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primeiro ensaio.

Sunoo teve uma reação fraca ao encontrar Sunghoon no hospital. Encarou por apenas alguns segundos, e logo se escondeu, fazendo o seu melhor para processar o que havia acabado de ver.

Naquela tarde, seu primo ─ o qual havia chegado há pouco tempo na cidade ─ caiu de moto, e por sorte, só teve alguns machucados superficiais. No entanto, as pessoas que observaram o acidente não se contiveram em chamar a ambulância, pois julgando pelo estado da motocicleta, o garoto deveria ter quebrado alguns bons ossos. Tiveram a sorte de ser somente alguns arranhões e um pé torcido. Sunoo, como era muito próximo desse primo, foi com a sua mãe até o hospital para poder trazê-lo de volta, e teve o azar de ver aquela cena ao separar-se da sua família somente para ir ao banheiro.

Ele realmente acreditava que estava tendo alguma coisa com Sunghoon. Será que o motivo pelo qual ele é tão distante é esse cara? Sunghoon era do tipo que saía com vários ao mesmo tempo? Depois de refletir um pouco, tentou acalmar-se, pensando em alguma outra posição para aquele homem ocupar, como primo ou irmão. Mas até onde sabia ─ onde Ryujin havia o contado ─ Sunghoon tinha muito pouco contato com a família e era filho único. Se aquele homem fosse o namorado do Park, Sunoo ficaria extremamente desapontado; não somente com Sunghoon, mas consigo mesmo.

Já o conhecia há algumas semanas, e esperou muito tempo para fazer o seu primeiro movimento. Não podia garantir-se como único na vida dele. No final das contas, decidiu afastar as próprias hipóteses e pensar que aquele homem não era ninguém importante. Só um abraço não era nada demais.


Sábado. Acordou com a luz da janela batendo no seu rosto, o que o fez xingar a si mesmo por não ter fechado as cortinas. Resmungou por alguns segundos enquanto se revirava na cama, mas logo desistiu de tentar pegar no sono e apanhou o celular na mesinha ao lado. Assim que viu o horário, pulou da cama. Já era quase meio-dia.

Sunoo raramente dormia tanto, pois seu sono era extremamente leve, mas pelo jeito estava realmente exausto na noite passada.

Colocou algumas roupas simples, uma blusa branca e calça moletom, e desceu as escadas para
encontrar seus pais, sua irmã e primos já sentados na mesa da sala de jantar, mas não pareciam ter começado a comer ainda. Todos olharam para Sunoo quando o mesmo chegou no cômodo.

─── Dormiu bem, princesa? Já ia pedir para te acordarem. ── Falou a senhora Kim, antes de soltar um suspiro exagerado. ─── Sente-se. Nós vamos almoçar.

Sentou-se ao lado de sua irmãzinha, que encararava os vegetais em seu prato com um olhar mortal. Yeri sempre foi difícil com comida, mas a mãe dos dois sempre foi insistente com os vegetais.

─── Vamos lá Yeri, precisa comer bastante para ter bastante energia para o ensaio hoje! ── Tentou encoraja-la, mostrando o punho para que a menor batesse de volta com o dela.

Yeri fez um bico, parecia estar pensando no caso, mas em não muito tempo retribuiu o gesto do irmão.

─── Tá bom. Eu sou grande, eu consigo. ── Respondeu pegando o garfinho.

O resto da família também começou a se servir. O almoço naquele dia era macarrão com almôndegas, especialidade do sr. Kim, o qual além de amar churrasco, cozinha macarrão muito bem. Sunoo gostava de comer em silêncio, mas sua mãe preferia aproveitar o momento em família para fazer perguntas. Algumas o qual o jovem não gostava muito de responder, às vezes.

─── Quem irá participar dessa peça, meu filho? ── Deu um sorriso, levantando as sombracelhas.

─── Jay está organizando. Sabe, aquele meu amigo do ensino médio. ── Colocou um pouco de macarrão na boca, e mastigou por um tempo até engolir. ─── Mais o Niki, minha amiga Ryujin, o irmão do Jay e o... O Park Sunghoon. Aquele pai novinho da creche.

O sorriso da sra. Kim abriu-se.

─── Sério? Não sabia que vocês eram amigos. Eu mal o ando vendo, as mães dizem que ele busca a Seol e vai embora direto. ── Comentou, ficando mais desapontada à medida que chegava ao final da frase. ─── Espero que você não siga o exemplo dele, meu filho. É melhor você não aparecer aqui com uma mulher grávida. Ou com uma mulher que já é mãe! Você é muito jovem para ajudar alguém a cuidar de uma criança.

A mãe de Sunoo sempre falava demais, mas dessa vez ela havia tocado no ponto fraco do filho. Ele já havia pensado muito nisso quando percebeu o quanto queria estar com Sunghoon. Park Sunghoon era um pai solteiro, que se matava com a rotina do colégio e o estágio... Enquanto Sunoo somente estudava, vivia nas costas dos pais e podia sair quase todo fim de semana com seus amigos. Mesmo tendo apenas um ano de diferença de seu veterano, sentia a diferença na maturidade que carregavam. Não sabia se poderia entrar em um relacionamento duradouro com Sunghoon.

No entanto, ainda assim não havia desistido.

Estava com a consciência meio pesada depois do que viu no hospital, mas ainda gostava de Park Sunghoon. Se fosse por ele, tentaria diminuir essa diferença. Porém, não iria confrontar a mais velha. Ele já havia tentado, e era pura perda de tempo.

Nunca iria mudar sua cabeça.

─── Sim, mãe.

Pode sentir o olhar meio preocupado do seu primo do outro lado da mesa, o qual sabia tudo sobre a paixonite de Sunoo. Apenas o retribuiu com a mesma expressão, sem saber muito bem o que dizer. Se um dia Sunghoon e Sunoo virassem um casal oficial, a sra. Kim iria aceitá-los?

O horário do ensaio estava chegando, então ajudou sua irmã a trocar-se para enfim irem ao lugar combinado. Seria em um pequeno auditório que Jay havia alugado durante aquele período, para poderem treinar sem perturbações.

O cenário em si, o qual montariam eles mesmos também, seria feito de forma que fosse portátil, para assim poderem performar em diferentes lugares. Sunoo pegou seu carro e dirigiu até o lugar combinado, o qual era somente a algumas quadras da faculdade.

Depois de Jay, foram os primeiros a chegar. O mais velho estava já trabalhando em alguns elementos dos figurinos sozinho, pois também iriam os fazer. JongSeong tinha habilidades em muitas áreas, e uma delas era na costura. Nesse primeiro ensaio também tirariam as medidas para as fantasias.

─── Sunoo, ah... ── Tentou levantar-se rapidamente, mas sem querer se machucou com uma das agulhas que usava para costurar algum tipo de calça, provavelmente parte do próprio figurino. ─── Podem se sentar, eu só vou ir pegar um curativo... Já é a quinta vez só hoje.

Sunoo soltou uma risada abafada, e guiou a mais nova para uma das cadeiras à frente do palco. Para que ela não ficasse entediada, também a deu o seu celular, aberto em algum dos joguinhos que estavam lá somente para ela.

Antes de Jay voltar, um outro garotinho apareceu no palco, e meio envergonhado, cumprimentou Sunoo mesmo de longe. Aquele provavelmente era o irmão do Park, Woonhak.Diferentemente do que o irmão falava, parecia não ser muito extrovertido no palco. O menino andou até a ponta do palco, e encarou os irmãos sentados.

─── Bem... E... ── Tentou falar, mas parecia envergonhado demais. ─── Tem alguém lá fora... Ele não parece saber como entrar aqui... Pode ver... Pode ver se é um dos seus amigos?

Foi difícil de ouvi-lo, pois sua voz era baixa e tímida, mas o que conseguiu ouvir era o bastante para entendê-lo.

─── Claro. Só fique de olho na minha irmazinha, ok? ── Respondeu.

Woonhak só concordou com a cabeça, antes de pular do palco para a parte da audiência. Sunoo seguiu para fora do auditório, o qual admitia ser um lugar difícil de achar a entrada, mas não a ponto de se perder. Assim de deixou o lugar, pode avistar Niki no seu telefone, provavelmente ligando para Jay ou para Sunoo mesmo. Assim que Nishimura viu o rosto amigo, sorriu aberto e correu até o mais velho.

─── Como se entra nessa coisa? Achei que estivesse no lugar errado. ── Reclamou, meio cansado de só ter corrido uns oito metros.

─── Não é como se a entrada estivesse camuflada. Vamos entrar logo, é quente demais aqui no estacionamento. ── Falou, já se virando.

Niki coloca a mão sobre o ombro do amigo, o puxando de volta.

─── Espere. Se eu não consegui entrar, tenho certeza de que a Ryujin não conseguirá também. E ela disse que já está chegando... ── Disse, olhando ao redor, e depois checou seu celular, procurando mensagens novas.

─── Você anda meio distante ultimamente. É por causa da Ryujin? ── Perguntou Sunoo, cruzando os braços e levantando uma das sobrancelhas.

Nishimura não sabia mentir. Logo que ouviu a pergunta, fez uma cara de espanto, e virou os olhos. Era claro também o leve tom rosado em suas bochechas só por causa daquela provocação.

─── Não. Não tem nada entre a gente, só somos amigos. ── Respondeu, levemente frustrado.

─── Mas eu não perguntei isso. Eu perguntei se vocês andam passando tempo juntos. Parece que alguém está de namoradinha.... ── Provocou-o novamente, e começou a rir.

Niki empurrou-o de leve e tentou ficar de cara
fechada, mas não conseguiu conter-se a não ser
abrir um leve sorriso também. No entanto, aquele clima agradável foi logo estragado com a carranca no rosto de Sunoo com a chegada de um certo carro preto. Ou melhor, com a saída de certas pessoas daquele carro preto.

Sunghoon e Seol pareciam estar como o habitual, já o seu carro não. E isso é porque não era o carro deles. Era o carro daquele homem que Sunoo havia visto no hospital no dia anterior, pois ele havia acabado de sair junto de seu veterano e da menina. Novamente, estava observando tudo de longe.

─── Quem é aquele? O Sunghoon tem um namorado? ── Perguntou Niki. ─── Mas eu achei...

─── Nem contínua. ── Bufou o mais alto. De repente, uma outra voz se junta à conversa dos dois.

─── Ah, ele não te contou? Sunghoon está saindo com alguém. ── Falou a voz feminina.

─── Ryu! ── Exclamou Nishimura, a cumprimentando com um abraço.

─── Ele tem um namorado desde quando? ── Indagou Sunoo, ainda com os olhos presos em Sunghoon e o cara misterioso.

─── Eu não sei exatamente. ── Respondeu, meio confusa, pois sua memória não era uma das melhores. ─── Enfim, vamos chamar ele logo para dentro.

Assim que o homem voltou para o carro para deixar o estacionamento do auditório, Sunoo virou-se, e com passos largos, foi até a entrada. Niki surpreendeu-se com a atitude e seguiu o amigo um pouco mais atrás, junto de Ryujin. Sunghoon corria na mesma direção, para pelo menos alcançar os dois mais atrás, com a filha nos braços.

Então era verdade. Sunghoon tinha um namorado e até agora ele estava fazendo papel de palhaço. Não queria acreditar nisso, mas era verdade. Até a melhor amiga dele havia confirmado, não era suposição.

Assim que pode ver Yeri novamente, que brincava pacificamente com Woonhak, respirou fundo, para relaxar seu corpo de toda a raiva que sentia naquele momento. Era uma mistura de raiva, ciúmes e desapontamento.

Conversando um tanto alto, alguns segundos depois, entraram o resto do pessoal que atuaria na peça. Sunoo permaneceu um pouco distante, mesmo quando Jay apareceu de volta no palco.

─── Está todo mundo aqui! Que ótimo. ── Juntou as mãos em uma única palma. ─── Meu nome é Park JongSeong, mas podem me chamar apenas de Jay, eu irei ser o diretor dessa peça e irei interpretar o caçador.

O garoto passou os olhos pelos três, mas parou ao colocar sua atenção em Sunghoon.

─── Ah, você com a criança é o Sunghoon, não é? Eu esqueci de te dar o seu papel antes, mas quero que interprete o príncipe. Tudo bem por você?

Sunoo podia sentir o olhar de Sunghoon em si assim que ouviu a pergunta, mas não encararia de volta de jeito nenhum. Preferia qualquer um nesse papel, menos ele. Mas como era somente uma peça amadora, não havia motivos para Park dizer não ao papel. Era perfeito, e tinha poucas falas ainda por cima.

─── Ótimo. ── Respondeu com um leve sorriso nos lábios.

Sem mais enrolações, o ensaio começou. Jay instruiu que começassem treinando nossas falas com as pessoas que tivessem partes em comum, no começo da peça, então Niki foi treinar com Ryujin, e Sunoo com Jay. Sunghoon ficou ajudando as crianças a treinarem as suas falas, pois sua parte só seria no final. Seol e Yeri atrapalhavam-se com frequência as poucas linhas que iriam falar, o que era adorável. Woonhak treinava junto as duas menininhas, mas parecia já ter grande domínio de suas partes. Como era o mais velho, teria bem mais falas que elas. Ele, na verdade, tinha muitas mais falas do que Sunghoon também.

Niki, mesmo tentando focar em seu ensaio com Ryujin, não parava de rir da atuação de Sunoo como Branca de Neve. Mesmo sendo um homem de 1,75, teria que agir como uma delicada princesa, e isso não podia ser menos engraçado nos olhos de Nishimura. Ryujin também ria, pois ia na onda do garoto, e Sunoo só podia ficar com cara de bunda enquanto era zoado. Queria largar tudo e ir embora, mas essa peça era importante para Jay. Era possível perceber isso só pelo foco que apresentava naquele momento. O único que estava errando alguma fala entre os dois era a princesa.

Por mais que Sunghoon não estivesse rindo, ele estava fazendo algo que deixava o mais novo ainda mais desconfortável. Seus olhos estavam completamente vidrados nele, e Sunoo conseguia notar com clareza, mas não iria perguntar o que havia acontecido. Era óbvio o que era. Agora que estava tarde demais, queria se desculpar por não ter contado sobre o seu namorado. Não era obrigação dele falar nada, mas sabia que o mais velho não era assim. Ele era honesto. Ou pelo menos, na maior parte do tempo.

O tempo foi passando, e o ensaio chegando ao fim. O começo já estava moderadamente bom, já tinham tentado fazer algumas vezes sem o roteiro. Ryujin como a bruxa má estava especialmente incrível, parecia que o papel havia sido feito para ela. O ensaio todo se passou, e Sunoo não trocou uma palavra com Sunghoon.

Essa tensão entre os dois era tão clara que até Jay, que não sabia de nada, havia notado. Niki e Ryujin já estavam saindo quando o garoto baixinho foi procurar por sua irmãzinha. Seus olhos logo pousaram sobre ela, que estava ainda no palco, agora brincando com Seol, enquanto o pai da segunda garotinha as observava de perto. Engoliu em seco, e andou até os três, fingindo que estava tudo bem.

─── Yeri. ── Abaixou-se um pouco, sorrindo. ─── Vamos lá? Mamãe está nos esperando para jantar.

─── Ah... Tudo bem. Mas podemos chamar a Seol para brincar lá em casa de novo? Por favor? ── Implorou, enquanto as duas se abraçavam.

Sunoo voltou a ficar de pé, e encarou Sunghoon com um olhar seco.

─── Outro dia. Vamos logo.

Agarrou a mão da irmã, que com a outra mãozinha tentava segurar-se na amiga. O que mais o frustrava naquele momento era a falta de iniciativa do mais velho em contar a verdade. Era tão difícil assim? O que ele pensava que estava fazendo? Se não falasse nada significaria que nada aconteceu? Pois Sunoo lembrava exatamente da expressão de Sunghoon deitado por cima de si, completamente interessado em atacar os seus lábios. Não era o tipo de lembrança que parecia ser facilmente esquecida.

─── Su... Noo... ── Falou pausado, com uma voz baixa. ─── Posso falar com você, em privado?

Finalmente tentou falar algo, mas o mais baixo não estava com a paciência.

─── Sobre você ter um namorado? Tudo bem. Eu não ligo. Felicidades. ── O sarcasmo era claro. Sunghoon engoliu em seco.

─── Quem te disse isso? A Ryujin?

─── Isso realmente importa? Eu até vi vocês no hospital se abraçando. Ela só confirmou o que eu já achava.

Ficaram em silêncio. Sunoo nem fez questão de virar-se na direção do outro, e depois de esperar um pouco, continuou a andar para fora do palco.

─── Espera! ── Gritou.

Pode sentir os braços magros, porém fortes de seu hyung rodearem sua cintura, e o seu rosto quente tocar seu pescoço.

─── Sunoo... Aquele homem... Ele não é meu namorado. Eu já o rejeitei. Mas ele não aceita um não como resposta. Depois daquele abraço, ele só não me levou à força até seu carro pois estávamos no hospital. Hoje mesmo ele me buscou sem saber o meu endereço, ou saber que eu sairia aquela hora.

Mais uma pausa. Sunoo não falou uma única palavra, não esperava por aquilo.

─── Eu estou com medo, Sunoo. Me ajuda, por favor.

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