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Capítulo 01

Kwan encontrava-se parado, apoiado  à porta do seu quarto. Com as mãos nos bolsos, olhava para Ji Soo com considerável paixão, evidente através de sua fixação a silhueta de sua amada; contornada pela luz que entrava com uma linha tênue entre o cômodo extenso. Alto e atlético, ele tinha uma imagem arrebatadora: com seus traços suaves e seus olhos negros, que carregavam demasiada escuridão.

Ele a conhecera quando ela tinha 17 anos, e logo se "apaixonou". É o que ele fala veemente, embora no fundo não tenha razão. Kwan estava vagando de madrugada quando recebeu o toque acolhedor de Ji Soo. Naquela noite, havia perdido sua mãe, a única que verdadeiramente o amou; então, em uma noite fria de Seul, Ji Soo o acolheu ingenuamente. Para ela, foi um singelo apoio para um moço devastado, para ele foi um ato intenso, que o deixou obcecado.

Amava olhar para ela, estar com ela, senti-la. Tudo no mais absoluto excesso. Apesar de viver entre muitas viajens, sempre voltava para vê-la, pois ela era seu coração. E ambos portavam algo em comum: eram excêntricos. Mesmo que Ji Soo não perceba, era como ele.

Agora, faltando um mês para o casamento, ele a amava ainda mais do que antes. Cada dia sua obsessão era maior. Recuperava suas energias ao acariciar a doçura de Ji Soo entre a amargura de seu próprio interior. Era uma ligação falsa, coberta por uma fina camada de enganação. O que não era evidente. Ele só gostava de monitorar sua amada, dar a ela um tipo de proteção.

Pensava nisso enquanto encarava uma reprodução ilusória de seus supostos sentimentos. Mesmo que ambos não percebessem, aquilo não era amor. Um se apoiava na ilusão para disfarçar sua solidão; outro, emanava uma vontade pretadória voltada a obsessão.

Kwan voltou a olhar para ela, dessa vez com um pensamento inoportuno o invadindo. Até aquele momento, ele não sabia a razão por Ji Soo domar seu coração, não sabia dizer porquê só ficava agitado com ela. Talvez, um raio do destino que o deixou naquela posição, ou apenas seja um mar que o carregou para um refúgio sem fronteiras o deixando perdido. O que lembrava com clareza foi do olhar que ela transmitia ao cair da noite. Apesar de Ji Soo possuir uma aparência doce e ingênua, seus olhos descreviam tudo o que sofrera, sendo um reflexo de um passado triste como o de Kwan.

Enquanto ele lembrava disso, Ji Soo estava deitada sem se dar conta do olhar penetrante de Kwan, até o momento em que ele finalmente entra no cômodo: levando consigo uma mala, que o acompanhou em uma viajem que há tempos não fazia. Se ela falasse, certamente gritaria os mais profundos segredos. Estes, que sucumbiram os mais profanos desejos de Kwan.

O som das malas arrastavam-se como um sinal de despertador. Essa foi a deixa para Ji Soo acordar, com a chegada de seu futuro marido. Pouco depois, ela sentiu o colchão afundar quando ele se enfiou debaixo das cobertas, que a cobria do frio no exterior. Ji Soo se virou para o lado e o abraçou. Sentiu-se aliviada. A tanto tempo ele havia viajado. Seu corpo estava gélido e macio, fazendo ela suspirar alto ao se apertar contra ele. 

— Senti saudades.

Ele acariciou seus cabelos, beijando os. 

— Também senti saudades. — Ji Soo apoio sua cabeça no peito dele, correndo os dedos pela barra de sua camisa social. — Vai ficar mais tempo dessa vez? 

Kwan hesitou um pouco, mas logo respondeu:

— Eu estarei ocupado por um tempinho, mas após o casamento prometo tirar férias. 

Ji Soo fechou os olhos, ouvindo as batidas do coração de Kwan.

— Sinceramente, também estarei bem ocupada. — falou, submersa.

— Trabalho?

Ela assentiu.

— Sabe que se quiser poderia viver tranquilamente. Tudo o que precisa é da minha companhia.

— Não gosto de ser dependente, e amo meu trabalho, por mais estranho que possa ser.

Kwan a agarra fortemente, ouvindo suas palavras sem se importar. Gostava dela por sua ousadia e independência, e assim continuaria.

— Não quis te ofender, dona legista. Apenas quero seu conforto. Sei que ama o que faz, mas não acha ruim ser tão obcecada em corpos sem vida? — Kwan perguntou, mesmo sabendo a resposta.

— Não estão sem vida.

— Então? — Kwan arqueou as sobrancelhas, curioso.

— Uma pessoa só estará morta, quando as memórias de sua existência forem apagadas completamente.

Kwan sorriu com tamanha ingenuidade, mas tais palavras mostravam, mesmo que sutilmente, o que sua amada era. Embora, nem ela soubesse.

Com um bocejo, Ji Soo passou a perna pela lateral da cama, e andou até a televisão. Kwan a analisava vagar lentamente sobre o cômodo, inquieta. Ela realmente estava. As vezes, em um súbito sentimento, ela sentia-se aflita, o que Kwan não sabia era que ele era a razão. No fundo, ela se incomodava com as saídas constantes de seu noivo. Para ela, havia uma traição, esperava a qualquer momento a chegada de sua secretária com o exame de gravidez em mãos. E por pensar assim, estava agitada; tanto, que ligou a televisão em um ato perceptível de disfarçar sua inquietação, mas não foi suficiente.

Prestes a retornar para a cama, uma notícia anunciada naquele momento a chamou atenção. A âncora do jornal da manhã anunciava mais uma morte, descrevendo detalhes que mantinham a atenção de Ji Soo. Através de uma tela, ela observava uma mulher de cabelos presos em um coque, séria e rispida, anunciando sem hesitação:

"Outra vítima do Heartless foi encontrada em Seul. Ela foi estuprada e assassinada. Várias facadas foram encontradas no peito e no estômago da vítima, além de seu coração arrancado. A polícia afirmou que o método ao matar eram semelhantes aos assassinatos do killer"

Kwan assistia a notícia sem reação. Era o que aparentava. No fundo, ele sentia que estava sendo parabenizado. Seu sorriso não foi feito, mas em seu interior ele gargalhava como uma criança ao aprontar e ser inocentado. Movia seus olhos da televisão até Ji Soo, que como ele, aparentemente, não esboçava uma reação.

Apesar da notícia, ela não demonstrou medo ou tristeza. Estava submersa em seus devaneios, até seu celular passar a tocar subitamente.

— Sim? — Atendeu, percebendo que se tratava de Do Hyun Jin, sua companheira de trabalho.

— Onde você está? Recebi uma ligação da equipe de investigação. Pode viajar a serviço para Gangwon? Encontraram um corpo ontem, deve ter visto nos noticiários.

Ji Soo hesitou um pouco, olhando com arrependimento para Kwan, mas respondeu assim que ele soltou um doce sorriso em afirmação.

— Eu soube. Estou saindo agora.

Ela encerra a ligação, agarrando-se a um sentimento de culpa. Acabara de encontrar Kwan, mas teria de se afastar novamente. Ele sabia que ela o deixaria no momento em que ela o encarou, embora ainda tivesse esperanças de que não.

Com um fraco sorriso, ela o beija, posteriormente indo se arrumar as pressas. Em questão de poucos minutos ela já estava pronta, descendo as escadas da casa apressadamente. Ao chegar no primeiro andar, percebeu que Kwan não estava lugar algum da casa. O que a deixou instigada, no mesmo que triste só de pensar.

Sua solução foi ignorar. Pegou seus sapatos na entrada: deixados em um mini armário, e saiu.

Assim que colocou os pés fora de sua residência, sentiu o vento devolver seus pensamentos, outrora afastados. Sua profissão não era a melhor para alguns, mas para ela era perfeita, assim como tudo que a rodeava. Seu noivo era amistoso, seu emprego era satisfatório, até mesmo não poderia se queixar de sua situação financeira. Nada poderia ser mais perfeito. Era isso que pensava enquanto ia em direção a estação, se concentrando no que falsamente seu coração dizia.

***

Durou duas horas até chegar em Gangwon, como ela escolheu o trem, a viagem acabou sendo lenta. Na verdade, foi sua intenção. Não queria chegar de imediato e invadir o cenário fresco de agitação. Tinha certeza que o local estaria cercado de jornalistas e curiosos. E não era isso que ela queria.

Ao estar de fato em frente da residência, fitou claramente a casa. Seu aspecto era normal, como várias que cercavam o local. Através das madeiras que revestiam a entrada da casa, ela se perguntava o que poderia ter acontecido ali, ou no que aquelas madeiras presenciaram. Assim que entrou, indo onde supostamente estaria o corpo, suas pernas hesitaram um pouco. É muito verdade que trabalhava como legista a pouco tempo, mas não havia pegado uma situação tão gravante quanto aquela.

Ji Soo observou as costas do Detetive Kang, enquanto um perito colocava o corpo sobre a maca. Pelo aspecto do lugar, sentia que algo familiar a rondava. E não era seu pressentimento de que algo ruim aconteceria, na verdade, ela conhecia aquele lugar, e muito bem. Aquela mesma pensão; situada em gangwon, foi onde seu amado se hospedou com ela uma vez. Lembrava-se perfeitamente bem, não poderia esquecer do Pine Forest, lugar em que teve sua primeira noite com ele.

Ela gostaria de imaginar que era paranóia, mas no fundo seu pressentimento afirmava que não. Estivera ali um tempo antes, naquela mesma pensão.

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