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O contrato acidental

-Eu acredito em você.

Naruto não parava de chorar desde que havia chegado. Deitado com a cabeça em seu colo na cama, as mãos agarrando sua cintura com tanta força que daqui a pouco ficava dormente com a falta de circulação.

Os olhos azuis cheios de lágrimas o olharam de forma surpresa, e, realmente, apesar de ter superado – mais ou menos – o crush que tinha nele no ensino médio, ver aquela cara dele o deixava meio desarmado. Viva as pessoas que ficavam bonitas quando choravam.

Mesmo com o catarro.

Pegou mais lenços na cabeceira e ele os usou sem cerimônia.

-N.não acha que estou maluco?

-Oh não, eu sei que é maluco, mas não esse tipo de maluco.

Naruto fez um bico engraçado, as lágrimas ainda descendo, mas pelo menos não estava soluçando horrores como quando Kakashi havia o chamado logo pela manhã.

-Mas Naru...- tentou suavemente, passando as mãos no cabelo loiro. – Você não tem dormido quase nada, vivido de café por dias, não acha que pode...

Antes de terminar a frase as gavetas e porta do guarda-roupa dele se abriram de uma vez.

Os dois ficaram em silêncio repentino por alguns segundos.

E Naruto começou a chorar de novo, enfiando o rosto em sua barriga.

-Vê? Assombrado por um fantasma babaca!

As fotografias se arrancaram do mural, papéis voaram da mesinha. A janela nem mesmo estava aberta. Gaara só conseguia olhar a tudo paralisado.

-Se irritou? Babaca!

A cadeira saiu de onde estava perto da mesa e foi parar no meio do quarto.

Resolveu intervir.

-Certo Naru, talvez seja uma boa ideia não o hostilizar?

-COMO VOCÊ ESTÁ TÃO CALMO?

-Não sou eu que sou cético.

Naruto começou a chorar mais murmurando que fantasmas não existiam, mesmo com a cadeira do computador no centro do quarto rodando sozinha.

E Gaara...bem, Gaara o entendia realmente. Kushina havia sido internada por aquele tipo de coisa, realmente entendia o pavor de Naruto.

-Naru...isso é diferente da sua oka-san. Eu estou vendo também não estou? E Kakashi também viu essas coisas estranhas.

-H.histéria coletiva

Pelo amor de Deus.

-Certo, pare por um segundo e vamos supor, hipoteticamente, que tem um fantasma nesse quarto.

Naruto fungou, mas assentiu, finalmente largando sua cintura, o rosto vermelho, o cabelo uma bagunça.

-Hipoteticamente, é. – ele sussurrou.

-Você consegue, hipoteticamente, o ver?

Naruto assentiu novamente, o dedo trêmulo apontando para a cadeira rodando.

-É...realmente ele? Você sabe?

-Shisui-Babaca-Uchiha. – Naruto resmungou, ignorando uma bolinha de papel que voou em sua direção e bateu na parede.

-Isso é um evento recente?

-Hipoteticamente?

Revirou os olhos: - É.

-As merdas que ele vinha fazendo já faz um tempo, ver ele assim, desde ontem.

Gaara ficou pensativo. E realmente aquela era a sua vida?

-O que aconteceu de diferente?

Naruto começou a soluçar novamente, voltando a o agarrar: - Eu perguntei o que ele queria! Era retórico! Pensei que era um vírus!

Ser amigo de Naruto era se preparar para um desastre, realmente.

O cheiro de mata e musgo estava forte no quarto, a temperatura mais fria, fazendo vapor sair da respiração dos dois. A cadeira havia parado de rodar, e isso o deixava ainda mais tenso.

-Tudo bem. – Naruto sussurrou em sua barriga, a voz baixa.

-Hum?

-E.ele está pedindo desculpas. Por me fazer chorar.

-Oh.

Não sabia o que falar disso.

Ficou em silêncio por mais alguns minutos até ele voltar a se acalmar. Notando o chão molhado do quarto, e como havia se formado uma poça no pé da cama no momento.

Era estranho que não havia saído correndo ainda?

-Então...sabe o porquê dele está aqui? Foi porque você que o encontrou?

