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Caça aos Lobos

   Os Invocadores responsáveis pelas magias de longo alcance não deixam de avançar, enquanto a linha de frente dilacera os poucos seguranças que existem ali. Porém, na mesma facilidade em que os guardas são mastigados, vários Invocadores acabam mortos por magias diversas também de longo alcance que surgem de maneira estranha nas várias janelas e no teto da mansão. E finalmente a verdade aparece para todos, a imagem que se tem da frente da mansão é apenas uma ilusão que agora se desfaz por conta dos ataques mostrando os vários escravistas preparando novamente suas magias.

   Mas nenhum Invocador se intimida, eles continuam a marchar à frente, saltando para as janelas ou para o teto com sede de sangue, usando suas magias peculiares. Em contrapartida as invocações estão completas e finalmente as verdadeiras feras entram em campo.

   Um estranho tremor se inicia e uma criatura colossal emerge do gramado engolindo alguns inimigos. Trata-se de um ser semelhante a uma minhoca, com uma couraça extremamente rígida e sua boca apresenta uma quantidade exorbitante de dentes grandes enfileirados. Tal aberração não é a única a sair da terra. Outros seres menores parecidos com formigas, porém com um tamanho humano e com garras longas como uma lança.

   Enquanto o exército de formigas saí das bordas da cratera que a minhoca cria ao emergir, esse mesmo ser se posiciona de uma forma em que bloqueia a passagem da entrada da mansão e então solta um poderoso rugido mostrando a variedade de dentes que possui, tentando intimidar a todos.

  -Mas que coisa nojenta! Isso só serve para nos atrapalhar! Diz Robin enquanto dispara flechas contra alguns inimigos.

  -Não devemos perder tempo, se aquela coisa entra na nossa frente devemos simplesmente atravessá-la! Diz Amon enquanto se defende de algumas magias com suas espadas.

  -Você disse “atravessá-la” ... Isso me deu uma ideia! Ei! Amon! Pensa rápido! Diz Robin depois de deduzir algo. Sagitta Meteorum! “Flecha meteoro” em latim.

   O arqueiro puxa seu arco com força, criando uma flecha mágica luminosa avermelhada, e sua ponta se torna numa esfera de chamas, avisando assim que ela está pronta, fazendo o arqueiro mirar com precisão e finalmente dispará-la.

   A flecha sobrevoa o campo de batalha numa rapidez impressionante e atinge a minhoca colossal na parte mais próxima do chão e, consequentemente, explode destruindo toda a couraça que a protegia e carbonizando parte da carne, obrigando a criatura a rugir de dor.

  -É a sua chance! Amon! Grita Amon.

  -Eu já entendi! Dragon Boost! Sensō e no Michi! Diz Amon, mas ainda não satisfeito com suas magias. Dragon Boost! Jigoku no Yari!

   O samurai se concentra para usar suas magias e então cria uma aura amarelada bem maior que da última vez e por fim, avança numa velocidade absurda com suas espadas apontadas para frente e que pegam fogo formando uma espécie de seta flamejante que atravessam e queimam a criatura colossal e mais algumas outras formigas que estão no caminho.

   O poderoso golpe derruba aquela monstruosidade que se desfaz aos poucos em pequenas partículas luminosas. Os outros Invocadores vendo aquilo ficam completamente impressionados e conversam entre eles enquanto terminam de exterminar as formigas restantes.

  -Incrível! O ninja tem total razão! Os aliados dele são realmente poderosos!

  -Sim! De fato, são a maior esperança dessa guerra!

  -Mesmo assim não podemos amolecer! Devemos mostrar que somos capazes de fazer muita coisa!

   Ken, Carnot e Selenis se aproximam da entrada onde Amon e Robin aguardam. De repente, novamente o estranho tremor aparece surgindo junto a eles mais quatro daquelas criaturas colossais acompanhadas de mais e mais formigas. Mas nenhum Invocador se intimida, pelo contrário, todos riem daqueles seres, como se todos fossem patéticos demais. Aproveitando disso, Ken grita bem alto fazendo todo o exército escutar suas palavras.

  -O QUE ESTÃO ESPERANDO SEUS MEDROSOS?!?! NÃO VÃO ME PROVAR DE QUE SÃO CAPAZES DE LUTAR AO MEU LADO E DOS MEUS ALIADOS!!! LUTEM!!!

   A moral do exército vai as alturas, obrigando a todos a gritar e usar suas magias mais potentes, cheios de fúria e querendo provar o seu valor. Enquanto os que estão longe disparam suas magias de longo alcance contra as minhocas, toda a infantaria faz de tudo para esmagar as formigas e partir as minhocas em duas partes.

  -Vamos entrando pessoal... Não podemos perder esse tempo precioso que eles estão conquistando... Diz Aki abrindo as grandes portas luxuosas de madeira.

   Todos entram correndo, procurando por possíveis inimigos ou armadilhas. O local de fato se trata de uma moradia digna de uma família milionária que se agrada em esbanjar poder financeiro em seu imóvel. O chão é todo de madeira com um longo tapete vermelho com detalhes dourados que se estende até as escadarias, o mesmo se trata das cortinas. O local é iluminado por grandes lustres de cristais e também por candelabros prateados espalhados estrategicamente entre os luxuosos móveis, que variam de sofás, poltronas, mesas retangulares ou redondas, estantes com vasos caríssimos, estátuas de mármore, quadros leiloados, eletrônicos de última geração, entre outros tipos de itens de altíssimo valor, mas que estão todos espalhados de maneira muito estranha.

   É totalmente invejável querer viver num luxo daqueles, porém os Invocadores percebem os tipos de armadilhas mortais que existem em volta daquela ostentação toda. Estalagmites surgem debaixo do tapete, círculos mágicos disparam chamas que queimam os móveis, as estátuas têm um encaixe em seus maxilares que abrem quando alguém está perto soltando um gás tóxico. Com certeza, se um civil qualquer passar por lá, não sairá com vida.

   Mas com agilidade e um pouco de sorte os Invocadores conseguem passar por tudo e chegar às escadarias de pedra. São três delas, levando para três corredores com caminhos duvidosos e traiçoeiros.

  -Ótimo... Agora temos que nos separar pessoal... Como preferem? Pergunta Robin.

  -Devemos fazer duplas, é a forma mais equilibrada. Responde Ken.

  -Mas alguém fica sozinho assim! Estamos em cinco pessoas. Diz Selenis.

  -Eu vou sozinho. Diz Amon.

  -O quê? Dizem Carnot e Aisha.

  -Na verdade, nenhum de nós está sozinho. Afinal somos Invocadores e espíritos. Mas o ponto em que quero chegar, é que sou eu quem vou ficar sozinho, pois sou eu quem posso executar a materialização. O que me dá uma certa vantagem sobre vocês. Explica Amon.

  -Ele está certo. Concorda Ken.

  -O quê?! Não há vantagem nenhuma! Amon pode até ser capaz de derrotar aquele grande cavaleiro se estiver materializado, mas não poderá proteger Kira consequentemente! Alguém deve acompanha-lo para evitar que fique exposto! Diz Selenis indignada.

  -Não insulte o rapaz, Selenis!!! Diz Amon furioso. Kira está muito bem preparado para essas situações! Já se esqueceu de todo o esforço que ele investiu no treinamento! Ele saberá muito bem se virar sem mim, ou sem as espadas e até mesmo sem a armadura!

  -Ele tem razão, Selenis... Por mais arriscado que seja, todos nós treinamos e praticamos para sobrevivermos em situações críticas. Diz Ken enquanto tenta acalmar o samurai e a sacerdotisa colocando suas mãos sobre o ombro de cada um.

  -Isso aí, NinjAki! No final das contas, basta confiarmos uns nos outros! Suamos tanto para chegar aqui, pode ter certeza que estamos prontos para tudo! Completa Aisha tentando agitá-los.

  -Está bem... Vou confiar em vocês... Confio em todos... Diz Selenis mais tranquila.

  -Então vamos rápido! Selenis, se importa de me acompanhar então? Pergunta Robin.

  -De forma alguma, mas em qual corredor vamos entrar? Questiona Selenis.

  -Eu vou no corredor do meio. Diz Amon que sai correndo, subindo as escadarias rapidamente, sem nem mesmo olhar para trás.

  -Bom, já que ele tomou a iniciativa eu e Aisha vamos pela esquerda. Diz Ken.

  -Certo! Deixem a direita com a gente! Diz Robin.

   Com isso, as duplas se separam correndo o mais rápido que podem. Todos durante os caminhos encontram não apenas armadilhas de diversas formas e elementos como: piso congelantes capazes de transformar o membro da vítima em puro gelo, paredes incineradoras que queimam qualquer coisa que tente passar por elas, pisos paralíticos que imobilizam completamente a vítima por um certo tempo, círculos mágicos ofuscantes que surgem rentes às paredes cegando a todos que olhassem, entre outras ciladas.

