Flores multicolor
Aviso:
Conteúdo sexual explicito
~♥~
Jungkook
A mão de Jimin segura fortemente a minha enquanto ele me guiava por meio das árvores, estava escuro e eu não conseguia ver muita coisa além de sombras por todos os lados, mas o Park parecia conhecer aqueles caminhos como a palma da própria mão, pois nem esbarrava nos troncos das árvores, ao contrário de mim, que a cada dois passos acabava dando de cara com alguma madeira.
Ele parecia animado para me mostrar alguma coisa e isso me deixava empolgado também, mesmo não sabendo exatamente o que ele desejava encontrar ali no meio da mata, mas parecia ser importante para Jimin de qualquer forma.
Até cheguei a questionar, perguntando para onde estávamos indo, mas Jimin manteve o suspense, apenas dizendo que me mostraria um lugar único, que não seria possível eu ver novamente, já que ele não estava mais autorizado a voltar para a vila, ou seja, era a primeira e última chance de me levar nesse tal local.
Não tenho como negar que estava me sentindo muito especial por saber que ele queria dividir algo assim comigo, o que apenas me deixava ainda mais ansioso para chegar seja lá onde fosse, já que não dava pra enxergar muita coisa na escuridão da noite, e mesmo que a lua estivesse cheia, sua luz não ajudava muito.
— Chegamos! — Jimin avisou, parando de andar de repente e se virando para mim com um sorriso no rosto.
— Chegamos onde? — Questionei olhando em volta, já que só conseguia ver escuridão e árvores, eu até conseguia ver que havíamos chegado até uma gigantesca árvore cercada por vegetações rasteiras, mas tirando isso, não parecia nada diferente de todos os outros lugares por onde tínhamos passado.
— Temos que esperar elas se acenderem. — Ele respondeu saindo de perto de mim e indo até a árvore grande, se sentando em uma das raízes dela.
— O que vai se acender? — Perguntei curioso, afinal não tinha energia elétrica e nem fogo ali perto.
— Espera um pouquinho, você vai ver. — Murmurou indicando com a mão o lugar ao seu lado, pedindo que eu me sentasse também.
Fiz o que ele me pediu, me sentando ao seu lado e esperando que alguma coisa acontecesse, porém a única coisa "acesa" nos iluminando naquele momento era a luz da lua cheia e os vaga-lumes que voavam em nossa volta algumas vezes, eu não sabia o que esperar.
Jimin parecia ansioso, batendo seus dedos sobre os joelhos e olhando em volta como se esperasse alguém chegar, o que também estava me deixando apreensivo para o que quer que fosse acontecer.
E enquanto eu esperava junto dele, pude reparar mais no lugar em que estávamos, e perceber que a tal vegetação em volta da árvore se tratava de flores, o que parecia bem estranho já que eu não tinha visto flores por todo o caminho que pegamos, o solo não parecia propício, mas por algum motivo nascia flores de uma espécie estranha por ali.
Não que eu fosse o mais entendedor sobre botânica, porém quanto mais eu encarava aquelas planas, mais sentia algo diferente, não sabia se era a atmosfera do lugar ou alguma outra coisa, talvez fosse o escuro que estava me deixando encucado com qualquer coisa.
— Está demorando. — Jimin comentou suspirando frustrado, batendo seu pé contra o chão de forma impaciente.
— O que está demorando? — Indaguei arqueando as sobrancelhas, também estava ficando impaciente e ainda mais curioso para saber o que nós tínhamos vindo fazer ali.
Ele fez um sinal com a mão, indicando que eu esperasse, e assim se levantou e andou até um ponto, parando e se agachando para chegar mais perto de uma flor, a qual segurou com uma das mãos e acariciou as pétalas, me fazendo franzir o cenho, não entendendo o que ele pretendia.
— Vamos, acendam, eu trouxe alguém especial. — Disse sussurrando para a florzinha.
— Jimin, o que você está fazendo? — Me levantei, andando até ele.
Mas a resposta não veio do Park, e sim da própria flor que ele segurava, pois a mesma subitamente começou a emitir uma luminescência.
Me surpreendi pois não esperava que a mesma fosse começar a brilhar no escuro, aquele lugar realmente tinha espécies raras, não sabia que existiam flores que ganhavam luz durante a escuridão.
Porém parecia ser mais do que isso, era diferente, magnético de certa forma, eu não conseguia parar de olhar, encantado pelo brilho, e somente assim pude perceber que não era um simples neon se acendendo, e sim uma fonte de luz própria que se iniciava no caule e irradiava por todas as pétalas.
