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3. Porque ela não é como parece ser (Parte 1)



— Olá, Joana. — Eu não sabia o que mais poderia dizer naquela situação. Não estava esperando encontrá-la naquela faculdade. Achava que ela estudava em qualquer uma das milhares de São Paulo.

— Tudo bem com o seu artigo? — Ela sorriu, segurando uma pilha composta por 6 livros. Será que ela ia retirar todos da biblioteca? Aliás, quantos livros cada aluno podia tirar de cada vez?

— Sim, deu tudo certo. — Sorri, agora mais feliz do que surpreso. Acabara de encontrar minha musa inspiradora. — E com a faculdade?

— Bem. Estou pegando alguns livros para o meu Trabalho de Conclusão de Curso.

— Eu não tinha imaginado que você estudava aqui.

— E eu não fazia a menor ideia de que você iria aparecer aqui.

— Jornalismo nos permite várias coisas.

— Percebi.

— Você vai levar todos esses livros? — Não consegui conter o tom de espanto.

— Sim, a biblioteca nos permite levar 6 livros de uma vez, e podemos renovar por 5 semanas! — O entusiasmo dela era louvável. — E, como pode perceber, eu sou viciada em livros.

— Você pretende começar a ler isso tudo hoje?

— Não, hoje eu já tenho outros planos.

— Que planos? — Sabe a curiosidade que minha irmã teve durante toda a jornada dela? Aquela mesma curiosidade que a fez correr perigo? Então, eu a tenho em dobro quando estou interessado em uma garota. Taylor bem sabe disso. Aliás, que fim deve ter levado Taylor? Desde que terminou com Tom, há aproximadamente dois anos, Taylor andava distante dos amigos. Espero que ela não esteja fadada ao fracasso.

— Você conhece um filme chamado The Greatest Showman?

— Ouvi falar, mas não consegui assistir.

— Então, esse foi meu filme favorito de 2017 e eu pretendo assisti-lo hoje.

— Com algum amigo?

— Meus amigos não estão disponíveis hoje.

— Ah... — Era balbuciar assim ou me oferecer para ir junto. Seria infinitamente pior, concorda?

— Você deveria assistir a esse filme, qualquer dia desses.

— Farei isso. Sobre o que é mesmo?

— É sobre o cara que criou o circo, e sobre a jornada dele até se tornar um showman.

— Ah sim, já ouvi falar um pouco sobre a história dele.

— Mas o filme consegue ser muito melhor que a história dele, porque tudo é feito com uma paixão profunda.

— Tudo?

— Começando pelo roteiro e passando com maestria pelas músicas.

— Uma das músicas foi indicada para o Oscar, certo?

— Exatamente. Isso diz muito, não acha?

— Sim. — E então uma pergunta se formou em minha cabeça confusa. — Você gosta de circo?

— Odeio, para falar a verdade.

— Ué...

— Para você ver como esse filme é mágico!

— Não é da época em que usavam animais?

— Sim, mas fizeram computação gráfica... Está até óbvio que é computação gráfica.

— Talvez tenha sido de propósito.

— Exatamente o que pensei! E o mais legal é que o filme foi dirigido por um cara que estava dirigindo seu primeiro filme.

— Como sabe disso?

— Eu sabia disso antes de assistir, porque acompanho um cara chamado Tom Fletcher, ex integrante da banda McFly e escritor. Eles são muito amigos, tanto que parece que o diretor vai dirigir uma peça do Tom.

— Parece que o cara é bom então.

— Muito! Imagine ter seu primeiro filme em uma categoria do Oscar! — Ela estava tão animada que até deixou um livro cair no chão. Dei uma risada de sua cara de frustração, sentindo-me mal em seguida. O livro fizera tanto barulho no chão de madeira que até as pessoas do lado de fora da biblioteca devem ter ouvido. Abaixei-me para pegar o livro, mas encontrei algo ainda mais tentador. Um pedaço dobrado de papel. — Uh... Isso é... — Joana se embaralhou com as palavras e minha curiosidade tomou a dianteira.

— O que é isso? — Entreguei o livro para ela e abri o pedaço de papel, encontrando uma caligrafia floreada e impecável. — Foi você quem escreveu? — Olhei para ela ao fazer a pergunta e recebi um aceno de cabeça como resposta. Isso atiçou ainda mais minha curiosidade e tratei de ler. Aliás, não sei se foi minha melhor escolha, pois o texto dela criou diversas perguntas em minha cabeça.

"Nove meses. O tempo de uma gravidez se tornou o tempo certo para eu conseguir esquecer. Esquecer o amor que eu sentia, o amor que ele mentia, o amor que se perdia. Aliás, o amor que se perdeu. Ele provavelmente não lembra mais de mim, e eu não lembro mais de seu rosto, mas sei como o fato de ter terminado comigo em nosso aniversário de namoro, após dois anos, e um dia depois de ter falado sobre filhos... Bem, sei como todos os erros dele deixaram uma cicatriz em mim. E sei como isso me faz pensar no meu único possível erro: amar demais. E talvez me doar demais. Agora tudo o que resta é uma desconfiança profunda em homens, misturada com o desejo de viver um romance novo e eterno. Como sobreviver assim?"

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