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Capítulo 42: A recuperação

Ayla está se arrumando para o jantar no qual Drake contará a toda família sobre o namoro, uma notícia feliz em um turbilhão de sentimentos ruins e do luto será a melhor coisa a se acontecer.

Ao se virar, Ayla foi recebida por um vislumbre que imediatamente aqueceu seu coração. No centro de seu campo de visão, estava Emma, sentada com graça e leveza sobre a cama cuidadosamente arrumada. Um suave halo de luz do entardecer filtrava-se através das cortinas, pintando o ambiente com tons dourados e criando um ambiente aconchegante.

As feições de Emma estavam iluminadas por um sorriso sereno e genuíno, enquanto seus olhos estavam fixos em um pedaço de papel que ela segurava entre as mãos. Era evidente que o conteúdo desse papel possuía um significado especial, mas eram os sentimentos refletidos no olhar de Emma que realmente cativavam Ayla.

— Se você continuar me olhando assim, serei obrigada a te beijar.

— Você não presta, Ayla.

— Se não presto, por que está comigo então?

— Porque te amo, resposta bem simples.

— O que você está fazendo?

— Surpresa, depois de ter terminado irei te mostrar.

— Me mostra agora Emma, por favorzinho. - Ayla se ajoelha no chão e faz um biquinho a deixando muito fofa, mas a única coisa que ela consegue com isso é um selinho em seus lábios. - Você é muito má Emma, meu coração está sangrando no meu peito, olha as minhas lágrimas.

— Dramática.

Com isso Ayla sobe em cima dela a prendendo na cama, as duas se olham intensamente, um sorriso nos lábios.

— Você vai continuar em cima de mim? Isso pode ser suspeito se alguém entrar no seu quarto.

Ayla a solta e cai ao seu lado na cama soltando uma gargalhada, então se vira para Emma e passa a mão pelo seu rosto.

— Você é tão linda, a mais bela de todas as coisas que Deus já criou e vai criar.

— Você é especial para mim.

— Especial é você, que me faz sorrir nos piores momentos.

Na suave penumbra do ambiente, a luz do luar filtrava-se pelas cortinas semiabertas, lançando um brilho etéreo sobre o cenário. Emma e Ayla, envolvidas por uma atmosfera carregada de tensão e antecipação, compartilhavam um momento de proximidade. Sentadas em um sofá, suas pernas se entrelaçavam, criando uma conexão que transcendia o físico.

Um sorriso terno brincava nos lábios de Emma enquanto ela observava Ayla, cujos cabelos flutuavam suavemente com a brisa. Com um toque gentil e meticuloso, Emma afastou delicadamente os fios que teimavam em dançar sobre o rosto de Ayla, revelando a beleza de seus traços. O olhar intenso que se cruzou entre elas continha uma promessa muda de algo mais profundo e íntimo.

Com uma mistura de nervosismo e desejo, seus lábios se aproximaram lentamente. O primeiro contato foi hesitante, um roçar suave e exploratório, como se estivessem testando as águas. Mas a paixão que fervilhava entre elas logo superou qualquer timidez. Os lábios se encontraram novamente, com mais firmeza desta vez, e um beijo mais ardente começou a florescer.

À medida que o beijo se intensificava, as línguas das duas mulheres encontravam um ritmo próprio, um dançar sincronizado e apaixonado. Os toques eram suaves e cheios de carinho, explorando cada centímetro dos lábios e das bocas uma da outra. Mesmo que a posição em que estivessem deitadas fosse um tanto desajeitada, nada poderia deter a entrega emocional e física que compartilhavam.

O ambiente parecia vibrar com a energia que emanava daquele momento. Cada suspiro, cada gemido abafado, testemunhava a intensidade do que estava acontecendo entre elas. Os corações acelerados ecoavam a sinfonia da paixão, enquanto suas mãos, antes em repouso, agora exploravam as curvas e contornos uma da outra com desejo voraz.

— Vamos, o seu irmão já deve está fazendo um buraco de tão ansioso que ele é.

— Disso concordo com você.

Eles são pessoas legais. Tinha sido desde a primeira vez que Urd os conheceu. O seu medo de não ser aceita pela família real era enorme, mas agora estando na mesa com eles, ela percebe que era infindável o medo que sentia, pois todos são simpáticos com ela e não a trata com indiferença ou com soberba por ela ser de classe inferior, dela ser apenas uma camponesa.

— Foi um prazer te conhecer Urd. - o Rei fala com um sorriso simpático em seu rosto.

— Foi um prazer conhecer a Vossa Majestade. - o seu sorriso é pequeno e envergonhado pela atenção que está recebendo da família Phareman.

— Se tudo der certo, você será a minha mais nova cunhada, pode ficar tranquila, você já faz parte da família. - Ayla fala animada com esse cenário, ela ama ver a felicidade de seu irmão sempre que o seu olhar se cruza com o da Urd, é um sentimento verdadeiro.

— Não seja apressada Ayla. - Drake fala com sua face ficando vermelha pela vergonha. Isso será motivo de gozações de seus irmãos a ele, só esperar pelo amanhã.

Ao fim do jantar, Drake decidiu levar a Urd para casa, mas lógico que tendo um acompanhante para não desonrar Urd e sua família ou ser mal falada pelo povoado.

Já Emma e Ayla se despediram, a Princesa ficou vendo Emma sumir até entrar dentro da sua casa, assim Ayla pode ir para o seu quarto, por esta cansada acabou dormindo com o vestido que estava.

