E o Anjo desce a Terra
Vozes distantes tentam chamá-lo, mas num sono tão profundo, o abismo que parece ser infinito, dificulta os chamados de Amon. A noção de tempo e espaço do rapaz são jogadas ao ar, e sua mente encontra-se perfeitamente vazia e limpa, e o seu cérebro consume o mínimo de energia possível. Um completo vácuo onde não existe pensamentos, preocupações, motivações, lembranças e muito menos sentimentos. Uma paz tão estranha que até a percepção de existência das coisas e até mesmo da própria alma são perdidas. Entretanto uma voz consegue perfurar esse denso silêncio, abalando a imensa calmaria, criando vibrações fortes a cada grito, chamando a atenção do rapaz.
-kira... Kira... Kira! KIRA!!!
Com uma grande falta de ar, Kira desperta respirando intensamente, como se acabasse de chegar à superfície, após nadar determinadamente desde o fundo de um oceano, aliviando assim a preocupação de Amon, que agora dá sermões.
-Até que enfim você acordou! Mais um pouco e teria morrido! Trate de me avisar na próxima vez se a sua quantia de mana é suficiente para executar certas magias! Eu realmente poderia ter sugado quase que toda sua mana. Seu descuidado!!!
-Também estou feliz em te ver, viu? Diz Kira ainda respirando fortemente, mas sem perder a piada.
-Ainda com senso de humor, não é? Escute aqui! Posso até estar tranquilo agora, mas você foi extremamente imprudente em fazer aquilo! Entrar de maneira tão barulhenta, poderia ter facilmente custado sua vida, idiota!!! Diz Amon bem estressado.
-Mais algum elogio de boas-vindas? Diz Kira só não rindo devido sua respiração que finalmente está diminuindo.
-Não, mas...
-Mas?
-Mas eu também lhe peço desculpas... Devia ter acabado com o Luís antes para poder ajudá-lo. E que se não tivesse me avisado e me acalmado antes, poderia ter feito alguma imprudência também. Diz Amon agora bem mais tranquilo.
-Não se culpe... Estávamos bem ocupados.
-Porém, eu sou seu espírito! Eu deveria ajudar! Você não teria que sujar as mãos com o sangue de alguém que, jamais queria matar.
-Ei... Não foi você que me disse que deveríamos estar preparados para algo pior que o inferno durante nossos treinamentos lá no laboratório da Aisha? Não se preocupe comigo, eu posso não estar bem agora, mas tenha certeza que um dia vou superar, pois terei de fazer isso.
-Hum... Resmunga Amon sem saber o que dizer.
-Só que se a lagartixa de fogo ficar me relembrando disso, acho que tornará as coisas mais difíceis para mim, não é mesmo? Diz Kira todo dolorido, mas ainda sorrindo enquanto se levanta devagar, se apoiando no painel de controle dos televisores.
-Está... Certo... Diz Amon orgulhoso da resposta determinada do rapaz, trazendo lembranças de como Kira era a poucos anos atrás, percebendo assim seu crescimento, mas percebe algo de errado e então questiona indignado. Quem é a lagartixa de fogo aqui?!
-Ora... Não é culpa minha de você ter escamas e asas em sua forma materializada. Diz Kira soltando alguns risos enquanto anda vagarosamente quase se esfregando nas paredes.
Kira sai da sala de servidores e aos poucos as dores diminuem enquanto caminha para a batalha usando sua última gema mágica no caminho. Ao retornar para a sala em que Amon lutou com o grande cavaleiro, e pelo estado que ela se encontra, é possível imaginar a ferocidade do combate, impressionando o rapaz. O samurai então o guia mentalmente ao local onde as espadas caíram, e ao enxergá-las entre os escombros quase no centro do cômodo, percebe que mais a frente duas pessoas correm para dentro do lugar, e de acordo com a aproximação, ele consegue reconhecê-las.
-Que luta boa, não?! Grita Robin olhando seus arredores repletos de destruição.
-E eu pensando que minha garota fez muito estrago lá trás! Diz Carnot também surpreso pela catastrófica batalha que ocorreu no cômodo.
Eles se aproximam de Kira, que se encontra mexendo nos escombros tirando suas armas de lá, questionando qual é a situação atual e se a maior peça que os Chevalier possuem foi derrubada, obrigando Kira a responder de maneira curta para não se lembrar de detalhes demais.
-O cavaleiro está morto, porém não recuperei seu receptáculo.
-Mas e você? Está tudo bem? Está muito ferido? Questiona Robin.
-Nada que me deixe aleijado ou incapacitado, não se preocupem.
-E como está o “Samonrai”? Como diria Aisha. Pergunta Carnot.
-Bem... Ainda está bravo por tê-lo chamado de lagartixa de fogo. Responde Kira com alguns risos. E por que Aisha não está lhe acompanhando no momento?
-Bem... Diz Carnot pensando como dizer de maneira mais cautelosa. Podemos dizer que o luto é algo intenso demais para ela, entende?
-Ah... Entendo. Diz Kira perdendo seu sorriso.
-Bom... E a Selenis e Alice? Você as viu? Questiona Robin mudando de assunto.
-Elas estão mais a frente, só que devemos ir rápido! Aparentemente, elas não estão indo bem contra o Armand.
-Certo... Então vão vocês dois encontrá-las! Eu darei meia volta e suporte para o pessoal lá fora. Afinal, eles estão resistindo há muito tempo. Diz Robin correndo de volta para o corredor de onde veio.
-Entendido! Vamos então, Kira! Diz Carnot.
-Logo atrás de você! Responde Kira preocupado com a situação de suas aliadas.
Colada no chão, misturando suas lágrimas de dor com as de tristeza. Selenis faz de tudo para não contrair seus braços ou pernas para que não machuque seus músculos e sangre ainda mais. Aprisionada e inutilizada pelo Chevalier, sua mente cada vez se perde em trevas deixando sua determinação se esvair. Armand agora gargalhando ainda mais forte com a cena de morte que assiste e também com as lágrimas que correm dos olhos da sacerdotisa.
-E pensar que você, toda convencida, disse que me provaria algo que é o completo contrário do que esse painel mágico acaba de nos mostrar!!! Me diga... Como se sente com isso?! Triste?! Decepcionada?! Desesperada?! Ou talvez... Sem esperança?! Diz Armand com o clássico sorriso da família.
-Nunca... Sussurra Selenis com uma voz bem baixa.
-O que disse? Diz Armand aproximando seu rosto abaixando-se próximo da cabeça da Maxine, para ouvi-la, enquanto coloca a caixa metálica estranha no chão.
De maneira surpreendente, Selenis cospe na face de Armard, atingindo-o na bochecha direita. Ao desferir seu desgosto, a sacerdotisa grita para o Chevalier:
-NUNCA VOU PERDER A ESPERANÇA, SEU DOENTE!!! E NADA QUE VOCÊ FAÇA FARÁ NÓS DUAS MUDARMOS DE IDEIA!!!
-Ora... Mas que maneira patética e ridícula de demonstrar sua aversão... Diz Armand levantando-se enquanto limpa a saliva com um lenço branco retirado de seu bolso e depois de limpo, ele apenas o joga fora de maneira calma, porém estranha. Assim ele fala observando-a não apenas com desprezo, mas com ódio. Parece que ainda não deixei claro a você, o quão atroz posso ser... Armement de Réserve.
Ao materializar seus novos sabres, Chevalier os enterra nas entranhas de sua oponente com força e raiva e no mesmo momento que ela grita de dor, o francês chuta sua face, a pisoteia, tampando a boca de Selenis com sua bota.
-Sabe por que todas as quimeras de minha mansão são insetos? É como eu enxergo os outros que não me oferecem utilidade alguma! Nem mesmo minha família consegue escapar disso... Diz Armand de maneira diabólica enquanto esfrega seu calçado no rosto de Selenis. Todos... Todos sem exceção alguma, não passam de insetos e vermes que existem apenas para que eu os pisoteie, sem remorso, piedade ou até mesmo medo. Afinal, ninguém tem a consciência pesada ao matar uma barata, e nem deveria ter... Pois mesmo sendo uma vida como qualquer outra, ela é um incômodo para aqueles que são maiores e mais fortes. E é essa a situação que aconteceu na guerra de Tokyo com os seus pais, e a mesma que ocorre aqui nesse momento. E daqui a algum tempo, será a mesma situação em todo esse país, e após isso, o mundo!
Mesma com a face quase dormente de tanta dor, a sacerdotisa contorce seu pescoço, conseguindo girar sua face e responde furiosa:
-Você que é um incômodo... Não... Uma maldição para esse mundo!!!
-Pode falar o que quiser, sua estúpida! Não há nada que mudará seu destino, pois você é, sempre foi e sempre será um inseto imundo, com o qual brincarei no momento que quiser, até você não servir mais e eu dissecá-la por diversão. Juntando seus pedaços com os pedaços de seus pais no INFERNO! Diz Armand aterrorizando a sacerdotisa com seu sorriso assustadoramente marcante.
-Não! Não! NÃO!!!
Os sentimentos se misturam, mas todos desejando intensamente e determinadamente, uma única coisa. “Salvação”. Selenis e Alice tem seus pensamentos e energias entrando num colapso tão poderoso como seu grito, seus olhos acendem com lâmpadas brancas e uma explosão de mana faz com que Armand e sua caixa sejam afastados para longe e suas espadas sejam completamente desfeitas. Os gritos cessam e a quantidade absurda de mana sendo criada intimida completamente o Chevalier que observa atentamente o fluxo de energia. E nessa infinitude de sensações, sentimentos e pensamentos, uma única frase surge na mente de Alice, que determinada fala com muita raiva:
-VENHA ATÉ MIM, SELENIS!!!
Um forte e largo feixe de luz surge a alguns metros à frente do corpo de Alice, uma luz ofuscante que atinge facilmente o teto do local, e aos poucos toda aquela luz começa a diminuir, revelando gradualmente o que há dentro daquele círculo luminoso, Armand entra em pânico ao ver a energia que reside naquilo.
A luz se apaga, mas deixa para trás algo belo e que também emite luz. Uma mulher belíssima, com a pele branca, cabelos brancos e longos, vestida com um kimono de cerejeira. E quando abre seus olhos também brancos como a neve, asas cheias de penas se abrem espalhando suas penas a sua volta, como se fossem pequenos flocos de neve que caem com a chegada de um inverno rigoroso. Criando assim a imagem de um anjo que acaba de descer à terra, trazendo paz e tranquilidade para aqueles que apreciam sua beleza, como Alice, e temor para aqueles com uma mente repleta de trevas. Encantada com todo aquele lindo milagre que simplesmente aparece diante de seus olhos, Alice apenas consegue dizer devido suas intensas dores.
-Selenis? É... Você?
-Sim, minha cara... Responde o anjo com uma voz doce e calma. Não fique aflita, está tudo bem agora, pois vou reparar toda a minha irresponsabilidade. Começando pelo seu pobre corpo ferido por um ser asqueroso. Arcana Sanitatem! “Cura arcana” em latim.
Quatro círculos luminosos esverdeados preenchidos por variados tipos de símbolos surgem em volta do corpo de Alice, um em baixo e o outro em cima parados, enquanto os que surgem no lado esquerdo e direito dela ficam rotacionando vagarosamente como se estivessem em órbita. Contudo, os círculos curam rapidamente todos os ferimentos de seu alvo, como se todo aquele sofrimento de antes fosse apenas uma ilusão ou um sonho ruim. Com isso no mesmo momento que a Maxine sente maior confiança para se movimentar, os círculos se desfazem, deixando-a completamente restaurada e impressionada.
-Você quadruplicou a potência da magia de cura simples?! Isso é extraordinário!
-Nada a mais que o mínimo que essa forma pode me oferecer. E a agora fique sentada onde está, pois farei uma última coisa para reparar tudo. Diz Selenis estendendo seu braço e abrindo sua mão em direção ao orbe de cristal que é atraído e voa em direção a sacerdotisa alada.
Com isso o anjo manipula a luz de maneira que um feixe luminoso se ligue à esfera cristalina, passe por sua mão chegando bem próximo a metade de sua canela, e então a luz se materializa, fazendo daquele orbe um poderoso e detalhado cetro de mago dourado, e perto do orbe existem seis anéis metálicos soltos da mesma forma que um shakujo, o cajado comumente pelos budas, emitindo sons parecidos com de um guizo quando segura sua nova arma.
-Não pode ser!!! COMO PODE EXISTIR MAIS ALGUÉM CAPAZ DE FAZER A MATERIALIZAÇÃO!!! E DE NOVO TINHA QUE SER UM MAXINE!!! Diz Armand enlouquecido de tanta raiva e avança velozmente contra o anjo.
-Telekinesis Magicae. “Telecinésia mágica” em latim.
Selenis apenas levanta sua mão aberta, fazendo como um sinal para parar, e então no mesmo momento Armand é paralisado completamente, e mesmo fazendo muita força permanece no lugar, o que cada vez mais o assusta.
-Isso foi inútil. Diz Selenis que com a mesma mão faz como se estivesse empurrando o ar, disparando o Chevalier para muito mais longe que antes.
-Impulsion Psychique!!! Diz Armand ao notar que o efeito da telecinésia sumiu de seu corpo.
Graças aos impulsos psíquicos que o francês executa no ar, cai levemente ao chão. Porém, notando a distância de sua oponente, é possível entender que aquela pequena ação do anjo jogou-o intensamente contra a parede, mesmo estando do outro lado do cômodo, ficando mais e mais desesperado.
-Acabou para você, Chevalier. Diz Selenis com um olhar frio para Armand. Farei dessa minha magia a vitória dos Invocadores.
-NÃO ME FAÇA RIR! SÓ PORQUE A GALINHA APRENDEU A VOAR NÃO SIGNIFICA QUE PODE ME VENCER COM TANTA FACILIDADE!!! Diz Armand extremamente irado.
-Tirarei minhas conclusões agora... Divina Poena!
A simples ação do anjo levantar seu cetro, fez com que a gigantesca esfera de luz fosse criada no mesmo instante, obrigando o Chevalier a ficar na defensiva.
-C-como ela faz uma magia que demanda um certo tempo para criá-la em questão de milésimos?!?! P-preciso me defender com urgência!!! Pensa Armand que faz a mesma magia quatro vezes, o que o desgasta bastante. Redoma Sacré! Redoma Sacré! Redoma Sacré! REDOMA SACRÉ!!!
Tomado pelo pânico, o Chevalier cria quatro redomas mágicas protegendo fortemente, porém mesmo que suas magias devido a repetição, demorassem um pouco mais para se completar, Selenis aguarda tranquilamente com sua esfera luminosa colossal em prontidão. Mas o desespero de Armand é tanto que sua atenção está completamente focada apenas e exclusivamente em sua proteção que ao se completar, no mesmo momento abre um largo sorriso e debocha de sua oponente, mesmo que estivesse tendo que fazer força para se manter em pé.
-SUA TOLA!!! NÃO HÁ MAIS COMO ESSA SUA BOLINHA DE LUZ ATINGIR-ME!!! PODE FAZER QUANTAS ESFERAS ESPONTANEAS QUE QUISER, NUNCA MAIS SERÁ CAPAZ DE ME FERIR!!!
-Uma das regras básicas da magia, é que se o Invocador um muitas vezes uma mesma magia num curtíssimo espaço de tempo, ele força demais seu corpo e sua mana em uma única direção, o que inclusive gera um forte desgaste e até mesmo desperdício de energia, devido ao fluxo de mana forçado. Diz Selenis sem perder sua voz serena.
-E DAÍ QUE ESTOU CANSADO?! PODEREI DESCANSAR TRANQUILAMENTE AQUI ENQUANTO VOCÊ FALHA MISERAVELMENTE EM TENTAR QUEBRAR MINHA PROTEÇÃO DE QUATRO CAMADAS!!! Diz Armand convencido.
-Porém, em nenhum livro é dito que existe algo de ruim em usar uma magia que repete as anteriores, multiplicando os fluxos de mana em direções diferentes.