Decerto aquela floresta carregava magia por todos os cantos, e naquela simples planta também deveria existir algo que a fazia acender em uma coloração luminosa linda, talvez a coisa mais bonita que eu já tinha colocado meus olhos, tanto que apenas olhá-la me fez sorrir.
Em seguida veio um efeito em cadeia, todas as flores que cobriam aquele chão começaram a "se acender", formando um mar de luzes coloridas, pois cada florzinha irradiava a cor presente em sua pétalas, e havia todas as cores ali.
Meus lábios se entreabriram pela surpresa, era tão bonito e fantasioso, tive que me abaixar ao chão e segurar uma das flores para ter certeza de que aquilo tudo era real, era diferente de qualquer coisa que eu já havia visto ou imaginado em minha vida, era uma perfeita paisagem para um sonho.
O lugar tinha ficado tão iluminado e alegre, fazia um belo contraste com o céu escuro, a mata densa e a lua sendo uma protagonista, olhei em volta, vendo que os vaga-lumes não tinham se inibido, continuavam voando e competindo sua luz com as flores, um verdadeiro espetáculo aos olhos, tanto que a minha vontade era de congelar o tempo e poder ficar vivendo naquele cenário.
— Jungkook, você está chorando? — A voz de Jimin soou de forma sussurrada, me acordando do estado quase hipnótico em que eu estava.
— O que? — Indaguei me virando para ele, percebendo então que meus olhos estavam embaçados pelas lágrimas que haviam se acumulado, limpei rapidamente, mesmo que ele já tivesse percebido que meus olhos estavam lacrimejando. — Ah, nossa! Acho que fui tomado por emoções.
— Está tudo bem? — Questionou se aproximando de mim, levando suas mãos até minhas bochechas e passando seus polegares abaixo de meus olhos.
— Sim, só estou feliz, por conhecer esse lugar e também por estar aqui com você. — Falei, segurando ambas as mãos dele e entrelaçando nossos dedos.
— Você gostou mesmo daqui? — Perguntou sorrindo.
— Claro, nunca pensei que veria algo assim. — Respondi ainda olhando fascinado para aquelas plantinhas. — Que tipo de flores são essas?
— Eu não sei bem o nome, apenas a lenda que ela leva, falam que há uns anos atrás uma fada sem querer deixou cair uma poção sobre algumas flores dessa espécie, e elas começaram a emanar uma luz. — Explicou brevemente. — A fada achou que essa luz só surgia nas flores que tinham sido atingidas pela poção, mas todas as flores dessa mesma espécie começaram a nascer desse mesmo jeito depois, e é assim até hoje.
— Então esse tipo de flor só nasce aqui? — Indaguei curioso.
— Sim, até acabou virando uma tradição nossa usar elas em casamento e luas de mel. — Respondeu e semicerrei os olhos, o encarando.
— Entendi... — Murmurei arqueando uma das sobrancelhas, Jimin me olhou confuso, mas só então entendeu o que eu estava pensando.
— Ah, não, eu não te trouxe aqui por causa disso. — Se corrigiu rapidamente, ficando adoravelmente corado por conta disso. — Eu queria te mostrar porque não vamos ver essa espécie em lugar algum do mundo.
— É algo especial. — Proferi, entendendo que ele ter me levado ali significava muito.
— Com certeza. — Assentiu sorrindo novamente.
— Sabe do que eu me lembrei agora? — Perguntei rindo soprado.
— Do quê? — Questionou franzindo o cenho e me encarando.
— Que aqueles elfos atrapalharam a gente. — Falei, relembrando de como nosso primeiro encontro foi interrompido rudemente.
— Oh, é verdade. — Sorriu de lado, soltando nossas mãos e se aproximando um pouco mais de mim. — Acho que podemos voltar do momento em que paramos.
— Concordo com você. — Respondi piscando um dos olhos, e ele riu baixinho.
Jimin me puxou ainda mais para si, segurando em minha cintura enquanto nossos troncos quase colavam, para enfim beijar meus lábios sem pressa alguma, apenas deixando nossas bocas se tocarem e se moverem juntas como se aquele fosse nosso primeiro contato, e estivéssemos conhecendo o beijo alheio com calma.
Deixei minhas mãos alcançarem seus ombros, podendo ter mais contato com seu corpo dessa forma e assim aprofundando um pouco mais aquele ósculo, apenas o bastante para já me fazer sentir a temperatura aumentando quando nossas línguas se tocaram inicialmente.
