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- XII -

Aythila desfilou calmamente pelo jardim de sua irmã, indo na direção dela com um olhar de nítido desprezo por aquele lugar, como se percebesse pela primeira vez a razão de existir daqueles lírios-da-lua.

— Uma era inteira, ciclos e ciclos do tempo, e este é o teu legado, irmã? — provocou a deusa Rubra. - Flores?

— E que há de errado com meus lírios, irmã?

— Tudo! — riu Aythila. — Algo melhor poderias deixar à guisa de pagamento pelo tempo que te apropriaste do que é meu! — E ao fim da frase sua voz convertera-se num urro grave e assustador.

— Não te aproximes mais, Aythila! — interceptou-a Imeral, com os braços estendidos, formando uma barreira adiante de Kanda.

— Não intervenhas, humano! — censurou-o, no entanto, a deusa branca. — Não compreendes o poder dos deuses? Por que te arriscarias por uma causa perdida?

— E por que não me arriscar, diwanti? Neste mundo, toda esperança que resta é a forma gentil com que proteges todas as criaturas, por isso, se eu preservar minha vida agora e tu fores vencida, será um desperdício maior. Porque num mundo dominado pela insanidade de Aythila não me restará a mim esperança e nem a nenhuma criatura viva! — Foram as palavras heroicas do maghi, que tanta comoção causaram à deusa alva naquele momento. — Retoma o Cetro, diwanti! Não permitas que toda Aldamā seja arrastada na direção da grande tormenta que Aythila há de provocar!

— Quanta tolice e debilidade! — bramiu a deusa de cabelos ruivos. — Vós sois criaturas frágeis e decadentes que estiolam o mundo com um zelo ingênuo e discursos de fraqueza! Quão grande é meu desprezo por vós, raça sorrateira! Um dia depositei minha confiança em vós e o que fizestes, meus filhos malcriados? Correstes para as barras da saia de minha irmã e me virastes o rosto quando não podia me defender. Por isso, sai da minha frente, homenzinho!

E com um simples gesto de mão Imeral foi lançado a muitas varas de distância, caindo desacordado em meio aos lírios de Kanda.

— Ó minha irmã! — Lamentou a deidade branca. — Não precisa ser assim. A vontade do Grande Aythir é inalterável e o semblante de Kron, acima de todos os orbes dos deuses, já exprimiu essa vontade. Por que então lutarmos? Por que permitir que o sangue dos homens seja derramado sobre o rosto de nossa irmã Aldamā.

— E que me importa Aldamā? E que me importa os homens, Kanda? Com o Cetro, meu Cetro, posso dar fim a todas as criaturas e engendrar novos homens e novos maghim ainda mais poderosos e menos covardes. É o que farei, não tenhas dúvidas, irmãzinha!

E enquanto as duas deusas debatiam, Edril esgueirou-se até lugar onde o Cetro estava fincado no chão e o ergueu de lá. O movimento, entretanto, chamou a atenção delas.

— Não o toques, mestre Edril! — disse aflita Kanda. — O poder do Cetro está além da compreensão dos magos! É algo que pertence ao domínio de meu pai.

— Humano tolo, vamos! — advertiu-o Aythila. — Entregue-me o meu Cetro e não me obrigues a tomá-lo à força!

— Jamais o entregarei, Aythila! Jamais permitirei que teu reinado de horror se extenda novamente sobre o mundo. — Proferiu o maghi, obstinado. — E quanto a ti, Kanda, é essa toda a tua determinação? Permitirás que as criaturas desse mundo pereçam sob a tirania de tua gêmea? Eu, Edril, sou testemunha do imenso potencial que reside em cada um dos seres deste mundo abaixo. Quão lastimável seria se tudo isso se perdesse! Por isso o meu amor, diwanti, o meu amor por todas as criaturas é tamanho ao ponto de arriscar minha milenar existência por eles.

A seguir, ele colocou dois dedos de sua mão direita em frente a testa e quando os abriu, um terceiro olho surgira emitindo raios de luz daquele lugar. E num instante, todo o bosque de Kēndapradiz estava envolto numa magnífica teia de feixes de luz.

— Ora, seu petulante! — bramiu Aythila. — Como ousas desafiar-me com seus tolos poderes de mortal? — No entanto, quando tentou se mexer, seus movimentos foram detidos pela teia luminosa do Visionário.

