Capítulo 35: Rosetta e Lutero
Lutero arrasta a Rainha pelas passagens secretas do castelo, sabendo que ali não terá nenhum guarda ou pessoas, a Isabel está tremendo de medo, seu vestido já sujo por ter caído algumas vezes, além de uma venda em seus olhos, o que a faz tropeçar toda hora.
— Detesto sentimentalismo barato. - Lutero resmunga ao ver a Rainha tentando não chorar, mas falhando miseravelmente nessa missão.
— O que você vai fazer comigo, senhor Decker?
— Você não consegue nem imaginar o que poderá acontecer a você, Vossa Majestade.
Lutero para repentinamente, tirando as vendas dos olhos de Isabel, que olha tudo com olhos arregalados por esta assustada com tudo isso que está acontecendo a ela. Ela tem esperança que tudo isso não passe de um mal entendido e que tudo se resolva, que os guardas a ache para poder voltar a sua família:
— Sabe, tenho uma historinha que quero te contar antes que possa te matar, uma confissão a fazer. Espero que não se importe se ela for um tanto longa.
— Do que você está falando.
— Espere, senta-se Vossa Majestade, pode ficar à vontade.
— Não, eu quero voltar ao castelo. - Isabel exige, o enfrentando sem medo da espada desembanhada nas mãos do homem.
Lutero acaba sorrindo para a mulher se lembrando muito bem dos últimos minutos que passou com a filha da mesma.
— Você é feroz como a sua filha, Vossa Majestade.
— O que você fez com ela, você é um monstro.
— Primeiro ouça a minha bela história, depois você pode me chamar do que você quiser. Há um ano atrás...
Lutero não sabia o que o atraía para muitas coisas. Não sabia o que o fazia almejar, ter sede, apático ao medo e à morte.
Mas Lutero sabia o que o atraía para Ayla.
Ele podia sentir alguém com um segredo obscuro a quilômetros de distância. Como Ayla agia, como falava.
Então Lutero observou Ayla de longe.
A maneira como ele escolheu sua paixão. Como ela sorria para todos. Como ela se vestia, que marcava seu corpo, as suas curvas, o corpo que Lutero desejava tocar, o corpo que ele quer ver sem nenhuma das suas várias camadas de roupas. Para devorar.
A boca de Lutero encheu-se de água com o pensamento.
— Por que você não pode ver o quanto eu te amo, Ayla?
Então naquele momento Lutero tem uma ideia, uma ótima ideia para ter a Ayla em suas mãos, mas com isso ele precisará da ajuda de sua esposa e de mais algumas pessoas e ele sabe muito bem quem poderá ser os escolhidos, pois com a proposta certa ou alguém certo a chamar, eles concordaram sem nem pensar mais de duas vezes.
— Minha amada esposa.
— Sim querido.
— O que você acha de fazermos algo com a Princesa, assim ela para de esnobar todos que ela acha que não serve para nada.
— Como você vai querer fazer isso? - Rosetta pergunta já bastante encantada com essa proposta.
— Você não precisa fazer muita coisa, meu amor, o único pedido que peço é que tente chegar o mais próximo da caligrafia da Vossa Alteza.
— Irei fazer o que deseja, meu amor.
— Eu sei que sim minha querida, você é tão esforçada e inteligente, que tudo que se empenha a fazer você consegue.
Rosetta fica ludibriada pelo o que Lutero lhe disse, ela sabe muito bem como conquista-la com palavras, as palavras sendo ditas nas horas mais propícias para quando ele quer algo.
— Foi tão simples e fácil chamar os outros, primeiro chamei o Brayden e o Jeffery, a minha esposa a Trea, mas Waldin e Margery vieram por seu amigo e namorado respectivamente.
— Por que você está me contando tudo isso? o que você fez com a minha filha?
—Gostaria de saber se voce me perdoa pelo o que fiz com a sua filha.
— Como poderia te perdoar por isso, voce fez a minha filha sofrer e nao se arrepende de nada.
— Eu pequei, mas isso nao é uma coisa que posso confessar ao Padre Dalibor ou qualquer outro e pelo o que foi me dito, "o perdão de uma mãe é mais valiosa do que qualquer oura coisa".
— Como posso te perdoar, você queria que a minha filha fosse morta, você planejou tudo. - a Rainha fala com suas lágrimas escorrendo, ainda mais por não ter notado nada de diferente na filha desde o seu retorno. - Você fez a minha filha sofre e é por isso que não posso te perdoar.
Lutero apenas olha para a mais velha com um sorriso, o seu sorriso acaba aumentando ao ver o medo em seu rosto e a cada passo que dava esse medo aumentava, Isabel tenta ver uma saída ou tentativa de fuga, mas ela acaba encurralada na parede.
— Ah! Que pena, então será hoje que você será um pequeno aviso a sua filha para poder parar qualquer coisa que ela esteja planejando contra a minha esposa e a mim neste exato momento, só queria confessar a você um dos meus pecados, mas já disse que o que queria agora é seguir o que me compromete a fazer.
Sem Isabel perceber, mas ao sentir, a Rainha olha para baixo, vendo a espada perfurando o seu peito, suas vistas se escurecendo e assim ela não sente mais nada, nenhuma dor, saudade ou até mesmo o amor.
Lutero ao perceber que a Rainha não tem mais pulsação, a leva até a floresta perto dali, um lugar fácil de encontrar, mas que não levantará suspeitas a ele.
Depois de algumas horas a procura da Rainha Isabel, a voz alarmada de Alond, combinada com a atmosfera melancolia, fez o coração de Ayla disparar quando ela se virou, vendo o seu irmão mais velho com o rosto abatido, logo atrás seus outros dois irmaos e naquele instante começa uma garoa fina os molhando:
— Encontraram a mamãe?
— Ayla. - Drake começa, mas nao sabe como falar.
— A nossa mãe foi encontranda. - Bentley fala.
— Isso não é bom.
— Ela foi morta.
Ayla fica em estado de choque com o que seus irmaos lhe contaram, nao sabendo como reagir a essa noticia, não conseguindo mais ficar de pé, ela acaba caindo no chao, no meio do jardim, então os primeiro soluços vem junto, com um grito de gelar o coração pela dor que a jovem esta sentindo naquele momento é de machucar e fazer chorar qualquer um que ouvisse, assim seus irmãos a abraça, tentando a consolar e se consolarem pela dor da perda da melhor mãe que eles poderiam ter tido nessa vida.
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