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Capítulo 16

Devia ser mesmo coisa do destino. Quais eram as chances de ver o homem sobre o qual ela estava escrevendo há poucos instantes passar pela janela da Casa de Chá no exato momento em que ela levantara a cabeça para olhar através dela? Ela até tentou, por alguns segundos, dizer a si mesma que ele parecia estar com pressa, mas a vozinha em sua mente dizendo que aquilo não podia ser coincidência logo a convenceu a ir atrás dele e então ela correu pela rua movimentada até alcançá-lo.

– Edmund!

Ele deu a volta e sorriu ao vê-la.

– Que bom encontrá-lo, quanto tempo... – disse ela, imediatamente se arrependendo, pois não havia tanto tempo assim.

– Sim, que bom! Nossa... Não a vejo desde a peça e, bem, pensei que a veria com mais frequência agora que tua amiga está noiva do meu amigo. Infelizmente, continua sendo só o casal e eu... Há dois metros de distância deles – ele deu de ombros, fazendo-a dar uma risadinha.

– Sinto muito, é que tenho estado ocupada esses dias...

Ed olhou para baixo e murmurou:

– Certo, esqueci que és famosa...

Jane ruborizou.

– Não foi o que quis dizer... – falou ela. – Honestamente, tua carta de recomendação é o que tem tomado tanto o meu tempo ultimamente; aliás, estava escrevendo-a agora mesmo.

– Mesmo? – Ed suspirou. – Que ótimo! Devo confessar, pedi à Eleanor teu endereço para que pudesse perguntar-te sobre isto. Estava à caminho de teu apartamento quando chamaste...

De repente, toda a narrativa de "coisa do destino" pareceu ridícula para Jane. A presença de Ed ali não era coincidência, de fato, mas também não era sinal algum.

Ela decidiu se sentir mal por sua mente iludida mais tarde. Agora era hora de aproveitar a oportunidade.

– Gostarias de entrar e, hã... – ela disse, ajeitando uma mecha do cabelo. – Gostarias de tomar um café comigo?

– Hã... – ele balbuciou, pego de surpresa.

– E então, é claro, poderíamos discutir a carta, talvez...

– Não, eu... Eu quero dizer, sim, claro! É que... – ele fechou olhos e suspirou, xingando a si mesmo mentalmente pela falta de compostura. – Eu não gosto de café, mas... Eu adoraria tomar qualquer outra coisa... Com a senhorita.

Jane desviou o olhar, tentando não rir da ansiedade dele.

– Mas tu deverias tomar café assim mesmo, – disse ele, sorrindo pelo convite –, não te importes comigo, podes beber o que quiseres...

Jane brincou com as próprias mãos, então olhou diretamente para ele. A situação toda parecia estranha e desconfortável, mas isso a divertia.

– Obrigada. Eu acho...

– Oh, não me agradeças – respondeu ele no mesmo tom brincalhão. – Nunca disse que ia pagar.

Os dois riram nervosamente, então andaram lado a lado até a Casa de Chá dos Brown.

Somente depois de sentar para escrever a recomendação que ela percebera quão pouco sabia sobre Ed, então ela mostrou-lhe o que tinha até então e pediu a ele que a ajudasse:

– Preciso que me digas algumas de tuas qualidades. Qualquer coisa que possa convencer meu pai de que tu vales o tempo dele.

Ele franziu o cenho.

– O que ele procura num aluno?

– Não sei – respondeu ela. – Talvez seja bom adicionar algumas qualidades mais pessoais além das que envolvem a vida acadêmica...

Ed ainda parecia confuso.

Tentar listar suas conquistas não seria fácil, mas certamente seria mais fácil que mencionar suas qualidades pessoais para ela.

– Eu não tenho a menor ideia de quais são as minhas qualidades. Por que não fazes uma lista? Deve ser mais fácil para outra pessoa percebê-las...

Ele cruzou os dedos sobre a mesa.

– Quais são as minhas qualidades? – perguntou em tom baixo e Jane encostou-se na cadeira, desconcertada.

– Como posso saber? Só o encontrei uma vez... – respondeu fingindo escrever algo.

– Duas – ele interrompeu. – Continuas a esquecer de mim...

Jane olhou para cima, segurando a respiração, mas relaxou ao notar o olhar travesso dele.

– Certo, duas, – ela inclinou a cabeça e deu de ombros –, mas acho melhor não mencionar nada sobre a primeira vez já que não foste exatamente um cavalheiro charmoso na ocasião...

Ed ergueu as sobrancelhas e um sorriso discreto apareceu no canto de seus lábios.

– Fui charmoso na segunda vez?

