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O Arqueiro Cúpido

   Uma claridade intensa, tão forte e ofuscante, mas aos poucos vai diminuindo e um zunido vem surgindo, incomodando os ouvidos de qualquer um. Agora é possível ver algumas nuvens, um céu azul e pássaros voando livremente e o zunido se torna no canto das pequenas aves mais próximas dali. Uma paisagem bonita de se ver, com um campo limpo não tão extenso devido a várias árvores frutíferas mais à frente.

   Apenas uma pessoa que observa tal cenário, um homem asiático equipado com uma armadura samurai e katanas embainhadas nas laterais de seu quadril. A brisa forte faz com que seus longos cabelos negros sejam jogados para trás. O homem apenas desfruta daquela vista e do frescor do vento em seu rosto e chega até fechar seus olhos para se esquecer da realidade. O outro samurai de cabelo curto chega para incomodá-lo com um bom tapa nas costas.

  -Sabia que você estaria aqui, seu preguiçoso! Diz ele em japonês com um sorriso no rosto.

  -Akira, seu maldito! Está querendo morrer mais cedo é?! Diz o outro samurai enfurecido pelo tapa.

  -Não é culpa minha que fique aqui na preguiça, Amon! Aliás, não é você que sempre me diz pra ficar em guarda para qualquer coisa? Diz Akira enquanto esfrega seus dedos em seu queixo, coçando sua barba rala.

  -A questão é que estamos de folga por enquanto, seu imbecil!

  -Ah! É mesmo!

  -Idiota...

  -Só acho uma pena que essa nossa folga não dure muito tempo, afinal daqui a cinco dias teremos a nossa terceira batalha juntos.

  -Eu sei... Diz Amon cerrando seus punhos com força.

  -E de acordo com Nobunaga-sama essa batalha será violenta, e talvez mais que outras!

  -EU SEI!

  -Ei! Mas pra que esse estresse?

  -É que eu não sei como você pode ficar com esse sorriso bobo na cara sendo que não demorará muito para irmos encarar a morte novamente!

  -Amon...

  -Entenda que vamos pra um lugar no qual podemos morrer a qualquer momento, e sinceramente, não consigo ficar bem com o pensamento de que qualquer hora eu possa perder a única família que eu tenho, Akira!

  -Amon, eu entendo que...

  -Depois de tudo que nos aconteceu, toda a desgraça e tristeza, não quero perder a alegria restante que tenho! Diz Amon interrompendo Akira e, consequentemente, incomodando-o.

  -Amon! Diz Akira atingindo a nuca de seu irmão com um forte tapa.

  -S-seu desgraçado! O que tem na cabeça?!

  -Não! Eu é que te pergunto isso!
  -O quê?!

  -Irmão, se você entrar no campo de batalha com esses pensamentos, então eu lhe digo, desista de ser um samurai e se torne um Ronin!

  -Um samurai sem senhor?! Está enlouquecendo?!

  -Sim! Pois se for lutar assim, morrerá facilmente! Compreenda que todos que estarão lá, tem determinação suficiente para destruir tudo na frente deles, pois possuem coisas muito importantes ainda pra serem feitas, famílias para cuidar, um senhor para servir, uma honra para manter!

  -Sim, mas...

  -Nada de, “mas”! Diz Akira interrompendo-o. Achei que você tivesse mudado um pouco essa sua cabeça quando entramos para a tropa, mas me enganei pelo visto!

  -Akira...

  -Saiba que eu também estou preocupado com essa batalha, aliás estou com muito medo! Medo de morrer, de te perder, de perder os nossos outros amigos... Porém sei que não devo apresentar isso, porque senão o inimigo me dominará sem dificuldades. Contudo, eu sorrio! Sorrio enquanto posso, brinco com todos até cansar, aproveito todo o meu tempo. Meu presente... Sim... Meu presente precioso...

  -Akira... Me perdoe... Realmente não sei onde estou com a cabeça.

  -Não precisa pedir desculpas, afinal todos alguma vez na vida ficam deprimidos com algo, não é mesmo?

  -Mas eu nunca o vi deprimido.

  -Como não?! E aquela vez que... Não... Estava chorando porque eu ralei os joelhos... Diz Akira enquanto tenta se lembrar de algo.

  -É... Acho que você nunca ficou deprimido. Diz Amon soltando algumas risadas.

  -Risos, faz tempo que você não faz isso.

  -Sim... Faz mesmo.

