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III- Estou sozinha?

Katie

Estava sendo tudo muito difícil para mim. Se Já não bastasse perder uma de minhas melhores amigas, outra delas também morre, e também assassinada. A cidade está começando a ficar em "clima de antiguidade". Em círculos de amigos, encontros de casais, cultos ou missas, escolas e restaurantes a conversa é a mesma, todos habitantes estão com medo do que pode acontecer com a cidade. Em 1924 a maioria da população atual da cidade eram crianças nesse período ou nem tinham nascido, os famosos assassinatos de 1924 viraram lenda e traumas de crianças. A história tornou-se típica de conversas de Avô e netos. Hoje as pessoas temem que tudo que elas escutavam na infância se torne realidade. E eu sou uma delas. O Pior se tudo foi o momento que eu recebi a notícia.

Jessica

Ser mãe é uma sensação magnífica, confesso que você vai perdendo o jeitinho do cuidado e do afeto com o passar do tempo, mas acho que é normal. Dormir está sendo bastante complicado, ficar sempre pensando e pensando em coisas ruins que podem acontecer é terrível. Por mais que eu não consiga demonstrar facilmente eu amo muito minha filha e espero muito que um dia ela possa sentir esse amor, a única coisa que importa nesse momento é proteger ela.

- Quem é? - Escuto a campainha e grito.

- É o Xerife.

Novamente? Qual o assunto dessa vez?

- Sim Xerife! O que deseja? - Falo abrindo a porta.

- Quero conversar com sua filha sobre o que aconteceu ontem à noite.

- E o que aconteceu ontem? - Meus olhos se arregalam, meu corpo fica trêmulo.

- Norman, amiga de sua filha, foi encontrada no jardim de sua casa morta. Ela foi jogada da janela de seu quarto do andar de cima.

- Meu Deus! A Katie não sabe de nada disso... Imagina como ela vai ficar abalada- Coloco a mão na cabeça e fico muito nervosa, não consigo controlar minhas lágrimas, dou uma volta igual bailarinas. - Como uma coisa tão terrível pode ter acontecido xerife? Como assim? Minha filha está correndo perigo nessa cidade... Meu Deus! Ela vai ficar muito abalada.

- Senhora fique calma! Só preciso fazer algumas perguntas à sua filha.

Não, não, não. Ninguém está em boas condições para interrogatórios nesse momento.

- Xerife por favor, minha filha ainda não sabe sobre o ocorrido, preciso informa-la antes de um interrogatório. E por favor não vamos forçar a situação, já é difícil de mais. Entendo que está fazendo seu trabalho, mas agora não dá!

- Entendo! Então espero você e sua filha na delegacia.

- Está bem!

Fecho a porta e sento no sofá, abalada com tudo que escutei do Xerife. Escuto passos descendo às escadas e temo que seja minha filha. Meu coração parece que vai pular de minha boca, minhas mãos ficam trêmulas e não tenho mínima ideia em como dá uma notícia dessas para a minha filha.

- Mãe quem era? - Katie pergunta saindo da cozinha.

Levanto do sofá e dou um abraço em minha filha. Em silêncio.

- Mãe quem era? - Pergunta mais uma vez em tom de nervosismo, percebendo que as minhas expressões são de susto.

- Filha... Fica calma. - Não contive as minhas lágrimas e não pude disfarçar os meus sentimentos.

- MÃE VOCÊ SÓ ESTÁ PIORANDO AS COISAS, FALAAAAA LOGO.

Katie quase nunca gritava comigo, sim a situação nesse momento era grave.

- A Norman foi encontrada morta hoje e o Xerife quer que... - Minha fala foi interrompida por uma série de gritos de desespero de minha filha.

- O que? Você só pode estar brincando né mãe?

- Filha fica calma!

Katie se jogava no chão como lixo. Socava a parede, de joelhos. Chorava e gritava como louca. Empurrou umas taças que estavam em uma mesinha na sala, todas quebraram no chão, bagunçou ainda mais os cabelos com as mãos inquietas, a cena que eu estava vendo é o jeito que você nunca quer ver os seus filhos ficarem.

- Eu estou sozinha mãe! Eu estou sozinhaaaa.

- Não filha! Eu estou aqui com você, e não deixarei nada de ruim acontecer com você!

Falo abraçando minha filha, mesmo sem saber se vou conseguir cumprir o que eu prometi. O que eu queria nesse momento era uma certeza, uma certeza que tudo iria ficar bem. A única maneira de ficar um pouco mais tranquila seria com a prisão desse covarde ou dessa covarde que está nos aterrorizando. Umas semanas atrás tudo estava normal e hoje temos que enfrentar esses lutos inesperados, está sendo complicado, sofro pelo sofrimento de minha filha e pelos acontecimentos.

Três Dias depois...

Carlos

"-Nossa escola passou por um grande transtorno nessas últimas semanas, perdemos duas grandes alunas. Ainda estamos em sentimento de luto e de tristeza, mas devemos e temos que retornar à nossa rotina diária. Espero que não comentem excessivamente o assunto na escola. Hoje à noite na praça central faremos uma grandiosa homenagem a essas duas estrelas que abrilhantam o céu nesse momento, espero que todos compareçam, devidamente vestindo branco, levem suas velas e ofertas simbólicas."

A escola municipal da cidade é uma das maiores e melhores escolas do estado e do país, professores altamente qualificados e uma estrutura magnífica e mais magnífico ainda são as meninas gostosas e lindas que existem nessa escola. Apesar de me divertir bastante, quero ter filhos, sou humano né poxa? Então, por mais que eu negue, eu quero ter um romance verdadeiro, além de ficantes.

- Só quero saber se a Katie vai aparecer hoje na escola! - Maggie, acho que é a única menina que eu falo que eu nunca peguei na vida. Também falo com a Katie, mas tenho que destacar que tirei o BV dela, acho que isso foi quando tínhamos uns 11 ou 12 anos, meu Deus, foi terrível - Risos - e o pior eu passava horas pesquisando como beijar uma menina na frente do computador, acho que todos os machos fodas - como eu - já passaram por essa fase de formação.

- Maggie relaxa aê! A branquela deve estar bastante abalada por perder as praticinhas! - Claro que também estou, só falei desse modo para aliviar a tenção, já basta esse discurso do diretor no alto falante, cafona não, CAFONA.

- Carlos... Você não é nada sentimental né?

- Sou sim! Acredite estou muito triste. - Não tanto.

- Vocês falam demais... Olhem a Katie lá no armário dela. - Aponta.

- Vamos lá!

As melhores amigas de Katie tinham partido, mas ainda restava um círculo de amizade extenso que ela conquistou em seu colegial. Maggie era uma verdadeira nerd, sempre tirava notas máximas, Eu o mais popular da escola, todas as garotas me rodeiam desde minha infância, Billy é o famoso idiota da escola, nossa puberdade foi uma resenha, conversávamos horas e horas sobre as nossas descobertas, o problema era que Billy conversava até de mais, já cheguei até a duvidar da sexualidade dele, acho que ainda duvido, mas enfim.

- Oi Billy, Oi Maggie, Oi Carlos! - Percebo que Katie não está nada bem. Ela forçou muito esses oi's e já é estranho de mais ela está na escola justamente hoje.

- Katie você está bem? - Aí o Burro do Billy solta uma pérola dessas, cara otário da porra, dou um beliscão na bunda dele.

- Ai! Merda CARLOS, o que foi? - Abre os braços.

- Essa é a centésima vez que me perguntam isso Billy. - Direta e grossa.

- É, eu deveria imaginar! - Ele olha para mim com a maior cara de idiota.

- Pessoal vocês são meus amigos e querem estar ao meu lado nesse momento difícil da minha vida, mas espero que vocês respeitem meu espaço. Eu estou na escola para esquecer os acontecimentos e não para ficar falando deles.

Katie começa a chorar.

- Vamos ao banheiro Katie, sua make não pode sair. - Maggie pega no braço de Katie e a leva para o banheiro.

Sério! Katie é uma das poucas meninas que eu olho e tenho a certeza que levaria ela para uma aventura em um relacionamento sério. Meninos como eu costumam fugir dessa possibilidade e não falam de seus sentimentos. Ficam martelando só aqui, nos pensamentos. Sinto-me muito mal por não estar tão mal, contraditório, mas eu acho que é assim que as pessoas frias se sentem quando vêem um amigo sofrendo ou cobrando algo que você não consegue sentir com tanta intensidade. Eu queria muito ajudar ela e acho que ela sabe disso, são noites de conversa, troca de mensagens e até escutei uns comentários que ela é afim de mim, não sei se um dia rolará algo entre nós, espero muito que um dia eu esteja maduro o suficiente para falar tudo o que eu penso para ela.

Minutos depois:

- Mas... Fala aê Billy, o que você acha sobre esses assassinatos? - Pergunto.

- Esse leite está gostoso não acha?

- Sério Cara!

- Você não ouviu o diretor falando que não quer ninguém falando sobre isso? Acabamos de sair de uma aula horrível de álgebra Carlos, cala boca e aproveita o lanche e o intervalo! - Podre, fala com a boca cheia.

- Cara você é o famoso quebra regras e está com medo do quê? Olha em todas as mesas desse refeitório, você acha mesmo que ninguém nesse intervalo está falando sobre os assassinatos sinistros da nossa maravilhosa cidade?

- Carlos eu acho que devíamos deixar isso pra lá. - Continua falando de boca cheia.


- Cara eu não acho... As últimas vítimas estão ligadas totalmente com nós dois, eram nossas amigas cara. Acho que esse assassino está de olho em nós também. - Essa possibilidade faz meus poucos pelos ficarem em pé igual o sentido aranha do homem aranha.

- Sinceramente cara, no mínimo esse assassino é um homem que as duas dormiram. - O que o Billy tem de Nerd ele tem de veneno, essa naja do Egito.

Carlos toma um pouco do seu leite e morde o sanduíche, mais uma vez. É infinito essa merda é?

- Não sei... Eu estou preocupado com isso.

- Lá vêm as vacas.

Maggie e Katie se sentaram na mesa.

- Vocês duas vão hoje à noite? - Pergunto para quebrar o gelo, acho que perceberam que mudamos repentinamente o assunto que estávamos falando.

- Fingindo que não percebi que mudaram de assunto quando chegamos: Claro, iremos prestar nossa homenagem às nossas amigas... Não é mesmo Katie? - Pergunta Maggie em tentativa de animar a Katie.

- Sim eu irei, mas não vai ser minha última homenagem. - Olha para a sua maçã que está retirando da mochila.

Todos celulares recebem um SMS

- Que estranho todos recebemos uma mensagem na mesma hora... - Questiona Billy.

- A mensagem está no nome da Norman... - Katie fica muito assustada.

"Que lindo minhas próximas vítimas todas juntas comendo. Hoje vamos nos encontrar"

Todos ficam muito assustados com a mensagem. E se assustam em dobro quando o alarme de incêndio dispara ecoando no refeitório. Não estávamos entendendo nada, até eu que tenho a coragem de um leão estava com o coração na boca, Katie estava vomitando no lixeiro, Maggie aterrorizada e o Billy continuava comendo.

- Gente! Isso foi um trote e o alarme é treinamento, calma. - Billy o otimismo em pessoa.

"Todos os alunos devem sair pela porta principal. Não é um treinamento, repito não é um treinamento, deixem seus pertences onde estão e saiam com cuidado."

- Porra Billy vamos embora! Correee merda - Grito para todos se ligarem e abandonarem a escola logo, até às tias da lanchonete já tinham corrido.

Nós saimos correndo da escola, nem estava preocupado se esqueci algo em cima da mesa, estava apenas preocupado de sair daquele local. Parecia uma cena de filme de terror, não havia fumaça alguma nos corredores, mas o desespero era enorme de alguns alunos. Algo estava acontecendo na escola e muito dos alunos não sabiam o que realmente estava acontecendo. Fora da escola estava um movimento incrível, carros de polícia, ambulâncias, familiares dos alunos, bombeiros, e repórteres de diversas emissoras de televisão e todos olhavam para um único local... Algo tinha acontecido durante as aulas, todos da rua perceberam e nós que estávamos dentro não. O teto da escola. Nós só percebemos os olhares quando descemos as escadas. Era realmente algo assustador. Três professores estavam enforcados, pendurados na borda do teto, diversos balões estavam amarrados no teto, como se fosse um aniversário, os professores estavam fantasiados de palhaços. Uma faixa estava amarrada no mastro da bandeira, com uma frase assustadora para Katie...

"Jessica Wodson , você é a próxima"

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