-E.eu não tenho certeza. – Naruto havia parado de chorar.

-Ele disse o que quer?

Antes que Naruto pudesse falar algo, uma das fotos no chão voou e caiu ao lado dos dois na cama.

Uma foto de Shisui abraçado com Itachi, os dois sorrindo.

Trocou um olhar com Naruto.

-Naruto, não.

-Gaa...

-Naruto, talvez essa sua urgência de olhar esse caso tenha sido dele, já pensou nisso? E já pensou no perigo também? O assassino nunca foi pego!

-Gaara...por favor. É isso ou procurar um exorcista. – A voz dele tremeu na última palavra.

-Naruto, até quando era só pesquisa online para seu livro tudo bem, mas isso... -

Não conseguiu terminar de falar. Os olhos azuis estavam cheios de lágrimas, os lábios tremiam. – Certo. Merda, certo!

Naruto sorriu e ergueu a mão no ar em direção a lateral da cama.

-Você deu...um high-five com o fantasma?

Não era ele que estava chorando por isso momentos antes?

-Hipoteticamente? – Naruto fungou. – Então, vou ligar para o Shika. E o Neji.

Perfeito. Apenas perfeito.

.........................

Shikamaru se arrependia de algumas escolhas na vida.

Uma delas era ter seguido Naruto naquela primeira vez quando tinham 13 anos, e ele queria provar que o santuário de Fujinomiya não era assombrado. Ou quando ele conseguiu o convencer que ouvir as conversas de seu pai para invadir cenas de crime eram uma boa ideia.

Shikamaru se arrependia, porque hoje em dia não conseguia dizer não a Naruto quando ele fazia essa cara. E, olhando ao redor, Neji com os olhos sempre estoicos meio desesperados, e Gaara com a expressão sofredora comum em Kakashi-san, ele sabia que não era só ele.

-Como você conseguiu ser assombrado mesmo?

-É um fantasma hipotético. – Naruto rebateu sentado quase em cima de Neji enquanto o Hyuuga fazia algo ilegal por ele na internet. De novo.

Shikamaru olhou para Gaara, os dois fitando um marcador de texto se movendo sozinho no quadro branco na parede e riscando um 'boo'.

-Ei babaca! – Naruto gritou, muito perto do ouvido de Neji que estava vermelho com a proximidade. – Isso é um marcador de texto, não pincel de quadro! Vento estranho nesse quarto.

O marcado caiu no chão e a janela se abriu de uma vez. Pela quinta ou sexta vez desde que chegara ali.

-Ele está em negação. – Gaara falou, daquele jeito dele estoico.

Neji, o abençoado, fingia que não via nada desde que havia chegado. 'Fantasma? Que fantasma?' E Shikamaru queria muito poder fazer o mesmo.

-Owa. Isso é ele?

Voltou a atenção para a tela do computador, onde Naruto ainda dividia a cadeira com Neji – ele nunca havia sido bom em respeitar o espaço alheio -, Gaara em seu encalço. Nunca admitiria que estava um pouco curioso.

-Itachi Uchiha. – Neji falou. – Essa é toda a informação que consigo, incluindo endereço, sem acabar morto em uma vala a mando do tio dele.

Neji falava isso tão sério.

-Ele tem 25 anos, estuda direito na universidade de Tóquio. Faz parte do time de natação da universidade, grades muito boas. Ao longo dos anos ele se envolveu em muitos acidentes, muitas visitas ao hospital.

-Olha essa ficha. – Shikamaru olhou incrédulo. – Ele tem mais entradas no hospital que Naruto, pensei que isso era impossível.

-Hey!

- Ele mora sozinho há alguns anos – Neji continuou os ignorando. - Mas alguns amigos do tio se mudaram para o prédio dele na mesma época.

-Para o vigiar. – Shikamaru deduziu. – Madara Uchiha é bastante influente, não é?

-Rico você quer dizer, e um dos advogados mais infames do Japão também. O homem é uma força da natureza. Naruto? Está ouvindo?

O loiro parecia meio aéreo fitando a foto ainda, o rosto um pouco avermelhado. Na imagem havia um homem jovem com sunga de natação, uma medalha ao redor do pescoço depois de ganhar o campeonato interuniversitário.