O beijo de Jimin era sutil, preciso e tinha seu jeitinho próprio para me deixar ser levado nas sensações que me causavam, eu nunca fui o cara mais experiente, não havia beijado muitas bocas na vida, mas o beijo dele era diferente, me causada algo único, ou talvez isso fosse pelo fato d'eu estar apaixonado e qualquer coisinha que ele fizesse iria me deixar todo bobo.
Nem fazia muito tempo desde nosso último beijo e eu já sentia uma saudade inexplicável, aquele desejo de nunca quebrar o ósculo, nossa temperatura foi aumentando gradativamente enquanto ritmo do beijo também ganhava mais velocidade e vontade de ambos os lados.
Seu beijo me causava um friozinho gostoso na barriga, uma sensação de adrenalina misturada com desejo, e mesmo que nossas bocas já estivessem se movendo juntas há um certo tempo, eu ainda sentia sede por seus lábios, e mais desejo correndo por cada músculo de meu corpo.
Músculos esses que estavam começando a serem explorados pelas mãos de Jimin, já que sua destra agora já havia começado a tocar e acariciar meus bíceps, subindo até os ombros e voltando o carinho até chegar em minha nuca, fazendo os pelinhos de minha pele se arrepiarem.
Não eram toques maliciosos, mas ele trazia nas pontinhas de seus dedos brasas quentes que faziam pegadas por minha carne, a esquentando e trazendo ainda mais excitação para o momento, eu sequer sabia como havíamos chegado naquele clima cálido, mas não queria parar.
Em seguida foi a vez das minhas mãos se atreverem um pouco, e uma subir devagarinho por dentro de sua blusa, tocando sua barriga e ganhando um arfar de Jimin assim que ele sentiu meus dedos frios, causando um choque de temperatura com sua pele, mas não parei ali, subi minha canhota até sua cintura, delineando aquela curva de seu corpo e novamente lhe causando arfares.
Jimin agora já agarrava e segurava as laterais do meu corpo com suas mãozinhas fortes, como se a qualquer momento eu fosse desaparecer entre seus dedos, parecia querer fundir nossos troncos, pelo visto não era apenas eu que me sentia afoito com poucos toques seus.
Não sei quanto tempo aquele beijo se manteve, mas foi o bastante para eu já sentir o espaço diminuir em minhas calças por toda a excitação que estava me causando, os movimentos do Park eram cheios de volúpia, na medida certa para me causar tremores de desejo.
Apenas estando tão colado assim com ele que pude sentir os efeitos que aquele nossos amassos estavam causando, pois bastou um choque de nossos corpos para que eu sentisse sua ereção ser pressionada contra a minha, e causar um gemido em uníssono, que acabou nos dando um susto, e fazendo nosso beijo se quebrar.
— Jungkook... — Ele me chamou, com o olhar cravado no meu. — Você acha que seria cedo demais?
Não precisei de muito para entender a que ele se referia, e não, eu não achava que era cedo demais se aquilo era uma coisa que nós dois desejamos fazer, ainda mais sabendo de seus sentimentos por mim e ele sabendo de tudo que sinto por ele, sem contar que o próprio lugar em que estávamos parecia propício a aquilo, era romântico e calmo.
— Eu acho que o tal "momento certo" vai depender do tempo pessoal de cada um, e eu gosto de você, Jimin. — Respondi sincero. — Gosto há muito tempo.
— Confia em mim tanto quanto eu confio em você? — Questionou uma pergunta que para mim era crucial.
— É claro que sim. — Sorri de lado e ele retribuiu rapidamente.
— Fico feliz em ouvir isso. — Riu baixinho, olhando para o chão e logo voltando a olhar para meu rosto.
Sua boca não demorou muito para encostar na minha mais uma vez, num ósculo mais ousado, cheio de mordidinhas e movimentos bagunçados, sem muita sincronia, mas sem perder aquele encaixe perfeito que mantenhamos.
E ainda com os lábios colados aos dele, senti o corpo de Jimin me guiar novamente para debaixo da árvore, onde nos sentamos de frente para o outro, conseguido a proeza de não quebrar o beijo.
A grama daquele lugar conseguia ser a mais macia em que eu já havia tocado, porém notei que Jimin tinha nos feito sentar sobre um amontoado de folhas secas, até pareciam ter sido varridas até aquele lugar específico, e por ser um local onde muita pessoas viviam, eu desconfiava que aquele amontoado de folhas realmente tinha sido colocado ali para ser usado como assento.
Mas voltando a Jimin, o Park agora já havia se distanciado de meus lábios para chegar em meu pescoço, beijando minha pele febril e aumentando mais ainda a temperatura dela com aquela boca quente, chegando a arranhar seus dentes sobre a derme, me arrepiando.
— Muitas vezes eu imaginei estar assim com você, mas achava que nunca aconteceria. — Ele segregou sussurradamente.
— Te digo o mesmo, Jiminie. — Falei, rindo soprado.
Jimin se afastou um pouquinho, olhou para mim com um pequeno sorriso presente em seus lábios e as bochechas ganhando uma coloração mais avermelhada, em seguida levou os seus dedos até o cós de sua camiseta e a puxou para cima, lentamente exibindo a pele macia que aquela peça de roupa cobria anteriormente.
Sorri meio abobalhado, talvez meu rosto estivesse começando a ficar tão quente quanto o dele, e eu nem sabia o porquê daquilo, não era a primeira vez que eu o via sem camisa, mas naquele instante tinha um clima diferenciado, era notável por nós dois.
Fui me aproximando de novo para poder lhe tocar, começando por suas clavículas, onde passei meus dedos indicadores com leveza, fazendo cócegas que o fizeram soltar uma risadinha contida, após isso deixei que meu tronco se inclinava na direção dele, e meus lábios beijavam suas clavículas, sem pressa alguma, apenas dando um carinho lento a aquela área e lhe causando arrepios.
Porém o que veio sem seguida causou mais do que apenas um eriçar de sua pele, enquanto minha boca se ocupava com selares, meus dedos pegaram caminho até seu peito, espalmei minha palma sobre o mesmo, sentindo as palpitações aceleradas do coração dele, Jimin sobrepôs sua mão por cima da minha quando fiz isso, sorrindo.
Enquanto nossas mãos se uniam, meus lábios desciam um pouco mais, alcançando um de seus mamilos, beijei o mesmo antes de sugar com cuidado, causando o primeiro gemido de Jimin, que ecoou pela mata, nos fazendo rir como dois bobos em seguida.
Parti para o outro mamilo quando descobri que ali era uma área sensível para ele, no segundo ousei mordiscar um pouco mais, o deixando mais avermelhado, e continuei a sugar, arrancando mais grunhidos de Jimin, o Park apenas segurava em meus cabelos, me deixando livre para lhe dar carinho e prazer, até resolveu se deitar sobre as folhas, facilitando meu acesso a ele.
Quando achei que naquela área que eu beijava já era o suficiente, tratei de descer mais um pouco, alcançando sua barriga, e distribuindo beijos por todo cantinho, não poupando selares por toda aquela pele cheirosa, conseguindo arrancar risos em meio a arfares de Jimin, ele tinha reações adoráveis e eu queria descobrir cada uma delas.
Seu umbigo foi meu alvo em seguida, rodeei a pontinha de minha língua pelo mesmo, notando a estremecida que as pernas de Jimin deram quando fiz esse movimento, por isso repeti várias vezes, fazendo caminhos de saliva por seu abdômen, começava a ficar ainda mais nítido o volume presente nas calças do Park.
Mas não cheguei a tocar ali ainda, pois em seguida foi a minha vez de me afastar e tirar minha camiseta, com um pouco mais de rapidez do que Jimin, apenas joguei a vestimenta para longe e voltei minha atenção para ele, que me encarava com uma expressão desejosa e ao mesmo tempo curiosa, observando os detalhes do meu tronco.
Um novo sorriso apareceu em sua boca naquele momento e ele se sentou novamente, porém agora escolheu vir para trás de mim, me deixando um tanto confuso, mas logo entendi o que ele pretendia quando senti lábios quentinhos e carnudos beijando minha nuca, alastrando um arrepio por cada centímetro do meu corpo.
Aquela boquinha rosada não parou por ali, os selares se seguiram por meu dorso, enquanto suas mãos deixam um carinho gostoso em minha cintura, aqueles dedinhos atrevidos usavam suas unhas para se arrastar por minha derme, a eriçando com facilidade e fazendo crescer minha excitação, a ereção marcada em meu jeans não me deixava mentir.
Os selares que ele me dava foram fazendo uma trilha por toda a linha de minha coluna, não consegui conter um arquear das costas quando esses beijos começaram, apertei as folhas abaixo de nós entre os dedos, tentando descontar aquele prazer em algo e me concentrando para não começar a parecer uma gelatina por causa de seus toques.
As mãos do Park saíram de minha cintura em seguida, chegando até o meu cinto da minha calça, onde ele contornou com as mãos em volta de todo o objeto, até chegar na fivela, me enchendo de ansiedade quando começou a abrir a mesma, descendo o zíper da calça logo após isso.