   Mas apenas armadilhas não são suficientes. Vários escravistas estão protegendo os corredores e os mesmos aproveitam da proteção que as ciladas oferecem para invocar mais quimeras. Dentre elas são invocados vários seres que são variadas misturas de insetos e aracnídeos numa mesma aberração. Besouros com garras de louva-a-deus e ferrão de abelha; Vespas com patas de aranhas e rabo de escorpião; Centopeias com chifres de besouro Hércules com vários pares de asas de libélula, entre outras monstruosidades.

   Porém, nada disso é suficiente parar bloquear a poderosa determinação dos Invocadores. Mesmo preocupados e atentos para não serem pegos pelas armadilhas ou com nojo por terem de matar seres tão asquerosos como aqueles, em momento algum eles deixam de avançar, aproveitando para tomar algumas doses de elixires e usar algumas Gemas mágicas em momentos um pouco mais tranquilos. Entretanto todo esse caos com ataques mágicos inesperados, faz com que percam a noção do tempo, e também deixem de notar que os corredores fazem tantas curvas, subidas e decidas que não faz mais sentido terem começado na direita, esquerda ou no centro. Está tudo completamente embaralhado.

   Finalmente, depois de uma longa descida, demonstrando que a mansão possui um imenso subsolo, Selenis e Robin conseguem sair dos corredores para um lugar estranhamente vazio. É um lugar onde o concreto cinzento domina, sendo que o distante teto é iluminado por círculos mágicos. Um cômodo bem vasto e espaçoso por mais que apresente um formato retangular. Mas há uma coisa especifica que chama a atenção dos dois.

   Um homem, vestido de forma bem parecida com Armand Chevalier, porém seu uniforme militar francês possui cores diferentes. É quase todo cinzento com alguns detalhes em branco e amarelo, e ao invés de sabres dourados, ele usa uma lança que segue os mesmos tipos de detalhes de seu uniforme. Mas o que mais chama a atenção é o manto longo de pele de lobo cinzento que o indivíduo usa substituindo a capa, no qual o capuz é a própria cabeça do animal, o que combina com a simples máscara branca que serve apenas para tapar seus olhos cinzentos, semelhante ao do Masked Maniac, possuindo traços e detalhes formando a pelagem e o focinho de um lobo.

  -Hum... Se não é o Armand, nem mesmo uma mulher... Significa que ele é o irmão daquele maníaco que Kira e Amon mataram no Brasil! Deduz Bernard mentalmente.

  -Em outras palavras... Diz Robin mentalmente e agora em voz alta. Roy Chevalier.

  -Olhe só! Parece que os invasores ao menos fizeram o dever de casa para saber quem eu sou, não é mesmo? Diz o estranho homem soltando algumas risadas como se estivesse feliz em ser reconhecido.

  -Significa que ele é poderoso, certo? Questiona Selenis.

  -Provavelmente. Responde Robin.

  -Ok! Eu te dou cobertura! Diz Selenis preparando seu orbe.

  -Não! Diz Robin interrompendo-a.

  -O quê?! Por quê?! Pergunta Selenis confusa.

  -Acho que você e Alice não devem perder tempo aqui! Sem falar que no momento vocês precisam resolver um certo “problema familiar”, não é mesmo?

  -Hum... Odeio admitir, mas o arqueiro tem razão. Diz Alice mentalmente.

  -Sério que você vai concordar com isso?! Questiona Selenis mentalmente.

  -Sim... Afinal, isso é algo realmente muito pessoal. E eu prometi a mim mesma que eu os vingaria! Diz Alice determinada.

  -Mas... Ah! Quer saber?! Vamos nessa então! Se não serei responsável por perder tempo de novo! Diz Selenis ao aceitar a situação e questiona a Robin. Tudo bem... Onde é a saída?

  -Pelo visto é lá naquele canto à esquerda. Diz Bernard apontando para o lugar, ignorando a presença de Roy.

  -Certo, estou indo agora! Diz Selenis que corre em direção a saída.

  -Até parece que eu vou deixar isso acontecer. Diz Roy apontando sua lança para Selenis.