-Owa. – Naruto murmurou, um sorriso se desenhando nos lábios. – Man candy.

Neji ficou mais vermelho ainda, Gaara cuspiu a água que bebia. Shikamaru apenas suspirou.

-Qual é gente? – Naruto continuou apontando a foto. – Olha essas coxas dele, da para esmagar a cabeça de uma pessoa entre elas.

-Naruto!

-Desculpa Gaa, mas só dizendo. Safra de homem bonito a gente fala. Olha essa foto aqui, o tio dele. Jesus, para chamar de daddy é fácil demais.

Gaara podia ficar da cor do cabelo dele pelo jeito. Neji estava tampando o rosto agora, mas fitava a foto estranhamente pensativo.

-Mais para Grandpa, Naruto.

Hyuuga realmente havia dado corda?

-Ele tem só uns 50 anos Neji, tenho certeza que se encaixa em Daddy. Mas prefiro man candy, escalo esse como uma árvore em qualquer momento.

-Por isso te chamavam de puta no ensino médio.

-Você bem gostava quando...

-Chega! – Gaara tapou a boca do melhor amigo idiota dele, os olhos verdes incrédulos. – Foco, Naruto. Foco no problema.

O loiro assentiu, os azuis ainda estranhamente sorridentes.

Pelo menos ele não parecia desesperado como quando tinham chegado.

Gaara tirou a mão devagar, esperando mais alguma asneira.

-Foco. – Naruto concordou. -Mas só para finalizar, o fantasma hipotético concorda comigo.

Shikamaru olhou para o quadro atrás quando o marcador caiu no chão, as palavras escritas em garrancho.

'Totalmente.'

Shikamaru se arrependia de suas escolhas.

......................

-Então, vai realmente fazer isso? – Neji perguntou.

-Eu prefiro não ter um fantasma hipotético na minha cola pelo resto da vida. – Naruto mordeu o lábio, andando de um lado para outro no quarto.

Preferia não focar na figura parada no pé da janela os fitando de forma estranhamente divertida, levando em consideração que ele estava ensopado e sem olhos.

-E eu sei que esse babaca – Tirou a cabeça do meio quando um marcador voou em sua direção, estava ficando bom nisso. – Quer que eu encontre o primo dele. Se é porque ele tem algo com as mortes, ou porque o assassino ainda está a solta eu não sei.

-Você...é mais inteligente do que parece.

Deveria ficar ofendido com Neji, mas ia deixar passar.

-Eu sei que o mistério por trás do que aconteceu tem algo com Itachi Uchiha, e Danzou Shimura. A não ser que tenha aberto a aba errada?

Perguntou de forma esperançosa, e recebeu uma negativa do Gasparzinho tenebroso que rodava na sua cadeira no meio do quarto.

-Certo, então Danzou Shimura. Que é tipo, super famoso como bom samaritano e, hum? O que mais mesmo, Neji?

Neji suspirou: - Se meteu em um acidente anos atrás, ficou com algumas sequelas. Nada sujo na ficha dele. O homem é tido como um santo.

Neji o mostrou uma foto. De um homem enfaixado sentado no que parecia um jardim de casa rica, cercado de flores. O símbolo da bondade.

-Certo. Esses dois. Então vou visitar man candy, porque é o que o Gasparzinho hipotético parece querer mais se ele ficar jogando essa maldita foto na minha cara toda hora quer dizer algo.

-Sabe o que vai dizer?

-Vou improvisar.

Por que os três lhe olhavam de forma tão incrédula? Deveria se ofender.

-Certo. – Gaara surpirou. -Estou livre amanhã mesmo.

-Hum, amanhã não. Amanhã é dia primeiro.

Gaara o olhou confuso, e então sua expressão se tornou de entendimento. Desviou os olhos para a janela, os outros ficando desconfortáveis.

-Ah, certo. Dia de visita. Posso ir com você.

-Não Gaa. – Sorriu, ignorando a expressão preocupada do outro, como ele sempre tinha ao lhe oferecer isso todo o mês. – Eu estou bem.

Sempre fora um bom mentiroso.

..........

Naruto sempre odiou a clínica. As paredes brancas demais, o silêncio estranho ao redor.

Tsunade caminhava a sua frente no corredor longo. Mesmo que ela pudesse mandar um dos enfermeiros, desde o início ela sempre fazia questão de um acompanhar.

Lembrava ainda a primeira vez em que pôde visitar a sua mãe, em como Tsunade fora segurando sua mão até a sala, e como depois havia o entupido de doces no café de frente a clínica até que parasse de chorar.

Até hoje ela o chamava de chorão, mas sendo ela não se incomodava.

Sakura não estava lá naquela manhã na porta o esperando, devia estar de folga. Ino lhe acenou, lhe dando um abraço quando se aproximou.

Ela sempre havia sido mestre em o colocar para cima durante as visitas.

-Vamos, loirinho.

O quarto não era diferente dos demais no prédio. As paredes brancas, as cortinas azuis. Haviam alguns desenhos na parede que trazia no decorrer dos anos, fotos dos dois. Sua mãe estava sentada no sofá olhando pela janela quando entrou, os olhos dela distantes, cabelo vermelho solto ao redor do seu rosto.

Linda, mesmo depois de todos aqueles anos. A mulher mais linda que conhecia.

-Oka-san.

Os olhos cinzentos finalmente viraram em sua direção.

E então fitaram algo atrás dele.

Ficou confuso, ainda mais quando a expressão dela ficou um pouco temerosa por alguns segundos, até sorrir para ele de forma nervosa.

-Que flores lindas Naru-chan? São para mim?

Assentiu mudamente, vendo-a pegar os narcisos e colocar no vaso depois de lhe dar um abraço forte.

Ainda assim, ela ainda fitava atrás dele de vez em quando, tentando disfarçar em vão.

Olhou pelo canto do olho, mas não havia nada ali.

Exceto...Shisui Uchiha.

Sentiu o arrepio gelado na sua nuca, aquele sussurro frio em seu ouvido. O rosto ensopado estava perto do seu rosto agora, muito perto.

'Ela pode me ver?'

Naruto sentiu seu coração acelerar no peito, o ar ficar mais rarefeito.

-Oka-san?

-São lindas as flores. Como está no café? E Kakashi? Ele já chamou Iruka para sair?

-Oka-san... – sua voz prendeu em sua garganta. Deu alguns passos até ela e segurou as mãos delicadas nas suas, a fazendo parar. – Mama. Mama, a senhora está vendo algo?

-Naru-chan, acho melhor você ir agora.

-Mama, o que?

-Sai daqui.

A voz dela era fria. Fitou assustado o rosto dela que agora mirava o seu, cheio de lágrimas.

-Fale com Tsunade, mas sai daqui.

-Mama...

-SAI DAQUI! SAI! SAI OS DOIS! SAISAISAI.

Mal se ateve a comoção quando entravam no quarto. Ino o tirando de lá, alguém segurando sua mãe.

Seus olhos estavam apenas nela, se debatendo enquanto a seguravam.

Apenas nela, e na imagem da sua mãe sendo levada por aqueles homens anos atrás e o deixando sozinho.

Apenas nela e no medo ao fitar a figura ao seu lado, que pensou que só ele conseguisse ver.

Apenas nela, e no fato de que sua mãe realmente havia falado a verdade por todos aqueles anos.

E que ele poderia acabar como ela, a qualquer momento.

- Vai ficar tudo bem, loirinho.

Um soluço saiu da sua garganta, aceitando o abraço de Ino no corredor.

-Não, não vai.

............

-Ela é médium, sim.

Tsunade tomou um gole do café batizado. Naruto havia se calado desde o inicio da história. Quando havia lhe contado o que havia acontecido no quarto, esperou que ela não acreditaria.

Ao invés disso ela havia o levado para o mesmo café de quando era criança, e lhe contado algo que semanas antes teria rido e se negado a acreditar.

Agora, com Shisui Uchiha sentado ao seu lado no banco, o rosto interessado, não havia muita razão para rir.

-Desde menina. As coisas...as coisas não acabaram muito bem para ela.

Naruto a fitou incrédulo com um olhar de 'não me diga?'

-Não me olhe assim gaki. – Ela grunhiu, o fazendo virar o rosto para a mesa. – Escute. Me chamaram na clínica para ajudar. Um dos médicos me conhecia, e viu que o problema dela não era apenas o que se aparentava. Não entenda errado, sua mãe entrou em crise sim. Ela não conseguiu aguentar o peso. Ela sempre foi muito forte, mas desde seu pai...

-Então ela...realmente o via?

-Quem sabe? Talvez um dia ela tenha. Mas no fim? Não. Aquela coisa não era Minato. – Ela se aproximou mais na mesa, a voz mais baixa. – Vou contar a você isso, como devia ter contado há muito tempo, mas só agora ela me deu permissão pelo jeito.

Assentiu, um arrepio em seus braços com a expressão dela.

-Quando seu pai desapareceu, sua mãe sabia que ele estava morto. Ela me disse que sentiu ele morrer.

Já imaginava isso. No fundo ele sempre soube que seu pai havia morrido. Nada no mundo o impediria de voltar para eles se ainda tivesse vivo.

-E ela queria o ver, muito. Sua mãe podia ver fantasmas desde criança, ela tinha um controle surpreendente, até mesmo ajudava alguns a cruzar para o outro lado. Mas então havia seu pai, a pessoa que ela queria mais ver de novo, e não podia. Então ela o chamou, e chamou, e chamou todas as noites.

-Eu...eu lembro disso.

Sua mãe chorando no quarto, chamando por seu pai enquanto fitava na soleira da porta sem saber o que fazer.

-O problema é que quando se chama um fantasma assim, com tanto desespero, há outras coisas que podem vir. Coisas mais obscuras, como espíritos vingativos. São pessoas que morreram de forma violenta, e ficam presos a esse mundo em busca de fazer o mal apenas, se tornam malignos. Massas escuras ao redor, feitos apenas de rancor e dor. Ou mesmos seres ainda piores, que podem tomar a forma daquilo que mais se deseja para ficarem nesse plano.

-Então...

-Sua mãe teve o pedido atendido. Algo veio, com o rosto de seu pai. Ela não percebeu de imediato, e quando percebeu já era tarde demais. Foi quando ela...

Tsunade deixou sua voz morrer, mas Naruto sabia do que ela falava.

-Tentou me matar.

Os dois ficaram em silêncio por algum tempo. Sentiu a mão gelada em seu ombro. E teria rido em outro momento de um fantasma tentando o consolar.

-Ela está melhor, sabe? A coisa foi embora. Ela tem melhor controle, mas nunca quis ser liberada da clínica. E você sabe a razão?

Negou devagar.

-Por que ela te ama demais, e nunca suportaria se te machucasse de novo. Seria tão mais fácil ela ir para casa, mas não seria o certo.

-E entre fazer o mais fácil e o certo, sempre faça o certo. Ela me dizia isso. – Limpou as lágrimas dos olhos com raiva. – Eu...eu estou com raiva, de tudo isso, mas...mas eu entendo.

Tsunade sorriu levemente com isso.

-Então...você é como ela?

-Eu não sei, isso nunca aconteceu antes.

-Não? Hum. – A mulher encostou o queixo na mão, fitando o banco ao lado com interesse. – Entendo.

-Você pode vê-lo? – perguntou perplexo.

-Mas é claro. Eu vejo o plano deles com clareza. Por que diabos me chamariam para ajudar sua mãe? – A mulher bufou. – Shisui Uchiha, hn? O que quer com meu gaki, Uchiha?

Teve a mesma sensação de antes, o frio na espinha, o arrepio em sua nuca. A voz abafada em um sussurro.

'Ele disse que ia ajudar.'

A expressão dela se tornou incrédula, e então para sua surpresa ela se ergueu na mesa e lhe deu um cascudo.

-Ai! O que eu fiz?

-Você, gaki estúpido, ofereceu ajuda a um espírito preso na terra! Sabe o que é isso? É contrato! Está preso ao sujeito até cumprir!

-Eu ofereci?

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