Capítulo 16 - Katryna - A Imortal
✼ ҉ ✼ ҉ ✼ SENDO OBSERVADA ✼ ҉ ✼ ҉ ✼
Katryna estava imunda cheia de sangue e sujeira, sua roupa não prestava pra mais nada exceto pro lixo. Havia rasgos por todo lado que se olhava... As mordidas deixaram marcas em sua roupa, nos braços e pernas, até um dente tinha preso no tecido!
Eca pensou Katryna.
Ficou grata e feliz por pelo menos poder relaxar um pouco naquela linda Cachoeira. Um banho limparia seu corpo e quem sabe clarearia seus pensamentos.
— Você não vai entrar? Pergunta Katryna para Diana enquanto tira suas roupas jogando-as de lado.
— Não. Droga! Esquecemos de pegar novas roupas pra você com a Flora. Volto logo! Você ficará bem sem mim?
— Claro! Pode ir, as ninfas e sereias cuidaram e me fazerem companhia até você voltar!
Katryna entrou devagar nas águas deixando seu corpo se acostumar com o frio das mesmas e meditou em tudo o que havia ocorrido durante aquela noite. Não conseguia esquecer aquele par de olhos acinzentados, o cheiro mentolado que exalava de seu corpo e pelos Deuses que corpo era aquele! Um Deus grego havia aparecido diante de seus olhos. Mordeu nos lábios até sentir o gosto do sangue, e teve inúmeras sensações percorrendo por seu corpo. As sereias e as ninfas ficaram perto das pedras mais afastadas dela aproveitando o calor do sol.
Ela mergulhou e lavou seus cabelos, ficou boiando na superfície olhando as nuvens dançando ao sabor do vento e fechou os olhos, sentiu arrepios pelo corpo todo e um forte calor em sua intimidade. Assustando-se olhando em volta procurando mais não conseguiu ver nada! Mesmo usando seus poderes só sentia a presença das sereias e ninfas brincando nas pedras ao longe.
Cobriu os seios com os braços e se virou de frente com seus olhos vermelhos, seu coração disparou e ficou ofegante como se tivesse correndo uma maratona. Alguém a observava mais não conseguia ver com clareza quem poderia ser, usou sua audição e visão e nada, apenas o som típico de uma floresta.
Yan a observava pousado sobre uma grande árvore a poucos metros na sua frente.
"Pelos Deuses o que eu estou fazendo? Yan saia já daí. Se mova seu..." Pensou e se recriminou por estar ali parado, completamente paralisado.
Não era sua intenção espiá-la, mais acabou acontecendo e agradecia aos Deuses por isso. Era uma visão de tirar o fôlego! Havia passado toda a manhã vagando pela floresta com a desculpa de estar realizando uma ronda e decidiu descansar sobre os galhos daquela árvore ouviu as ninfas e sereias correndo e brincando mais aquilo não despertou nenhum interesse nele e acabou por cochilar por alguns instantes, ouviu vozes ao longe e quando percebeu Diana se afastava lentamente. Virando-se deparou se com a mais bela e fantástica visão, Katryna se banhando na Cachoeira. Ficou pasmo e completamente paralisado! Seu coração disparou e sua boca ficou seca. Suas mãos suavam e sua respiração nem se fala, ficou sem ar. Estava no Paraíso! Queria sair dali mais seu corpo não obedecia! Teve que reunir todas as suas forças para não entrar dentro d'água e beijá-la...
Seu corpo queimava de desejo, um desejo incontrolável! Seu membro criou vida própria e pulsava causando dor de tão rígido que ficou.
Katryna se assustou com um barulho de madeira se rachando e achou que se tratava de uma árvore caindo em algum ponto da floresta e voltou a se banhar.
Yan lutou contra seu desejo incontrolável e segurou no tronco da árvore partindo-a com sua extrema força deixando o sinal de sua mão nela. Virou-se e foi embora o mais depressa que conseguiu, sentia-se mais confuso ainda e frustrado por permitir que Katryna o desequilibrasse tanto assim.
