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VIII - A Manifestação do Filho do Diabo

Katie

- Como podem fazer uma coisa dessas com o meu pai Carlos! É inaceitável! – Falo.

Depois que vimos à reportagem tentamos consolar a minha mãe, eu não fiquei tão triste, pois eu sei da honra do meu pai e de toda a verdade, pena que a minha mãe não iria acreditar em nada do que eu falasse sobre isso. Então, mais uma vez eu tenho que escutar todas as mentiras sobre o meu pai mais uma vez.

- Como o seu pai pôde nos submeter à tamanha vergonha? – Questionava-se com a mão na cabeça e enxugando as lágrimas com a outra.

- Eu não consigo imaginar que o meu irmão fez uma coisa dessas. – Meu tio mais uma vez levantando suspeitas, a reação dele foi como se já soubesse de tudo que estava acontecendo no local antes mesmo de chegar à cidade.

Fico ali parada nas escadas da sala esperando o Carlos falar para voltarmos ao quarto, mas ele não faz isso e eu acabo subindo e vejo que ele está logo atrás de mim.

- Eu entendo Katie, realmente são complicados todos os ocorridos, eles acabaram de tirar eles da reta. – Carlos não entende o que se passa em meu coração, são muitas informações para serem processadas ao mesmo tempo, nem paramos para pensar no Billy ou falar dele, só estamos preocupados em proteger os nossos. Quantas vidas mais serão perdidas? Eu não quero encontrar mais ninguém pendurado em um guincho de carne muito menos encontrar outro familiar meu morto no chão de um galpão abandonado.

- Temos que descobrir tudo hoje, temos que acabar com toda essa história hoje, não podemos mais aceitar esse ciclo de morte. O meu plano que te falei é bom, mas têm diversos riscos, e se nós sequestrássemos alguém da seita e fizéssemos essa pessoa falar a nova localização deles?

- Mas será que eles não estão se encontrando no mesmo local?

- Tenho certeza que não, o local agora está muito exposto, tenho certeza que irá virar um ponto turístico para pré-adolescentes contarem historinhas de terror e fazerem desafios para saber quem é o mais corajoso e entra no galpão sozinho.

Carlos Ri. Sim foi uma indireta, esse é o típico tipo dele.

- Você acabou de descrever a minha infância.

Não disse?

- Então o que acha?

Percebo que ele coça a cabeça e me olha em forma de desaprovação, eu também não tenho certeza ao certo se devo realmente fazer isso, mas é o único jeito.

- Katie, os dois caminhos são muito perigosos, eu quero ver a paz sabe? Eu quero ter um futuro com você. – Mais uma vez o Carlos fala coisas que eu não consigo responder diante dessas situações, ele terá que ter um pouquinho mais de paciência.

Eu sei que estou extrapolando nesses meus planos, mas tenho que arriscar algo, eu tenho certeza que vamos voltar vivos dessa missão, afinal, temos que voltar, temos que nos abraçar e comemorar a nossa vitória.

- Temos que tentar algo poxa. – Sento na cama. – Seu Pai, com a seita pode aparecer a qualquer momento aqui e matar minha mãe, te matar e me matar e falar que foi alguém em busca de vingança pelo o que meu pai supostamente fez. – Só de pensar nisso começo a chorar.

A raiva percorre as minhas veias, tenho a visão do Oliver amarrado em uma cadeira e eu arrancando suas unhas com um alicate, uma por uma, vendo o sangue escorrer por todo o chão, tirar cada dente da boca dele e depois arrancar os seus olhos com uma pinça, ouvir o merdinha gritar, eu teria orgasmos de prazeres em ter minha vingança. Esse homem, juntamente com todos que praticam essas porcarias com ele merecem morrer.

O Carlos senta do meu lado, mais uma vez, e me dá um abraço. Dessa vez sem beijo. Ainda Bem.

- Katie, eu entendo todo o seu sofrimento, mas tudo que menos precisamos é arriscar as nossas vidas entende?

E do nada surge uma ideia em minha cabeça.

- Já sei. – Grito. – Vamos até a biblioteca novamente pegar aqueles livros, vamos descobrir como acabar uma vez por todas com isso.

- Os livros deles vai entregar uma coisa assim? – O Carlos olha para mim sem entender completamente nada.

- Sim! O Bispo antes de morrer me contou que tudo que é aprisionado pode ser solto, demoramos de mais para agir desde o exorcismo do meu pai, tenho certeza que eles já arranjaram um jeito de liberar o Belman, hoje mesmo eu já vi coisas no cemitério.

Carlos não concorda com o que eu estou falando, está claro no rosto dele.

- Katie, Calma, você acha que eles conseguiram libertar o demônio? – Sim – Eu acho que não, não aconteceu nada de ruim na cidade desde que seu pai conseguiu prender o negócio lá. – Percebo um grande desconforto do Carlos em falar a palavra demônio.

É estranho pensar na evolução dos acontecimentos, inicialmente pensamos que era um assassino palhaço, depois um pervertido qualquer, descobrimos uma antiga seita satânica e hoje estamos falando a palavra "demônio" com naturalidade, como se convivêssemos normalmente com esses fatos.

- Sim. Eu acho, mas se eles não conseguiram ainda nós podemos fazer algo, podemos impedi-los de conseguir isso, mas primeiro temos que saber quais são os próximos passos.

- E como vamos sair da sua casa sem ninguém nos ver? Um carro mandado pelo meu pai pode nos atropelar a qualquer momento enquanto estivermos atravessando as ruas.

É verdade, eu não tinha pensado nisso, como sair de casa? Eu poderia mandar alguém ir até lá, mas não sobrou ninguém do nosso ciclo de amizades para nos ajudar. A Sarah, Norman, foram mortas. O Billy está desaparecido. E eu e o Carlos estamos presos com medo da morte. E aí, mais uma vez, minha cabeça me dá uma luz.

- JÁ sei. – Falo com entusiasmo.

- Quem poderia ir lá? – O Carlos pergunta sem entender no que eu tinha pensado, afinal qual pessoa de confiança poderia ir até a biblioteca atrás desse livro?

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Clark

Desde a morte de minha namorada e o término temporariamente das aulas eu não consigo sair de casa, quase todo dia é uma notícia péssima diferente. Esses dias a mãe da Maggie morreu e foi complicado está lá. O enterro da mãe na Maggie foi na cidade vizinha, a família da Maggie é de lá ou pelo menos era, eu não sei quem da família dela sobrou. O Enterro da mãe de minha amiga foi no mesmo dia do enterro do Pai da Katie, mas eu preferi vim para o velório do pai da Maggie, eu não quero ter contato nem falar com as pessoas de minha cidade, eu quero evitar tudo até isso ter um fim definitivo e teve.

Quando o Jornal noticiou na TV que era o pai da Katie o mandante de tudo eu fiquei surpreendido. Como aquele cara tão legal poderia ter feito isso? Só vi ele uma vez que foi no aniversário da Katie de 16 anos no ano passado, mesmo assim sei que esse cara era muito legal.

Ficar em casa sem fazer nada é muito bom, menos nessa cidade, você tem medo das noticias que podem chegar, você tem medo de sair de casa e eu particularmente fico pensando na Sarah e em tudo que perdi. Eu nunca deveria ter tratado ela da forma como tratei, o nosso namoro foi tão superficial, tão estranho, eu fui um babaca como todos queriam que eu fosse por estar no time de futebol. Finalmente eu me tornei o que até então estava fingindo, perder a Sarah foi um golpe muito duro, e logo depois perder todos os meus amigos que conheci por conta dela. Sim! Eu perdi todos os meus amigos, pois já falei com a minha tia dos Estados Unidos, eu irei morar lá, cansei dessa cidade. Acho que todas as famílias vitimas irão fazer isso, será muito difícil andar pelas ruas e olhar para os lugares que alguém morreu. Como vamos olhar para o jardim da casa da Norman? Vamos lembrar do corpo dela lá no chão sem vida. Como vamos ir até a praça? E lembrar dos membros do Xerife espalhados por todos os locais? Como vamos entrar na escola? E lembrar dos professores pendurados no teto. E tantas outras pessoas que foram embora e que não mereciam esse fim. Afinal, eu acho que ninguém merece um final de vida desse tipo. Eu quero ir embora, ser quem eu realmente sou. Quando a morte bate em nossa porta começamos a valorizar melhor a nossa vida e as nossas vontades, eu não quero morrer como alguém que viveu sua vida inteira fingindo ser o que não é. Eu quero morrer como alguém que viveu autenticamente, viveu em paz consigo mesmo, viveu os seus sonhos. Eu quero honrar a mulher que a Sarah foi, eu quero que ela olhe para mim, onde for que ela esteja, e tenha orgulho do homem que vou me tornar, pois minha nova essência é essa: Viver pela evolução e para evolução. Evoluir é preciso, para ter uma morte tranquila.

Enquanto estou sentado e pensando na vida, de boas com um gibi no colo e olhando para as carros que passam na rua pela janela do meu quarto, o meu celular toca. Eu não costumo atender o meu celular, todos meus amigos reclamam desse meu costume.

É a Katie!

O que ela quer comigo?

A última vez que eu falei com Katie foi... Foi quando... Ixii, eu nem lembro quando foi. O que será que ela quer comigo? Eu estou com muita vontade de atender e saber qual é o assunto, mas como sempre penso, eu não quero ter contato com essas pessoas, eu não quero me envolver nisso, apenas quero ir embora e ter minha paz.

Desligo.

Sei que ela vai ligar novamente se realmente for algo importante e eu sei que é. Eu sei.

O Celular toca novamente, penso na Sarah, e se for algo sobre a Sarah? Será que é para pedir desculpas pelo pai? Acho que a Katie estará aos prantos no celular me pedindo perdão pelo que o pai dela fez, mas eu perdoo a Katie não tem nada haver com isso, foi o pai dela e não ela. Tenho quase certeza que o teor da conversa é justamente esse.

Ela está ligando novamente.

Atendo.

- Alô! – Falo. – Quem é? – Vou disfarçar para ela pensar que eu não tenho o contato dela salvo em meu celular.

- Sou eu a Katie. – Fico em silêncio, mas não desligo eu quero que ela continue. – Você está aí?

- Tô. – Curto e direto, mas não grosso, falei normalmente e espero que isso acalme ela, claro, se ela estiver nervosa né.

- Então, primeiramente eu quero que saiba que o meu pai não teve nada haver com o assassinato da Sarah e espero muito que você não desligue o celular até eu te contar tudo que está acontecendo. – Típico, claro que a filha não iria acreditar na lado sombrio do pai e viria tentar enfiar balelas em minha cabeça. – Clark, meu pai foi assassinado, não sei a desculpa que a policia está dando sobre a morte dele. – Estão falando que ele teve uma luta com o policial Jeff e ambos se mataram de tanto lutar. – Há um seita satânica na cidade por trás de tudo isso, sim eu sei, parece loucura, mas eles estão infiltrados até na delegacia de polícia, eles estão planejando me matar e matar o Carlos e precisamos urgente da sua ajuda.

Oi? Pera! Eu não estou entendendo absolutamente nada, como alguém pode ser tão cínica a ponto de falar uma merda dessas, quem iria acreditar em uma conversa dessas?

- Você tá de brincadeira com a minha cara? É isso? – Falo, alterando o tom de minha voz.

- Clark! – A voz dela fica trêmula, parece que ela está chorando. – É coisa de mais para processas, eu sei, mas eu espero que você entenda que esse massacre não acabou e não irá acabar se você não fizer o que vamos te pedir, essa seita existe e está trás de todas as pessoas que estão envolvidas.

Tá vendo o motivo que eu não queria me envolver? Que merda eu fiz em atender esse celular?

- Nos ajude, por favor, afinal você já está correndo risco só por ter aceitado atender esse celular.

Oi?

É uma sensação diferente que eu sinto nesse momento, o que ela está falando é muito sério, eu quero acreditar, mas não dá, não dá. Só fico desconfiado com a entonação de voz que ela está falando, parece extremamente desesperada e querendo acabar com isso. Provar que o seu pai é inocente.

- Katie, eu não estou acreditando em nado do que você está falando, em nada, mas me diz o que é que eu tenho que fazer?

- Está tarde né? – Pergunta.

Eu olho para o relógio e são quase dez horas da noite.

- Sim.

- Eu e Carlos precisamos que você vá até a biblioteca e pegue um livro!

- Nesse horário?

- É! Ninguém pode saber que você entrou lá, quero que você entre pelas portas do fundo, nesse corredor você vera outra porta que dará acesso a um porão, lá há um monte de livros velhos em prateleiras, quero que você pegue um de capa preta, um preto de couro, coberto de dentes humanos e traga para a minha casa, é aí que você verá que eu estou falando a verdade.

Como assim? Um livro preto de Couro com dentes humanos? Do que merda essa garota está falando? Mas eu sei que eu tenho quefazer isso, eu tenho que tirar a minha dúvida sobre isso.

- Eu irei, mas se for mentira a policia saberá sobre essa pegadinha. – Desligo o celular.

Eu não sei o que deu em mim, mas a possibilidade de saber o que realmente aconteceu com a Sarah me dá forças de fazer essa bobagem, eu pego meu casaco, visto e saiu de casa devagarzinho para que ninguém perceba que eu estou saindo.

Enquanto estou caminhando pelas calçadas sinto um forte arrepio, esse era o horário das crianças ainda estarem brincando nas ruas e não havia mais ninguém pelas calçadas, nem carros, nem motos. As luzes das casas já estavam apagando e eu fui observado por diversas pessoas que estavam na janela de suas casas, aparentemente ainda com medo de algo. Eu tinha uma forte sensação de está sendo observado por alguém. Escuto passos atrás de mim, me viro para olhar e não vejo ninguém, mais uma vez eu me arrepio. Meu avô me falava que sempre que estamos na rua e sentimos que estamos sendo seguidos é por que realmente estamos, não importa se é um vivo ou um morto, se podemos ver ou não. Lembro dessa fala justamente agora.

Volto a escutar os passos e quando olho para trás vejo um homem altíssimo, aparenta ter mais de dois metros, todo de preto, com capuz, eu não consigo ver o rosto. As mãos estão dentro do bolso, seus passos estão no mesmo ritmo que os meus. Acelero os meus passos, eu nunca tinha visto ninguém tão alto na cidade, tudo o que eu menos queria era perder o meu celular que foi comprado faz pouco tempo, eu não queria ser assaltado.

- Ei! – O Homem chama, e eu me aterrorizo, eu nunca tinha escurado uma voz tão estranha, parecia à voz de um monstro feita em um aplicativo de celular. Eu não respondo, e acelero ainda mais os meus passos, sem olhar para trás. – EI! – Escuto novamente e na força do nada eu olho para ver se vejo algo, o homem desapareceu.

Foi um alivio no momento, mas até chegar à biblioteca eu fiquei pensando onde será que aquele homem foi. Até que eu sinto alguém cutucar nos meus ombros. Olho para trás não vejo nada, quando volta a olhar para frente vejo o mesmo homem, só que dessa vez chifres saiam de sua cabeça. Eu dou um leve grito e corro desesperadamente para a biblioteca, a porta dos fundos estava aberta. QUE COINCIDÊNCIA. Entro e antes que eu chegue ao local que a Katie me explicou vejo o exato livro que ela me falou no chão. No local não tinha luz, mas a lua cheia iluminou completamente aquele corredor. Enquanto estou pegando o livro vejo que um homem, um idoso com barbas longas e olhos vermelhos está olhando para mim.

- Oi! Meu nome é José.

Eu corro, eu corro desesperadamente. No momento que eu saio da biblioteca a porta dos fundos se fecha muito forte, fazendo o estrondo ecoar por toda a rua. Eu continuo correndo, sentindo o frio do vento bater em meu rosto, meu coração está totalmente acelerado acompanhando os ritmos de meus passos. Corro durante minutos, até avistar a casa da Katie. Paro de correr. Coloco minhas duas mãos nos joelhos e respiro fundo para recuperar o meu fôlego.

Recebo uma mensagem em meu celular, e vejo que é do antigo número da Sarah.

Sarah 22:56

Não olhe para trás bonzão, ou tu vai levar flechada.

Eu olho para trás e no mesmo momento eu me arrependo, vejo a figura do demônio. Um Hme totalmente com a pele vermelha, parece até que foi queimado pelo próprio fogo do inferno, lábios carnudos e pretos, chifres enormes que davam voltas, os pés eram envergados para trás, pareciam pés de carneiro ou bode. Nas mãos ele segurava um arco e uma flecha. Vi aquela cena e comecei a correr, o livro quase caiu da minha mão com o meu desespero.

Você consegue.

Meu coração Bate muito forte, pois eu estava quase na porta da casa da Katie.

Você consegue.

Eu já estava no jardim da Katie.

Você vai conseguir.

Até que eu sinto algo atingir minhas costas no mesmo momento que eu toco a campainha, antes que a porta se abra eu sinto uma vontade tremenda de vomitar e minha boca fica com um gosto estranho, coloco uma das minhas mãos em minha boca e percebo que estou cuspindo sangue, meus olhos começam a fechar e minhas pernas começam a perder forças. Vejo a porta se abrindo e a Katie e o Carlos olhando para mim, mas já estou caindo de cara no chão. 

A dor que eu estou sentindo em minhas costas não é normal, é uma mistura de perfuramento com queimadura, afinal eu não fui atingindo com uma flecha normal, eu fui atingido com uma flecha literalmente vindo do diabo ou coisa parecida. 

- Eu te disse que esse demônio já tinha sido liberto. - Fala Katie, olhando para o rosto do Carlos. 

- MERDA! - Carlos. - O que vamos fazer agora?  

- Vamos levar ele lá pra cima e tentar retirar isso das costas dele, e nem pense em cogitar em chamar alguém, agora vamos ter que levantar ele em silêncio para não acordar minha mãe. 

Realmente eles teriam que me levar, eu não conseguia me levantar. 

- Espera. - Katie fala no momento que o Carlos tenta me levantar, sinto que ela arranca algo que estava na flecha e mostra ao Carlos. 

Os dois olham um para o outro aparentemente assustados. Eu sinto muita dor ao falar, mas mesmo assim pergunto: 

- O que tem aí? 

- Um bilhete, o demônio está dizendo: - A Katie me responde. - " EU VOLTEI " 

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