-COMO É QUE É A CONVERSA?!?! Questiona Armand confuso.
-Repetitio Magicae! Quinque Tempora! “Magia de repetição” e “Cinco vezes” respectivamente em latim.
Mais quatro esferas luminosas colossais são criadas espalhadas ao ar de maneira aleatória, iluminando o local como um sol dentro do cômodo, deixando o Chevalier e Alice boquiabertos e então o cetro de Selenis é aponta em direção ao seu inimigo, e assim as esferas de luz são lançadas. Com isso, cada esfera atinge as proteções quebrando uma respectiva camada até que a quinta esfera finalmente engole seu alvo entrando em colapso com as outras, indicando a sacerdotisa alada que é a hora de usar outras magias.
-Lucidity Virtute! “Implosão do poder” em latim.
Selenis cria uma pequena bola luminosa do tamanho de uma ervilha sobre sua mão, mas que expande da mesma forma que a explosão das esferas de luz e então solta seu cetro que permanece imóvel no ar e pressiona com força a pequena simulação da explosão tornando pequena novamente junto com a explosão real, que está num tamanho pouco maior que a altura do francês. Com isso, rapidamente ela executa uma última magia para finalmente acabar com a batalha.
-Cancel Magicae! “Anular mágica” em latim.
A explosão acaba por se tornar partículas minúsculas que rapidamente desaparecem no ar deixando para trás o corpo e as roupas de Armand carbonizadas, encerrando a luta, a batalha pela vingança dos Maxine e a guerra entre Invocadores e escravistas. Selenis desfaz seu poderoso cetro e então estende uma mão para a caixa estranha do Chevalier e para o grande pedaço de carvão francês, fazendo-o se mexer e então algo se desgruda do carvão, quebrando todo o corpo consequentemente, e assim, atraindo os dois objetos um para cada mão do anjo. Trata-se também de um cilindro semelhante ao de Roy, porém na cor negra pois o material em volta que o coloria é torrado, pois o objeto apresenta deformidades incomuns causadas pela alta temperatura e a estranha caixa metálica. Enfim, aquela bela mulher vira-se para Alice que desacreditando em tudo que viu diz:
-Selenis... Você... Você foi...
-Shhh... Diz Selenis interrompendo-a para pedir por silêncio. Não gaste mais energia do que já gastou comigo... Não se preocupe, agora tudo acabou e ninguém lhe fará mal, então descanse, minha querida. Você lutou bravamente...
Assim o belo anjo se aproxima e fecha os olhos de Alice com seus dedos, que adormece nos braços de Selenis, e deixa o cilindro negro numa das mãos e a caixa metálica próxima de sua barriga antes que se desfizesse. Alguns minutos se passam e finalmente Kira e Carnot chegam para ajudá-la. Enquanto Kira checa o pulso e a respiração de Alice, Carnot observa em volta alguma anomalia mágica, mas tirou conclusão apenas de que ela conseguiu derrotar Armand de alguma forma e que ele pretendia fugir com algo muito poderoso em mãos. O alivio por eliminar todas as piores peças inimigas e por Alice estar viva é grande, mas a guerra ainda continua no lado de fora, então Kira pega Alice no colo, enquanto Carnot se responsabiliza pelo cilindro e pela caixa. Os dois agora com os corações bem mais calmos retornam aos corredores para finalizar o que resta ainda dessa guerra que parece nunca terminar.
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E aí gente! Espero que tenham gostado desse final épico! Finalmente todos os Chevaliers foram caçados e nossa querida Maxine pode vingar seus pais e seu avô, além de despertar novos poderes!
Entretanto, o que farão agora? Afinal, a guerra ainda acontece no lado de fora da mansão! E mesmo que consigam sair dessa situação, qual será o próximo arco dessa jornada?
São várias perguntas que podemos elaborar! E foi pensando nisso que decidi postar um capítulo de degustação do terceiro e último livro da saga no próximo sábado (12/06)!!!
A Guerra Final está mais próxima que vocês imaginam! Boa leitura!!!
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