– Foquemos na carta agora – pediu ela, desviando o olhar para o papel novamente. – Diz, quais qualidades devo escrever?

– Bem, – ele inclinou-se sobre a mesa –, alguns dizem que sou um cavalheiro charmoso.

Jane revirou os olhos.

– Perfeito. Tenho certeza de que Lord Bolton ficará ansioso para pedir a meu pai que o aceite como seu aluno por causa de teu charme.

Ela esperou mais uma vez por uma resposta adequada, girando a pena entre os dedos impacientemente, mas a súbita expressão séria de Ed indicava que ele estava pensando sobre outro assunto.

– Não pretendo ser indelicado, – começou –, mas por que tu mesma não vais falar sobre mim ao teu pai?

Jane paralisou.

– Eu...

Edmund mordeu o lábio inferior, imediatamente arrependido de ter feito a pergunta.

– Sinto muito, aparentemente discrição não é uma de minhas qualidades, afinal – disse pegando a carta. – Vejamos... Talvez devêssemos riscar 'charmoso' e escrever 'intrometido'...

Ela sorriu balançando a cabeça.

– Eu nunca disse que eras charmoso, agora devolve isto aqui! – ela ordenou enquanto pegava a folha de volta.

– Ai! Essa machucou.

Jane suspirou.

– Sei que estás tentando mudar o assunto para que eu me sinta melhor, mas não há necessidade. Meu pai e eu temos... Evitado um ao outro desde que minha identidade foi exposta. Ele não ficou muito feliz.

Ed aguardou. Queria saber mais, mas não queria perguntar. Felizmente, ela continuou:

– Isso afetou-o também; ao seu trabalho, quero dizer. Ele leva isso para o lado pessoal, é muito importante para ele.

Ela então tomou um gole do café. Os olhos de Edmund estavam completamente focados nos dela e isso a incomodou um pouco, então ela quis uma desculpa para olhar em outra direção.

– Da mesma forma que o teu trabalho é muito importante para ti. Eu entendo – disse ele, ainda encarando-a com um sorriso reconfortante.

Ela não pôde deixar de sorrir de volta. A expressão dela dizia tudo, mas mesmo assim ela confirmou.

– Dá para perceber – disse Ed, pegando outro de seus papeis. – Escrevendo discursos agora?

Os olhos de Jane arregalaram-se e ela rapidamente tomou o discurso de suas mãos.

– É este o discurso que pretendes dar no jantar do Sr. Bentley na sexta-feira?

A mandíbula dela caiu e ela piscou repetidamente.

– Exatamente quanto Eleanor te disse? – ela indagou.

Edmund se encolheu. De fato, havia feito muitas perguntas.

– Não tenho intenção de pronunciar estas palavras em voz alta – ela explicou. – Eleanor me irritou o suficiente para escrevê-las, mas nunca prometi que falaria no jantar.

Ele ergueu a uma sobrancelha e disse:

– Uma Lady famosa que tem medo de falar em público...?

– Eu não tenho... Escuta, eu já dei discursos antes...

Ed semicerrou os olhos.

– Uma vez – continuou ela.

– Verdade?

– Sim, na semana passada.

– Onde?

– No Chá das Damas – respondeu animada.

– Nunca ouvi falar.

– Claro que não, és um homem.

– Ai! Estás realmente determinada a me machucar hoje. Sabes de uma coisa? Pergunto-me se esse Chá das Damas existe de verdade...

Jane riu.

– Lembras da moça que nos serviu? – ele assentiu. – Ela organiza dois encontros por semana aqui mesmo nesta casa de chá.

– Queres mesmo continuar com esta história? Eu posso muito bem chamá-la aqui para confirmar...

Jane deu de ombros, encorajando-o.

– Para quantas pessoas falou?

Jane bufou.

– Certo, não mais que trinta e a maioria eram minhas amigas.

Ed tentou segurar a risada, mas falhou.

– Agora, eu acredito – disse ele. – Eu adoraria ir a um desses encontros e ouvi-la, já que não pareces muito interessada em falar no jantar, mas isto parece bem exclusivo...

– E é mesmo – respondeu Jane. – Mas tu és bem-vindo para participar nas terças.

– Vais discursar nas terças?

Ela fez que não com a cabeça.

– Ah, esses autores famosos... É tão difícil ter acesso a eles....

Ela estreitou o olhar.

– Chega. Podemos voltar à carta agora?

– Claro – respondeu ele, encostando-se na cadeira.

– Onde estávamos?

Ele sorriu travesso.

– Tu estavas prestes a escrever 'cavalheiro charmoso'.

Jane revirou os olhos.

– Lá vamos nós de novo...

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