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Epílogo

Billy 

É estranho tudo o que eu estou sentindo. Ando pelas ruas da cidade e todos estão olhando para mim admirados como se um monstro estivesse andando pelas calçadas. Sei que passei alguns dias estudando sobre a seita e fazendo umas coisinhas que o Belman mandou. Não sabia que a minha recepção iria ser tão calorosa. Estou passando em frente a minha antiga escola quando eu escuto um grito conhecido.

- FILHOOOOO! – É a voz de minha mãe.

Eu não sinto absolutamente nada quando eu escuto a voz da minha mãe, até parece que eu nunca tinha visto aquela mulher em minha vida. Ela está correndo no meio da rua, toda desarrumada, acho que alguém ligou para ela e avisou que o seu filho estava andando pelas ruas sozinho.

Ela me dá um abração. Aperta-me como uma criança com seu ursinho de pelúcia, eu não retribuo o abraço.

- Por onde você andou todos esses meses?

Não consigo entender o motivo da minha mãe em estar chorando tanto, eu estou aqui, não é necessária tanta emoção. Não retribuo o abraço e nem mudo os gestos do meu rosto. Meses? Como assim? Eu jurava que tinha ficado apenas alguns dias fora da cidade. Acho que foi tão bom fundar as seitas nas cidades que eu passei... Nem senti o tempo passar, acho que foi isso.

- Eu estava encontrando o Senhor!

Vamos para casa.

Quando cheguei a nossa casa eu sento no sofá. Algumas coisas estavam diferentes. Novos quadros, uma foto minha repleta de velas, acho que foi nesse lugar que ela fez diversas orações para a pessoa errada.

- Filho! Eu tenho que ligar para a delegacia, eles tem que encerrar as buscas. Estou tão feliz, eu vou fazer os seus biscoitos preferidos e já conversamos sobre esse susto que você me deu.

Enquanto ela está na cozinha preparando algo que eu não dou à mínima, um sentimento antigo reaparece em minha cabeça. Uma raiva enorme surge. Quando eu era pequeno chutei uma bola na janela da sala sem querer e quebrei o vidro, minha mãe ficou muito estressada e deu uma tapa em meu rosto. Lembro que fiquei dias sem falar com ela, mesmo ela pedindo desculpas quase todo minuto. Eu quero vingança. Ela nunca deveria ter me batido. Fico batendo o meu pé no chão durante alguns minutos, até que a velha boba aparece na sala com um prato repleto de biscoitos.

- Pegue um filho! E me conte tudo. Eu estou muito feliz em ver você novamente, eu pensava que você estava morto. – Pego o prato de biscoitos e jogo na parede, o prato quebra, os biscoitos caem no chão. – Filho? Tem algo de errado com você? O que eu fiz? – Levanto-me da cadeira em que estou sentado e em paços lentos me aproximo de minha mãe. Ergo o meu braço e dou um soco em seu rosto, ela cai no chão e começa a chorar. – O que é que está acontecendo? O que eu fiz?

Eu a vejo caída ao chão, e o meu sentimento de raiva ainda não foi embora, eu quero que esse sentimento vá embora. Pego um caco grande do prato que foi quebrado e cravo no pescoço da minha mãe. Os olhos dela fixam nos meus e lágrimas escorrem, ela não consegue mais falar. Tiro o caco do pescoço dela, fazendo jorrar sangue, e cravo em um dos seus olhos. Fico ali vendo o sangue dela escorrer e sinto muito prazer em ver essa cena.

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Katie

Não conheço muito bem o estado em que morramos, quase nunca viajo, mas sei que o caminho que a minha mãe está indo não é onde ela disse que moraríamos.

- Para onde estamos indo mãe? – Pergunto, sem entender para onde ela está me lavando.

- Pensei que você nunca iria perceber.

- Perceber... – Ergo minhas duas mãos em sinal de "Oi?"

- Vamos visitar a Maggie. Fiquei sabendo que ela será transferida devido a idade e nenhum familiar quer arcar com a responsabilidade, ela passará um ano em um orfanato e irá se forma lá, depois estará liberada para trilhar o seu próprio caminho.

Minha mãe está me levando para o local que ela queria que eu estivesse! Fico muito feliz em saber que ela não pensa mais que eu sou louca. Apesar dela não acreditar na verdadeira história fico muito feliz em estar recomeçando a minha vida do zero. Sei que a Maggie ficará triste em saber que irei me mudar, mas quero que a vida dela penas melhore daqui pra frente. Um orfanato é mil vezes melhor que um hospital psiquiatra.

Chegamos até o hospital, parece até uma prisão. Grades altas, paredes desgastadas, diversos seguranças andando pra lá e para cá. Quando chegamos ao estacionamento minha mãe desce do carro.

- Fique aí filha, vou conversar com a recepcionista sobre a visita e já volto.

Fico observando a minha mãe conversar durante alguns minutos com a recepcionista que estava em uma sala com uma grande janela, ela possibilitava que eu visse tudo que estava acontecendo naquela sala. Minha mãe entrega alguns papeis na recepção, não sei o que é, talvez seja uma papelada necessária para sermos autorizadas a entrarmos. Espero não está sendo muito ingênua.

Minha mãe sai da sala da recepção e volta até o carro.

- Estamos autorizadas! Recebemos uma autorização especial, conversei com a recepcionista que estamos nos mudando e quando disse o meu sobrenome ela logo liberou, acho que a Katie Wodson está famosa no país inteiro.

Dou uma leve risada.

Esse local me dá um arrepio tremendo.

- Ninguém vai nos acompanhar? – Pergunto.

- Vai sim! Dois médicos e uma enfermeira.

Oi?

- Pra que tudo isso?

- Alguns internos são muito violentos e outros tentam roubar os nossos pertences, é questão de segurança. Pelo menos foi isso que a mulher da recepção me informou.

- Ok então!

Entramos em um extenso corredor com diversas salas. As portas eram totalmente de metal e apenas uma pequena janelinha.

- É aí que eles ficam? – Pergunto olhando para o médico que está ao lado da minha mãe.

- É sim, mas por tempo determinado. – Responde.

- É aqui! – Uma enfermeira fala, abrindo a porta de uma sala. O número é ¨667", não poderia ter começado com outro par de números?

- Você primeiro. – Manda minha mãe. – Faça uma surpresa para a sua amiga.

Enquanto a enfermeira abre a porta, vou percebendo que não há ninguém naquela sala e mordo a isca. Minha mãe me trouxe até aqui para eu ser internada. Viro de costas para a porta e quando vou correr os dois médicos me seguram com força.

- MÃE – Grito.

- È o melhor para você filha, você precisa se recuperar das coisas que você fantasiou, tudo isso passou, mas é necessário que você esteja totalmente limpa, sem nenhuma mancha e traumas do que ocorreu.

- COMO VOCÊ PODE FAZER UMA COISA DESSAS? – Grito.

- É para o seu bem.

A enfermeira injeta algo em meu braço, meus olhos estão se fechando, a minha força vai embora, eu não consigo mais me debater nos braços dos médicos. Desmaio. 

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