Capítulo 2 - Katryna - A Imortal
✼ ҉ ✼ ҉ ✼ O POVO EM PÉ - Ato 4 ✼ ҉ ✼ ҉ ✼
De mãos dadas percorreram quase todo o trajeto assim até que Katryna, soltou as mãos da pequena garota e ficou parada magnetizada por toda aquela visão. Inúmeros vagalumes dançavam por todo o lugar. Ouviu o som de cada árvore, um som tão familiar que trouxe um misto de saudades e alegria ao mesmo tempo. De tão encantada que estava não percebeu que seres se aproximavam dela curiosos.
Pequenos seres esverdeados, de chapéus pontudos e que se assemelham a mini magos ficaram ao redor dela, mais escondidos a observavam. E um deles sussurrou ao vento cada palavra passou pelas folhas e subiu até onde ela estava.
─ Os seres do Povo em Pé, as árvores, também são nossos Irmãos e Irmãs. Eles são os Chefes do reino das plantas. O Povo em Pé fornece oxigênio ao resto dos filhos da Terra. Através de seus troncos e de seus galhos, as árvores dão abrigo aos seres que têm asas. Nos vãos de suas raízes as árvores fornecem asilo às pequenas criaturas que vivem. Ela repetiu cada palavra como se foram um mantra sagrado.
A menina parou admirada, você os ouve também incrível. Afirmou sorrindo, como pode ser isso todas acreditam que seu grau de despertamento era muito baixo por isso a trouxeram aqui. Conversava consigo mesma.
Katryna olhou para ela sem entender nada e fixando o olhar para as vegetações mais rasteiras pode ver vários seres pequeninos acenando para ela contentes por sido ouvidos.
─ São Duendes e Gnomos! Exclamou dando um passo para trás. ─ Eu estou vendo eles são pequeninos, posso ouvi-los.
─ Cada árvore e planta possui seus próprios dons, talentos e habilidades a serem compartilhados. Você é a nossa protetora, a guardião que estamos esperando! Afirmou um deles apontando para uma marca em seu tornozelo.
─ Este elemento vai lhe dar a sustentação necessária para que possa continuar a caminhada nesse mundo. Disse um duende com aparecia de sábio. ─ Este é nosso presente a você jovem e não preste muita atenção no que diz esse jovem duende ele tem muito o que aprender ainda como você, siga em frente Gaia lhe aguarda.
Ela piscou várias vezes pois tinha a sensação de estar em um sonho, era isso, só um sonho, mais porque não acordava. Aquilo estava deixando ela muito intrigada. Todas as mudanças daqueles dias, a discussão com Nora a havia deixando muito irritada e exausta por isso aquele sonho. Voltando o olhar na direção dos pequeninos todos haviam desaparecidos.
O som das árvores aumentou mais ainda, era como se todas de repente declamassem os mesmos versos, agradável e misterioso; a brisa elevou as folhas e elas dançaram ao sabor daquela música antiga.
Katryna sentiu o desejo de elevar os braços e dançou juntos com todos os vagalumes e folhas em seu íntimo agradeceu ao momento nunca vivido antes por nenhum ser como ela. Lis apenas sorriu e acabou percebendo que chegar até junto das outras não ia ser fácil, toda a floresta e seus moradores estavam curiosos e eufóricos com a chegada da jovem Katryna. Suspirou levemente sussurrou algumas palavras ao vento que chegaram até Gaia que olhou para a lua e sorriu satisfeita.
─ Temos tempo ainda, muito tempo não é minha Senhora? E caminhou até as outras que organizavam todo o cerimonial. Caminhou lentamente olhando para o céu e então ela sorrateiramente, surgiu aos poucos atrás daquele paredão de múltiplas cores, aquelas montanhas e toda a floresta saudavam sua chegada, sem perceber que eu à via, e com seus olhos ela me via também, a deusa olhava de volta para todas nos... Ah essa lua cheia... Cheia de magia.
✼ ҉ ✼ ҉ ✼ EM FRENTE - Ato 5 ✼ ҉ ✼ ҉ ✼
Que lugar magnífico com sua densa floresta de vários tipos de árvores, espécies de aves absolutamente inigualáveis, e um horizonte verde de perder de vista, aquela sim seria a floresta que qualquer um se inspiraria para compor diversas lendas ao longo dos séculos. Tantos seres encantados que fizeram o sonho e o imaginário de muitos escritores, todos reunidos ali naquela floresta estariam diante de Katryna. Mesmo ela também fazendo parte desse mundo a visão de algo que só era visto em livros e contos populares era de deixar qualquer um bem confuso. Um misto de realidade e ficção deixando a jovem entre dois mundos, o mundo do sonho e o mundo real.
