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beijo da branca de neve. (fim)

Sunghoon voltou para casa em pleno silêncio. Não conseguia formar uma reação sequer. Não podia acreditar que Sunoo havia escondido tal coisa, no entanto, conseguia parcialmente entender o porquê dele não ter mencionado nada. Sunghoon conhecia a si mesmo e sabia o quanto saber da homofobia da mãe de Sunoo o deixava inseguro, e que talvez o relacionamento como um todo acabe quebrando-se aos poucos. Porém, descobrir dessa forma era muito cruel. E ainda mais ouvir aquelas palavras vindo de Hyeri. "Eu já te disse para terminar com ele. É literalmente o pior tipo de pessoa possível para você se comprometer com." Aquilo doía, e Sunghoon sabia que não vinha só do fato de ele ser homem. Envolvia sua família também. Não há como não receber críticas ao compartilhar o fato de que teve sua filha aos 16 anos. Era natural uma mãe não querer o filho namorando um pai de 21 anos, estudante, que não tinha uma vida fácil. Hyeri estava prevendo segundas intenções, uma vez que eles são uma família rica. Sunghoon conseguia entender exatamente o que ela estava pensando e involuntariamente a dava razão.

Foi quando chegou em casa e trancou a porta atrás de si que sua resistência chegou ao limite. Ryujin e Seol que estavam na mesa jogando algum tipo de jogo, imediatamente notaram o som de Sunghoon caindo sentado no chão, e seu choro descontrolado.

─── Sunghoon... O que aconteceu? ── Ryujin aproximou-se, abraçando o amigo.

O mais velho não falou nada. Não conseguia falar nada, seu rosto eram somentes lágrimas. Seol, que não estava entendendo o que estava acontecendo, aproximou-se devagar e abraçou um dos braços de seu pai, dando carinho. Ela já havia visto seus coleguinhas chorarem várias vezes, mas não sabia que adultos também podiam. Portanto, tentou apenas imitar o que as suas professoras faziam.

─── Vai ficar tudo bem, Papai. Por favor para de chorar. Vai ficar tudo bem. ── Passou suas mãozinhas no cabelo do mais velho, como Sunghoon costumava fazer com ela.

Estava envergonhado de mostrar-se tão vulnerável na frente de sua própria filha, mas estava orgulhoso do quão madura ela estava sendo. Parecia que as lágrimas nunca iriam parar de descer. Estava fazendo um bom trabalho, não estava?

─── Se você não quiser conversar, tudo bem, mas se precisar de companhia eu posso passar a noite. ── Ofereceu Ryujin, demonstrando seu raro semblante sério. Sunghoon adorava zoar com a amiga e reclamar do quão irresponsável ela conseguia ser, mas sabia que aquela garota iria sempre estar ao seu lado, assim como também o faria para ela.

Levantou o olhar levemente, tentando secar seu rosto.

─── Pode mesmo passar a noite? ── Perguntou baixinho, ainda soluçando.

Ryujin abre um sorriso pequeno, logo depois agarrando o seu melhor melhor amigo.

─── Claro que sim! Eu você e a Seol podemos dormir na mesma cama, não é? ── Perguntou animada, olhando para a criança.

─── Vamo! ── Comemorou a pequena.

Sunghoon pode soltar uma pequena risada antes de desmoronar novamente.

A casa dos Kim andava silenciosa desde a briga de Sunoo com sua mãe. O garoto não estava permitido de sair de casa se não fosse para ir a faculdade, mas Sunghoon não andava aparecendo para as aulas, e vê-lo era a prioridade de Sunoo. Estava em uma situação muito delicada. Ele não era como Sunghoon, não produzia o próprio dinheiro, vivia completamente às custas dos pais, tudo era pago por eles desde a comida que comia às despesas da faculdade. Quando ouviu que seria expulso de casa ao querer continuar o seu relacionamento com Sunghoon, sentiu o seu mundo todo cair.

Não tinha a menor ideia do que fazer.

Por isso, queria ver Sunghoon. Queria a opinião dele. Queria uma bronca por ter mantido aquilo em segredo. Queria ouvir o lado do seu namorado. E Sunoo, correndo o risco de ser descoberto por sua mãe, dirigiu até o apartamento de Sunghoon, determinado em conseguir uma resposta sobre o que fazer depois de uma conversa. Estava prestes a digitar o número do apartamento quando o elevador chegou ao térreo, e Sunoo pode ver o namorado pela porta de vidro da portaria. Sunghoon, com duas sacolas de lixo em mãos, engoliu em seco ao ver quem estava na porta. Suas mãos tremeram, mas virou-se, ignorando o menor, e direcionando-se para as lixeiras que ficam no estacionamento.

Sunoo passou as mãos pelo pescoço nervosamente. A possibilidade de Sunghoon apenas ignorá-lo passou por sua cabeça, mas não foi embora. Continuou ali, esperando a volta do mais velho. Sunghoon, agora de mãos vazias, rapidamente voltou até os elevadores, e colocou a mão na porta, preparado para apenas ignorar. No entanto, algo em sua cabeça dizia que não era o certo a fazer. O mais novo sorriu ao ver o namorado aproximar-se, deixando-o finalmente entrar.

─── Sunghoon...

─── Vamos subir. A Seol ainda está na creche. ── Respondeu secamente.

O casal subiu para o apartamento em um silêncio desconfortável. Era a primeira vez que conhecia onde Sunghoon morava, e seria no péssimo clima de uma briga.

O lugar não era grande, mas era confortável. Parecia ter sido reformado, por mais que não inteiramente. Sunoo gostou bastante, combinava com Sunghoon.

─── Quer água? ── Ofereceu ao trancar a porta.

─── Não, está tudo bem. Vamos conversar.

Sentaram-se juntos no sofá da sala, visivelmente desconfortáveis. Sunghoon não dizia uma palavra.

─── Sunghoon... Desculpa por não te contar sobre isso. Eu pensei no quanto você já passa diariamente e eu não queria te incomodar com mais todo o caso de homofobia da minha família... ── Começou em um tom baixo. ─── Eu não queria perder você.

Sunghoon ainda assim não falou nada.

─── Mas você acabou descobrindo de uma maneira muito pior. Eu deveria ter te contado. Me desculpa.

─── Sunoo... Vamos terminar.

─── O que? Mas... ── Gaguejou. ─── Nem começou direito.

─── Sua mãe me odeia. Eu sou um cara e ainda por cima tenho uma filha que toma todas as minhas energias. Eu não tenho nada a oferecer. ── Sunghoon sentiu a própria voz ficar embargada, mas tentou impedir que ficasse tão óbvio, então desviou o olhar. ─── E... Nunca foi nada tão sério. É melhor você voltar para casa.

─── É sério isso? ── Sunoo, pelo contrário, não escondeu a tristeza em sua fala. ─── Não era nada sério?

─── Era sério para você? ── Mal conseguia acreditar no quanto estava mentindo. ─── Me deixa pra lá. Vai ser melhor para seus estudos, para você... E para mim

─── Para você?

─── Sim.

Sunoo levantou-se, destrancou a porta e foi embora. Sunghoon caiu no choro no mesmo momento em que ouviu a batida ao sair. Daquele jeito seria melhor. Para Sunghoon ele estava apenas incomodando naquele cenário.

Sunghoon ligou o chuveiro para um banho quente. Queria relaxar os seus músculos, mas o estresse que o acompanhava nos últimos dias não parecia querer desaparecer. A água estava deixando sua pele vermelha, mas era reconfortante. Não estava somente estressado com o quão seu novo relacionamento conseguiu ser tão fracassado, mas também como o quanto isso estava deixando o ambiente de sua casa mais recaído.

Seol não andava falando tanto quanto o de costume, e Sunghoon sabia que era por sua causa.
Costumava tentar ser o mais energético possível perto de sua filha, mas isso tornou-se vezes mais difícil depois de terminar com Sunoo. Nem havia durado tanto tempo, o que o prendia com tanta força?

