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IV - A Igreja

Majon

Chegando na igreja percebo que está sendo celebrado algum momento, mas não é com o padre, nem com o bispo, é um grupo de senhorinhas sentadas nos primeiros bancos próximos ao altar. Aproximo-me e sento em um banco do meio, fico por um momento analisando aquele local, vendo as imagens, os vitrais ... Sempre gostei muito de história, e um dos temas que eu sempre gostei bastante foi a história da igreja católica apostólica Romana, é triste ver que inventaram tantas mentiras sobre essa grande instituição. Vejo que uma senhora está vindo em minha direção, levanto a cabeça e direciono o meu olhar para o dela.

- Senhora! - Chamo. Ela encontra o meu olhar e para do lado do banco que eu estava sentado e não fala nada, então continuo. - Você Sabe se o Bispo Josué está hoje?

- Sim senhor! Ele está atendendo confissões no Salão paroquial.

Direciono-me até o salão, percebo no caminho que nem agradeci a Senhora que me informou onde ele estava. Quando chego até o salão vejo que há uma grande fila aguardando para ser atendida pelo Bispo. Então entro na fila para esperar. Espontaneamente olho para trás e tenho a leve impressão que vi minha filha Katie se escondendo atrás de uma árvore que estava a uns metros dali, ignoro isso, pois ultimamente ando vendo muitas coisas assim. Não sei quando tempo fiquei naquela fila, só sei que fui afundado nos meus pensamentos e nas minhas falas com o Bispo. Acho que todo mundo é assim, ensaia o que vai falar quando é algo importante.

Ultimamente eu estava descarregando minhas energias e estresses nos exercícios, na malhação, mas é hora de lutar contra tudo isso, é hora de procurar ajuda e colocar um fim nessa história sangrenta. Quando eu conheci o Josué ele ainda era diácono, criamos um laço de amizade muito grande, e ele me tirou da Seita Satânica do Bob.

Enfim, chega a minha vez, entro na sala e percebo que só há duas cadeiras e um quadro de Jesus na cruz, confesso que sempre fui crítico com esses quadros que mostram Jesus todo bonitinho na cruz, ele deveria estar todo desconfigurado, deveria estar como ele realmente morreu. Enfim, percebo que o Bispo ainda não me reconheceu e mandou eu sentar ao lado de onde ele estava. Sentei.

- Em nome do Pai, e do... - Interrompi ele.

- Não vim me confessar Dom Josué! - Falo.

- Então vou pedir que você se retire da sala, só atendo direções espirituais na sexta. Tenho duas sextas disponíveis e depois irei embora.

É! Ele não estava me reconhecendo.

- Você não está me reconhecendo?

Ele olhou fixamente para mim, franziu a testa e ficou por alguns minutos em silêncio.

- Majon Wodson? - Ele riu e levantou na cadeira.

- Sim sou eu!

Nós abraçamos em forma de acolhimento. E voltamos a nos sentar.

- Bem o senhor sabe das coisas que estão acontecendo né? - Pergunto.

- Sim sei. E espero que não tenha haver com aquelas baboseiras de antigamente. Tem?

Respiro fundo e percebo que vou colocar para fora todo o mistério da carnificina que está acontecendo.

Jeff

O William sempre foi um homem íntegro e ético, não merecia ter morrido da forma macabra que aconteceu. Ele respeitava todos seus policiais, ser suspenso do cargo é um acontecimento extremamente ruim para qualquer Policial, principalmente quando ele está trabalhando em um caso grande como o que eu estava. Por uma parte, percebo que será melhor para minha saúde mental pegar uns dias de férias.

Sempre morei sozinho, sou Jovem, então prefiro ter uma grande poupança antes de me envolver seriamente com alguém. Meu apartamento é pequeno, moro no número 87 no antar 12 de um dos únicos prédios da pequena cidade. Odeio entrar no estacionamento do meu prédio, é subterrâneo e escuro e só é guardado lá meu caro e mais outros 3. Paro meu carro, saio dele, abro a mala e coloco no chão os três caixotes que eu tinha trago da delegacia. O terceiro caixote era respeito de artigos e depoimentos dos assassinatos recentes da cidade. Quando um policial é suspenso ele não pode continuar com investigações, corre o risco de perder sua função para sempre, mas eu tinha ânsia de continuar de onde eu parei, tudo ainda está muito confuso, o que está acontecendo é muito confuso e eu queria muito ligar todos os pontos ou começar a entender que maluquice é essa. Lembro que recentemente fui à biblioteca e peguei alguns livros e artigos das salas que não são mais utilizadas na biblioteca e ainda não tinha lido nenhum deles. Então, ali mesmo no estacionamento, procuro no caixote um livro preto de couro que eu havia pego. Abro e começo a ler e me surpreendi. E do nada tudo começou a fazer sentido, de uma forma que eu não queria que fizesse e chego até um nome, um nome de uma pessoa que eu nunca imaginaria que estaria envolvida, não uma pessoa, mas de uma família. Como aquilo poderia ser verdade?

O livro era repleto de rituais macabros, de diversos acontecimento que eu nunca tinha visto em nenhum jornal.

Pessoas que foram assassinadas, enterradas vivas. E o pior, o circo de 1924 era usado como templo para uma seita que adora um demônio, o nome está meio apagado então não posso dizer qual é. Mulheres eram obrigadas a darem seus filhos para serem sacrificados, pessoas bebiam o sangue delas...

Eu como policial acreditar em uma coisa dessas seria quase impossível, mas tudo que eu escutei está se encaixando.

O circo foi queimado por famílias cristãs, afim de acabar com as coisas estranhas que estavam acontecendo na cidade e parar com os misteriosos assassinatos, o fundador da seita foi o dono do circo o Bob, e todos que trabalhavam no circo eram do alto escalão da seita satânica. Isso é crime! O prefeito da cidade escondeu os acontecimentos, pois ele foi um dos mandantes do incêndio no circo.

O pior. Que esse livro foi escrito depois dos acontecimentos, pois trás fatos após. Nele também estava o nome dos membros sobreviventes e que continuaram com a seita. E nesses nomes estava a Avó do Majon.

Então está explicado... Está explicado a fala dela sobre vingança. O Majon iria me contar se ele tem alguma coisa haver com essa seita, ele iria... E fui interrompido pelo Oliver, e o pior que o nome dos Olivers também estão no Livro. A família Oliver foi pioneira da seita. Por qual motivo o Oliver interrompeu o interrogatório? Será que foi por isso? 

Na outra página tinha a imagem de uma coisa estranha, aparentemente um demônio. E minha cabeça explode!

A IMAGEM ERA EXATAMENTE COMO A MAGGIE ME DESCREVEU.

Porra! A garota não estava maluca. Será que ela realmente falou a verdade? Eu estava errado todo esse tempo. E o pior... Merda. Começo a tirar todas as folhas do caixote, procurando e procurando e não acho. O encaminhamento da Katie para o hospital psiquiátrico deixado por William ficou na delegacia, se esse papel for parar nas mãos erradas a Katie também será internada. Eu preciso intervir. Eu preciso. Guardo novamente, rapidamente, os caixotes na mala do carro, pois não daria tempo de subir para o meu apartamento, e vou ligar o carro para correr até o hospital psiquiátrico e ter como retirar a MAGGIE de lá.

Não acho a chave. A chave não está no meu bolso, vou procurar dentro do carro e ela também não está. Me abaixo e vou olhar debaixo do banco, enquanto estou procurando, escuto crianças correndo no estacionamento e rindo muito. Estranho, no meu prédio não têm crianças. Levanto rapidamente para ver quem está no estacionamento e não vejo ninguém. Coloco minha mão direita na minha arma que está na cintura e fico preparado para retirar se for necessário.

- Alguém está aí? - Grito no estacionamento.

Vou andando para frente, em direção a caixa de força, há uma coluna impossibilitando minha visão para lá, talvez tenha alguém escondido.

- Não estou de brincadeira! Saiam daí! Sou policial. - Não em exercício, mas tudo bem.

Ninguém aparece. Mas volto a escutar passos e risadas. Viro rapidamente para trás e não vejo nada, sinto que atrás de mim há crianças correndo viro novamente e não vejo nada. Acelero o passo até a caixa de força, percebo que há uma criança em frente.

- Ei quem é você? - Pergunto.

Ela olha para mim, com um sorriso enorme, olhos extremamente negros, percebo que o rosto da criança está inteiramente queimado. Ela abre a caixa de força e dá um murro.

Isso é suicídio.

- Não faça is... - A caixa de força explode, deixando o estacionamento totalmente escuro.

As risadas de crianças continuam e eu fico sem entender. Confesso que fiquei um pouco com medo no momento. Vejo que o elevador ainda está funcionando, porém está sinalizando para o andar 30° e não há esse andar no meu prédio. Percebo que o elevador está descendo andares rapidamente. Escuto gritos grossos e aterrorizantes no estacionamento, parece realmente um demônio gritando.

25°

Percebo que está saindo um tipo de fumaça do elevador.

20°

Vou agora mais perto do elevador e fico de frente. Aponto minha arma para o elevador, aguardando o que será que vai sair de lá.

15°

Meu coração começa a bater extremamente forte e eu não entendo o motivo, meus braços começam a formigar e perco a força de estar segurando a arma, meu corpo pesa e minhas pernas ficam bambas.

10°

E eu nesse momento começo a acreditar em tudo que a Maggie falou, momentos antes eu estava na vida normal, e agora entro em um filme de ficção. Minha cabeça está uma bagunça. Nunca desejei tanto que essas coisas nunca tivessem feito sentido como agora.

Qual o objetivo de alguém querer isso? Qual o objetivo de alguém desejar tanto a presença de um demônio no meio de nós?

O elevador abre. Não vejo ninguém dentro dele. Vou andando lentamente para ver mais de perto, a arma continua apontada para lá, menso que eu já tenha visto que não há ninguém, mas não houve parada nos outros andares, alguém apertou para descer até o térreo do estacionamento... Quando estou a um passo da entrada do elevador um homem com cabeça de carneiro e corpo extremamente preto, unhas enormes, chifres circulares e pontiagudos, aparece no teto do elevador. Me encara e grita:

- Meu nome é Belman!

Os tiros foram espontâneos, eu disparo diversos tiros no demônio. Disparo enquanto estou no chão de tanto susto e com a outra mão tampando os meus olhos. E eu só conseguia gritar, é uma imagem horrível, nunca deseje ver o demônio em carne e osso em sua frente, seja qual for. Derrepente, tudo parecia ter sido uma alucinação, quando abro os meus olhos percebo que a luz do estacionamento está ligada, o elevador está fechado, não há marcas de tiro no elevador nem na parede. Inclino minha cabeça para ver a caixa de força e ela está fechada e não há o mínimo rastro de explosão. Respiro aliviado por um milésimo de segundo, mas percebo que minha arma está mais leve. Meu coração volta a acelerar, minhas mãos começam a tremer como nunca e quando eu vou ver as balas não há mais nenhuma.

Então cai a ficha, sim, sim, sim, eu tinha atirado. Coloco a mão no cano da arma e vejo que ainda está quente. Antes que eu pensasse em me levantar vejo que meu carro foi ligado e começo a escutar barulhos de correntes. Novamente, volto a escutar risadas de crianças. O carro está vindo em minha direção e está sendo totalmente acelerado, consigo forças e me levanto. Quando estou preparado para correr o carro passa direto, vejo pelo vidro da traseira que não tem ninguém dirigindo, porém vejo que há uma corrente saindo da mala e sendo arrastada pelo chão, sou atingido por um gancho de carne em meu pé, vejo por um instante que está cravado em meus ossos, a dor nem foi sentida, pois percebo que o final da corrente que está no carro é esse guincho. Sou arrastado por todo estacionamento, a dor é enorme em meu pé, meu nariz arrasta no asfalto do estacionamento, meu corpo bate em uma das colunas do estacionamento, sinto que algo quebrou, minha dor é imensa, enquanto estou sendo arrastado pelo estacionamento, cuspo sangue no chão.

- SOCORROOOO  - Eu gritava muito... Muito

O carro sai do estacionamento e vai em direção à rua. Ele acelera mais... Sou arrastado por horas, já não estava com camisa, via pedaços de minha pele indo embora, minha carne raspava no asfalto, quando eu batia meu rosto no chão dentes saiam da minha boca. Eu já não tinha forças para gritar. Meus olhos só foram ficando mais e mais cansados, e cedi...

Fechei meus olhos, e aceitei a minha morte.

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