O que faria agora? Como lutaria contra seu desejo de homem e seu senso de guardião. Era um anjo e não deveria estar sentido tudo aquilo, cada vez mais que se afastava dali mais se sentia impotente e como se parte de sua alma também fosse abandonada pra trás. Estava apaixonado? Ou apenas confuso por sentir desejo carnal por ela? As perguntas iam e vinham em sua mente, o sufocando e ferindo!
Não poderia fugir pra sempre e também não poderia abandonar seu dever! Nascerá para proteger e servir a família Alucard, nascerá para dar sua vida se assim fosse preciso para proteger aquela mulher! Era seu destino! Lágrimas de dor desciam por sua face em quanto essas palavras vinham em sua mente. Homens não choram! Guerreiros não choram! E anjos choram? Anjos se apaixonam, nós amamos?
✼ ҉ ✼ ҉ ✼ RETORNANDO AO LAR ✼ ҉ ✼ ҉ ✼
Diana trouxe-lhe uma roupa confortável e ao se vestir decidiu que já era de voltar, o tempo que passara com elas foram maravilhosos, aprendera muitas coisas, havia amadurecido também; bem só um pouco pois seu jeito de menina não queria perder jamais. Havia escolhido ser completa tanto vampira como bruxa não poderia escolher apenas uma, seria as duas! Por que deveria fazer distinção entre uma ou outra parte de seu ser, se as duas afinal se completavam!
Seria uma vampira bruxa ou bruxa vampira tanto faz, rótulos não importava muito mesmo. Esse rótulo pode ser uma coisa muito boa, mas também pode ser uma coisa muito ruim. Para rótulos só cabe em objetos e nada mais! Mais algumas pessoas teimam em colocar rótulos em tudo, exclusive em pessoas, isso me irrita por demais!
Isso é algo muito sério. Rotular significa dar característica a algo, a alguma coisa ou a alguém. A forma como falamos, a liberdade que temos para falar com alguém, diz respeito às atribuições que aplico a pessoas; e estas podem ser boas ou más. Podem ser positivas, mas também negativas. Tenho que tomar cuidado com isso, se eu não gosto imagina outras pessoas. Penso ao caminhar de volta para Abadia. Nem sei ao certo porque estou pensando nisso tudo agora, talvez minha mente esteja inventando maneiras de fugir de alguns pensamentos que teimam em vir á tona.
Devemos ter um cuidado enorme com a nossa língua e com o que falamos. De fato, verbalizamos o que pensamos. Só que tem um detalhe, o nosso pensamento é muito rápido. Às vezes, a nossa fala não acompanha o nosso pensamento. Eu acho que falo muito rápido. Tenho procurado me corrigir, como isso já vem de muitos anos, não é tão fácil corrigir, mas me policio quanto a isso.
Diana caminha ao meu lado e de vez em quando me olha de lado curiosa.
— Você está muito calada Katryna! Aconteceu alguma coisa? Pergunta desconfiada.
— Estou apenas pensando na criatura de ontem á noite! Minto olhando sempre em frente, — Ela controlava os licantropos, mais não sei qual era a sua finalidade afinal?! Mais de uma coisa eu tenho certeza aquele ser era muito forte e eu não sei se tivéssemos entrado em confronto se eu teria vencido!
— Como era essa criatura? Pergunta Diana curiosa e pensativa ao meu lado.
— Ora parecia uma mulher Ora parecia um homem. Era como se seu rosto se transformasse em várias pessoas ao mesmo tempo, e com certeza era um ser de extrema força e usa magia como as bruxas! Envolto em um manto escarlate...
— Isso tudo é muito estranho mesmo!
— Por isso, agora mesmo decidi voltar para casa! Preciso investigar isso mais a fundo.
— Como você irá fazer isso?
— Talvez meus pais saibam de alguma coisa ou possam me ajudar com alguma pista.
— Nora também pode ajudar, nesse exato momento ela está na cidadela dourada buscando uma maneira de bloquear os portais do lado licantropo.
Faço uma careta sem perceber e Diana me repreende. — Você tem que parar com essa implicância toda com sua tia! Acertem logo as suas diferenças, isso está ficando cansativo! Uma sombra nos sobrevoa devagar. Viro o meu rosto em sua direção e vejo um lindo anjo no alto das nuvens. Chego até perder minha respiração!
É ele o meu anjo! Ficou louca desde quando você tem um anjo. Mordo nos lábios ansiosamente.
— Yan está voltando de sua patrulha, esse cara não descansa nunca! Afirma olhando também para o alto. — Vamos logo, antes que ele decida ir para casa sem nós duas e se o conheço bem, é bem capaz de fazer isso mesmo!
— Yan? Quem é ele? Pergunto parada sem conseguir tirar os olhos dele.
— Yan? Pergunta incrédula. — O Yan é seu primo, ora bolas! Responde Diana apressando seus passos.
"Meu primo? Mais como? Única tia que tenho é a Nora!" Indago pensativa. "Pelo jeito mais um mistério que terei de desvendar?!" Corro para alcançá-la.
✼ ҉ ✼ ҉ ✼ Ars Almadel ✼ ҉ ✼ ҉ ✼
Nora estava a beira do esgotamento físico e mental, quando percebeu uma estranha movimentação dentro da cidadela, os seguidores dos 4 mestres estavam apavorados com a chegada de uma bruxa famosa, conhecida como a bruxa vermelha de mil faces, o que se comentavam por toda a cidadela é que aquela mulher sinistra e sádica fora a única a conseguir ser aprendiz dos 4 mestres e havia se tornando o seu instrumento de destruição atualmente.
Nora nunca havia visto ou se encontrado pessoalmente com ela, na verdade pouco se sabia dessa estranha figura! E ela não tinha certeza se queria ter o desprazer de cruzar com aquela criatura, tinha algo mais importante que se meter nos assuntos daqueles 4 monstros no momento. Mais algo em seu intimo pedia que se mantivesse alerta!
Pegou o terceiro livro proibido e começou a sua investigação.
O Ars Almadel é o quarto livro da Chave Menor de Salomão, também conhecido como o Lemegeton, um grimório significativo de demonologia compilado no século 17 por um autor desconhecido. Este livro em particular do legemeton fornece um modelo para a construção de uma Almadel - um altar de cera mágico parecido com um tabuleiro Ouija - que lhe permite se comunicar com os anjos.
O Almadel é composto por quatro níveis, ou "Choras", cada qual correspondente a um conjunto único de anjos com diferentes domínios. O texto fornece os nomes dos anjos de cada Chora (Gelomiros e Aphiriza, por exemplo), a maneira correta de elevar seus pedidos a eles (pedir apenas o que é "justo e leal"), e as melhores datas do calendário para invocá-los. Ele também inclui breves descrições físicas destas manifestações angelicais. Os Anjos da Terceira Chora, por exemplo, vêm em forma de "mulheres pequenas vestidas de verde e prata" vestindo coroas feitas de folhas de louro.
Por milhares de séculos este livro como tantos outros haviam sido escondidos da raça humana por causa de seu imenso poder, o contato com os seres angelicais haviam sido proibido e banido da maioria dos rituais, ficando apenas as magias consideradas de classe inferior, mais pelo que estava lendo neste livro o poder angelical poderia destruir como construir mundos, seu sangue jamais deveria ser misturado novamente com os humanos, o que deixou Nora intrigada fora ter a certeza que o interesse dos mestres por ela e seu filho a alguns anos atrás teria algo a haver com aquele livro.
Quando ela havia se envolvido com um anjo gerando um ser de imenso poder, misturando as raças de novo. Yan era uma arma magnífica e quem o controlasse poderia governar o mundo, mais quando Apollo o levou de si atrapalhou os planos dos mestres. Como ela não havia percebido isso antes e porque Apollo não falou de suas desconfianças, ele com certeza não confiava nela. Suspirou com uma dor de cabeça tremenda, graças ao conhecimento de tais livros estava desvendando muitas coisas. Será que conseguiria sair da cidadela para revelar tais fatos a quem era necessário, ficou apreensiva por um instante mais resolveu continuar com sua pesquisa e depois pensar em como sair de lá com tantas informações. Mais se Yan se envolvesse com outro ser, acabaria gerando algo com poder inimaginável. Ele estaria em perigo, disso tinha certeza!