Desligou o chuveiro e secou-se rapidamente. Estava agindo como se tivesse tempo, mas logo precisaria sair de casa. Era sábado, e isso significa que há ensaio para a peça. De acordo com o que Jay anunciou no grupo, já estavam até com parte do cenário portátil pronto. Sunghoon, mesmo com tudo que aconteceu, não arrependeu-se de ter aceitado o convite de Sunoo e participado desse pequeno projeto daquele garoto energético.

Aprontou-se com apenas jeans e um de seus moletons favoritos, e como o usual, caprichou mais nas roupas de sua filha. Abriu o pequeno armário no quarto dela, observando a coleção de vestidos pendurados. O azul novamente atinge seus olhos. Seol ainda não o havia usado. Sunghoon suspirou e pegou aquele cabide. Seria esse mesmo.

─── Seol... Coloque esse aqui. ── Falou, colocando-o em cima da cama da garota.

─── O do Tio Sun? ── Perguntou, ainda sem ter muita noção do que estava acontecendo entre ele e seu pai.

─── Sim. Fique bem bonita para mostrar para ele que você gostou, ok? ── Sunghoon forçou um sorrisinho pequeno.

Seol riu baixinho, e trocou-se para o que seu pai havia sugerido. Como qualquer criança, gostava de receber elogios, e estava animada para recebê-los de Sunoo. Sunghoon prendeu seus cabelos em trancinhas, e os dois deixaram o apartamento no horário habitual.

Ao entrarem, puderam perceber que todos já estavam presentes. Ryujin e Niki estavam sentados no palco, brincando de alguma coisa visualmente infantil, enquanto Yeri e Woonhak assistiam. Sunoo estava conversando com Jay, enquanto o mais velho o mostrava partes de uma fantasia já acabada. Outra pessoa também estava lá, acompanhando-os, um garoto que Sunghoon não realmente reconheceu, mas que parecia dar-se muito bem com Sunoo.

Ele não teria partido para outra pessoa assim, teria? Especialmente tendo a mãe dele?

Enquanto Sunghoon tentava livrar-se dos pensamentos involuntários, Seol soltou sua mão e correu na direção de Sunoo. Com um sorriso grande no rosto, puxou de leve as calças do mais velho.

─── O que? Seol? ── Sunoo sorriu com os lábios ao ver a garotinha.

─── Olha! ── Segurou na borda do vestido e girou para mostrar sua roupa.

─── O meu presente? Ficou ótimo em você! ── Elogiou-a com um sorriso no rosto, meio surpreso de Sunghoon ter pedido para que usasse agora de todos os momentos.

─── Eu sei! ── Riu uma última vez antes de correr até a sua amiga, para exibir-se da mesma maneira.

Os olhos de Sunoo procuraram por Sunghoon assim que a pequena saiu de vista. Sunghoon estava encarando-o, mas logo desviou o olhar ao perceber que havia sido descoberto. Se o primeiro ensaio havia sido ruim, esse seria ainda mais desconfortável. Especialmente durante as últimas cenas. Jay pediu para que todos provassem as roupas que havia trazido. Os figurinos estavam prontos já pela metade, sendo que Jay já tinha o seu, Sunoo e Niki. Os outros estavam ainda em processo, mas também precisavam ser provados.

Sunghoon não conseguiu não encarar seu ex-namorado naquele vestido amarelo. Não sabia nem entender o que estava sentindo, porque ao mesmo tempo que estava triste, queria muito poder agarrá-lo por trás e fazer todas as piadas bregas sobre ele ser a sua princesa. No entanto, mesmo com esses pensamentos, havia pensado bem sobre o que decidiu naquela tarde, e que no final era melhor que eles apenas fingissem que nada aconteceu.

Sunoo estava sendo zoado por seus amigos, e parecia gostar da companhia daquele garoto que havia trazido consigo. Ele ficaria bem se ainda os tivesse naquela situação. Não precisava dele, ele seria apenas um incômodo. Iria apenas assisti-lo de longe, e gravar aquela boa memória de Sunoo vestido como uma princesa.

─── Ok, Sunghoon. É a sua parte. Tenta não errar a sua fala novamente. ── Fala Jay do jeito mais casual possível, mas o mais novo percebia o tom de bronca.

─── Certo... ── Respirou fundo, e fez o máximo para entrar em personagem.

Caminhou para o palco, fingindo encontrar a princesa deitada apenas por acaso. Não tinham um caixão de vidro, portanto Sunoo estava deitado em um pano branco coberto de rosas no chão. Sunghoon engole em seco, lembrando de sua fala.

─── Mas que bela moça, quando que acordará? ── Passou seus dedos pelos cabelos ─ agora ─ escuros da princesa.

─── Branca de Neve foi envenenada, vossa alteza. Não há mais esperanças. ── Continuou Woonhak, com uma atuação claramente melhor que a de Sunghoon.

─── Não pode ser! ── Contestou o príncipe. ─── Antes que a levem, me deixem dar-la um último beijo.

─── Um último beijo? ── Os anões falaram em uníssono, antes de se afastarem, para dar efeito a cena.

Sunghoon engoliu em seco. Jay havia feito o beijo ser na testa, o que fazia muito mais sentido para o público que seria apresentado. O príncipe aproximou-se, e afastou gentilmente os cabelos na testa da princesa. Ao chegar quase perto o bastante, Sunoo abre os olhos em alerta, e segura o rosto de Sunghoon.

Sunoo beijou Sunghoon de verdade naquele momento. E pelas reações ao redor, ninguém esperava por aquilo. O ensaio havia acontecido sem eles trocarem uma sequer palavra. O mais velho afastou-o logo depois, com o rosto queimando. Sunoo o encarava sem vergonha, parecia muito menos inseguro do que quando foi procurá-lo naquela tarde.

─── Branca de Neve! Meu sonho tornou-se realidade. ── Falou com a voz tremendo, e olhando diretamente para o chão. ─── Você está viva e poderá tornar-se minha esposa. Eu te... Eu te farei rainha!

Os anões não sabiam se continuavam com a atuação, nem mesmo Jay que estava fazendo sua parte como narrador provisoriamente. Só Sunghoon que havia achado aquela como a resposta imediata enquanto ainda pensava no que realmente deveria falar.

─── Hyung. Lembra quando você terminou comigo? ── Sunoo segurou no braço de Sunghoon, não com força, apenas para evitar que ele se afastasse.

─── Sim? ── Respondeu com a cabeça baixa.

─── Eu digo não ao seu pedido de terminar. Não porque eu sei que você estava mentindo.

Sunghoon irritou-se. Como assim dizer não a terminarem? Ele não podia somente recusar, ainda mais na situação dele. O que poderia ter acontecido? Ele iria dizer agora que tudo foi uma pegadinha ou o que?

─── Do que você está falando? O que eu disse para você era verdade... ── Tentou soltar-se, mas Sunoo não havia terminado.

─── Você me disse para escolher a minha família, mas não é isso que eu quero. Eu disse não sabia se conseguiria resolver. Eu disse que tudo ainda estava muito à tona. Mas eu lembro de já estar bem decidido que eu não queria terminar com você. ── Soltou ao pulso de Sunghoon, escorregando para a sua mão. ─── Eu arranjei um estágio que nem você. E já estou procurando um lugar para alugar com ajuda do meu primo, ele vai me ajudar no começo, mas o que eu quero dizer é que... Eu não quero depender dos meus pais, e eu quero muito ter você do meu lado nessa parte da minha vida. Sunghoon, você é...

─── Para, para com isso você vai me fazer chorar. ── O maior coloca a mão sobre a boca de Sunoo. ─── Como você tinha tanta certeza de que eu também não queria terminar as coisas? Por que está fazendo tudo isso?

Sunoo pega na mão de Sunghoon, e a abaixa.

─── Eu não vou viver nas custas dos meus pais para sempre, em algum momento eu teria que fugir. Mas quando eu fazer isso eu quero você comigo, tudo bem? Não me deixe tão rápido assim. Eu sei que é difícil de engolir o que a minha mãe fez, mas... Por favor. ── Sunoo olhava para o mais velho com olhos de cachorrinho.

Sunghoon mordeu o lábio. Porque ele o pegou de surpresa? Sunoo ficaria mesmo bem? Eles poderiam mesmo ficar juntos.

─── Desculpa me intrometer. ── O garoto que estava acompanhando Sunoo aproximou-se, e sentou-se bem ao lado de Sunghoon. ─── Mas o meu primo fala de você a hora toda. Depois que você terminou com ele, saiu desesperado procurando por um emprego dizendo que sairia o mais rápido possível dali. Ele mentiu para você, sim, foi muito babaca da parte dele e eu disse para ele te contar...

─── Jungwon . Não vai me ajudar?

─── Desculpa. Nessa parte eu meio que estou do lado dele.

Sunghoon levanta-se, sem falar nada, e respira fundo. Sunoo e Jungwon, ainda no chão, o observavam. Todos ali presentes estavam assistindo com atenção.

─── Seol.

A menina, confusa com o que havia presenciado, atendeu o chamado, aproximando-se devagar.

─── Papai? O que está acontecendo? ── Segurou na calça de seu pai.

─── Você acha que vai ficar muito apertado mais alguém lá em casa?

Seol olha para o lado, vendo Sunoo abrir um grande sorriso. Quase pulou do chão, e jogou-se em cima de Sunghoon. A pequena, assistindo, tirou as suas próprias conclusões. O tio Sun iria morar junto com eles?

─── Não fica! ── Gritou, fazendo os dois garotos rirem.

─── Como você sabia que eu estava mentindo? ── Indagou baixinho.

─── Dava para ouvir você do corredor, seu idiota. ── Abraçou-o com mais força.

Em meio ao momento de reconciliação que estavam tendo, puderam ouvir um choro baixo vir de perto. Ao redirecionarem a sua atenção, percebem a outra garotinha, sentada no chão, com o rosto todo molhado.

─── Oppa... Vai sair de casa? ── Falou já soluçando.

Sunoo afastou-se de Sunghoon, indo em direção à garotinha vestida de anão. Mesmo nesse momento emocional, gostaria de lembrar que Sunoo está vestido de Branca de Neve. Abaixou-se, abraçando a menina.

─── Enquanto você ainda for pequena, eu não posso te levar comigo. Eu não tenho como competir com a nossa mãe. ── Explicou, tentando acalmá-la. ─── Mesmo que a mamãe me impeça de te ver, eu vou continuar vindo, ok?

─── Mas... ── Gaguejava. ─── Por que o Oppa vai embora?

─── Porque a nossa casa... A nossa casa já não me recebe de braços abertos.

─── Mas eu sim! ── Yeri abre os pequenos bracinhos, se agarrando no pescoço do irmão.

─── Então me promete uma coisa? ── Riu da fofura da menina. ─── Que você não vai ouvir as baboseiras da mamãe... E esperar até que eu possa te buscar?

─── Prometo.

Sunoo suspirou, deitando-se no sofá, ao lado de Sunghoon.

─── Muita coisa para arrumar. Eu cansei. ── Aproximou-se agarrando o namorado.

─── Hoje você acabou de deixar a casa de seus pais depois de 19 anos para mudar-se com o seu namorado de três semanas. É só isso que tem a dizer? ── Retrucou Sunghoon.

─── Você está parecendo o Jungwon. Me anime um pouco por favor. ── Resmungou.

Sunghoon riu baixinho, deixando seu celular de lado, e colocando seus dedos nos cabelos de Sunoo.

─── Pelo menos você está passando por isso de bom humor... Estou orgulhoso de você.

O mais novo levanta o rosto, fazendo um biquinho com os lábios.

─── Me dá um beijo então.

─── Você está começando a ficar muito mimado. Como está indo o estágio? ── Sunghoon tenta mudar de assunto.

Sunoo fecha a cara, e pega o rosto de Sunghoon, começando o beijo ele próprio. Já estava cansado das broncas de sua mãe, das preocupações de ser expulso de casa nessa idade e na realização do quão longe teria que ficar de sua irmã. Queria aproveitar a parte boa que ganhou com a sua
escolha. Aquele era o primeiro dia morando com Sunghoon. O mais velho não recusa, e intensifica o beijo, e devagar eles vão deitando no sofá, com Sunoo por cima. As mãos do mais novo começam a descer, passando pelo pescoço... torso... quadril...

