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Capítulo 8 - Quem sou eu?

~2 Anos depois~

Pov Daniel

Se passaram longos dois anos desde que fomos presos e ficamos longe de Julie. Foi o tempo mais torturante da minha existência, não saber como ela estava, se realmente havia se esquecido de mim, como estava a vida dela sem a banda e sem conhecer fantasmas. Se voltou a se apaixonar, se tinha um novo namorado ou se voltou com Nicolas. Eram tantas dúvidas e todas elas insistiam em me remoer dia após dia. A única coisa que, de alguma forma, me consolava era saber que meu plano estava dando certo, mais ou menos na verdade. Era muito complicado...

Resumindo a história, Antônio conseguiu descobrir como funcionava toda aquela história de voltar a vida. Basicamente precisávamos de um fantasma que estivesse apaixonado e pudesse chorar por uma humana: Eu. Depois vinha a parte dos testes, que infelizmente ainda não pude fazer, pois eu precisava terminar de cumprir minha pena. Aparentemente não posso estar em dívidas com nenhum dos mundos antes de entrar de cabeça nessa loucura. Havia um ancião, muito bem escondido, que cuidava de assuntos místicos sobre fantasmas e humanos, acho que apenas ele conseguiria explicar como é possível a existência dos fantasmas. Há boatos de que o velho era o fantasma mais antigo ainda existente.

Depois de concluir os testes, que se resumiam em provar a veracidade dos meus sentimentos e capacidades "extrasobrernaturais", eu passaria por uma espécie de de avaliação cósmica. A suposição de que a minha aprovação viria de um Deus não passava de mito, mas ainda assim não sabíamos de fato como funcionaria isso na prática. O ancião apenas disse que iríamos saber quando chegasse a hora. E dada essa aprovação eu estaria pronto para fazer a tansição e me tornar humano novamente. Seria livre para viver meu amor com Julie como tinha que ser.

Demétrius havia sido preso pouco mais de um ano atrás. Antônio juntou nossas provas e suas suspeitas para armar um flagrante contra Demétrius, e foi uma missão muito bem sucedida. Agora era menos um problema em nossas cabeças.

(...)

- Eu nem acredito que finalmemte estamos saindo daqui. - Félix dizia enquanto nós três passávamos pelos portões da frente do presídio onde vivemos os últimos dois anos.

- Nem eu, foi pior que uma sessão de tertura ficar aqui nesse muquifo. - Martim soltou um "Nem me fale." após minha afirmação antes de vermos Antônio se aproximar.

- Então, estão prontos? - Olhei para os dois ao meu lado antes de me dirigir ao mais velho em nossa frente e assentir. Era agora ou nunca afinal.

Seguimos juntos para o tal esconderijo do ancião, que atendia por nome Jadel, o qual apenas Antônio sabia onde eram ao que parece não houve problemas em Felix e Martim irem conosco. Ao chegar no local que mais parecia uma biblioteca abandonada ficamos vagando a espera de encontrar o tal velho. E lá estava ele! O nome que o chamavam fazia jus a sua aparência. Idoso, barbudo e cabelos grisalhos, as vestimentas mais pareciam a de um mendigo de duzentos anos atrás.

- Andem, não temos tempo a perder! - Esbravejou sem nem ao menos nos cumprimentar andando em nossa frente fazendo com que o seguissímos em meio a tantos livros que pareciam formar um labirinto.

- Tem certeza que podemos confiar nele? - Dizia Félix um tanto amedrontado.

- Se não quiser, basta não entrar. - Brincou Martim

- E ficar sozinho lá fora? Eu passo. - O moreno apertou os passos ao se aproximar de nós.

- Ótimo, agora parem de falatório. - Digo firme querendo me concentrar ao que estava por vir.

Chegamos eu uma sala um tanto escura, havia algo parecido com um altar no centro e um grande livro aberto bem no meio. Se não fosse tão macabro poderia parecer uma igreja, algum tipo de santuário ou um simples local de celevração de ceitas.

- Então? Começamos agora? - Pergunto ansioso quando vejo que todos paramos no meio da sala imitando Jadel.

- Antes tenho apenas uma coisa para alerta-lo meu jovem. - Avisou deixando me atônito ás suas próximas palavras. - Se decidir seguir em frente e começar os testes saiba que não tem mais volta. Caso seja aprovado será imediatamente mandado de golta ao mundo dos vivos.

- Essa é a ideia, é o que eu quero! - Digo confiante de minhas próprias palavras.

- Mas existe um porém. Você não vai saber quem é, quem foi, nem absolutamente nada do que já viveu até os dias de hoje.

Olho-o em dúvida do que acabara de me dizer. Vendo seu semblante intácto posso ter a certeza de que não era nada como uma piada sem graça. Olho para Martim e Félix ao meu lado como se perguntasse se eu devesse prosseguir. Sabendo que provavelmemte seguiria meu plano independente das consequências. Eles não demonstraram nenhuma reação, me fazendo apenas seguir com o programado. - É o que eu quero. - Repito dessa vez um tanto vacilante a cada palavra que saiu de meus lábios.

- Então que comecemos com os preparativos. - Afirmou indo a procura de algo que não saberia o que era.

- Aconteça o que acontecer, me ajudem a acahr a Julie. Se eu vou fazer mesmo isso preciso ter certeza de que vou conseguir fazer o que precisa ser feito, e se eu não vou lembrar de nada vocês precisam me ajusar a encontrar meu caminho do outro lado! - Sussurro para os dois fantasmas ao meu lado que se entre olham antes de voltarem a me encarar.

- Deixa com a gente! - Félix e Martim dizem em uníssono.

(...)

~Tempos depois~

Abro os olhos com certa digiculdade sentindo uma dor aguda atingir minha cabeça. A claridade invade meus olhos fazendo tudo ser mais torturante. Tento me acostumar minha visão ao local extremamente claro e luminoso. Quando finalmente consigo percebo estar num quarto branco, estava deitado numa cama de hospital com aparelhos irritantes ao meu lado fazendo seus ruídos rotineiros, o que apenas fez-me voltar sentir a pontada na cabeça e soltar um gemino de dor. - Ai meu deus, você acordou! - Ouço uma voz balbuciar ao meu lado, mas quando viro vejo apenas uma cortina branca um tanto surrada. Tento alcança-la e a puxo revelando uma segunda cama no quarto com um rapaz de meia idade de cabelos escuros me encarando com um sorriso besta no rosto.

- Quem é você e onde estou? - Minha voz saiu surpreendentemente baixa e rouca e então percebo o quão seca minha boca estava, fazendo com que eu sinta uma sensação estranha de também perceber isso, como se fosse algo incomum sentir qualquer coisa que fosse.

- Estamos num hospital, eu sou um paciente como você! Edson, prazer. - Acena sabendo que nossa distância era grande o sufuciente para impedir um cumprimento decente. - Já você é um mistério garoto, esta dormindo desde que cheguei aqui. Espera que vou chamar uma enfermeira para te examinar.

Eu nada disse, apenas fiquei o observando acionar um botão em sua cabeceira. Enquanto eu pigarreava tentando acabar com o incomodo de toda aquela situação. Vejo uma mulher de roupas brancas e cabelos presos de forma impecável entrar no quarto, e quando levantou o olhar até minha pessoa seua lábios se abriram trazendo a sua face certa expressão de surpresa. - Volto logo. - Apenas disse antes de sair de onde mal havia acabado de entrar. Passaram alguns minutos antes da mesma moça voltar acompanhada de um homem alto de talvez quarenta e tantos anos. Via também atrás deles alguns olhares curiosos de outras pessoas de branco que passavam pela porta entreaberta do quarto.

- Veja quem acordou! - Disse o homem ao se aproximar com uma prancheta na mão e um semblante amigável. - Como se sente?

- Com sede. -Disse novamemte fraco, ele olhos para a mulher de pele escura ao seu lado que imediatamente seguiu porta a fora.

- Se lembra do que aconteceu? - Perguntou assim que ela voltou com um copo de água nas mão e me entregando em seguida.

Balanço a cabeça negativamente enquanto dou um longo gole na água, o que me fez engasgar e tossir um pouco. - Vai com calma, seu corpo ainda precisa se reacostumar com essas pequenas coisas. - A mulher ao meu lado comenta dando leves batidas em minhas costas. Me fazendo a olhar sem entender.

- Bom, primeiramente deixe-me nos apresentar. Sou o doutor William e essa é a enfermeira Natália. - analisou algumas informações das folhas presas na prancheta antes de continuar. - Você sofreu um acidente, um carro te atropelou e você passou alguns meses em coma. Três para ser exato. Se recorda disso?

- Não, na verdade não me lembro de nada. Quem sou eu?

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