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Casa nova



Izuku Midoriya, uma garota um tanto peculiar. Ela era uma alfa, mas não uma alfa qualquer, e sim uma alfa Lúpus. Uma raça de alfas bem mais forte do que as outras, sua presença e cheiro eram bem mais marcantes, sem contar que o cio era bem mais demorado e violento.

A existência de alfas mulheres não era nenhuma coisa anormal, mas era extremamente raro achar uma, já que o normal era se ver homens como alfa, não mulheres, ainda mais uma lúpus. Diferente de muitas, a garota se destacava um pouco.

Ela tinha um corpo pequeno. 1,60 de altura, mesmo sendo uma alfa era fofa e gentil, algo muito raro de se encontrar em um alfa. Se não fosse por sua presença, ela poderia ser facilmente confundida com uma ômega pelo seu jeito meigo de agir. Entretanto, ela sabia ser bem feroz e agir feito uma verdadeira alfa, caso necessário.

Possuía cabelos encaracolados esverdeados, sardas embaixo de seus belos olhos verdes. Tinha também um corpo cheio de curvas, ela chegou a treinar defesa pessoal junto ao seu pai, já que o mesmo era treinador em uma academia. Tinha uma ótima elasticidade por conta dos treinos.

Tinha puxado a aparência de sua mãe, uma mulher independente que não levava sermão pra casa, mas ainda sim uma mulher gentil que sempre possuía um sorriso no rosto. Seu pai já era um tanto mais bruto, mas era alegre e bem divertido. Tinha puxado apenas o gosto para esportes de sua figura paterna, e sua mãe agradecia mentalmente por a lúpus não te puxado nada físico do esposo.

Alfas lúpus só podem nascer de pais alfas, não há outro meio além desse, só que era algo muito raro de se acontecer. Alfas tinham o hábito de serem líderes e protetores com seus parceiros, além do fato de demonstrar que era dono do parceiro com a marca. Mas tendo dois alfas na relação as coisas mudavam um pouco, diga-se de passagem.

Afinal de contas, ambos tinham a presença forte e personalidade bruta, bater de frente um com o outro nunca seria uma batalha fácil, já que ambos estariam no mesmo patamar. Não era o mesmo que brigar com um ômega e usar a voz de comando para que o mesmo ficasse acuado, tendo um parceiro alfa isso ─ obviamente ─ não funcionaria. Era uma relação um tanto complicada por conta dos gênios fortes da raça, mas que sempre dava certo caso houvesse um casal disposto a tentar de verdade.

Seus pais se amavam, mas ainda assim brigavam muito, entretanto, sempre resolviam isso do melhor jeito: na cama.─ Para infelicidade da esverdeada que já escutara coisas que preferia esquecer. Por isso quando saiu de casa sentiu-se a pessoa mais feliz do mundo, já era um avanço escutar a casa quieta, afinal alfas tinham um apetite sexual bem grande, imagina dois alfas juntos?

Midoriya estava se mudando ─ de novo ─ digamos que ela teve um problema em sua antiga faculdade. Não era culpa sua se os alfas gostavam de implicar com os mais fracos, ela ficava irritada ao perceber algum alfa idiota o fazendo, e quando acontecia, fazia sua presença ficar tão grande a ponto de machucar até os alfas, além do fato dela espancar todo alfa babaca que fazia isso. Logo ela acabou tendo que fazer uma transferência, pois é uma ótima aluna, ainda mais cursando medicina já no quinto ano. A faculdade achou que ela não merecia ser expulsa, afinal tinha um potencial gigantesco para ser médica.

Mesmo seus pais estando no ramo da luta, e de esportes que envolviam qualquer contato com o corpo, Midoriya sempre desejou ser uma médica desde seus 4 aninhos de idade, já que ela sempre cuidava dos garotos de sua idade na academia, por ser ela a causa de boa parte dos machucados.

Então com seus 24 anos, ela já estava próxima do fim de sua faculdade, ou em partes já que ainda tinha a parte chata de procurar um estagio, de preferencia pago, ela estava próxima do ultimo ano. Claro que se ela fosse fazer uma especialização, que faria no caso para neurocirurgia, ela demoraria mais dois anos.

Tinha achado uma casa, em um bairro até próximo de sua faculdade. Não teria que andar de carro para chegar na mesma, uns 30 minutos andando, no caso dela, quase correndo, já que era agitada de mais para andar se arrastando como as demais garotas. Por sorte seus pais lhe ajudavam com a situação financeira, eles entendiam que a garota não tinha muito tempo para achar um emprego, afinal medicina não era algo fácil, ela já havia tido sorte de conseguir uma bolsa de 100%.

Midoriya chegou em sua nova casa de carro ─ afinal estava vindo de outra cidade ─, quando viu que o caminhão da mudança não tinha chego, grunhiu em frustração e bateu a cabeça no volante. Ela odiava mudanças e aquilo não estava ajudando.

Ela apertou o botão das chaves que abriam o portão de sua garagem e logo guardou o carro, saiu e fechou a garagem novamente. Pegou o chaveiro que possuía as chaves da casa, entrou pela porta dos fundos já que estava dentro da garagem e andou pela casa vazia , bufando até ir a porta principal. Ficaria esperando infelizmente o caminhão chegar com suas coisas, seu dia estava sendo ótimo, para não dizer ao contrário.

Pra falar a verdade, o mês, pois teve a transferência da faculdade, seus pais no seu ouvido reclamando que a garota não arrumava um parceiro. Ah, isso ela não aguentava mais! Não era fácil para ela arrumar um parceiro, ainda mais pelo fato de preferir alfas, o que diminuía e muito suas opções.

Ela tentava investir em alguns caras, mas a maioria queria ômega e alguns aceitavam no máximo uma beta, então ela acabava sobrando virando a melhor amiga, ou a amiga colorida. Não que ela não gostasse disso, mas ela também queria um namorado, o que ultimamente estava bem difícil, se ela conseguia um rolo já era muito.

Midoriya acaba por ter muitos amigos ômegas e betas, fazendo com que seus pais achassem que ela teria algo. Já que um alfa só se aproximava de ômegas e betas caso estivesse interessado, só se aproximavam por amizade para conhecer os amigos do parceiro.

Mas a esverdeada não ligava para isso, ela fazia amizade com quem ela quisesse, sendo alfa ou não, sem contar que ela detestava a personalidade de alguns homens alfas e quando percebia já estava no meio dos pequenos que viviam lhe paparicando por sempre protegê-los, e ter um cheiro maravilhoso de cappuccino com um toque de canela.

─Eu vou ficar pra titia. ─ Comentou, bufando e cruzando os braços impaciente.

─Nova por aqui? ─Disse uma voz, chamando atenção da garota.

Ela olhou para o lado e percebeu 3 garotos, diferente dos outros alfas, a esverdeada conseguia definir de qual classe a pessoa era sem precisar sentir seu cheiro, já que era uma lúpus e suas habilidades eram melhores que a de outros alfas. Conseguiu sentir que os três eram alfas, e logo percebeu que se aproximaram, provavelmente pensando que a mesma era uma ômega.

A garota já perdera a conta de quantas vezes a confundiram com uma ômega pelo seu tamanho ou pelo jeito gracioso e fofo que ela possuía, a culpa não era dela se não estava muito afim de ser uma garota bruta e musculosa que botaria medo em qualquer um que a olhasse.

─ É, quase isso, já que acho que o caminhão da mudança roubou minhas coisas. ─ Disse irritada, já tinha passado uma hora e nada do caminhão chamar. ─ Eu vou matar aqueles betas malditos que não sabem dirigir. Tsc.

─ Oh, você é bem bravinha pra alguém tão pequena. ─ Disse um loiro abrindo um sorriso de lado.

Os três eram grandes. Um de cabelos ruivos e espetados, que tinha dentes um tanto peculiares pareciam até de um tubarão. Outro era loiro, com um aspecto mais rebelde e relaxado e possuia olhos vermelhos vibrantes. Já o ultimo, tinha cabelos bicolores e olhos heterocromáticos, aquilo era estranho mas achou bonito Não podia negar que os três alfas eram bonitos, altos um tanto fortes e tinham uma presença marcante e um cheiro bom.

Então um barulho chamou a atenção da esverdeada, era o caminhão com suas coisas. Viu então que só havia uma pessoa, piscou seus olhos rapidamente e contou mentalmente várias vezes. Juntou as mãos como se estivesse rezando e depois passou no rosto. Céus! Odiava ter puxado o lado temperamental de seus pais, era duplicado, ela se segurava fortemente para não explodir.

─ Sentimos muito, senhorita Midoriya, aconteceu um imprevisto, o pessoal da mudança só vai poder ajudar a montar e colocar os móveis no lugar só amanhã. ─ Disse o motorista com uma expressão um tanto assustada, já que tivera o azar de ver a mesma irritada.

─ Calma Izuku, calma. ─ Disse a esverdeada, tentando se acalmar enquanto o beta lhe encarava com certo medo. ─ Eu vou querer o serviço de graça pela incompetência nojenta de sua companhia, a menos é claro que vocês queiram tentar me convencer a pagar por esse serviço mal feito.

─ Não, não!! Claro que damos de graça. ─ Falou nervoso, vendo o sorriso um tanto assassino que a esverdeada possuía. Como alguém tão bonita e fofa podia dar tanto medo afinal de contas?

O pobre motorista ainda teria que voltar de taxi, já que ele tinha ido sozinho, sem a companhia dos ajudantes para retirar as coisas do carro, a menos é claro que ele ficasse em um hotel. Estava bem pensativo sobre isso, já que a companhia acabaria por lhe bancar .

─ Abra essa droga de caminhão, quero pegar a porra do meu colchão. ─ Disse raivosa passando pelo motorista que logo a seguiu.

Os três alfas olhavam um tanto surpresos, não esperavam aquela atitude da menor, muito menos de ver um beta ficar com tanto medo, então quando a esverdeada passou ao lado deles eles notaram a presença da mesma. Não era de uma ômega, muito menos de uma beta. Aquilo era verdade? Aquela garota era uma alfa?

O motorista logo abriu a porta fazendo com que Midoriya se posicionasse lá dentro em busca de seu colchão. Ficou em uma pose um tanto comprometedora e sentiu os feromônios do beta atrás de si, aquilo só poderia ser mais uma brincadeira de mal gosto, começou a aumentar sua presença sentindo o mesmo recuar assustado, achou o colchão e pulou para fora daquele lugar.

─ Se olhar de novo pra minha bunda, eu juro que não respondo por mim. ─Disse com o colchão nos braços encarando o beta que concordava com a cabeça assustado. ─ Cidade idiota, beta idiota. ─ Disse passando novamente pelo grupo de alfas, que a olhavam curiosos ─ Vocês também, tira uma foto se é pra fica me encarando ao invés de oferecer ajuda com essa porra de colchão que é maior do que eu. ─ Disse raivosa, vendo os três alfas ficarem constrangidos.

─ Oh, me desculpe. ─ Falou o ruivo se aproximando e pegando o colchão da mesma fazendo com que sentisse o cheiro da esverdeada. ─Aproposito, sou Eijiro Kirishima, seu vizinho.

─ Izuku Midoriya. -Respondeu, encarando o alfa que sorriu. ─ AGORA VAZA DAQUI, BETA IDIOTA ─ Gritou pro motorista já que novamente estava sentindo os feromônios do outro. Qual era o problema do mesmo de ficar encarando sua bunda quando estava de costas!?

O motorista saiu apressado de lá, deu as chaves do caminhão para a esverdeada, afinal a mesma poderia querer retirar algo do caminhão. Então foi embora ligando para seu chefe avisando que pegaria um taxi, estava um tanto assustado em ficar na cidade com a esverdeada ali querendo lhe matar.

─Tsc,vou fazer aquele bando de homem trabalhar feito escravo quando chegarem. ─Disse irritada, indo até a porta da casa abrindo a mesma. ─Pode jogar o colchão.

─Tudo bem. ─ Disse Kirishima, jogando o colchão no meio da casa vazia, vendo a esverdeada fechar a porta novamente e trancá-la. ─ Bem se precisar de ajuda é só ir até minha casa.─ Apontando para a casa do lado da esverdeada. ─ E seja muito bem-vinda.

─ Obrigada. ─ Disse a esverdeada um pouco mais calma, pegando o celular para ver a hora. Ela nem tinha almoçado e agora teria que fazer as duas refeições fora de casa, "ótimo". ─ Aqui tem algum mercado perto?

─ No final da rua tem um mercadinho. ─ Disse o rapaz, sorrindo ─ E na frente dele também tem um restaurante, um tanto simples mas a comida é boa.

─ Ótimo. ─ Disse um tanto aliviada por morar perto de um mercado .

A esverdeada fez um aceno com a mão e saiu em direção indicada do mercado que o ruivo. Os alfas encaravam aquela figura peculiar, era um tanto estranho ver uma alfa mulher ainda mais com aquela fisionomia delicada de uma ômega, eles ainda teriam muitas surpresas com a mesma.

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