Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

Passados e complicados presentes

Daisy batia o pé esquerdo no chão rosa e brilhante, seus braços estavam cruzados fortemente enquanto seu olhar viajava por cada canto das quatro paredes que a prendiam. Ametista a deixou sozinha, tinha a certeza de que já se haviam passado inúmeras horas e tudo o que queria era que aquela vilã irritante dissesse logo seu plano. A mais nova sempre detestou ter que esperar, seja em relação à pequenas coisas como uma ida à sorveteria ou o seu próprio destino.

Tombou a cabeça para trás, as luzes fortes presentes por todo o teto a fizeram fechar os olhos, conseguia visualizar os pontos brilhantes até com as pálpebras fechadas. Deu alguns passos para trás, parando quando sentiu a parede fria contra suas costas, lentamente deslizou até sentir o chão contra seu corpo. Não quis abrir os olhos, podia sentir que não havia mais ninguém com ela e só poderia supor que a vigiavam através de câmeras.

Câmeras. Abriu os olhos subitamente, piscando para se acostumar novamente a claridade, então com uma expressão despreocupada começou a procurar os locais onde os pequenos aparelhos poderiam estar. Era um quatro rosa, a porcaria de um quarto inteiramente rosa, qualquer mínimo detalhe poderia ser notado por alguém com uma boa percepção. Daisy Bolton-Hart nunca foi modesta, sabia o poder de sua capacidade em encontrar detalhes nunca antes vistos, e acima de tudo o seu senso de curiosidade sempre se mostraria em qualquer hora possível.

Ametista queria que ela surtasse, estava jogando um jogo psicológico, a fazendo esperar até perder a calma e mal podia esperar para que a Hart implorasse para que dissesse logo o que queria. Bom, esse era o grande erro da vilã idiota, Daisy era bastante teimosa e fazia ao contrário tudo o que a pediam, se ela esperava que a Hart perdesse a paciência era nesse momento que ela se tornaria o próprio Buda.

Andava lentamente, os passos calculados para aparentar uma despreocupação inexistente, no rosto um leve sorriso como se estivesse animada por ver cada peça presente nas poucas prateleiras ao redor. Daisy era a calma em pessoa, parecia não ver problema algum em ficar ali e tinha a certeza de que Ametista deveria estar começando a se irritar. Tentaria ganhar um pouco mais de tempo, a vilã nunca foi paciente, queria que acreditassem que era, mas Daisy a conhecia o suficiente para saber que em algum momento ela iria desistir de tudo e jogá-la em algum lugar. Seu coração apertou um pouco, um medo inesperado a dominando, Ametista era meio insana, só esperava que seus irmãos aparecessem antes dela resolver ir contra tudo o que Daisy planejara.

《•••》

Oliver pegou um pequeno trem feito de madeira nas mãos, não notando nada estranho o recolocou de volta na prateleira enormemente bagunçada do apartamento de sua irmã mais nova. O ambiente era pequeno, sala, cozinha e quarto se misturavam ao passo que somente um banheiro simples e uma singela sacada eram os únicos locais privativos. Torceu o nariz ao ver folhas de papel amassadas ao redor da lixeira, nenhuma delas em seu devido lugar dentro do objeto, roupas espalhadas sobre o sofá-cama e louças, incrivelmente limpas, desorganizadas sobre a pia e a pequena bancada que separava a cozinha minimamente.

- Parece que tudo que falamos pra ela não adianta de nada.

O resmungo audível de Harriet o fez se virar para a irmã, ela segurava com a ponta dos dedos a alça de um sutiã e o jogou em um canto onde outras peças sujas de roupa já se encontravam. Oliver riu quando a ouviu grunhir de maneira impaciente ao descobrir uma pilha de pratos embaixo de uma calça de moletom.

- Ela é igual ao papai, se não tem alguém pra pegar no pé acaba não arrumando nada.

Harriet continuava a reclamar, Oliver não a impediu, só achava estranho estar sendo ela a não calar a boca nem que fosse por um segundo e ele a pessoa que estava se mantendo em silêncio. Os dois começaram a revirar todos os cantos do pequeno local a procura de alguma pista, sua irmã deveria ter deixado algo para trás, Daisy era esquecida o suficiente para fazer algo assim.

- Ahá.

Falou baixo, um sorriso vitorioso tomando seu rosto enquanto afastava todos os livros de uma prateleira alta, encontrou um pequeno vão na diagonal, colocou os dedos no espaço e puxou uma parte da madeira para cima. A prateleira era oca e o que encontrou dentro trouxe um pouco de esperança para o seu coração. Segurou um microchip entre os dedos, um dos vários que estavam escondidos e voltou-se para a irmã mais velha como se tivesse acabado de ganhar um incrível presente de Natal.

- Finalmente. - os ombros de Harriet caíram como se a mesma não aguentasse mais a tensão. Ela deu alguns passos firmes em direção à Oliver e o empurrou para analisar melhor o esconderijo. - Até que ela foi bem esperta, nessa prateleira tem todos os livros que ela realmente lê, ao contrário da de baixo que seria uma ótima pista falsa. - enquanto falava passou a tatear a prateleira inferior, encontrou o mesmo esconderijo e outros microchips, provavelmente com informações falsas. - Garota esperta.

Oliver riu ao ver quão orgulhosa Harriet estava.

- Pelo menos agora você pode parar de reclamar.

- Eu não estava reclamando, só estava verbalizado meu descontentamento. - declarou, revirando os olhos quando o viu olhá-la descrente. - Não faça essa cara, minha terapeuta diz que preciso começar a dizer o que penso, internalizar o que não te faz bem acaba por... você sabe.

O deu as costas, sentando-se no sofá e focando sua atenção na parede à sua frente. Oliver sentiu a mudança de atitude, sentou ao lado da irmã e apertou sua mão em apoio.

- Você não teve culpa, Ettie. Sabe disso.

Harriet balançou a cabeça em negação, seus cachos se movendo ao gesto, soltou um suspiro cansado ao afirmar.

- Eu estava com muita raiva, Olli, não deveria ter tentando ajudar se não estava bem.

Oliver apertou a mão dela entra as suas com mais força, as memórias da noite em que tentaram impedir um assalto vívidas em sua mente. O campo de força criado por Harriet foi uma surpresa para todos, principalmente para ela que não havia notado o que fazia até ver carros e pessoas flutuando ao seu redor em um raio de três quilômetros. A raiva que a Hart mantia escondida dentro de si encontrou um escape por seus poderes, e encontrar o motivo de sua mágoa sendo o responsável pelo assalto só fez o incêndio em seu coração ganhar proporções que acabaram por machucar algumas pessoas.

- Não tinha como você estar bem passando por tudo o que passou.

Harriet assentiu lentamente, era claro o quanto ela estava cansada de ter aquela conversa, então resolveu mudar para um assunto mais neutro.

- Crescer é uma droga, tudo era bem mais fácil quando só tínhamos que nos preocupar com a mamãe descobrindo que saímos escondidos ou que não fizemos o dever de casa.

- A roda de tarefas. - lembrou, acompanhando a risada dela. - Vou implementar isso lá em casa.

- Ainda é tão estranho você ser pai, parece errado de certa forma. - fez uma leve careta, a gargalhada alta de Oliver soou por todo o ambiente. - Sério, nunca imaginei que você fosse ser esse adulto responsável e equilibrado.

- Nunca achei que você também se transformaria em uma hacker que trabalha para uma organização...

- Shiu!

O calou rapidamente, colocando o dedo indicador em frente à própria boca. Oliver franziu o cenho, em seus olhos uma pergunta muda, Harriet somente fez sinal para ele esperar e começou a andar ao redor do sofá como se tentasse escutar algo. A mulher retirou do bolso um aparelho desconhecido e o ligou, em poucos segundos ele começou a vibrar em sua mão e ela seguiu até um bibelô de cerâmica, uma bailarina abraçada a um palhaço triste, o tipo de coisa que somente Daisy compraria.

Oliver esperou a vendo retirar algo do bolso da calça, uma pequena pedrinha que aumentou o tamanho e englobou a bailarina e o palhaço estranho. Abriu a boca para perguntar algo, porém a mão estendida dela era o aviso para permanecer em silêncio. Harriet apontou para a própria orelha o mandando um sinal, entendeu na hora que eram escutas que sua irmã procurava e não fez barulho algum que pudesse atrapalhar sua busca. Seu coração apertou, se Daisy estava sendo vigiada talvez seu sequestro não fosse tão simples quanto eles pensavam e se haviam escutas, quem duvidaria que poderiam haver câmeras em algum lugar? Estava tudo se tornando mais complicado a cada segundo.

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro