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esconde-esconde (fim)

Não era preciso olhar em um espelho, conseguia sentir as enormes olheiras abaixo de seus olhos. Seu corpo pesava por inteiro, como se tivesse quilos a mais tivessem sido adicionados ao seu corpo de uma noite para a outra, e sabia que não era apenas por causa do colchão duro da casa de seu primo ─ talvez um pouco.

A faculdade não foi uma prioridade naquele dia, não estava com a disposição necessária para escutar seu professor falar de coisas diversas e ter seus 'amigos' ─ colegas, pois nunca tornou-se próximo de algum ─ perguntando sobre o seu rosto inchado e vermelho. Não poder faltar o trabalho naquela tarde já era ruim o bastante.

Apesar de já ter passado a noite inteira pensando e relembrando momentos não tão agradáveis da sua adolescência, o motivo principal de se sentir da forma que estava não era memória alguma; era a culpa de ter machucado Jay. Era óbvio em seu olhar quando negara tão firmemente na frente dos seus amigos.

Jay não tinha vergonha alguma de assumir que tinha algo com Jungwon, e aquilo era algo absurdamente novo para ele. Era tão novo e estranho que fazia seu corpo tremer de uma sensação que se assemelhava muito ao medo. Ou melhor, era realmente medo. Medo de que tudo o que Jay demonstrava era mentira, ou que os sentimentos dele mudasse de uma noite para a outra e ele evaporasse da sua vida. Era insegurança, claro, e Jungwon sabia bem disso, mas só saber não era o necessário para ignorar todos os seus sentimentos.

Ao mesmo tempo, sentia-se péssimo de ter que fazer Jay lidar com isso, e já podia prever mais uma briga depois de tê-lo humilhado daquela forma.

Sua cabeça já estava prestes a explodir de tanto que refletia cada palavra, e ensaiava milhões de vezes formas de se desculpar. Se desculpar era uma coisa que raramente fazia ─ por ser tão teimoso ─ mas sabia que precisava daquilo agora, por mais que sentisse seu coração palpitar de ansiedade. Era nesses momentos que realmente percebia o quanto havia caído por Jay. A opinião de alguém nunca importou tanto para si quanto a daquela decoração de jardim.

A creche estava absurdamente quieta naquela tarde, apesar das crianças correndo e pulando para todos os lados. Ou talvez aquela fosse apenas a sensação de Jungwon.

Jay, como sempre, compareceu pontualmente ao seu expediente, mas não cumprimentou seu colega também ajudante. Jogou alguns olhares, que cruzaram com frequência com os de Jungwon, que fazia o mesmo, mas não abriram a boca para falar nem mesmo uma palavra. Para ajudar, estiveram juntos em absolutamente todas as atividades naquela tarde. Desde arrumar os brinquedos até supervisionar, não foram separados por um momento. Tanto tempo assim juntos sem conversar era no mínimo... Sufocante.

Os olhares do mais velho, diferentemente do que Jungwon esperava, não eram de irritação ou frustração. Jay aparentava estar triste, e aquilo afetava Jungwon ainda mais do que qualquer coisa, piorando ainda mais o seu nervosismo. Queria muito conversar com ele, mas ao mesmo tempo não queria ter que enfrentá-lo de frente, se isso fizer algum sentido.

A tensão era tão perceptível que até mesmo a professora da sala que ajudavam notou, mas até perto do horário do final da aula, não falou nada.

─── Hum, meninos ── ela murmurou, enquanto arrumava alguns papéis de atividade na sua mesa. ─── Tenho um compromisso agora, uma consulta que não consegui colocar para mais nenhum horário. Como só falta o horário de parquinho, imaginei que vocês pudessem dar conta de supervisionar as crianças por mim. Iria quebrar um galho enorme.

Como de costume, quem a respondeu mais rápido foi Jay.

─── Sem problemas, professora Kim. Cuidaremos muito bem deles na sua ausência. ── deu um sorriso de trabalhador de serviço-ao-cliente em seguida, que pareceu satisfazer a professora.

Mesmo se metade de sua família morresse, Jungwon duvidava muito que ele fosse perder o profissionalismo impecável.

─── Obrigada mesmo, outro dia trago algo para recompensar vocês ── ela sorriu, olhando o seu relógio de pulso um tanto afoita. ─── Agora preciso ir. Logo eles voltam da sala de música, irei avisar Minju que vocês estão responsáveis pela minha turma.