   Antes que o Chevalier pudesse fazer algo, Robin dispara uma flecha mirando o pé do rapaz, mas Roy se esquiva por pouco fazendo a flecha cravar-se no chão, fazendo assim o rapaz ficar bem furioso e indignado com tal ação.

  -Mas o quê?! Como ousa disparar contra mim?! Diz Roy apontando a lança para o arqueiro.

  -Desculpe-me senhor, mas como legítimo herói arqueiro, não posso permitir que ninguém machuque uma dama. Ainda mais quando a mesma se trata de uma querida companheira minha. Diz Robin com um olhar frio, com o arco pronto para disparar uma próxima flecha.

  -Ah! Então é você! É você o Invocador que usa os poderes de Robin Hood que papai havia contado!!! Diz Roy com um grande sorriso e alegre como uma criança que acaba de ganhar um brinquedo novo, ignorando completamente Selenis.

  -E se for? Glacies! Mortiferum Pluviam!

   A ponta da flecha de Robin congela e ao atingir tal ponto, ele dispara e ao chegar na metade de sua trajetória, transforma-se em uma esfera luminosa azulada que começa a disparar várias flechas também com suas pontas congelas, como uma chuva de flechas gélidas.

  -Ferox genus! “Corrida feroz” em latim.

   Uma aura branca envolve as botas do rapaz fazendo-o correr numa velocidade incrível, se esquivando de todas as flechas e quase sumindo da visão do arqueiro. Robin se assusta com tal velocidade, mas não o perde de vista, porém devido a pouca distância entre os dois, o arqueiro é obrigado a sacar seu novo sabre com detalhes em verde no cabo feitos por Aisha.

   Roy tenta estocar a garganta do arqueiro, mas graças ao leve desvio que o próprio conseguiu fazer batendo com a lâmina do sabre na lança, jogando-a para o lado.

  -Maravilhoso! Simplesmente maravilhoso! Esses reflexos são dignos! Dignos ao que diz a lenda! Diz Roy rindo intensamente.

  -Cara estranho você, hein? Parece que a loucura é mesmo de família. Não é à toa que Jean era daquele jeito. Diz Robin preparando seu arco.

   Antes que o arqueiro pudesse disparar, Roy simplesmente surge em sua frente, obrigando Robin a colocar-se na defensiva. O caçador lupino executa um corte ascendente com sua lança, mas é defendido pelo próprio arco, transformando um golpe letal para apenas um leve corte na bochecha do arqueiro. Porém, a potência do golpe é algo inabsorvível, e faz Robin voar para trás.

   Usando certos movimentos acrobáticos, mesmo no ar o arqueiro consegue girar e então apoiar-se com os pés na parede de concreto e continuar a correr, enquanto prepara seu arco novamente.

  -Olhe só! Parece que alguém ficou nervoso, não é mesmo? Diz Robin num tom sarcástico.

  -Jamais tente me comparar àquele lixo que era meu irmão! Diz Roy agora com feição bem furiosa.

  -Ora... Mas por que todo esse rancor? Afinal de contas ele faz parte da família, por mais que você o odeie... Sagitta Turbinis!

   Mais outra flecha é disparada, criando agora um tornado em miniatura puxando tudo ao redor de sua trajetória para sua frente. Porém, não é forte o suficiente para atingir o Chevalier, que se esquiva novamente correndo para outro lado, mas ainda mantendo distância.

  -Desgraçado!!! Acha que eu não entendi sua estratégia! Usar sua manipulação com as palavras para me desestabilizar, comprometendo meus ataques! Saiba que eu não lhe devo explicação alguma sobre nada! Em exceção de sua morte! Diz Roy soltando alguns risos nervosos.

  -Hum! Parece que o garoto mimado tem raciocínio o suficiente para deduzir alguma coisa sem a ajuda de ninguém! Sinceramente merece até alguns elogios do papai e da mamãe! Diz Robin zombando de seu oponente e disparando outra magia. Arcana Sagitta!

   A grande flecha luminosa é disparada viajando numa velocidade incrível e desta vez vai bem no alvo.

  -Letalis Morsu! “Mordida letal” em latim. Diz Roy ao notar que não esquivaria.

   Num piscar de olhos o caçador lupino cria um grande círculo mágico branco, no qual surge a cabeça de um lobo cinzento que morde com ferocidade toda a ponta da flecha luminosa, quebrando-a e desfazendo-a. Robin é completamente surpreendido ao ver que sua magia é varrida com facilidade, o que também causa gargalhadas em Roy.

  -O que foi?! Onde está toda aquela confiança de antes?! Vê agora que nossos níveis são completamente diferentes?! Mas mesmo assim não ache que eu deixarei de lhe capturar, Robin Hood! Porque guerreiros servem muito mais em batalhas do que teóricos ou filósofos conhecidos! Diz Roy enquanto caminha raspando a lâmina de sua lança no chão.

  -Então isso significa que você de fato pegou o receptáculo de Thomas Hobbes, não é mesmo? Diz Robin com um leve sorriso.

  -O-o quê?! Como sabe disso?! Questiona Roy agora parado e com uma feição mais séria.

  -E da maneira que você disse, é possível compreender que o seu foco não é apenas adquirir qualquer espírito mais reconhecido, mas sim adquirir aqueles com melhores atributos para batalhas. Tanto que suas magias são mais referentes a você do que ao próprio filósofo e matemático.

  -Hum... E daí? Você não respondeu minha pergunta!

  -Só que... Você busca todo esse poder de fogo... Igual ao seu irmão... Será que vocês brigam tanto assim pelo reconhecimento dos pais? Afinal, poder é de fato a única coisa que não apenas a família de vocês, mas todos os escravistas desse mundo se interessam. Diz Robin soltando alguns risos.

  -Já disse para você não me comparar àquele lixo!!! Ele não passa de uma escória para os Chevalier! Colocou seus desejos doentios à frente do objetivo da família, e ainda se acovardou diante as responsabilidades que confiamos a ele! É um fraco que não suportou os insultos e a pressão que o trabalho da família causava, fugindo de quaisquer punições! Diz Roy extremamente furioso.

  -E você busca poder para que não saia do pedestal e não tenha que sofrer as mesmas coisas que seu irmão sofria. Pois como era o preferido, apenas recebia os agradecimentos e assistia de camarote as punições que Jean sofria. Diz Robin olhando fixamente para os olhos do lanceiro atingindo-o com sua frieza.

  -O quê... O q-que quer dizer?! Diz Roy agora intimidado.

  -Que você tem medo... Medo de que tudo que seu irmão passou, aconteça com você também! Por isso passou a buscar espíritos melhores e aprimorar técnicas próprias já que não tinha tempo para pensar em usar o verdadeiro poder de seu espírito. Você apenas usa a quantidade de mana absurda que Thomas lhe oferece, apenas isso.

  -S-seu desgraçado! COMO OUSA ME INSULTAR DESSA... Diz Roy furioso, porém amedrontado por ter sido analisado de uma maneira tão dinâmica.

  -Porém! Diz Robin interrompendo-o. A única coisa que me intriga, é esse excesso de detalhes lupinos. Por quê? Isso nem ao menos combina com Hobbes... Diz Robin zombando-o novamente.

  -Simples... Diz Roy sorrindo novamente. Não digo que não combina com o meu espírito, mas... É por conta exatamente da frase dele, que define esse mundo miserável! O HOMEM É O LOBO DO HOMEM!!!

  -Quê? Diz Robin confuso.

  -É por conta dessa frase que eu resolvi criar magias relacionadas aos lobos, pois tudo nesse mundo funciona dessa forma! O ser humano não se satisfaz atingindo o topo da cadeia alimentar, ele tem que ser superior até mesmo ao seu próximo! Diz Roy gargalhando.

  -Ahhh... Não acredito que de todas as coisas incríveis que você poderia ter absorvido desse maravilhoso espírito... Você só aprendeu isso? Isso me desanima... Diz Robin colocando a mão na testa decepcionado.

  -Insolente!!! Deve se colocar no lugar!!! Sou superior a você!!! Diz Roy enquanto corre em direção ao arqueiro.

  -Superior? Não me faça rir! Só estou esperando a minha aliada sair deste recinto para atacar com maior liberdade! Diz Robin sorrindo enquanto prepara sua magia.

  -Como é?! Diz Roy indignado.

  -Forest Clones! “Clones florestais” em inglês.

   O caçador lupino é obrigado a parar ao ser cercado por dez silhuetas mágicas luminosas numa cor esverdeada. Todas estão equipadas com arcos e em prontidão para disparar.

  -Aprendi algumas coisas legais com o meu instrutor ninja... Agora... Ventum! Diz Robin enquanto prepara seu arco.

   As flechas das silhuetas ganham um brilho mais intenso, preocupando cada vez mais o lanceiro.

  -Disparar!!! Grita Robin.

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