A cada página virada ficava mais assustada com as revelações e descobertas, a mistura de seres traria seres evoluídos e mais superiores aos mestres, isso ameaçavam seu controle e poder que exerciam a todos os mundos. Alguns escritos tinham mensagens subliminares e algumas páginas eram escritas na linguagem angelical, apenas um anjo poderia ler tais palavras, era por isso, que eles queriam tanto trazer Yan para a cidadela, ele seria uma espécie de tradutor e assim poderiam aumentar seus poderes e controle sobre todos. Mais eles não tinham conhecimento que ela também tinha o dom de decifrar tal linguagem e ninguém poderia saber ou ela teria decretado a sua morte!
Precisava ser bastante cuidadosa e cautelosa daqui por diante ou seria seu fim, não poderia pôr em risco a sua vida e nem de seus entes queridos. E a maldita dor de cabeça que só aumentava, anotou tudo em seu caderno mágico, onde só sua aprendiz e seu sangue poderia ter acesso. Qualquer outra pessoa que tentasse ler seus escritos apenas encontraria páginas em branco, a magia de ocultação era um feitiço hereditário, pertencente somente a sua família e aos seus legítimos herdeiros.
✼ ҉ ✼ ҉ ✼ O PICATRIX ✼ ҉ ✼ ҉ ✼
Nora estava a beira do esgotamento físico e mental, tanto que a mesma acabou entrando numa espécie de transe.
Quando percebeu uma estranha movimentação dentro da cidadela, os soldados liderados pelos seguidores fiéis dos 4 mestres estavam apavorados pois não conseguiam conter os avanços de um estranho guerreiro por seus setores, a bruxa vermelha de mil faces, conhecida por Sussurro o havia designado como Fantasma Alado e as ordens dele era para proteger Nora.
O que se comentavam por toda a cidadela é que aquela bruxa sinistra e sádica fora a única a conseguir ser aprendiz de Adrian Alucard, antigo mestre de Nora. As duas não se suportavam, por que agora a mesma estaria preocupada com a segurança de sua antiga rival.
Sussurros acreditava que Nora havia se tornando um instrumento de destruição atualmente. E deveria ser sumariamente exterminada.
Nora nunca mais havia visto ou se encontrado pessoalmente com ela deste o desaparecimento de Adrian Alucard, na verdade pouco se sabia dessa estranha figura! Os boatos diziam que ela estava no reino gêmeos.
E ela não tinha certeza se queria ter o desprazer de cruzar com aquela criatura, tinha algo mais importante que se meter nos assuntos daqueles seres que a odiavam. Mais algo em seu íntimo pedia que se mantivesse alerta! Oi s olhos do guerreiro misterioso não perdiam um movimento dela, olhos esses que lembravam a seu antigo amante ora pareciam desconfiados como os de seu mestre.
Pegou o terceiro livro proibido e começou a sua investigação.
Tentando ao máximo não sucumbir às antigas memórias. O passado deveria permanecer no passado. O presente seria vivido conforme os acontecimentos surgissem e o futuro... Bem, o futuro lhe pertencia. Sorriu de modo frio que fez o guerreiro também viajar por suas próprias memórias.
O valente guerreiro sabia que aquele livro não era o verdadeiro, seu mestre o havia plantado ali com o intuito de desmascarar o seu maior inimigo. As memórias seriam revividas milhares de vezes, até a própria mente tropeçar em suas falsas memórias.
O Ars Almadel na verdade não é o quarto livro da Chave Menor de Salomão, também conhecido como o Lemegeton, um grimório significativo de demonologia compilado no século 17 por um autor desconhecido. Este era conhecido em particular como o COPIADOR AMALDIÇOADO, copiando a aparecencia do livro mais próximo nesse caso Almadel - misturando suas informações, mas trazendo um altar mágico parecido runas desconhecidas, traçadas na própria mente de seu leitor - que lhe permite se comunicar com suas memórias suprimidas.
Uma perfeita imitação na realidade, a mente esquece que está lendo praticamente a mesma coisa e começa a entrar numa espécie de transe involuntário.
Nora começou a repetir novamente, pela vigésima vez.