E assim, a senhora Kim saiu correndo em seus saltos pontudos demais para uma professora de primário. Seu sorriso era tão brilhante nos lábios que Jungwon não podia não pensar que de duas, uma: ou ela tinha algum tipo de paixonite nesse médico, ou essa consulta era para alguma cirurgia plástica. Deveria fazer uma aposta com Minju.

─── Jungwon?

Seu olhar subiu no mesmo momento. Estava viajando nos próprios pensamentos com tanta facilidade que tomou um susto, assim tropeçando sobre umas das mesas redondas em miniatura daquela sala de aula. Quase caiu, mas conseguiu recuperar o equilíbrio antes que isso acontecesse. Apenas emitiu um ruído de dor meio inteligível, acompanhado de um xingamento provavelmente explícito demais para o lugar.

Jay, que havia o chamado, deu um passo em sua direção, mas hesitou por um momento. Foi nesse pequeno segundo que a porta foi aberta com força e uma fila de alunos entrou animada pela porta, se desfazendo assim que passavam dois a dois por ela.

─── Entregues... ── falou a voz cansada do professor de música, mas ainda mantinha um sorriso fraco. Ele logo fechou a porta atrás de si, com um puxar rápido.

O barulho consumiu a sala, e novamente, Jungwon e Jay acabaram apenas trocando olhares esquisitos.

Poucos minutos depois, principalmente por causa da animação das crianças, logo já estavam no parquinho. Yeri puxou tanto a calça de Jungwon para que acompanhasse o seu ritmo que se não fizesse como ela queria teria ficado sem as calças
no meio dos corredores. Como não tinham o hábito de organizar crianças e lidar bem com elas, acabaram indo em um amontoado até a porta de saída, torcendo para que o barulho das crianças não fosse alto demais para atrapalhar as outras salas. Se não escutasse crítica alguma, estavam fazendo um bom trabalho.

Assim que chegaram, elas se dividiram rapidamente, como qualquer grupo de crianças normal. Jay e Jungwon acabaram mais uma vez sozinhos, lado a lado, sem trocar uma palavra.

Era o último período e Jungwon já estava se coçando. Tivera o dia todo, mas não ousou dar o primeiro passo e finalmente se desculpar como queria. Parecia difícil demais tocar o assunto, apesar de estar explodindo sua cabeça com aquilo. De repente, sentiu um puxar na sua calça. Por instinto, puxou-a para cima, mas a menininha que estava ao seu lado não parecia querer que ficasse semi nu do nada como a sua prima. Seol sorriu docemente para os dois assistentes.

─── Querem brincar de esconde-esconde com a gente? ── sugeriu a menina. Logo atrás dela, Felix sorria, sapeca.

─── Por favor! ── insistiu o menino. ─── A última vez que brincaram com a gente foi na queimada... Já faz meses! ── o argumento dele era convincente.

Apesar de estar no pior humor possível para aquilo, Jungwon não queria fazer desfeita com os pequenos. Especialmente os da turma da sua prima, que eram provavelmente pelo os que mais tinha apreço. Agachou-se na altura dos dois, e abriu um sorriso.

─── Quem que começa contando? ── respondeu.

Os dois sorriram animados e foram chamar as outras crianças. Jay logo cedeu a eles também, aparentemente não estava se sentindo muito atlético naquele dia, pois reclamou um pouco da ideia de ter que ir brincar.

Felix que quis ser o primeiro a contar, e como tinha aquela personalidade meio de "líder" as outras crianças não discutiram. Ele andou até uma das paredes mais afastadas para dar bastante espaço de esconderijo, e começou a contar bem alto:

─── Um, dois, três...

Todos se dispersaram, a cada contagem sumindo na paisagem do espaço do parquinho. Haviam vários lugares para se esconder, mas infelizmente, a maior parte eram apenas grandes o bastante para caber uma criança. Jungwon sentia-se uma barata tonta procurando um lugar para se meter, cada vez ficando mais inquieto, pois quando olhava ao redor, era aparentemente a única pessoa que estava com esse problema entre os 20 alunos de 5 anos. Até mesmo Jay já havia sumido.

Já nos últimos segundos da contagem de Felix, o tonto de mais de vinte anos era o único sem um lugar para se esconder. Podia escutar risadinhas das meninas nos fundos, e a humilhação estava sendo feita ─ nada que não fosse comum ao se trabalhar com crianças em uma fase tão traiçoeira. No último momento, já beirando o número 50, jogou-se para trás de um arbusto bem perto de onde o menino contava. Era tão óbvio e perto que duvidava que ele chutaria que alguém estivesse lá, então sentiu-se um pouco orgulhoso da sua escolha.

Suspirou fundo, e apoiou o corpo no monte de galhos ao que escutava Felix correr de volta a parte principal do parquinho.

─── Cuidado com a minha mão ── sussurrou a voz conhecida ao seu lado.

Jungwon virou o rosto. Realmente sentia que havia sentado em algo não muito confortável. Porém, logo virou o rosto de volta, pois se ficasse na posição anterior estaria a apenas alguns centímetros do rosto de Jay.

─── Tivemos a mesma ideia então ── murmurou enquanto arrumava-se para sair de cima da mão alheia.

─── Ou você só me copiou.

─── Copiei o caralho... ── por hábito, virou novamente o rosto para Jay, que ainda o encarava naquela proximidade exagerada. Calou-se no mesmo instante.

O arbusto não era muito largo, mas escondia os dois se ficassem sentados lado a lado e um pouco
encolhidos. As vozes das crianças vinham de longe, mais para perto dos brinquedos, então ali estavam pela primeira vez no dia, inteiramente sozinhos. O silêncio era ainda mais incômodo.

─── Me desculpa ── disse, finalmente guardando a coragem necessária. ─── Eu não deveria ter falado daquela forma, eu compreendo que foi babaca.

Jungwon esperou alguns segundos por uma resposta, mas não houve. Nervoso demais para
apenas ficar escutando sua própria respiração, preciso continuar:

─── Eu gosto de você, de verdade. Eu sei que não precisamos de toda aquela fase de ficantes esquisita, já que já nos conhecemos bem e somos amigos, mas é muito estranho para mim. Eu nunca namorei antes e fico muito nervoso só pensando nisso, é tudo muito estranho e eu só fico muito... ─── não parava de tagarelar, nem sabendo mais se estava falando algo que fizesse sentido. Só não suportava mais aquele silêncio.

─── Eu não me importo, Won. Não precisa se preocupar ── Jay respondeu em uma voz calma. Jungwon calou-se, ainda nervoso. Não ousava olhar para o rosto dele. ─── Na verdade, eu entendo você ── continuou, mexendo com os próprios dedos ─ uma mania que Jungwon admitia achar muito fofa. ─── Eu também fui muito apressado com tudo. Estava muito animado por estar apaixonado e assumi as coisas rapidamente. É só que... Nunca me ocorreu dos meus sentimentos serem recíprocos. Eu estava feliz demais e nem levei em conta sua situação delicada com sua família ou coisa do tipo. Eu também me desculpo por isso.

Como sempre, Jay era incrivel com as suas palavras. Explicava-se muito bem, deixando toda a tagarelagem de Jungwon ainda mais bagunçada. Entretanto, podia sentir pelos olhares dele durante o dia que estava sendo sincero e que cada palavra havia sido muito bem pensada. Se olhasse bem para debaixo dos olhos grandes dele, era possível também ver olheiras disfarçadas com um pouco de maquiagem.

Jungwon soltou uma risada fraca.

─── Acho que tivemos a mesma experiência mas reagimos de formas completamente diferentes a ela ── murmurou, abrindo um sorriso.

─── Hum?

─── Nós nunca demos certo com ninguém, nunca tivemos ninguém que gostasse da gente da mesma forma. Mas enquanto você não tem vergonha de assumir, eu continuo arcaico e um molenga ── resmungou, com os lábios quase em um biquinho.

─── Ei...

Jay pôs a mão sobre a de Jungwon, que apesar do nervosismo, não a moveu. Era gostoso o calor da mão dele em dias frios como aquele.

─── Você não é molenga. Na verdade faz muito sentido, considerando a sua família. Nós só fomos criados de formas diferentes. ── ao que falava, fazia um leve carinho nos dedos alheios. ─── Eu gosto mesmo de você, Yang Jungwon. Arriscaria até dizer que te amo, mesmo sabendo que você não está preparado para dizer isso de volta para mim. E tá tudo bem, eu posso esperar. Saber que você pode sentir o mesmo por mim já é o bastante.

Jungwon sentiu os olhos lacrimejar por causa do
vento. Ou era somente o que tentava convencer a sua cabeça que se recusava a se emocionar em meio a um expediente. Engoliu em seco e escondeu o rosto virando-o para o lado. Depois de um dia inteiro agonizando, havia escutado exatamente o que precisava ouvir. Sempre achou impossível alguém conseguir gostar e entender todos os problemas que passavam pela sua cabeça, mas Jay excedia todas as suas expectativas.

Sem formular as palavras necessárias, entrelaçou os dedos com os dele, deixando aquele aperto de mãos ainda mais íntimo, esperando que ele pudesse sentir as suas intenções com aquilo. Não importa a insegurança que tivesse, naquele momento soube que valia a pena superá-la por Park JongSeong.

─── É... Eu espero isso mesmo do meu namorado ── foi em um tom brincalhão, sutil, e um pouco estranho para Jungwon falar de primeira, mas sentiu que valeu a pena no segundo em que viu o brilho nos olhos de Jay.

─── Você...

─── ACHEI!

O grito de Felix foi tão alto que os dois soltaram as mãos e deram um pulo imediato para frente. Jungwon ficou de olhos arregalados para o menino, já tendo esquecido completamente que estavam no meio de uma partida de esconde-esconde. Jay também parecia surpreso, provando que estavam presos em sua pequena bolha naqueles poucos minutos. Os dois se entreolharam, e compartilharam um sorrisinho tímido. Precisavam acabar o expediente.

─── Então, qual a sua aposta?

Minju estreitou o olhar, se reclinado na cadeira de rodinhas que usava na recepção. Olhava para o sorriso sapeca de Jungwon com dúvida, mas depois de alguns segundos de murmúrios chegou a sua conclusão.

─── Acho que é silicone.

─── Boa. Eu acho que vai ser rinoplastia, vejo ela se olhando no espelho direto! ── retrucou o garoto, andando para os lados pelo balcão da entrada. ─── Ela quase monopoliza o espelho da sala dos professores.

─── Poxa, você tem um ponto. Mas mulheres mais velhas costumam colocar silicone quando as meninas... Bem... Começam a ficar muito perto do umbigo ── Minju adorava falar em comparações, e isso sempre fazia Jungwon rir.

Aparentemente, Jungwon estava certo de pensar há um mês que a consulta médica da senhora Kim era uma cirurgia plástica, mas a fofoca ainda não havia se espalhado o bastante para que soubessem qual, e agora os dois estavam fazendo mais uma aposta. Minju havia perdido a primeira, mas estava bem confiante que estava certa na segunda.

─── Olha quem chegou! ── Minju olhou pela porta, da entrada, fazendo Jungwon também virar-se.

Jay entrou pelas portas, um pouco sem ar, pois já estava um pouco atrasado para o seu horário ─ exatamente cinco minutos atrasado, um absurdo para Park JongSeong.

─── Opa, tá querendo perder o funcionário do mês para mim? ── provocou Jungwon. ─── Cansou de ser o bonzão?

─── Você deve ter chegado atrasado pelos menos umas cinco vezes, só essa semana ── retrucou imediatamente. ─── Só não tem nenhuma pois a Minju trapaceia todos os seus pontos. Inclusive, passa ai. ── ele entregou seu crachá para ela, que confirmou sua presença no horário.

─── Calma que eu trapaceio só às vezes... Se não mancha a minha imagem também ── disse a garota ao que fazia seu trabalho. ─── Pronto.

─── Mas mesmo assim eu ando bem mais amado pelas professoras, sou melhor de papo.

─── Mas é mal educado.

─── Pelo menos faço elas rirem, em vez de falar em uma linguagem tão formal que dói os ouvidos ── continuava, com a língua bem afiada. Sentia-se renovado. ─── Chuto que você fala assim até com o padeiro.

─── Ah... Você tá impossível hoje.

─── Acordei inspirado.

─── Vocês estão sempre nessa, não é? Não cansam? ── observou a garota, que assistia toda pequena discussão por trás do balcão. Estava tão acostumada que aquilo nem mesmo a fazia piscar. Sentia sempre uma tensão estranha entre eles, mas já estava cansado de ficar perguntando ao amigo se eles realmente não tinham nada, então apenas aceitou que talvez os dois apenas fossem incansáveis daquele jeito. ─── Continuem na sala de aula, prefiro ficar em paz por aqui.

─── Já vamos, Minju ── respondeu Jay, rindo baixinho. Um pouco pela reclamação dela, e um pouco pelos dedos de Jungwon que alcançavam sua cintura. Naquele ângulo, sentada e atrás do balcão, não conseguia ver aquilo acontecer. ─── Ainda tenho que aguentar ele por quatro horas.

─── As quatro melhores horas do seu dia ── disse Jungwon.

Havia um momento ainda melhor, fora do espaço daquela creche, mas não ousou falar nada naquele momento. Talvez estivesse se acostumado àquele relacionamento meio escondido, era divertido. E Jungwon já havia cedido a chamá-lo de amor na frente dos seus amigos, o que já era perfeito nos seus olhos.

Jungwon abriu a porta para o corredor, e Jay seguiu-o, fechando em suas costas. Bastou um cruzar de olhares para que o escalador de poltronas beijasse o namorado, e como resultado, acabasse sendo encurralado entre ele e a parede, onde Jungwon conseguia usar bem sua pouca vantagem de altura. O tapa que ele deu no concreto foi forte o bastante para ser ouvido na recepção, mas Minju já havia colocado seus fones de ouvido. Eram apenas os dois aproveitando o seu primeiro beijo do dia.

─── Está empolgado hoje mesmo, não é? ── murmurou Jay.

─── É segunda e eu não te vi o fim de semana todo. Claro que estou ── resmungou de volta, deitando a cabeça sobre o ombro dele. ─── Posso ir pra sua casa hoje? O meu colega de quarto novo do dormitório cheira a Cheetos.

Jay soltou uma risadinha fraca e afagou os cabelos volumosos do namorado.

─── Pode, e estamos com sorte. Riki saiu de férias por cinco dias com a família da Ryu, a casa é só nossa ── respondeu, risonho.

O sorriso de Jungwon foi tão grande que iluminou todo o corredor.

─── Sério? Deve ser minha semana de sorte. ── beijou o namorado mais uma vez, e alcançou a mão dele para segura-la. ─── Vai me aguentar por cinco dias seguidos?

─── Já to te aguentando por muito mais. Mais cinco dias é um sacrifício que estou disposto a fazer.

─── Idiota. Era para dizer "eu nunca me canso de você" ou "eu te amo, claro que quero você por perto". Devo ser o último romântico mesmo ── pigarreou de volta, mas claramente em tom de brincadeira.

Os dois se olharam por alguns segundos, e as bochechas de Jungwon ficaram rosadas.

─── Eu te amo, é? ── provocou o menor.

─── Sim... ── concordou, baixinho. ─── E você, em? Me ama?

Jungwon escondeu o rosto como sempre fazia, envergonhado.

─── Não preciso dizer o óbvio. Claro que eu te amo... ── resmungou.

─── Mas você fica tão fofo falando isso que eu nunca me canso.

Ficaram nessa por mais alguns poucos minutos, na ilusão que estavam sozinhos naquele momento da tarde. Por mais óbvios que fossem, ainda eram bons em esconder, da maior parte das pessoas.

Duas garotinhas riam, espiando pela fresta da porta do banheiro feminino. Baixinho bastante para que não fossem pegas, como um pequeno segredinho que tinham entre si.

O Tio Won e o Tio Jay nunca enganariam aquelas duas, não com dois boca aberta como irmão e pai. A rivalidade daqueles dois não havia exatamente acabado, mas certamente já não era a mesma. Ou talvez nunca tenha sido ódio de verdade, no final das contas.

FIM.

quero agradecer a todos vocês que leram essa fanfic! também quero lembra-los que não é uma fanfic autoral! a versão original dela se encontra no perfil de: bronquite !!

e, caso você ainda não saiba, existe um primeiro livro dessa estória! este em questão, conta a estória de sunoo e sunghoon, personagens que aparecem no decorrer dos capítulos desta obra! aconselho que leiam também.

obrigada novamente e espero encontrar vocês em breve. Beijos, bibya! 🩷😸

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