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VI - 1924 Uma aula de História e terror

Katie

- Vamos crianças, falem eu não tenho a noite toda para atender vocês.

O que eu e o Carlos estávamos fazendo era algo totalmente antiético e errado, mas mesmo assim o senhor parecia muito calmo e pronto para ajudar. Essas atitudes dele estavam despertando um sentimento de desconfiança em mim. O medo já não era tanto, o senhor parecia calmo e pronto para ajudar.

- Senhor nós podemos explicar o que estávamos fazendo! - Carlos não pensou duas vezes diante da situação e foi logo tentando amenizar o seu medo com a sua resposta.

O velho se aproximou de nós... Afastou uma cadeira empoeirada que estava perto de mais algumas e senta. As luzes do local dão uma leve falhada nesse momento.

- É... Faz muito tempo que ninguém vem até aqui. Talvez por medo ou rancor de tudo que aconteceu no passado. É verdade, não é muito bonito o que estão fazendo aqui essa hora da noite, mas a atitude de vocês é sim... Digna de aplausos. Vocês não tem noção do perigo que estão correndo, claro, invadir um local quando ele não é seu é perigoso, mas vocês não sabem nada, além disso. Eu não tenho nada haver com esse local, nem trabalho aqui, nem moro mais nessa cidade. Eu estou tão errado quanto vocês em está aqui, porém será impossível alguém acreditar ou vê que eu estive aqui. Só vocês são testemunhas disso... As coisas que aconteceram não são para vocês.

Aquele discurso estava me dando arrepios. Parecia tudo muito confuso. O que aquele velho queria? Certo, invadir é algo perigoso e até um crime, mas se ele não trabalha mais no local... Não seria também uma invasão?

- O que você quer? - Pergunto, me afastando dele segurando no ombro de Carlos.

O velho levanta, afasta mais duas cadeiras e estende suas mãos em direção a elas. Ele queria que eu e o Carlos sentássemos.

- Eu quero a mesma coisa que vocês crianças. Quero paz, é difícil ter paz no estado que eu estou no momento, mas eu queria vê as pessoas em meu redor bem. Eu tenho algumas respostas para as perguntas que vocês querem fazer. Eu posso diminuir essa angústia e medo que vocês estão sentindo. O que está acontecendo na cidade é algo aterrorizante, ninguém mais sai de casa com medo do que pode acontecer, todos tem medo de se aproximar da família ameaçada. Que é a sua né mocinha? - Congelei com essa pergunta! - Mas saiba garotinha que a sua família não é a única ameaçada, essa cidade é ameaçada... Todo mundo que pisa nessa cidade são ameaçados... TODOS. E mesmo que vocês se mudem o que está atrás dessas pessoas é algo muito maior que uma mudança, não importa onde estejam não importa se vão se esconder ou não.

Eu não sabia o que fazer. Correr? Sentar? Mas a verdade é que eu queria escutar tudo o que aquele velho sabia, ele era muito velho para ser o assassino, e os próprios agentes que estão na cidade afirmam que o psicopata tem que ser alguém muito forte para fazer todo esse estrago na cidade. Não questiono meus pensamentos e sento na cadeira, o Carlos fica sem entender minha reação e permanece de pé atrás de mim e um pouco afastado, só não quero que se algo der errado ela corra e me deixe para trás. A cadeira que eu sentei está repleta de poeira e teias de aranha, dou uma leve limpada e sento. O clima perto daquele idoso era muito estranho, parecia que eu tinha aberto uma geladeira.

- Bem eu não sei quem é o senhor, - Disparo- não sei o que está fazendo aqui, e isso sinceramente não importa, mas já que você está tão a fim de conversar. O que é que você tem pra me falar?

O velho me encara. Dá um sorriso, revelando alguns dentes podres e outros quebrados.

- Você é mais esperta e fria do que imaginei Katie. Você honrará o sangue de sua família e de seus antepassados. Se tudo que aconteceu com você tivessem acontecido com qualquer um dessa cidade, de certeza essa pessoa estaria chorando ou se lamentando trancada em seu quarto, mas você tem forças... Forças para tentar descobrir o que está acontecendo e coragem, coragem pra sair de casa sozinha.

- Sério! Para de enrolação e fala logo o que você tem pra falar Velho. - Carlos não suporta enrolação e grita naquele local.

O velho dá umas risadinhas, mas é interrompido por umas tosses.

- Desculpem... Eu não me apresentei? - Ele próprio responde a pergunta, dizendo o seu nome.- Meu nome é José, trabalhei aqui nesse local durante 40 anos.

40 anos de experiência naquele local. Então é óbvio que ele saberia onde encontrar os arquivos que estou procurando. Entretanto, como ele sabia que eu iria parecer naquele local justamente naquele horário? É muito estranho que ele esteja lá, tenho medo da direção que a conversa pode tomar. Caso meus pais descubram que eu fiz isso eles vão me deixar de castigo durante toda minha vida.

- Bem... Garota deixem seus questionamentos sobre minha vida e como eu sabia que você viria aqui para depois. Apenas escute...

Carlos fica mais tranquilo e senta ao meu lado. Arrepiei-me com essa fala, até parecia que ele sabia o que eu estava pensando.

- Essa cidade guarda muitos segredos. As famílias dessa cidade guardam segredos. Quando a cidade foi fundada em 1920 foi por um propósito. Nada do que eu vou te falar você irá encontrar nesses arquivos mentirosos, porém pode ter alguma verdade nos livros que vocês estavam dando uma olhada.

- E por qual motivo eu devo acreditar em você? Nós devemos acreditar em você? - Carlos mais uma vez dispara para o velho.

O velho dá umas risadinhas irônicas e continua:

- Jovens, não me interessa se vocês irão acreditar ou não. Só sei que minha parte eu estou fazendo. A cidade foi fundada com o intuito de ser um abrigo para famílias de bruxos, não são bruxos comuns da idade média e sim pessoas que mexiam realmente com o mais maligno que vocês podem imaginar, era rituais satânicos, uma seita macabra, a seita mais perigosa que vocês poderiam ver.

Ouvir isso em pleno século XXl é de causar risos, a não ser que você esteja em uma ala, de uma biblioteca abandonada, velha e com um velho misterioso de madrugada. Não questionei o que ele falava e apenas escutei.

- Policiais, agentes, exército, todos podem vim até aqui, mas a maldição não será quebrada. Quem disse que o assassino vestido de palhaço tem que ser realmente uma pessoa vestida? Quem disse a vocês que tem que ser uma pessoa? Que pessoa é essa que consegue matar sem deixar rastros? Que pessoa é essa? - O velho começou a elevar o tom de sua voz - Vocês tem que entender que todas as pessoas que estão do lado de vocês estão escondendo algo, algo de importante, coisas sobre o passado desse lugar que muitos tentam esconder. A história que todos sabem do circo de 1924 vai além. Pessoas que não queriam que os encontros satânicos acontecessem queimaram o circo, com pessoas dentro... Enquanto os corpos queimavam o mediador da seita invocou o que mais existe de maligno no mundo dos demônios, essa cidade está condenada a pagar pelas vidas de todos que morreram agonizando... Mais da metade da população atual tem parentesco com quem estava naquele circo nesse dia. E famílias malditas fizeram isso e depois compraram o terreno e construíram a prefeitura em cima de ossos e vestígios dos crimes... ALMAS vagam por essa cidade, - As luzes do local começam a piscar e eu e o Carlos nos levantamos da cadeira com medo - em busca de sangue e vingança, em busca das pessoas horrendas que fizeram isso, queimaram documentos e jogaram no rio os jornais que falavam do incêndio misterioso. A história ia perdendo sua essência e sendo apagada a cada dia que se passava... - O velho estava gritando - Existem famílias Katie, existem famílias condenadas a sofrerem de tristeza, medo e angústia durante toda a eternidade, não importa se fazem 100 ou 200 anos do ocorrido o sofrimento é alimento para as almas que estão por aí. Todos merecem vingança... TODOS MERECEM, Todos Merecem Todos Merecemmmmmmm.

As prateleiras começaram a cair e as luzes explodem. Era algo assustador. Os olhos do velho começaram a ficar vermelhos. Carlos me levantou da cadeira, o susto no rosto dele era nítido, ele pegou forte em meu braço e saímos rapidamente daquele local e corremos muito. Subimos aquelas escadas em uma velocidade tremenda. Chegamos no corredor que dava acesso a porta dos fundos que arrombamos mais cedo. Quando eu olhei para trás enquanto estávamos correndo vi uma menininha de branco segurando uma boneca, porém com o rosto todo queimado, a menina estava parada no corredor. Meu coração parecia que iria infartar, minhas pernas estavam trêmulas, adrenalina em meu corpo fazia com que eu corresse de um modo que eu nunca corri.

- Corre mais rápidoooooo Carlos. - Grito.

Chegamos à rua e continuamos correndo, Carlos corria mais rápido em minha frente, porém um carro veio com grande velocidade em nossa direção.

- Carlosssss, sai da frente, o Carroooo - O carro atingiu em cheio Carlos, ele foi arremessado em uma grande distância e eu vi que dentro tinha um palhaço. O carro continuou em alta velocidade e bateu em um poste, faíscas de fogo saíram dos fios de eletricidade fazendo com que toda vizinhança saísse de suas casas, o carro estava completamente destruído.

Diversas pessoas estavam ao redor de Carlos o ajudando, e por mais que eu quisesse ver o meu amigo... Eu corri em direção ao carro, eu queria ver o rosto do maldito palhaço, eu queria ver... Eu queria tirar a máscara dele, porém quando eu cheguei ao carro não tinham rastros, sangue e nem ninguém... Apenas fumaça, percebi que tinha um enorme cheiro de gasolina no carro e os fios de eletricidade começaram a balançar bastante, então mais uma vez minha adrenalina agiu e corri em direção a multidão que começava a aumentar.

- O Carro vai explodirrrr, cuidado. - Gritam!

Jogo-me no chão quando eu escuto o enorme estrondo da explosão. Pedaços do carro caem por toda a rua. Levanto minha cabeça no meio daquele clarão e olho para o Carlos, é difícil acreditar que estávamos conversando agora pouco e nesse momento ele está jogado no chão e sangrando bastante, eu queria ter me levantado e ter ido até o meu amigo, mas minhas pernas perderam as forças, a adrenalina foi embora, meu corpo doía muito. E eu só conseguia chorar. 

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