"Almadel é composto por quatro níveis, ou "Choras", cada qual correspondente a um conjunto único de anjos com diferentes domínios. O texto fornece os nomes dos anjos de cada Chora (Gelomiros e Aphiriza, por exemplo), a maneira correta de elevar seus pedidos a eles (pedir apenas o que é "justo e leal"), e as melhores datas do calendário para invocá-los. Ele também inclui breves descrições físicas destas manifestações angelicais. Os Anjos da Terceira Chora, por exemplo, vêm em forma de "mulheres pequenas vestidas de verde e prata" vestindo coroas feitas de folhas de louro."
Por milhares de séculos este livro como tantos outros haviam sido escondidos da raça humana por causa de seu imenso poder, o contato com os seres angelicais haviam sido proibido e banido da maioria dos rituais, ficando apenas as magias consideradas de classe inferior, mais pelo que estava lendo neste livro o poder angelical poderia destruir como construir mundos, seu sangue jamais deveria ser misturado novamente com os humanos, o que deixou Nora intrigada fora ter a certeza que o interesse dos mestres por ela e seu filho a alguns anos atrás teria algo a haver com aquele livro. Essa parte com certeza era verdade, como todos.
Quando ela havia se envolvido com um anjo gerando um ser de imenso poder, misturando as raças de novo. Yan era uma arma magnífica e quem o controlasse poderia governar o mundo, mais quando Apollo o levou de si atrapalhou os planos da própria Nora.
Como ela pode ocultar isso de seu próprio mestre?
O líder não havia percebido isso antes e porque Apollo não falou de suas desconfianças, com Adrian, certeza não confiava nela.
Suspirou com uma dor de cabeça tremenda, graças ao conhecimento de tais livros estava desvendando muitas coisas que lhe seriam extremamente útil.
Será que conseguiria sair da cidadela para revelar tais fatos a quem era necessário, ficou apreensiva por um instante mais resolveu continuar com sua pesquisa e depois pensar em como sair de lá com tantas informações.
Sacudiu a cabeça irritada, fechou os punhos tentando controlar a estranha Magia que está no ambiente.
Mais se Yan se envolvesse com outro ser, acabaria gerando algo com poder inimaginável. Ele estaria em perigo, disso tinha certeza! Esses não eram os planos dela, Nora tinha seus próprios...
A cada página virada, o guerreiro ficava mais assustado com as revelações e descobertas, a mistura de seres traria seres evoluídos e mais superiores isso era o natural em qualquer raça.
Isso não era uma ameaça como Nora dizia. Havia uma sombra pairando sobre a áurea da Bruxa branca, exercendo um controle e poder que exerciam a todos os mundos inferiores.
Alguns escritos tinham mensagens subliminares e algumas páginas eram escritas na linguagem angelical, apenas um anjo poderia ler tais palavras, era por isso, que eles queriam tanto trazer Yan para a cidadela, ele seria uma espécie de tradutor e assim poderiam aumentar seus poderes e controle sobre todos.
Não isso também era um engodo. Mais uma das muitas mentiras inventadas?
Mais eles não tinham conhecimento que ela também tinha o dom de decifrar tal linguagem e ninguém poderia saber ou ela teria decretado a sua morte! Como Nora adquiriu tal conhecimento?
Apollo era o único a tê-lo depois do filho.
Precisava ser bastante cuidadoso e cauteloso daqui por diante ou seria seu fim, não poderia por em risco a sua vida e nem de seus entes queridos. Precisa manter- se neutro até às próprias ordens de seu mestre.
E a maldita dor de cabeça que só aumentava, era como se outras memórias quisessem emergir da escuridão que era a sua mente. Meses atrás ele nem sabia que existia? Não se recorda de nada. Apenas sente que precisa proteger alguém muito importante e se redimir com seu amado mestre.
Vi Nora anotando tudo em seu caderno mágico, onde nem sua aprendiz teria acesso. Havia um segundo grimório, este estava invisível aos olhos de todos. O guerreiro nem sabia como, mas ele o conseguia ver com nitidez.
Qualquer outra pessoa que tentasse ler seus escritos apenas encontraria páginas em branco, a magia de ocultação era um feitiço hereditário, pertencente somente a sua família e aos seus legítimos herdeiros. Outra Magis que perdencis aos celestiais.
O que Nora estava escondendo? Teria que manter o disfarce. Ela deveria confiar nele e acreditar que era um marionete, completamente sem vontade. Criado somente para proteger e servir.
3350 Palavras
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