  -Fique tranquilo, irmão. Diz Akira enquanto apoia seu braço direito sobre os ombros de Amon. Mesmo que minha vida se encerre mais cedo que a sua... Você nunca estará sozinho, tenho certeza disso.

  -E como você pode ter certeza disso?

  -Porque eu estarei sempre dentro de seu coração, de suas memórias... Até que você esteja seguro de si mesmo ou que alguém mais especial venha ocupar o meu lugar. Sem falar que você também tem amigos na tropa! Como aquele que é mais quieto... Errr... Qual é o nome dele mesmo?

  -O Yamazaki?

  -Isso! Ele parece ser um bom amigo para você.

  -Entendo... Então me faça um favor.

  -O quê?

  -Não morra antes do que devia, por favor...

  -Farei o meu melhor! Diz Akira com um grande sorriso no rosto.

   Kira acorda puxando fortemente o ar, como se estivesse sem respirar a minutos, porém ao perceber que ainda está no quarto do hotel tranquiliza-se aos poucos. O rapaz olha para ver e todos ainda estão dormindo, apenas Bernard que não está na cama, e sim no banheiro, devido a porta fechada e a luz acesa.

  -Está tudo bem, Kira? Questiona Amon mentalmente.

  -Sim, apenas não me acostumei totalmente com essas suas visões do passado.

  -Então por que há uma lágrima descendo de seu olho esquerdo?

   Kira imediatamente toca suavemente seu rosto procurando por alguma umidade, e ao retirar sua mão nota uma pequena gota d’água na ponta de seu indicador que escorre até sua palma:

  -É porque é muito triste... Responde Kira.

  -Triste?

  -Seu irmão era uma pessoa boa demais para ter morrido no campo de batalha daquela forma.

  -Sim... De fato...

  -Eu lamento sobre Akira...

  -Não é necessário, isso já faz muito tempo. Eu consegui superar isso.

  -Hum... E tem mais alguma coisa que você se lembrou?

  -Foi nessa mesma batalha que meu irmão faleceu, durante a batalha contra Imagawa Yoshimoto, sobre as batalhas anteriores e posteriores desse fato e... Também sobre um grande companheiro meu, Yamazaki.

  -Ah! Então se lembrou de muita coisa, não? E esse seu amigo é o mesmo que seu irmão havia comentado?

  -Sim... Tadakatsu Yamazaki... Ele não era tão bom com a espada como os outros samurais, porém suas estratégias de guerra eram perfeitamente calculadas! Chegava a ser incrível a facilidade que ele pensava em outras rotas de ataque ou fugas mesmo estando em combate.

  -Então... O que ele não tinha de músculos, ele tinha em massa cinzenta?

  -Exato! Diz Amon soltando algumas risadas.

  -Akira disse que ele era bem quieto, é verdade?

  -Sim... No início ele era bem... Reservado. Porém, o tempo foi passando e ele foi se socializando melhor com a tropa e principalmente comigo! Tanto que durante os combates ficávamos sempre próximos um do outro. Ele se tornou meu melhor amigo na época e meu ajudou com a perda de meu irmão.

  -Ele realmente era uma boa pessoa.

  -Sim... Mas isso é estranho. Diz Amon colocando a mão sobre seu coração.

  -O que foi? Aconteceu alguma coisa?

  -Não sei dizer exatamente... É um sentimento ruim...

  -Um aperto no coração? Talvez você o perdeu em algum combate como seu irmão.

  -Não... Eu não o vi morrer... E não é tristeza... Acho que é rancor.

  -O quê? Será que ele te fez alguma coisa tão ruim assim?

  -Não sei... Não consigo me lembrar... Ah! Apenas esqueça isso! Devo estar enganado.

  -Hum... Você quem sabe... Mais alguma lembrança?

  -Lembro-me da aparência dele, afinal não era muito comum pessoas loiras naquela região.

  -Yamazaki era um asiático loiro?

  -Bem estranho, não? Tinha a mesma altura que a minha, olhos castanhos e cabelos curtos... E acho que só. Então se caso virmos alguém com essa aparência saberemos que é ele.

  -Fato.

  -Agora que notei, onde é que está o seu amigo de cachos dourados?

  -O Bernard? Deve estar no...

   Antes que Kira terminasse sua frase a porta do banheiro é destrancada e aberta, e de lá Bernard sai caminhando enquanto mexe em seu Sigma Driver criando vários hologramas de janelas de pesquisa, e conforme vai andando o rapaz vai murmurando.

  -Não é possível... Mas eu tinha certeza que foi ele quem disse isso e... Ah! Não acho que foi esse indivíduo aqui e...

  -Errr... Bernard? Está tudo bem? Questiona Kira.

  -Ahn? Ah! Não vi que estava acordado! Diz Bernard ainda pesquisando em seus hologramas.

  -Não me diga? Talvez se não estivesse vidrado nesse seu dispositivo veria os seus arredores e...

  -Encontrei!!! Sabia que tinha ouvido alguma coisa sobre Fortuna e Virtù! Grita Bernard de tanta alegria acordando a todos consequentemente.

  -Mas o que está acontecendo? Pergunta Aki levantando da cama.

  -Que gritaria é essa? Questiona Alice também levantando de sua cama, porém ainda de olhos fechados de tanto sono.

  -Ops! Me perdoem gente, eu me exaltei aqui e acabei falando alto podem voltar a dormir. Diz Bernard dirigindo-se para sua cama.

  -É o que eu vou fazer, afinal só dormimos por quatro horas até agora... Vamos descansar por mais duas horas apenas e veremos o que fazer.

  -Ok... Diz Alice que simplesmente se vira e retorna a dormir como se nunca tivesse acordado.

  -Bom... Acho que depois dessa gritaria toda eu posso saber o que descobriu, Bernard? Cochicha Kira.

  -Claro! Quando eu fui ao banheiro pesquisei na internet algumas coisas relacionadas aos ataques que Armand executou.

  -Interessante, mas por quê?

  -Para ver se eu encontrava o espírito do qual ele retira seu poder, pois de acordo com Robin Hood, ele é poderoso demais para um mero escravista.

  -Bom raciocínio.

  -E enquanto pesquisava pedi para que Robin tentasse compreender como funciona dois ataques específicos de Armand, no caso, “Adatta Virtù” e “Scolare la Fortuna”.

  -Mas por que esses dois?

  -Pois os Chevalier, por se tratar de uma família francesa, como os Maxine, suas magias derivam de duas línguas, latim e francês.

  -Por que latim?

  -Por ser uma língua morta, muitos ensinamentos mágicos estão em latim para que não sejam facilmente acessados pelas pessoas, por isso para nós Invocadores é mais simples executar magias que venham do latim.

  -Hum... Entendo, mas ainda não compreendi o que quer dizer sobre os ataques.

  -Que esses ataques especificamente estão em italiano, o que só pode significar que o espírito que ele utiliza é um italiano! E a partir daí comecei a pesquisar mais a fundo sobre pessoas que marcaram a história na Itália.

  -Que perfeito raciocínio, Bernard!

  -Calma! Você vai adorar quando eu chegar no final! Diz Bernard com um grande sorriso no rosto e continuando a explicação. Não demora muito e Robin percebe que a primeira magia, Adatta Virtù, na verdade não aumenta a velocidade de Armard, mas sim, como o próprio nome diz, o faz se adaptar a alguma situação, que no caso, exige maior velocidade e destreza.

  -Hum... Faz bastante sentido. E o outro golpe?

  -Scolare la Fortuna é um outro efeito bem diferente, ela literalmente permite com que um devido equipamento drene a mana de algo, que no caso, foram suas chamas rubis.

  -Por isso não consegui atingi-lo naquele momento!

  -Porém, ainda sem sucesso, fiquei bem pensativo sobre essas duas palavras, “Virtù” e “Fortuna”. Tinha certeza que eu as ouvi em algum lugar, e elas foram a chave para que eu descobrisse tudo.

  -Sério?! E quem é afinal?

  -Nicolau Maquiavel!

  -Quê?!

  -Eu sei, difícil acreditar que eles possuem tal poder, mas se você for parar pra pensar é o que faz mais sentido.

  -Sim, e isso explica aquele poder que Armand possui.

  -E com isso, posso encerrar minhas pesquisas e voltar a dormir, afinal só teremos mais duas horas de sono mesmo.

  -Tem razão, também vou me deitar.

   Mesmo sem sono, Kira deita-se de lado podendo observar o rosto de Alice que está na cama ao lado. O rapaz admira o rosto calmo e tranquilo da moça, chegando ao ponto de querer tocá-la, mas ele não se permite. E apenas em seus pensamentos conclui o quanto ela é bonita, mesmo dormindo, e sem falar do quanto ela fica ainda mais linda com o passar do tempo. De repente, a voz de Bernard quebra seu momento de admiração assustando-o.

  -Você está apaixonado por ela, não é?

  -Mas você n-não está dormindo? Diz Kira se virando de uma vez para conversar com Bernard.

   O rapaz loiro estava com as íris de seus olhos verdes, indicando que quem está no comando é Robin.

  -Sim, o Bernard está dormindo.

  -Robin?! Mas como você...

  -Ele permite fazer isso com o corpo dele de vez quando caso ocorra alguma necessidade, e pude treinar bastante isso no tempo em que nos separamos, pois quando ele se cansava de fazer algumas pesquisas e caía no sono, eu assumia o comando de seu corpo para continuar a progredir na investigação.

  -Incrível! Não sabia que isso era possível. Diz Kira impressionado.

  -Também não sabíamos, mas Bernard teve a ideia e resolvemos testar isso. O problema é que devido ao fato de que eu mantenho o corpo dele em movimento, ele não consegue descansar tão bem assim, sabe? Digamos que a qualidade do sono dele pode variar de 30 a 60 porcento, dependendo dos movimentos de seu corpo.

  -Compreendo... Afinal essa técnica tem seus defeitos.

  -Sim, mas não tenta mudar de assunto não, rapaz! Quando é que você vai revelar seus sentimentos por ela, hein?

  -Bom... E-eu ainda não sei... Diz Kira com as bochechas coradas.

  -Vamos lá! Já faz quanto tempo que vocês se gostam e ainda estão nesse drama de novela.

  -Você disse, “se gostam”?

  -Ops...

  -E-então, ela também...

  -Bom... Já que eu abri a boca mesmo... Sim, rapaz! Ela também está caidinha por você! Diz Robin interrompendo-o.

  -Não creio... Diz Kira agora com o rosto inteiro vermelho.

  -Só estou lhe dizendo a verdade! Afinal ela conversou sobre isso ontem ainda na casa do “ninja das trevas”. Diz Robin apontando para Aki.

  -Mas por que eles estavam conversando sobre isso?

  -Porque Bernard percebeu há muito tempo a maneira diferente que ela te trata e age em sua presença. Afinal ele a conhece há mais tempo que você, e por ele ter gostado dela por um bom tempo ainda quando ainda eram garotos, isso permite que ele entenda melhor como que é o comportamento dela.

  -Espera aí, quer dizer que Bernard gostava da Alice?

  -Sim, porém devido a mudança de Alice para Franca e também pelas novas experiências que o rapaz teve que passar, ele perdeu a esperança, e principalmente, interesse.

  -Nossa... Sinto pena dele agora...

  -Não se preocupe, mesmo com tudo que ele tenha visto e sentido, a determinação dele é maior. Tanto que se esforçou muito para conseguir o máximo de informações sobre as várias versões de histórias sobre mim. E é só por isso que ele pode voltar ao encontro de vocês em Franca.

  -Como assim?

  -Bernard estudou profundamente sobre mim e descobriu quase tudo, fazendo-me lembrar de meu passado, menos de como eu morri. Mas como eu vi que o garoto havia se esforçado demais, eu mesmo pedi para que ele desse uma folga pra si mesmo e depois, voltasse a acompanhar vocês, entende? Principalmente pelo fato de que precisamos ficar mais fortes para poder descobrir o restante de meu passado.

  -Por que diz isso?

  -Pois enquanto Bernard estava dormindo eu encontrei um livro muito antigo que provavelmente foi o motivo de minha morte, já que de acordo com as informações que descobri sobre aquele livro, ele contém um final baseado nas informações de um camponês da época, que dizia ser testemunha da minha morte.

  -E você não contou isso para Bernard?

  -Não, pois se não, ele largaria tudo e sairia atrás desse livro, e se ele for... A chance de morrer é enorme!

  -Entendo...

  -Mas você até agora não respondeu minha pergunta!

  -Q-que pergunta?

  -Não se faça de bobo, rapaz! Ainda mais agora que você sabe que ela retribui seus sentimentos!

  -Bom... Eu...

  -Vamos logo! Acabe com essa novela de uma vez e finalize essa sua dúvida! Diz Robin interrompendo-o.

  -Bem... Eu farei isso quando... Quando ela se ajeitar com seu próprio passado.

  -Como assim?

  -Os Chevalier possuem uma dívida muito grande com ela. Diz Kira enquanto volta a observar o rosto de Alice. Um sofrimento que a perturba desde sua infância... Sem falar de sua avó...

  -Hum... Concordo com você... Os sentimentos dela tem alterado até mesmo em algumas ações de Selenis. Mas não acha arriscado?

  -O que quer dizer com isso?

  -E se por algum acaso... Um de vocês não consigam sobreviver até o fim de seus destinos?

  -Mas o quê?! Diz Kira indignado.

  -Foi mal, porém devia pensar com bastante cuidado sobre isso, afinal ser um Invocador significa caminhar sempre ao lado da morte.

  -Você acha então que não conseguiremos vencer?

  -Pelo contrário, tenho é muita esperança sobre isso. Só que imprevistos podem acontecer a qualquer momento, entende?

  -Compreendo... Mas eu continuo preferindo contar isso pra ela depois...

  -Bom... Você quem decide o que fazer, e espero que tudo dê certo... Com isso, vou deixar este corpo descansar e... Se puder não conte isso pra ele, ok? Deixe-o descobrir sozinho. Diz Robin se ajeitando da mesma forma em que tomou o controle do corpo de Bernard.

  -Tudo bem...

   Então todos voltam a dormir, aproveitando as poucas horas de descanso. Duas horas depois, os Invocadores se levantam e Bernard conta novamente sobre sua descoberta, depois Kira explica sobre o que conversou com o espírito do Receptáculo Divino de seu pai, e por fim, Alice explica tudo que descobriu para os outros, principalmente sobre o seu avô, dando uma abertura para que ela fizesse um pedido a todos.

  -Devido ao fato de que a situação de meu avô ainda é um mistério, peço que se caso o encontrarem durante alguma futura batalha que tivermos, não o matem. Preciso ter uma conversa longa com ele...

  -Entendemos seus sentimentos, Alice... Diz Kira.

  -Hum... Murmura Aki enquanto caminha de um lado para outro pensativo.

  -Algum problema, Aki? Pergunta Bernard.

  -Alice, o que você disse que seu avô se tornava quando ele executava a Materialização? Questiona Aki.

  -Errr... Você se refere a “fonte de mana”?

  -Fonte... Diz Aki tentando se lembrar de algo, até que finalmente algo vem a sua mente. Desgraçado!

  -O que foi?! Diz Bernard assustado.

  -A “fonte”! Armand havia dito algo sobre fonte com um de seus soldados! Que ela estava bem protegida e que tiveram dificuldade em transportá-la e que por isso eles haviam demorado tanto.

  -Então você acha que... Diz Alice entendendo o raciocínio.

  -Que sim! Seu avô estava lá na batalha escondido e protegido pelos soldados.
  -E talvez esses soldados não estavam exatamente protegendo-o, mas sim vigiando-o! Diz Bernard.

  -Bom... Agradeço por tentarem me animar, porém são apenas hipóteses, sem falar que nem sabemos onde eles estão, e meu maior medo é que eles tenham uma tropa muito maior que o esperado. Diz Alice.

  -Tenha certeza disso... Diz Aki.

  -O que disse? Questiona Kira.

  -Os Chevalier são uma família de quatro pessoas: Armand, o pai. Adeline, a mãe. Roy, o irmão mais velho. E Jean, o irmão mais novo. Não sei muito a respeito de Jean, afinal ele era rejeitado pela família. Porém, tenho certeza de que todos os outros tem posse de espíritos poderosos.

  -Jean está morto. Diz Kira.

  -O quê?! Como você sabe disso?!

  -Porque eu o matei.

  -O quê?! Mas foi aqui?!

  -Não... Foi no Brasil, há um bom tempo.

  -Bom, isso facilita um pouco as coisas.

  -Mas já que eles são tão poderosos assim, o que faremos então? Questiona Bernard.

  -Conheço alguém que pode nos ajudar... Diz Aki.

  -Sério?! Diz Alice um pouco mais animada.

  -É um aliado meu de longa data, a questão é que eu não sei se ela ainda está morando no mesmo lugar.

  -Ela? Pergunta Bernard.

  -Sim, e se caso conseguirmos seu auxílio, provavelmente teremos o mesmo nível de poder que eles.

  -Ela é tão poderosa assim?! Pergunta Kira.

  -Até que sim, mas... Não da forma que imagina...

  -Como assim?

  -Entenderão quando a conhecerem... Só que hoje vamos nos manter dentro desse quarto. Afinal, a viagem que faremos será longa! É bom estarmos com bastante energia para isso.

  -Concordo plenamente! Diz Bernard alegre com a notícia. Então, significa que precisamos pedir comida, não é?

  -Sim, e o que preferem? Hambúrgueres? Comida oriental? Mexicana?

  -Hum... E pizza? Diz Bernard.

  -É uma boa. Concorda Kira.

  -Também acho! Diz Alice.

  -Então está feito! Vou pedir que tragam algumas pizzas para nós. Diz Aki enquanto digita no celular.

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