─── Kim Sunoo! ── Grita Sunghoon.

─── O que foi agora? ── Resmunga.

─── A Seol está no quarto dela, mas nada garante que ela não irá sair.

─── Tudo bem. Vamos para o nosso.

Sunghoon levanta a mão, a colocando na cabeça do namorado, e soltando um peteleco. Sunoo reclama da dor, e coloca as mãos na testa.

─── Para que isso?

─── São 11 da manhã de um domingo. Eu tenho uma criança para alimentar, lide com as consequências. ── Sunghoon levanta-se do sofá.

─── Deixa que eu faço. ── Levantou-se em seguida

─── Você cozinha? ── Exclamou, surpreso.

─── Não, mas posso aprender. ── Sorriu.

─── Não importa o quao fofas as suas covinhas sejam, não vou deixar que que envenene a minha filha. ── Virou-se, indo em direção à cozinha.

─── Sunghoon! ── Agarrou-o por trás, colocando a sua cabeça no ombro do mais velho. ─── Posso pelo menos cortar alguma coisa para você?

─── Tudo bem. ── Suspirou, desistindo.

Seol sente um cheiro familiar vindo da cozinha. Curiosa, deixa seus carrinhos no quarto e vai procurar por seu pai, que estava tirando do forno algo muito familiar.

─── Nuggets! ── Correu, até os dois mais velhos, animada. ─── Papai não ia cozinhar?

Sunghoon encara Sunoo com um olhar quase mortal. A pia e o balcão atrás deles estava uma bagunça, mas na mesa só tinha arroz e a bandeja com nuggets que haviam acabado de colocar.

─── Pergunta para aquele ali. Como ele conseguiu queimar todos dos vegetais que eu havia preparado.

─── Eu só sou inexperiente, tá?

─── Nuggets! ── Gritou Seol novamente, sentando-se animada na mesa.

─── Ela gostou. Eu ganhei um ponto. ── Disse, orgulhoso. ─── Seol, foi ideia minha fazer nuggets. ── Levantou o punho, para que ela batesse com o dela.

─── Papai Sun, obrigada. ── Levantou o pulso da mesma forma, deixando o soquinho.

Sunghoon piscou, não acreditando no que havia ouvido.

─── Papai Sun?

─── Papai Sun. ── Respondeu Soobin, orgulhoso.

─── Já? Você pediu para ela te chamar assim, não pediu? ── Sunghoon começa rir baixinho.

─── Pediu.

O mais velho cai na gargalhada, e Sunoo, sentindo-se traído, senta-se na mesa sem expressão.

─── Mas um dia eu irei merecer esse título. Você vai ver. ── Resmungou.

─── Com certeza irá, amor. Pode começar lavando a louça de hoje.

Aquilo parecia ser um desastre, mas no começo sempre seria. Não sabia se arrependeria de acolher Sunoo no futuro, se iriam passar por muitos problemas morando naquele pequeno apartamento como apenas dois estudantes de faculdade, ou se teria que lidar com a mãe de Sunoo. Mas naquele momento, não se arrependia, e Sunghoon estava gostando de poder pensar um pouco em si mesmo do presente.

Poderia odiar Hyeri, mas se não fosse por ela, nunca poderia ter conhecido Sunoo. Ironicamente, ela que começou tudo e quase estragou tudo.

─── Papai!

─── Sim, querida?

─── Os nuggets estão queimados.

Os mais velhos riram, e Sunoo fez careta para o pequeno chute que levou por baixo da mesa. Eles se sentiam felizes, completos.

O pequeno apartamento de um jovem pai, que mal sabia lidar consigo mesmo, agora possuía uma família. E eles amavam isso.

FIM.

primeiro, queria agradecer honestamente a cada um de vocês que se disponibilizaram a ler mais umas de minhas adaptações! vocês não sabem o quão isso me anima.

espero de coração que tenham gostado dessa estória e, queria informá-los também que a segunda temporada sai amanhã!
como já foi dito lá no comecinho, se trata de uma continuação, só que com jaywon como casal principal! espero que vocês leiam e gostem tanto quanto gostaram dessa. Espero vocês lá.
beijos, Bibya! 💞

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