E quando o zíper foi abaixado, Jimin teve liberdade para adentrar sua mão em minhas calças, tocando meu membro excitado por cima do tecido da boxer, gemi baixinho jogando a cabeça para trás quando os dedos do mesmo apertaram meu falo, o escutei rir da reação que causou um mim, fazendo o ar se sua risada ser jogado contra minha orelha, me arrepiando.
A mãozinha atrevida que me tocava intimamente continuou seu trabalho, acariciando meu pênis lentamente, o que somente aumentava a tesão, ainda mais pela forma delicada com que ele fazia aquilo, chegando até meus testículos e subindo novamente seu toque até minha glande, já encharcada com o pré-sêmen que liberava.
A cartilagem da minha orelha também recebeu atenção do Park, que a capturou com seus dentes e mordeu lentamente, chupando todo o lóbulo em seguida, arrancando de mim uma série de suspiros, ele parecia amar minhas reações, pois repetia suas ações apenas para me causar as mesmas respostas minhas.
Eu já sentia o tecido de minha cueca ficando molhado e ainda mais apertado, de certa forma me deixando constrangido, porque Jimin estava com a mão sobre o local, podendo sentir muito bem o quanto eu estava necessitado e carente, eu queria mais, eu precisava sentir mais do corpo dele contra o meu, ter sua pele quente e molhada pelo suor encostando na minha.
E pelo visto Jimin também não queria mais esperar tanto, já que logo em seguida estava me pedindo para levantar, e assim fiz, tendo em seguida a ajuda do Park para me livrar daquela calça, cueca e também de meus sapatos, e por incrível que pareça, não me senti constrangido ao ficar nu em sua frente, parecia algo tão natural, habitual, era o homem que eu amava e eu me sentia confortável afinal.
Jimin, pelo contrário, ficou mais tímido ao me ver sem as roupas, acabei sorrindo bobo ao constatar seu rosto ganhando a coloração rosada, as luzes das flores não deixava ainda mais visível todas as suas feições, e eu agradecia por isso, pois não queria perder nenhuma delas, era um momento especial, e eu gravaria cada segundo em minha mente.
Voltei a me sentar sobre as folhas puxando Jimin para um beijo, quebrando qualquer clima de constrangimento que poderia pairar sobre nós, o Park me correspondeu rapidamente, entreabrindo os lábios e convidando minha língua para encontrar a sua, nos levando novamente a uma dança gostosa e viciante.
Jimin começou a escorregar sobre as folhas, fazendo o mesmo se deitar e me ter sobre seu tronco, ainda sentindo o gosto de sua boca colada na minha, e as suas mãos vindo para minhas costas, arranhando logo minha carne com suas unhas enquanto as minhas mãos iam na direção dos cós da calça dele, a qual não tive problemas para tirar, levando consigo a boxer e os tênis do mesmo.
O corpo de Jimin era tão belo, tive que parar alguns instantes para observar toda a sua forma sublime, desde o rosto, com aqueles olhos tão cristalinos me encarando, até a pontinha do pé, que balançava inquieta, bagunçando as folhas com seus dedos.
Não me contive e precisei me inclinar para baixo, até aproximar meu rosto de seu tornozelo e segurar no mesmo para ter apoio enquanto meus lábios beijavam o torso se seu pé, Jimin soltou uma risada e tampou o rosto com as próprias mãos em seguida, numa reação adorável ao meu ato inesperado por si.
Os selares não pararam ali, fui subindo uma trilha de beijinhos por sua canela, passando pelo joelho, e indo até chegar na parte interna de suas coxas, onde notei ser a parte mais sensível, pois todo o corpo de Jimin estremeceu quando beijei e suguei aquele local, deixando um chupão na sua coxa, que com certeza ficaria marcado assim como a minha pele que já estava toda marcada pela boquinha dele.
Continuei lhe beijando, mas antes que meu rosto chegasse em sua virilha, me levantei, voltando a me deitar sobre ele e ganhando um olhar curioso vindo do Park, apenas sorri para o mesmo e selei seus lábios, ao mesmo tempo que minha destra chegava em seu membro duro e tocava a superfície quente e pulsante com minha palma e dedos.
Jimin apenas arfou, fechando os olhos e mordendo o lábio inferior com força, admirei sua reação prazerosa com um sorriso ainda presente no rosto, continuando a lhe tocar daquela maneira, movendo minha mão por toda a sua extensão, a sentindo ficar ainda mais molhada por conta do seu pré-gozo, que vinha em abundância.
Ele afastou mais suas pernas, me dando livre acesso para continuar o que fazia, meus dedos contornavam toda a sua ereção, massageando a pele e ganhando mais gemidinhos seus, seguidos de um rebolar de cintura cada vez que tocava sua glande, contornando a fenda com meu polegar lentamente, o provocando.
Jimin já gemia rouco contra meu ouvido, chamando baixinho o meu nome cada vez que eu acelerava os movimentos, e quando percebi que continuar aquilo poderia o levar ao seu limite muito rápido, afastei minha mão e a guiei mais para baixo entre o vão de suas pernas, tocando seu períneo e levando meus dedos até entre suas nádegas, mas antes que eu tocasse onde pretendia, a mão dele me parou.
— Espera um pouquinho... Eu acho que... — Falou de repente, e me afastei o olhando preocupado.
— O que houve? — Perguntei o vendo se sentar, sem olhar para mim. — Você quer parar, amor?
— Aish Jungkook, me chamar assim apenas vai me deixar com mais vergonha ainda. — Reclamou levando as mãos até o rosto, o cobrindo por inteiro, ri baixo me aproximando, segurando suas mãos devagar, as tirando de sua face e o olhando.
— Ei, está tudo bem. — Entrelacei nossos dedos, tentando lhe passar confiança. — Você quer voltar agora? Eles devem estar preocupado com nossa demora já.
— Não, eu quero continuar aqui com você. — Sorriu de lado, apertando meus dedos contra os seus. — É que faz muito tempo desde a minha primeira vez, e... Eu fiquei nervoso, desculpa estragar o clima.
— Você não estragou nada. — Respondi antes de lhe dar um selinho prolongado, sentindo seu corpo colar ao meu mais uma vez assim que me abraçou. — Vamos no seu ritmo, e está tudo bem se quiser parar agora, ok?
— Eu quero continuar, e você? — Indagou e eu afirmei rapidamente, era claro que ele estava cheio de nervosismo, e eu apenas queria o deixar tão confortável e relaxado quanto eu estava. — Mas nós não temos nada aqui. — Falou de forma sussurrada em meu ouvido, se referindo a camisinha e lubrificante, acabei por rir baixinho, sentindo meu rosto esquentar rapidamente.
— Eu tenho. — Respondi desfazendo nosso abraço para chegar até minha calça, onde havia minha carteira com embalagens de preservativos.
Talvez eu carregasse aquilo há meses já, era engraçado pensar que quando comecei a faculdade, eu achava que seria como nos filmes, um monte de festas de fraternidade para ir e muitos rolos de uma noite só, por isso queria andar precavido porque na minha mente de calouro a qualquer momento eu seria chamado para várias noitadas.
Só que a verdade era que a única festa que eu frequentava, era a festa de noites em claro estudando ou terminando trabalho, sem contar a falta de ânimo e disposição que me acometia todo fim de semana, eu apenas queria descansar, dormir até tarde e festas era a última coisa que me dava vontade de ir.
Mas agora saindo dos meus devaneios de universitário, entreguei um dos pacotinhos prateados na mão de Jimin e voltei a me deitar confortavelmente sobre as folhas secas, tendo o corpo do Park sobre mim logo em seguida, e sua boca voltando a beijar a minha com calidez.
O ósculo infelizmente não durou muito, mas foi o suficiente para voltar a nos deixar ofegantes, e após perder o contato com seus lábios, deixei que os meus chegassem em seu pescoço, onde comecei a molhar sua derme com beijos lentos.
Já Jimin, por sua vez, estava umedecendo dois dedos seus com a própria saliva e os levando até mim, não tendo dificuldades em alcançar minhas nádegas e penetrar o primeiro dedo em minha entrada, me arrancando um ofego contido, minha excitação era tanto que nem senti incomodo algum, apenas queria que ele fosse rápido com a preparação.
E assim ele fez, estocando seu dedo em meu interior numa velocidade moderada, apenas para que eu me acostumar com a invasão, massageando as paredes internas com leveza, por vezes sussurrando elogios para mim, o que apenas aumentava mais ainda meu libido.
Acabei gemendo um pouco mais alto quando o segundo dedo chegou para fazer companhia ao primeiro dígito, atingindo minha próstata na primeira estocada, irradiando prazer por todo o meu corpo como uma corrente elétrica, no mesmo segurei os ombros de Jimin descontando minha satisfação nele ao fincar minhas unhas em sua pele.
O Park entendeu aquilo como um sinal verde para continuar, e assim os movimentos se intensificaram, e logo um terceiro dedo se juntou aos primeiros, estocando com mais velocidade e atingindo meu ponto sensível a cada vinda, alargando meu interior de uma forma que apenas estava me deixando ainda mais desejoso e ansioso por ele, seus dedos não eram o bastante.
Avisei para ele que já era o bastante quando senti que poderia gozar apenas sendo tocado daquela forma, e assim, Jimin se distanciou para começar a revestir o seu preservativo de forma meio apressada e atrapalhada, e quando enfim havia o colocado, afastei mais as coxas para que ele se deitasse ali.
Pude assim entrelaçar minhas pernas em volta de seu quadril quando sua pélvis colou na minha, Jimin deitou seu peito sobre o meu, deixando nossas testas se encostarem também e eu abraçar seu tórax com meus braços, mantendo meus olhos fixos nos dele, mas não consegui manter minhas pálpebras abertas quando senti nossos corpos se ligando.
— Está tudo bem? — Jimin indagou assim que a penetração se deu início, eu apenas assenti, estava dolorido, mas era o normal. — Me avise caso não estiver.
— Estou bem, acredite. — Sorri e senti um beijo ser depositado em meu queixo e outro em minha bochecha em seguida.
Voltei a abrir meus olhos para lhe fitar, recebendo como resposta uma expressão carinhosa, sorri para ele, me sentia tão feliz com a forma como as coisas só estavam acontecendo, tudo de uma forma tão leve, uma coisa estava levando a outra, num ritmo calmo, acho que eu nunca tinha me sentido tão conectado a uma pessoa como me sentia com Jimin.
Os movimentos de seus quadris se iniciaram alguns instantes depois, fui tomado por uma dorzinha aguda no início das estocadas, misturada com prazer de o sentir dentro de mim, mas meu corpo foi entrando no mesmo ritmo que o dele, e logo a dorzinha irritante havia desaparecido e meus gemidos estavam sendo "engolidos" por seus lábios assim que voltou a me beijar.
Minha mente estava nebulosa, eu não conseguia pensar em muita coisa além de como aquilo estava gostoso, podia ouvir o atrito úmido de nossas peles se chocando, o barulho das folhas secas abaixo de nós e também o som da respiração dele cada vez mais pesada, não conseguindo manter nosso ósculo por muito tempo.
A velocidade das estocadas começou a aumentar, suas mãos vieram para minha cintura e ele se levantou, ficando ajoelhado entre minhas pernas e assim podendo usar mais força e agilidade, porém eu via que Jimin ainda estava se contendo bastante, como se tivesse receio de me machucar, mas ao mesmo tempo não conseguindo controlar sua vontade.
E mesmo que eu quisesse pedir para ele não se limitar porque eu queria ver o seu ápice, não conseguia emitir uma só palavra sem que uma série de gemidos cortassem minha voz, estava me tornando uma verdadeira bagunça embaixo dele, meus olhos estavam marejados e conseguia sentir meu interior queimando em excitação.
Entretanto mesmo tendo minha visão embaçada, pude ver quando ele estendeu dois de seus dedos até a frente do meu rosto, me fazendo capturar os dígitos com minha cavidade bucal, entendi rapidamente o que Jimin pretendia e suguei seus dedos, o umidificando com bastante saliva.
Quando ele achou ser o bastante, retirou seus dedos de minha boca e os guiou até si mesmo, pude ver quando sua mão sumiu atrás de seu corpo e Jimin se inclinou mais sobre mim, empinando o quadril enquanto introduziu em si mesmo seus dígitos lubrificados por mim.
Aquela cena de o ver se tocando daquela forma foi um pouco demais para mim, não aguentei e levei minha destra até meu membro que clamava por uma alívio, mas Jimin afastou minha mão, mostrando uma expressão libidinosa que eu ainda não havia visto em sua face, e continuou me encarando assim sem parar as arremetidas contra minha entrada, na mesma sincronia em que estocava seus dígitos.
Voltei a fechar os olhos me concentrando em toda o alvoroço de sensações que ele estava me causando, rebolava contra seu quadril, tentando sentir mais, Jimin mordia o lábio inferior me encarando desejoso, nossos gemidos soavam juntos, se misturando no ar, e possivelmente ecoando por vários cantos da floresta.
Me deixei levar pelo prazer que me consumia, que acabei levando um susto quando Jimin se afastou de repente, tirando de mim aquela sensação gostosinha que estava sendo o sentir, abri meus olhos confuso, vendo o Park retirando a camisinha e se deitando ao meu lado, sorrindo para mim, aproximando nossos rostos para me dar alguns selares estralados.