— Vamos, Kanda! — apelou novamente o maghi. — Por maiores e mais espantosos que sejam meus poderes, essa teia de luz não durará para sempre e, a cada instante que te demoras, minha própria existência se esvai com o aythir que consumo, afinal sou somente uma reles criatura. Então vai, diwanti! E se houver qualquer coisa que possas fazer quer na terra quer no céu para deter a ascensão de Aythila, então o faze! — E após essas palavras, Edril atirou o Cetro diretamente nas mãos de Kanda.

Ela pegou com cuidado aquele objeto que já houvera desprezado e olhando-o detidamente compreendeu as palavras do Visionário e a importância dele. Seus dedos então apertaram o cabo daquela pequena maça e restou-lhe evidente que não poderia simplesmente voltar ao seu orbe, como pretendera, e agir indiferente àquele mundo que tanto amou e cuidou por inúmeros ciclos de tempo. E também, por isso, não podia permitir que simplesmente o tomassem dela sem fazer nada.

— Obrigada, Edril! Graças a ti, vejo que tenho um grande dever a cumprir. Por isso, enquanto nesse mundo e qualquer um dos mundos acima existir a lembrança do nome de Kanda, também o teu nome será lembrado. — E a deidade de branco, nesse momento, desapareceu no ar, transportando-se para um lugar desconhecido dos dois seres que restaram em Kēndapradiz, mas certamente um lugar onde julgava poder mudar o destino que se acercava do mundo de Aldamā.

— Ora, seu maldito! — blasfemou a Rubra, cheia de ira contra Edril. — Pagarás muito caro por essa afronta! Eu, Aythila, a Rubra, prometo!

E agarrando-se aos feixes de luz que a detinham, simplesmente os arrebentou, apesar de serem muito resistentes.

— Imaginas mesmo que me deterás somente com isso? Logo que te tirar do meu caminho, vou atrás de Kanda e a humilharei com meu poder!

Edril apenas riu da presunção daquela deusa, temperamental e totalmente cega pela violência.

— E tua crês que sou tão tolo a ponto de desafiar uma deidade somente com isso? Tudo que eu preciso na verdade é ganhar tempo para Kanda, é o que preciso fazer e o que seguramente vou fazer. Não pense que sou ínscio a ponto de fazer uma análise superficial da tua força e da minha. Sei que sou poderoso a ponto de cumprir meu desígnio, por isso não me subestime, diwanti! E aprenda essa lição da tua criatura: O aythir flui em tudo e por ele tudo flui! E agora que chegamos a esse ponto devo também te contar um segredo, serei breve, entretanto, porque meu tempo é breve: Por essa Visão, eu sondei todos os mundos e vi o Grande Aythir, digo: sua Joia Primordial. E por isso, sei porque Kron a enviou até aqui e porque o Guardião das Jóias maquina contra esse mundo. De tudo que falo, falo porque vi. Pois eu sou aquele que nunca acredita em nada e sempre se certifica das coisas!

— És um mentiroso, maghi! Um maldito e fraco mentiroso! — E na sua fúria cega e desmedida, Aythila rompeu mais feixes de luz.

Então o terceiro olho de Edril, que ele chamava solenemente de a Visão, abriu-se um pouco mais e nesse instante uma miríade de braços luminosos surgiram de suas costas e, assim que ele os projetou contra a deusa, inúmeros feixes a comprimiram a ponto de ela gritar com a dor lancinante de ser esmagada por eles.

— Felizmente, diwanti, o aythir que corre em mim não é infinito. Fico imaginando o que eu poderia fazer com todos esses poderes que desenvolvi ao longo desses anos se eu possuísse uma dessas jóias que vos tornam deuses. Felizmente... eu o digo, porque no fundo temo o que teria me tornado se isso acontecesse. - Certamente era um tom melancólico aquele com que Edril proferia essas palavras. — Agora só nos resta esperar, diwanti, que minha vida se esgote, como a areia que escapa aos poucos para a outra âmbula de uma ampulheta. Mas não cuides disso, certamente para ti será um tempo bastante breve, mas não o será para as criaturas de Aldamā.

— Maldit... — tentou invectivá-lo Aythila, mas a força dos feixes de luz que esmagavam seu corpo era tamanha que suas palavras morreram antes de chegar à boca. Se ganhar tempo para Kanda era o objetivo de Edril desde o começo, o maghi havia ganho aquele jogo da deusa Rubra.

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