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Prólogo

Se xingou mentalmente, não conseguia acreditar no quão burra havia sido para cair em um falso pedido de socorro; deveria ter desconfiado da rua vazia, do furgão branco estranho e da porcaria das luzes dos postes que piscavam. Em filmes de terror esse é o primeiro sinal de que tudo irá dar merda, as malditas luzes que piscam!

Olhou para seus três raptores que conversavam em sussurros entre si, estavam com as cabeças unidas de costas para ela, pareciam um grupo de vilões tramando seus próximos planos. Revirou os olhos para a cena, só queria ir para casa e dormir. O local para onde a levaram era um galpão abandonado, previsível, com caixas imensas cobertas com lona, provavelmente contrabando, o que mais uma vez era previsível.

Sua boca estava amarrada com um pedaço de pano escuro, tentava não pensar no forte odor que ele emanava. Prendeu a respiração por alguns segundos, não queria vômitar e sabia que os três patetas não iriam fazer a gentileza de tirar o pano de sua boca já que haviam tido a audácia de dizerem que ela falava de mais, quem eles pensavam que eram?

- Finalmente.

Escutou um deles falar, o mais alto e desengonçado que a lembrava um boneco de posto, aqueles que eram cheios de vento e ficavam balançando de um lado para o outro como os próprios neurônios. Tentou mover a cabeça para ver o que ele tanto esperava, mas eles tinham prendido seu pescoço também, a deixando imobilizada e extremamente irritada.

- Ela está aqui como a senhora pediu, podemos ter nosso pagamento agora?

O mais baixo perguntou, ele tinha uma pele bronzeada e uma tatuagem de um trevo enorme no pescoço, seu sorriso era lindo e se ele não fosse tão imbecil ela talvez tivesse continuado a dar em cima dele. Ele falava com alguém que ela não conseguia ver, porém escutava um som de saltos se aproximarem cada vez mais.

- Já que fizeram tão bem o seu trabalho, talvez eu deixe vocês saírem daqui com vida.

Praguejou em todas as línguas que conhecia, a voz docemente enjoativa da mulher fez seu corpo ferver em raiva. Tinha a certeza de que a última vez que iria vê-la seria na prisão de segurança máxima que a havia deixado meses atrás.

- Olha, dona, podemos parar de brincadeiras e acertar logo a conta?

Um dos dois que haviam saído de seu campo de visão perguntou com um certo deboche na voz, quis gritar avisando para ele deixar de ser ignorante pelo menos naquela hora, mas, oh, surpresa, ainda estava amordaçada!

- Vocês estão testando minha paciência e sugiro que não façam isso.

O terceiro que havia ficado mais para trás deu alguns passos em direção a algumas caixas que estavam por perto, ele deve ter notado o tom perigoso na voz da outra já que estava se preparando para correr. 

-Como se fôssemos ter medo de você. 

Provavelmente foi o bonitinho que falou e riu acompanhado do outro. Escutou uma ordem em francês e logo depois vários tiros puderam ser escutados, fechou os olhos e quis tapar os ouvidos para não escutar o som das balas perfurando a carne. Era um som grotesco que já havia escutado antes, porém com o qual nunca iria se acostumar. Tentou ignorar tudo ao redor, em questão de segundos tudo cessou, os tiros, as vozes, as vidas.

Seu peito subia e descia por conta de sua respiração desregulada, não tinha muito tempo até ela aparecer. Suas mãos estavam amarradas em suas costas, ainda estava com seu anel, porém ele se encontrava no dedo anelar da mão direita. Fechou a mão e tentou encontrar com o polegar o botão que ficava escondido no interior do anel, seu tio havia feito após um pedido de sua irmã, ele acionaria um alarme para todos os seus contatos de emergência com sua localização.

Escutou o som dos saltos se aproximarem, tentou se manter indiferente enquanto suas mãos ainda trabalhavam. Olhou para a frente, como se pudesse mover o pescoço, e logo uma mulher vestindo um vestido mide rodado, saltos estilo boneca e luvas brancas que iam até os cotovelos, apareceu em seu campo de visão. Ela abriu um sorriso quase lunático e inclinou a cabeça enquanto a analisava com satisfação.

- Olá, florzinha. - fechou a cara, detestava quando ela a chamava assim. - Sentiu minha falta?

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