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Capítulo 29


Theo Narrando:

Quando ouvi a Milla falar que aquele vagabundo do Bruno fez com ela, senti uma raiva tão grande. E ver que ela pensou que eu poderia não perdoa-la, me fez ver o quanto isso tudo a machucou muito, ela totalmente inocente e ele se aproveitou dela, mais isso não vai ficar assim. Eu vou fazer ele se arrepender de ter feito isso com ela.

Depois que dei o remédio para Milla ela logo pegou no sono. Então eu a cobri com um cobertor e saí do quarto. Fui até o quarto da nossa filha e vi que ela estava acordada brincando no berço. Eu dou um beijo nela e saio do quarto. Vou até a cozinha e vejo dona Júlia.

-Dona Júlia, obrigado por ficar com a Yasmin pra mim. Vamos contratar uma babá de confiança para ajudar a Milla a cuidar da nossa filha.- eu falo me sentando no balcão.

-Não precisa agradecer meu filho, você precisa socorrer sua mulher. Não precisa se preocupar com isso de babá agora, eu vou ajudar no que for possível. Como está a Milla?- ela fala colocando café em uma xicara servindo para mim.

-Ela dormiu. Dei um remédio a ela. Ela estava muito estressada, passou mal por conta de toda essa situação. A Yasmin está acordada, eu preciso sair para resolver um problema. Tem como a senhora ficar com elas até eu voltar, vou tentar não demorar.- eu falo tomando meu café.

-Eu fico sim meu filho, não se preocupe.- ela fala pegando a mamadeira. Então ouço a campainha.

-Pode ir lá, eu atendo a porta.- eu falo me levantando e saindo para a sala.

Vou até a porta para abri-la e quando abro a porta vejo quem eu nem imaginava que veria na minha casa.

-Não acredito que você teve essa coragem de vir até aqui.- eu falo soltando toda a minha raiva ao ver Bruno na frente de minha porta.

-Sei que err....- não deixo ele terminar de falar e dou-lhe um soco em sua cara que cai cambaleando pra trás.

-Agora vamos acertar nossas contas e vai aprender a nunca mais beijar a mulher dos outros.- eu pulo em cima dele com fúria, dando um soco no seu nariz que logo sangra, mais ele revida e dá no meu olho, eu tento o imobilizar e lhe dou uma gravata.

-Meu filho não faça isso pelo amor de Deus.- dona Júlia fala nervosa com Yasmin no colo que começa a chorar.

-Eu vou matar ele, assim ele vai aprender a nunca mais colocar as mãos em minha mulher.- eu aperto ainda mais e dona Júlia sai correndo pra dentro com minha filha. Logo os vizinhos vão chegando, gente gritando pra eu soltar ele.

-Theo, não faça isso por favor.- olho para a porta e vejo a Milla chorando e por um minuto eu volto na real e percebo que o Bruno está se desfalencendo com meu golpe.-Nãoo Theo por fav....- então a vejo caindo no chão desmaiada. Somente assim eu o solto e vou até ela que se encontra no chão.

-Milla, acorda minha vida por favor.- falo com ela em meu colo, mais ela não reage.

Dona Júlia vem até a minha com minha filha no colo.

-Deita ela no sofá meu filho.- ela fala e assim eu faço.

-Liga para o médico dela por favor.- falo chorando.- Me perdoa meu amor, acorda.

Olho na porta e vejo Bruno caído se recuperando com a ajuda de uns vizinhos. Eu me levanto e vou até ele.

-Isso tudo é sua culpa seu canalha.- eu falo guspindo toda minha raiva.

-Não, isso tudo foi sua culpa Theo.- ele fala com a voz fraca e tossindo.

-Ela está acordando meu filho.- dona Júlia fala. Eu logo saio e vou até a Milla porque ela é quem me importa agora.

-Milla, minha vida, eu estou aqui, me perdoa.- eu falo chorando.

-Theo, para com isso, não suporto mais.- ela fala chorando, e isso me dói por dentro, ver ela sofrer e tudo por causa desse cara.

-Estou aqui, e não vou fazer mais nada. Eu perdi a cabeça.- eu falo para ela. Quando olho para trás vejo a policia entrando na minha casa.

-O que está acontecendo aqui?- o policial pergunta.

-Esse homem acaba de tentar matar esse outro aqui seu guarda.- alguém fala apontando para mim.

-O senhor tem que me acompanhar agora. Você tem o direito de permanecer em silêncio, tudo o que você disser poderá e deverá ser usado contra você. Você tem o direito de ter um advogado. Você me entende? - policial fala, virando meus braços para tras me algemando.

-Nãoooooo, não.- Milla fala chorando.- Vocês não podem fazer isso com ele.

-Calma minha vida, vai ficar tudo bem.- eu falo para Milla.- Eu entendi seu policial, dona Júlia cuida dela pra mim, e liga para o Marcelo explica pra ele o que aconteceu.- eu falo e o policial vai me levando para longe de minha amada.

-Tragam ele também, vamos leva-los para o quinto distrito.- o policial fala e outro policial ajuda Bruno a se levantar.

-Seu guarda por favor, eu não vou dar queixa, isso aconteceu por culpa minha. Não será necessário leva-lo preso.- ouço surpreso Bruno falando com a voz meio rouca.

-Você tem certeza que não quer dar queixa?- vejo o outro guarda perguntando a ele.

-Tenho sim, seria muito injusto fazer isso.- ele fala se levantando do chão com a ajuda do guarda.

-Tudo bem, o senhor está livre.- o guarda fala tirando a algema de mim.

-Eu não fiz isso por você e sim por ela, ela sofreria muito se depois de tudo eu te coloca-se na cadeia. Errei sim, mais porque eu também a amo. Mais ela ama você.- Bruno fala pra mim enquanto ia para o elevador.

Eu na verdade me segurei pra não socar ainda mais a cara dele. Apenas virei o rosto e fui para meu apartamento ver a Milla.

-Acabou a bagunça gente, cada um pra sua casa.- o sindico fala e as pessoas vão saindo. Eu entro em meu apartamento e vejo Milla chorando, e quando me vê vem em minha direção me abraçar.

-Eu...- ela ia falar, mais eu apenas lhe beijo, um beijo terno e calmo.

-Não fala nada minha vida, eu te amo, estou aqui.- eu falo e a beijo.

Passamos o resto do dia juntos. O médico veio ve-la e falou que ela anda muito estressada e a pressão se elevou fazendo ela passar mal. Jantamos juntos e depois fomos para nosso quarto.

-Amor.- ela fala fazendo circulos em meu peito despido.

-Fala minha vida.- eu falo.

-E se a gente se mudasse para uma casa, num bairro mais tranquilo, onde tenha piscina, um jardim.- ela fala.

-Seria uma otima idéia minha vida, mais por isso agora?- eu falo meio surpreso.

-Queria um lugar livre pra nossa filha brincar, um jardim pra ela brincar com as flores.- ela me responde.

-Seria otimo mesmo, ela ter essa liberdade.- eu falo empolgado pela idéia.- Mais precisamos pensar bem e procurar um lugar em que a gente possa ficar perto dos nossos trabalhos.

-Verdade, não tinha pensado nisso.- ela para de fazer circulos no meu peito e sinto que está pensando em algo.

-O que você está pensando minha vida?- pergunto curioso.

-Em tudo isso que aconteceu, na Lívia. Me doi perder aquela que tanto confiei.- sinto uma lagrima molhar meu peito.

-Não fique assim, logo vocês fazem as pazes. Ela vai ver que estava errada.- falo consolando ela.

Conversamos mais um pouco até pegarmos no sono, já que ela foi medicada antes pelo médico.

Algumas semanas depois...

Pego meu celular e ligo para Milla que deve estar ansiosa para eu levar ela para ver o apartamento, já que enrolei ela até hoje. Na verdade ela ficou muito deprimida por tudo que aconteceu com ela nestes ultimos dias, eu apenas não quiz levar ela até a lembrança do passado dela com seu falecido marido. O celular dela toca e ela atende logo seguida.

-Onde você está amor?-ela fala preocupada.

-Estou saindo do trabalho minha vida, daqui a pouco estou chegando aí.- eu falo tentando deixar ela menos ansiosa.

-Você está demorando muito, se tivesse me deixado ir sozinha, nem precisa se incomodar de sair e deixar de trabalhar somente pra me levar lá.- ela fala.

-Já disse e vou repetir, você não sozinha lá, e não me incomodo nada em sair com você. E alias, mais tarde tenho uma surpresa pra você.- eu falo fechando a porta do carro.

-Vou aguardar, mais ansiosa do que já estou por favor venha logo.- ela fala e eu dou risada.

-Está bem amor, daqui a pouco estou te pegando. Vou desligar porque vou dirigir. Beijos minha linda.- eu falo.

-Beijos amor, não demora.- então desligo.

Saio do estacionamento e vou direto para casa,quando chego lá, eu a encontro me esperando do lado de fora do prédio e quando me vê vem em direção ao carro logo entrando.

-Poxa amor você demorou muito.- ela fala olhando para o relógio.

-Oi minha vida, desculpa a demora.- falo dando um beijo nela.

-Está bem, vamos logo, não quero demorar muito. Não gosto de ficar longe de nossa filha.- ela fala apreensiva.

-Se você quizer podemos levar ela.- eu falo, mais querendo não como resposta, pois isso vai estragar minha surpresa.

-Não amor, não quero levar ela lá, deve estar todo empoirado. Não vai fazer bem a ela.- ela fala,enquanto eu dou atenção ao transito.

-Eu também acho. Vamos lá e logo voltamos para casa minha vida.- falo para ela.

-Unhum.- ela fala olhando no celular.

-Depois de lá eu vou te levar a um lugar, mais isso é surpresa.- eu falo.

-Você quer me matar de curiosidade neh.- ela fala rindo.

-Eu não. Quero apenas te surpreender.- eu falo olhando rapido para ela piscando o olho.

-Você sempre me surpreende amor.- ela fala sorrindo.

Logo chegamos no apartamento dela pois mão fica tão longe do meu. Entramos e ela foi pegando algumas coisas dela no guarda roupa. Depois fomos para uma porta que nunca entrei antes. E quando entrei me surpreendi ao ver um quarto de bebê intacto, todo rosa, com fotos dela gravida e de ultrasson da filha. Quando entramos, ela se emocionou muito e eu tive que abraça-la.

-Eu sabia que não seria facil pra você vir aqui sozinha.-eu falo abraçado a ela.

-Não é mesmo. Mais preciso seguir em frente.- ela fala se soltando de mim e indo até um porta retrato dela, pegando a foto e colocando na bolsa.

Ficamos ali por algumas horas, colocando tudo em caixas para levar para casa.




Oie, estou muito feliz, tenho novas leitoras. Obrigado por estarem lendo. Cada visualização e cada estrelinha que ganho é uma felicidade pra mim. Bem gente estamos chegando ao fim, o proximo será o penultimo capitulo. E estou preparando uma nova historia pra vocês. Até a proxima com a surpresa do Theo, preparem seus corações porque o Theo nos surpreende cada vez mais. Beijos e até a proxima. 😘😘😘😘

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