— Vem cá, Kookie. — Pediu de forma insinuante, me puxando para si.
Assim como ele estava antes, mantive a mesma posição, me colocando entre suas coxas, segurando ambas com minhas mãos, puxando suas pernas para ficar em volta da minha cintura, enquanto colocava em meu membro o outro preservativo que antes estava perdido entre as folhas secas, tendo um pouco de dificuldades para colocar o mesmo.
Jimin se abraçou ao meu tronco assim que consegui colocar o bendito preservativo, acabei o trazendo para meu colo dessa forma, me sentando com as costas encostadas na árvore e o deixando sentando sobre minhas pernas, o Park deixou cada uma de suas mãos segurarem meus ombros, se firmando assim.
Em seguida um de minhas mãos foi segurar em sua cintura quando Jimin elevou seu quadril, deixando com que minha glande tocasse sua entrada e a penetrasse lentamente logo após, o Park gemeu prolongadamente, jogando sua cabeça para trás e descendo devagar de encontro com meu membro.
Levei minha mão até seu pênis nesse instante, começando uma masturbação lenta porque eu sabia que ele estava muito próximo de seu ápice, e não queria o fazer gozar agora, apenas queria lhe distrair da dorzinha que possivelmente estava sentindo.
Era difícil controlar meus instintos, o seu interior estava tão quente, apertando meu pênis de uma forma deliciosa, mas esperei o seu tempo pacientemente, mas Jimin ficou apenas alguns segundos parados, respirando pesadamente, o perguntei se estava tudo bem, mas o Park apenas riu soprado, assentindo em seguida, e começando com movimentos lentos, apenas subindo e descendo no meu colo.
Jimin deixou nossas testas encostadas novamente, capturando minha boca com a sua, num beijo mais tranquilo, em contrapartida seus movimentos perdiam a calma, fazendo suas nádegas se chocarem com força contra minhas coxas, enquanto a minha pélvis ia de encontro com a sua.
Ondulava minha pélvis contra ele, ganhando grunhidos manhosos como resposta, Jimin dançava sobre meu colo com maestria, me fazendo chegar ainda mais fundo em seu interior, fazendo suas unhas me arranharem ainda mais, causando uma certa ardência prazerosa em meus ombros, que estavam sendo alvos de suas unhas afiadas.
Minha mão livre desceu até sua bunda, segurando uma das bandas sentindo as reboladas que o Park dava uma vez ou outra, me fazendo revirar os olhos, sentia o suor já descendo por minha temporã, nosso limite estava chegando, nos fazendo perder qualquer controle.
— Jungkook-ah! — Meu nome saiu de seus lábios entre os gemidos, me servindo de combustível para acelerar ainda mais os impulsos de meu quadril.
Jimin se soltava cada vez mais, ganhando mais confiança para ousar no jeito que requebrava sua pélvis, me enlouquecendo completamente, até chegando a me provocar contraindo sua entrada em volta do meu membro, tirando de mim suspiros e gemidos nada contidos.
Nesse instante eu já o via pular sobre meu colo, meus olhos apenas conseguiam se focar nele, na forma como estava entregue, assim como eu também estava a ele, não iríamos durar mais tempo, porém o caminho até aquele instante havia sido muito bem aproveitado.
Mantive minha mão firme na masturbação que fazia por sua extensão, o corpo dele parecia a ponto de ceder pelo prazer, suas expressões eram divinas, continuei a encarar seu rosto até que Jimin atingisse seu ápice, molhando minha destra.
A junção das contrações que seu interior fazia contra meu falo, a forma lasciva como seus gemidos soavam contra meu ouvido e seu olhar semicerrado me encarando foi a combinação exata para que eu não aguentasse mais me segurar, meu orgasmo veio de forma estonteante, escurecendo minha visão e deixando que eu conseguisse soltar apenas um gemido mudo, abrindo os lábios de forma oval.
Jimin manteve os movimentos em meu colo, para prolongar o nosso prazer, mas por fim, estava cansado demais para manter aquilo por mais tempo, e assim se levantou com cuidado, desabando ao meu lado, com a respiração descompensada assim como a minha, mas sem tirar um sorriso alegre nos lábios, o mesmo sorriso que eu também tinha em meu rosto.
— O Taehyung não tinha falado que era pra gente voltar rápido? — Eu questionei me lembrando que havíamos falado que voltaríamos rapidinho.
— Demoramos por uma boa causa, acho que todos eles entenderiam. — Jimin respondeu rindo soprado, sendo acompanhado por mim.
~♥~
hehe até o próximo :D
Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro