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Poslúdio - Imeral

Quando Imeral acordou, sentiu seu corpo todo dolorido. Tentou se erguer do chão, mas esse movimento tão simples lhe pareceu um desafio impossível de ser superado.

Precisou, então, separar a mente do corpo através de sua contemplação. Isso facilitou que o movesse através de um fluxo sutil de aythir e se ergueu finalmente sem que fosse afetado pela dor. Obviamente isso o colocava em risco, caso um inimigo poderoso aparecesse, pois o impedia de atacar ou mesmo de se defender.

Entretanto tinha urgência em entender o que acontecera no tempo em que esteve desacordado.

E então primeiramente inspecionou seu próprio corpo e constatou que o golpe de Aythila havia danificado seriamente seu flanco direito e seu braço estava imprestável. Realmente jamais fora muito bom em combate corpo a corpo, estava longe de ser um guerreiro, e mesmo nos tempos antigos, quando tinha todo o vigor da juventude, restringia-se à estratégia.

Ao erguer o campo de visão, porém, percebeu que à sua volta havia um cenário desolador, resultado de um grande embate que deveria ter ocorrido.

De um lado, estava ainda o corpo de Aythila com alguns ferimentos, mas no geral intacto, o que indicava que a deusa entrara numa espécie de estase, provavelmente devido à exaustão da batalha. E assim, pelo menos por algum tempo, estava a salvo.

Uma grande quantidade de filamentos fibrosos também estavam espalhados ao redor dela. Pela aparência daquelas coisas, deveriam ser resultantes de alguma técnica de imobilização usada por Edril.

Seguindo a trilha de filamentos, finalmente ele encontrou um corpo ressequido e esticado, sobre o qual ainda restavam os farrapos esturricados do que fora o manto de seu confrei.

Era uma verdade muito dura, mas só restava a Imeral aceitá-la: Edril estava morto. E não podia deixar de se sentir um tanto culpado por isso. Afinal fora sua a ideia de irem para Kēndapradiz.

De toda maneira, aquele era o propósito dos maghim. Se não fosse para arriscar-se em nome da preservação de Aldamā, sua existência seria supérflua.

– Ó sBrat! Sua perda jamais poderá ser compensada por quantas e tantas eras ainda exista esse mundo. Houvesse qualquer poder em mim, eu te vingaria agora mesmo e levar-te-ia a Thalindari para que lá repousasses. Perdoa, meu amigo, este pecado me maculará até o fim dos tempos, mas terei de deixá-lo nesse momento. Preciso voltar o mais breve e descobrir o que sucedeu com Albion e os outros. Tenho pouco tempo antes que Aythila se recupere e me mate também. E resta nítido pelo meu estado que não tenho condições de combatê -la.

E o longevo maghi fez uma solene reverência a seu confrei. Teria mesmo chorado nesse instante se ainda possuísse sua antiga fisiologia humana. Mas não por isso sua tristeza deixava de ser capaz de afetá-lo como a tristeza de qualquer homem que perdera um amigo.

Depois de um certo tempo, ele concentrou-se novamente na contemplação e se moveu langorosamente em direção à Cidade Lótus.

O caminho pareceu penosamente mais longo que o normal e por todo o trajeto de Kēndapradiz a Thalindari através da ponte de pedra sobre o Izi'avon não encontrou sequer um camponês ou algum mercador, sendo que essa sempre fora uma rota comercial importante em Maghidom. Realmente algo terrível devia ter ocorrido no tempo em que estivera desacordado no bosque.

Mal havia terminado de transpor a imponente ponte, pode perceber, mesmo à distância, que os portões de Thalindari estavam fechados e as flâmulas a meio mastro. Aquilo de certa maneira confirmava suas suspeitas de que uma grande tragédia se abatera sobre a Cidade Lótus, mas ainda assim, pode-se dizer, não lhe dava nem de perto a justa medida dos eventos ocorridos em sua ausência.

Logo que o viram, os soldados da torre de vigia, tocaram as kronas para que abrissem os portões e fossem acudi-lo.

Nessa hora, exausto, ele deixou que seu corpo desfalecesse de vez. Não havia necessidade de exaurir suas últimas reservas de aythir. E felizmente estava de volta ao seu adorado lar.

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