Isso tudo ela havia visto em pouco tempo a noite caiu e ela percorreu seus olhos ao horizonte, como seria durante o dia? Teria tempo de explorar de correr livre por toda aquela imensidão sem ninguém que a fiscalizasse, na realidade ela nunca teve nada disso mesmo, sempre fez o que quis, em suas veias corriam o sangue de duas dinastia supremas, seus pais a criaram de maneira que o fardo não fosse pesado, mais agora era como se todos esperassem algo dela.
Todos esses pensamentos passaram por sua mente enquanto elas corriam por entre as árvores, a lua estava quase no centro entre nuvens, as vezes ela se desvanecia por causa das copas das grandes árvores. Lis agora ia na frente indicando o caminho, mais sem perde-la de vista, sua velocidade também mudaram depois do encontro com aquelas criaturas.
Lenda ou fato, a verdade é que a floresta deixa qualquer pessoa absolutamente deslumbrado com a sua beleza e tranquilidade. Este lugar é como mais nenhum no mundo. E ela queria se aprofundar melhor em tudo aquilo. Minutos atrás parou um segundo pois sentiu que alguém a observava tocou com a mão em uma árvore com espinhos sem querer espetou seus dedos sentiu o sangue e um leve ardor, pelo ocorrido não era um sonho, realmente estava em outro mundo. A garota a sua frente só podia ser uma bruxa sua velocidade e destrezas indicavam algum grau de luta coisa bem rara em algumas delas, outra coisa era a magia que ela demostrou a algumas horas atrás...
O que Katryna teria que descobrir agora seria os motivos de sua presença naquele mundo, o por quê e quais seriam os interesses por trás disso tudo. Teria que ser prudente e muito cautelosa. Realmente poderia confiar nas bruxas, sua mãe nunca tinha dito que havia mais delas, mais também nunca tinha perguntado. O mundo humano onde foi criada havia pouco vestígio de seres encantados, a falta de fé de muitos colaborou para o fim de muitas espécies, a poluição e o desmatamento das grandes florestas também ajudou bastante. O ser humano com sua enorme ganância e desejo de se tornar um Deus sobre todas as coisas perseguiu e destruiu com suas mãos muito conhecimento e povos que tinham contado outros mundos.
Ela mesma havia se tornado invisível para se proteger e claro, proteger sua família. Balançou a cabeça tentando afastar certos pensamentos, quando ela pensava no mundo humano sua revolta crescia e seus sentimentos ficavam pesados e sombrios, Katryna nunca comentou com ninguém o que realmente pensava dos humanos, nunca achou nada de interessantes neles, seus pais tinham uma certa curiosidade e até admiração por aquelas criaturas, mais ela os achavam patéticos e sem escrúpulos, seres que eram como vírus onde passavam deixavam somente destruição.
Mais uma vez parou e ouviu tudo parecia calmo e tranquilo, mais algo chamou sua atenção, um grande lago ou seria rio, era grandioso, como uma serpente prateada entre toda a aquela floresta e ele estava olhando em sua direção, não eram vários olhos cintilantes, de cores diversas.
✼ ҉ ✼ ҉ ✼ OS 4 ELEMENTOS - Ato 6 ✼ ҉ ✼ ҉ ✼
Aquela parte da floresta que se apresentou diante dos olhos fascinados da jovem Katryna se tornou diferente, milhares de pontos de luz de múltiplas cores bailavam a poucos passos de distância dela, caminhou em direção deles hipnotizada por tamanha beleza. Cada ponto era mais brilhante que o outro, as luzes lhe davam uma leve sensação de conforto e um calor inexplicável em seu coração. Ao se aproximar algumas luzes pararam de se movimentar e seu brilho intensificou até tomar forma de seres mais magníficos.
Ela notou que aquelas criaturinhas que a pouco havia encontrado estavam juntos deles, os olhares se intensificaram todos a observavam, um murmúrio começou entre todos. Agora havia fadas, duendes e gnomos, eles são guardiões do mundo natural, preservam o equilíbrio entre o nosso plano e seu próprio plano com sua magia elemental. Quantas vezes eles não habitaram o imaginário de Katryna, por diversas vezes ela se aventurou pelos bosques e campos em torno de sua casa em busca daqueles seres mágicos, os mesmos que ela viu nos livros de seus pais e que afirmavam que existiam em sua infância. Olhou um pouco mais pro lado e notou mais seres, perto da água surgia ondinas, ninfas, nereidas e sereias.
Sentiu calafrios que percorreram todo o seu corpo e um forte calor no estômago, suas mãos suavam e sua boca começou a ficar seca. Essas sensações a incomodaram e seu sentido de defesa foi ficando cada vezes mais em aguçado, todas aquelas criaturas ao seu redor não era um bom sinal, o que estaria acontecendo?
— Ei garota não se mexa e não tente fazer nenhuma bobagem. Uma voz avisou rispidamente do lado esquerdo a ela, virou-se e deu de cara com salamandras sobre as pedras ao longo daquele lago. Mordeu nos lábios nervosa.
— Sillas mantenha a calma não estamos aqui para lutar! Afirmou uma outra salamandra que tinha a aparência e a forma de uma mulher.
— Sou Zoa rainha das salamandras, não se preocupe ele não fará nada sem eu mandar. Ela se dirigiu até outros três seres que também tomaram formas femininas.
— Assim você se sentirá melhor diante de nossa presença e poderemos conversar. Zoa explicou em nome dos outros.
A floresta toda ficou em silencio, um estranho silencio, não se ouvia nenhum tipo de ruído, de nenhum animal, o vento parou e o ar ficou espesso, como se carregado por toda aquela energia, a atmosfera poderia indicar de tudo, menos que teria esse desfecho.
Os seres a frente a olhava fixamente como analisando-a por inteiro. Aquela situação estava se tornando insustentável.
— Sinto por todo esse incomodo, mais não havia outra maneira... Katryna não precisa ficar apreensiva conosco, estamos aqui para conhecê-la. Todos nós a aguardávamos ansiosamente. Eu me chamo Ariadne sou rainha dos Silfos e Fadas. Falou calmamente e sorriu.
Dando um passo em minha direção e me cumprimentando com seu olhar sereno.
— Deixe eu me apresentar também, Sou Dana Senhora e Rainha do reino da terra, cuido e protejo os pequeninos gnomos, duendes e tantos outros que sua Mãe deve ter mencionado a você! Ela confirmou minhas suspeitas mamãe conhecia aquele lugar.
Ela se afastou um pouco dando espaço e olhando para trás.
— Estamos todos reunidos aqui por causa da esperança que guardamos em nosso íntimo, ela falou descrevendo o sentimento deles. — Me chamo Serena Rainha de todos os elementares da água, sereias, nereidas, ondinas, ninfas e outros aqui. Gesticulou com as mãos mostrando os seres a sua volta.
— Sei que é difícil e inacreditável por um certo ponto de vista, deveríamos ter aguardado por Gaia, mais nossos impulsos foram mais fortes, como pode ver. Falou o pequenino gnomo pigarreando enquanto falava olhando a sua volta nervoso também.
Sillas impaciente e sem muitas cerimonias salta para mais perto de todos, com uma aparência mais humana por assim dizer, vestido com algo que apresenta ser uma armadura de chamas vivas retrucou.
— Vamos direto ao assunto sem muito rodeios, aqui ninguém tem tempo para perder. Peço a palavra a minhas Rainhas e aos meus irmãos. Silêncio... Novamente o maldito silêncio...
✼ ҉ ✼ ҉ ✼ CONFRONTO - Ato 7 ✼ ҉ ✼ ҉ ✼
Sillas deu umas voltas em torno de Katryna medindo ela de abaixo acima e vice versa, o que a deixou muito irritada, sua atitude era de arrogância e superioridade. Parou de frente para ela e a olhou direto nos olhos.
— Podemos mesmo acreditar em mais esta salvadora de mundos? Esta será a caçadora de monstros que destruirá e nos protegera. Meus irmãos vamos ser mais coerentes, como que uma criatura tão insignificante e patética como essa garota em nossa frente poderia proteger nossos mundos? — Mesmo que ela tenha a descendência do grande Alucard o Príncipe das Trevas e do Mago Merlin e sua odiada aprendiz Morgana, todos aqui sabem desta história sórdida; escondida através do nome Petram temos esta jovem a nossa frente. Diz de modo petulante e afetado apontando em sua direção novamente.
Katryna sente seu sangue ferver em suas veias, estava cansada e confusa com tudo aquilo. Desde que chegara sentiu no ar uma espécie de desconfiança e provocação. E já é hora dela mostrar realmente quem era, chega de se conter e ser bem educada. Fechou os punhos, sua força foi direcionada ao alvo, antes dele terminar de se voltar para ela na tentativa de continuar seu discurso recebeu um primeiro soco, levou alguns instantes para que percebesse o que acontecia, pois não esperava pela reação dela. Antes mesmo dele ter tempo para reagir, deu um chute na perna de Sillas, fazendo com que seu oponente perdesse o equilíbrio e quase caísse.
Sillas, o grandalhão não demorou a desferir um soco, desta vez abrindo um talho nos lábios de Katryna.
Ela sorri e toca seus lábios feridos.
— Gosto estranho, sangue com sabor de batom de morango. O ataque seguinte foi tão rápido que, mesmo estando alerta, ela quase não conseguiu impedir que seu lábio inferior fosse atingido. O gosto de sangue veio logo a seguir e foi neste momento que decidiu acabar logo com aquilo, antes que coisa pior pudesse acontecer. Ele era forte, mais muito pesado e de temperamento explosivo, sorte dela. Seus olhos se transformaram em vermelho intenso, a marca em seu tornozelo brilhou intensamente chamando a atenção de todos naquele momento. Sentiu uma força brotando de seus pés, era como se toda a terra se movesse e gritasse em fúria. Sillas a olhou furiosamente, gotas de suor desciam de seu rosto. Tinha sido humilhado por aquela criança na frente de todos era imperdoável, ela pagaria por isso.
— Sua maldita Vampira! Vou acabar com você! Gritou mantendo os olhos fixos nela que apenas sorria, aquilo o deixava mais furioso ainda.
— Você fala demais! Enquanto se preparava para receber o próximo golpe. O infeliz, certamente, não estava preparado para o que ela faria a seguir.
Concentrou todas as suas forças e desferiu um soco certeiro em seu queixo, sem dar tempo de reação girando o corpo para se proteger de socos, atingiu um chute em seu estômago. Fazendo com que perdesse novamente o equilíbrio, a cabeça de Sillas bateu no chão de pedras e ela ouve um barulho abafado. A luta chegara ao fim. Ela apenas certificou-se que o pobre coitado ainda respirava.
Todos olham para ela espantados, até que uma amazonas grita eufórica.
— Essa garota é demais! Mal posso esperar para lutar com ela! Seus olhos brilhavam de prazer.
Todos se viram em sua direção, sem saber como ela chegara tão rápido eles não a perceberam entre eles.
A amazonas caminha em direção de Katryna, que mesmo esgotada estava pronta para enfrentá-la se fosse necessário.
— Relaxa aí garota. Dizendo enquanto das uns papinhas em seu ombro. — Foi enviada para fazer a sua segurança. Onde está a incompetente da Lis. Perguntou olhando por todos os lados.
Lis também eufórica pela situação, comemora sem perceber que a amazonas a pega pela gola do manto.
— Porque você sua bruxinha de segunda categoria não evitou toda essa confusão, Gaia não ficará contente quando eu passar-lhe o relatório deste incidente. E todos vocês, pensam que estão fazendo o quê? Alguém aqui pediu a Gaia para realizarem essa reuniãozinha, e bem no meio dos rituais da nossa Deusa?
— Me solta, eu vou explicar, mais me coloque no chão, estou sufocando Diana! Lis esperneava no ar, sacudindo as pernas, em vão tentando se soltar.
— Ok. Pequena Lis comece... Respondeu ela largando a bruxinha.
Outra vez houve silêncio e todos apenas observavam o desenrolar dos fatos...
✼ ҉ ✼ ҉ ✼ A LENDA - Ato 8 ✼ ҉ ✼ ҉ ✼
Diana a amazona se posicionou de braços cruzados a frente de Lis, sua aparência era Intimidadora, uma áurea de força e respeito se fazia presente. Lis gaguejava e se enrolava mais e mais ao tentar explicar o ocorrido a ela.
— Ande depressa Lis, você está começando a me deixar irritada e você bem sabe o que faço quando perco a paciência. Chega de enrolação bruxinha dos infernos, tenho sempre que arrumar suas bagunças a milênios e você não aprendeu nada. Termina por gritar descruzando seus braços impacientemente. Lis fica vermelha e também se irritada muito com aquilo.
Aproveito e as observo pelo canto dos olhos, suspiro umas duas vezes e me sento no chão exausta. Gastei uma boa parte das minhas forças na luta, gostaria somente de comer algo e poder dormir um pouco. Voltando a observa-las penso nos absurdos de tudo ocorrido a pouco e como era surreal toda aquela situação. Estava em outro mundo, melhor outros mundos com criaturas mágicas e seres fantásticos, se eu fosse humana uma hora dessa já teria ficado louca. Preciso cultivar minhas energias, sinto um grande desequilíbrio dentro de mim.
A história e as lendas distorcem muito o que as amazonas fizeram realmente. Elas tiveram como missão trazer a paz ao planeta Terra. Um presente dos Deuses aos povos, será que eu encontrarei mais delas, essa era morena com uma musculatura bem desenvolvida, dava pra ver que seus braços e pernas eram fortes, de cabelos longos e ondulados, olhos indefinidos pois pareciam mudar de cor dependendo o angulo que se olhava. Trazia apenas um punhal longo de uns 40 cm mais ou menos, uma bela adaga com símbolos e pedras de várias cores.
Roupas feitas de couro de animal deixavam ser corpo completamente à mostra de todos, uma bela fêmea como todas de sua espécie, bela e mortal. Todas as amazonas eram sacerdotisas: possuíam dons extra-sensoriais diversos, manipulando com facilidade as leis universais da 3ª dimensão. E várias tatuagens com símbolos mágicos em seu corpo, a que mais chamava atenção, era a do seu rosto, lembrava a "Triskle Celta". Pelo menos era o que seu pai lhe disse confidencialmente, pelo jeito terei outros encontros pela frente ainda.
A situação apesar de complicada e estranha começou a se tornar cômica de tanto que as duas discutiam na frente de todos, como duas crianças birrentas medindo forças.
As rainhas se aproveitaram deste acontecimento e se reuniram, conversavam e gesticulavam entre si, quando chegaram ao um consenso caminharam em nossa direção.
— Perdoe-nos a interferência nos acontecimentos mais chegamos ao consenso que também daremos nossa marca a ela, será nosso presente para sua proteção nos dias que virão, grandes tempestades se aproximam e só você poderá interferir nesses assuntos caçadora. Olhando para mim ansiosas.
Serena se aproximou mais um pouco, se abaixou e olhou profundamente em meus olhos. - Peço mil desculpas por tudo em nome de todos, sei que não deveríamos ter sido precipitadas Gaia já tinha se oferecido para cuidar de tudo. Mais como elementais da natureza também não pudemos controlar nossos impulsos. Virou seu rosto em direção a Diana que ouviu tudo abismada.
— Solicitamos audiência com sua Líder Gaia para apresentarmos explicações e nossas sinceras desculpas. Temos nossa própria hierarquia e como rainhas precisamos proteger nosso povo e para isso faremos o que for preciso. Terminou firmemente de falar.
Sorrindo voltou-se a mim e por um pouco de tempo observou.
— Não tenha receio, suas energias voltaram logo, vejo também que sua regeneração é bem mais rápida que dá maioria dos vampiros, incrível você não precisa de sangue para que isso ocorra?
— Não. Sou diferente! Me alimento da energia que cultivo dentro de mim mesma. O sangue só me alimentarei em... Mordi os lábios, pois esse segredo não deveria ser mencionado fora de meu clã.
— Compreendo, seu clã também guarda segredos, todos nós aqui temos os nossos, seja pessoais ou... Sorrindo se levantou sem terminar sua frase. — Me diz aceita o nosso pedido de desculpas e claro, o nosso presente, pelo que sei você já tem o símbolo da terra que o sábio do povo pequenino lhe deste, e pelo que sei eles não lhe pediram permissão, por isso o símbolo não correspondeu adequadamente, ele aumentará suas forças tirando da terra a sua volta. Os nossos também terão a mesma função!
O pequenino abaixou a cabeça sorrindo e disse: — Cada um de nós a testou a sua maneira!
Criaturas terríveis, ardilosas são os seres mágicos, meus pais me havia dito que deveria tomar cuidado com eles.
3511 Palavras
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