessoa, depende do tempo em que cruzam o caminho de cada humano. Por isso gosto de pensar que ambos são um só.

Ji Soo estava surpresa com o que tinha ouvido, embora não quisesse demonstrar. Já Kwan, mostrava indiferença ao falar sobre, enquanto friamente continuava a cozinhar.

***

Após o café, Kwan se despediu de Ji Soo e foi para sua rotina habitual. Mergulhado em um dia ensolarado, ele já planejava suas ações, e o término de seu "trabalho". Que não era o serviço esperado. Apesar de ser um CEO de renome, ele pouco trabalhava. Seus funcionários faziam a maior parte, enquanto ele apenas lucrava.

Filho adotivo do grande Kim Jo Sung, Kwan sempre teve tudo. Era o típico privilegiado, com passe direto a vida ideal. Com seu tempo livre, ele se ocupava inteiramente a um segundo emprego. Que tinha nome e definição: "Heartless", o assassino sem coração.

Nos noticiários especulavam a aparência do killer. Diziam que poderia ser um velho de 56 anos, até um pobre coitado sem teto nem lei; mas, nunca cogitaram a hipótese de ser um CEO renomado de apenas 26.

Sempre com um sorriso gentil, seu rosto se tornava perfeito. Qualquer um que olhasse diria que ele era um pobre ingênuo; no entanto, o papel da ingenuidade era camuflar a sua cruelmente, estampada em cada pensamento. E o que ele construía em sua mente naquele instante era as paredes consolidadas de seu próximo ato.

Parada atrás de um balcão, Kwan encarava uma garçonete. Ela tinha 17, mas sua postura era de uma mulher de 25. Sua aparência doce era coberta por camadas de uma maquiagem exagerada, o que fez com que a dona do café não reparasse que acabara de contratar uma adolescente com documentos claramente falsos.

Kwan a seguia todas as manhãs para saber de sua rotina, e sentado no fundo do estabelecimento ele sorrateiramente disfarçava.

A garota no entanto, não percebia nada. Ela limpava as mesas e analisava cada um, do mais velho ao novo. Do senhor de 60 anos que estava cansado da monotonia ao menino de 7 anos que sequer sabia do futuro que lhe receberia. E ela sentia inveja daquela criança. Ela nunca tivera aquela infância, cresceu em um lugar onde a sobrevivência era uma linha tênue caída a um mar de maldade.

O mau estava em cada fase de sua vida. Com 3 anos aprendeu que chorar doía muito. Dizia isso pois sua mãe a batia caso ela não engolisse o choro; porém, aos 7 foi diferente. Nessa idade ela chorava, e muito. Fora agredida tantas vezes, por tantas noites, que era inevitável. Diante de uma vida dura, ela tentava seguir sua vida, o que não contava era que um homem de porte severo a levaria para sua última fase: aquela, em que todos chegaremos um dia.

Este mesmo homem, estava no mesmo local que ela, e era justamente Kwan. Ele encontrava-se sentado, olhando para a janela outrora clara, que agora refletia a neblina que chegava. A camada de sua atenção fora despertada ao ouvir uma jovem o chamar.

— Olá senhor, gostaria de pedir agora?

— Ah, sim! Gostaria de um café amargo, por favor — Sorriu gentilmente, tirando um olhar malicioso da jovem que na certa se iludira com aquele simples ato.

— Já irei trazer seu pedido — Saiu envergonhada, passando o pedido para outra moça.

De longe, Kwan observava a garota totalmente atrapalhada, fitando ele de momento em momento, tentando disfarçar. Ou pelo menos era o que ela tentava.

Embora ela fosse jovem, ele ainda não achava justo ela continuar a respirar. E também não achava errado o que ele fazia. Em um mundo onde até a cor da pele é um rótulo, ninguém teria moral para falar nada. Preconceito, julgamento, sofrimento; todos presentes no que se diz ser o mundo perfeito. O que não é.

Todo dia alguém chora, morre, ou até se mata. Nesse mesmo instante inclusive. E não tem um herói repentino para resgatar ninguém. Uma vez que está em perigo, não existe segundos que te ajudem. Nós tempos modernos, não tem essa de "um por todos e todos por um". O que predomina na realidade é o "eu por mim e o resto que lute".

E naquela noite, a jovem deveria aprender isso, pois não haveria ninguém para a ajudar, senão ela mesma.

***

Nota: capítulo sem revisão :(

O que acharam do senhor killer metido a santo e a Ji Soo Maria burrinha?

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