Dois dias após o jantar para a apresentação de Urd a família real, Ayla anda pelos corredores até chegar a cozinha o seu sorriso faz nenhuma das cozinheiras estranhar ela ali, principalmente ao pegar aveia e macarrão, dessa vez ela pega cerveja.

Sem perceber, Emma vê ela indo na direção da masmorra, onde Lutero Decker está, intrigada ela decide perguntar na manhã seguinte o porquê dela ter ido até lá.

No ambiente sombrio e úmido da masmorra, o eco das passadas de Ayla ressoava pelas paredes de pedra gastas pelo tempo. A escuridão parecia engolir cada raio de luz que tentava penetrar pelas fendas estreitas nas paredes, criando uma atmosfera opressiva e opaca. No entanto, a determinação nos olhos de Ayla não vacilava enquanto ela seguia em frente, seus passos reverberando no ar carregado de tensão.

Enquanto caminhava, Ayla começou a cantarolar suavemente uma melodia doce e infantil. Sua voz, embora suave, tinha um toque de nostalgia, como se a música a conectasse a lembranças mais felizes e distantes. As palavras da canção flutuavam no ar, criando um contraste notável com o ambiente sombrio que as cercava.

— Olá, senhor Decker, tudo bem com o senhor? O senhor está tão magro e machucado, tem fome? Eles não te alimentam? Quer saber boas novas? - então Ayla entrega a aveia, macarrão e cerveja para Lutero. - A sua esposa perdeu a cabeça ao descobrir que o senhor foi preso, cada dia mais louca.

— Você é a culpada de tudo. - a sua voz é um tom mais alto que um sussurro.

— Qual a culpa que eu tenho? Isso é apenas carma, o senhor sabe o que é carma?

— Sei.

— Pode comer, não está envenenado, eu quero que o senhor sofra mais um pouco.

— Esse meu sofrimento já não te satisfaz?

— Nenhum pouco, pois o meu sofrimento não foi satisfatório ao senhor ou já se esqueceu.

— É algo que nunca esquecerei. Pode continuar a contar sobre os seus salvadores.

— Já que está pedindo com tanta delicadeza, por que não?

A família de três pessoas olham para a jovem já acordada, sua febre já baixa, o seu olhar é de desconfiança para com a garota, já que eles não sabem nada dela ou o que aconteceu para eles a terem encontrado naquele estado.

— Senhorita. - o Bronson a chama. - Poderia nos dizer o seu nome?

Ayla apenas olha para ele sem dizer absolutamente nada, nem piscando ou fazendo qualquer movimento:

— Eu me chamo Bronson e esses são os meus filhos Conrad e Malle.

A garota negra com tranças nagô e com seus cabelos encaracolados vai até ela, se abaixando na altura de seus olhos com um sorriso simpatico:

— Eu sou a Malle Riley, qual é o seu nome?

— Ayla, Ayla Phareman.

A família se entre olham, eles sabem muito bem quem é ela, a Princesa do reino Nottingotam, agora eles precisam saber o que aconteceu com ela.

— O que aconteceu a você? - Conrand a pergunta. Mas a reação que Ayla teve foi se encolher minimamente e seu olhar ficando vazio.

Ayla nunca sorria, o que era completamente compreensivo pela forma que a família Riley a encontrou. Mas ela também nunca ficou com raiva ou triste, não demonstrou nada em seu rosto, como se fosse uma concha vazia com um rosto igualmente vazio e sem emoção. Não importa o que os irmãos Malle e Conrad e o patriarca da família Bronson fizessem ou perguntassem, Ayla apenas os olhava com um olhar sombrio e um tanto desinteressada antes de olhar para o nada.

Ayla olhou ao redor, sua visão nublada. Ela estava deitada na cama, mas não reconheceu o local. Ela se sentiu tonta e um pouco enjoada, enquanto olhava ao redor.

A unica pessoa que ela se aproxima bastante daquela família é a Malle, que a ajuda sempre que ela se distancia em sua mente ou acorda de um pesadelo, como nesse exato momento.

— É apenas um sonho. - Malle a lembrou. - Não era real. Você está segura agora. - ela disse gentilmente.

— Eu gostaria que isso me fizesse sentir melhor, Malle. - Ayla respondeu com uma expressão triste. - Eu não me sinto segura. Não depois de quão perto eu estava de... De...

Ela parou, mas Malle entendeu o que ela quis dizer.

— Eu não vou deixar ele tentar isso nunca mais. - Malle disse com um ar de confiança.

— Sim? - Ayla perguntou. Havia uma ponta de vulnerabilidade desconhecida em sua voz. Ela já havia desmoronado na frente de Malle antes, mas raramente soava com tanto medo. Malle assentiu, enquanto as duas se deitaram, desta vez mais próximas.

— Sim. O meu pesadelo foi o mesmo.

— Se você quiser me falar.

Ayla apenas olha para a Malle, se sentindo segura como não se sentia há dias.

— Sete pessoas do meu Reino fizeram uma emboscada para mim, foi cruel, a cada pessoa que ia até a mim era um ato de crueldade maior que o anterior, o último era um guarda do palácio do qual vivo, ele tentou me... estuprar, mas consegui escapar dele.

Malle enxuga as lágrimas que caiam em seu belo rosto, sussurrando que nada atacaria ela ali, que a sua familia não deixaria isso acontecer.

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