Capitulo 3: Perguntas
Rosetta observa a Princesa Ayla descer da carruagem, mais linda do que antes, além de está diferente, olhando mais detalhadamente dá para se notar um olhar analítico, mas é escondido pelo seu sorriso doce:
- É... a... Ayla. - Rosetta fala em choque. - como ela... você tinha me dito que tinha feito o serviço?
Lutero não olha para a sua esposa e vai embora sem nada falar. Fazendo a mesma lhe seguir querendo respostas sobre o que pode ter dando errado
Alond vai até a sua irmãzinha, saudades enorme, já que tem um ano que não se veem e sempre trocavam correspondências. O príncipe Phareman nota que a jovem está um pouco diferente, principalmente as roupas que são mais notáveis:
- Você mudou. - Alond fala ao parar ao lado da irmã.
- Eu mudei? - pergunta se virando para o irmão e lhe lança um sorriso angelical. - Acho que posso ter tomado muito sol ou ter me acostumado com o ambiente diferente.
- Pode ser. - fala o príncipe. - Como foi à viagem?
- Tranquila de certo modo. - Ayla responde o irmão. - Fiquei sabendo que vou ser tia, meus parabéns. - fala sorrindo mais abertamente para o irmão.
- Você se lembra da vez em que nos perseguimos pelo palácio? - Alond pergunta, a voz leve e calorosa e cheia de alegria.
Os olhos da Ayla brilharam, lábios se curvando nos cantos.
- Fizemos muito isso. Quase sempre a seu pedido. - responde Ayla.
- Especificamente... você se lembra da vez em que ficou presa dentro do velho armário?
- Eu fiquei lá por horas. - Ayla murmura, afundando em sua cadeira com um bufo. Isso provoca outra rodada de risadas ricas de seu irmão. E embora desejasse poder manter suas feições em uma carranca, ela sente seus próprios lábios se contraíram com o início de um sorriso.
- Você estava chorando quando o encontramos. Enrolada em um casaco velho e empoeirado, bochechas vermelhas e olhos inchados.
- Depois disso você não saiu do meu lado nas próximas noites. - acrescentou Ayla como uma reflexão.
Alond fica quieto por um momento, aparentemente distraído por um dos anéis que decoram seus dedos.
- Eu estava com medo de perder você de novo.
Ayla apenas sorri para o irmão, conhecendo-o, ela sabe como ele é superprotetor com ela, principalmente por ter jurado que nenhum mal chegasse até ela.
Alond não quer que a sua irmã conheça a maldade do mundo, nenhum dos seus irmãos mais velho quer isso para a irmã:
- Vou para os meus aposentos, preciso descansar da viagem.
Então a princesa vai para o seu quarto. Subindo vários lances da escada, até chegar à porta do seu quarto.
Ao entrar Ayla tira a sua capa vermelho sangue, e fica olhando as pessoas pela janela e percebendo certo alvoroço entre o casal Lutero e Rosetta, a Princesa somente da um leve sorriso no canto dos lábios, quanto a Emma entra em seu quarto:
- Vossa Majestade. - emma a chama com as bochechas em um leve rosado. - quer que eu desfaça a mala?
- Claro. - sorri para a morena e com um toque de repreensão fala. - você não precisa me chamar de princesa... para você é Ayla.
Emma sorri para a princesa e balança a cabeça, sabendo que em publico ela precisa usar os nomes honorários e formais para conversar com a realeza. Desfazendo a mala, ela vê uma capa vermelha sangue, linda em sua opinião:
- Onde conseguiu? - ela a pergunta estendendo a capa.
- Segredo. - sussurra e coloca o dedo indicador em forma de silencio, logo depois ri verdadeiramente para Emma e sente o cheiro de grama verde que vem da jovem. Cheiro característico da Emma e que Ayla gosta, pois lhe arremete um tempo de pureza e inocência.
Ayla e Emma estão no jardim do castelo sem fazer nada, só de estarei vendo os cisnes já era o bastante, mas a paz momentânea é interrompida pelo irmão mais novo de Emma:
- Vossa Majestade. - Hakon grita, chamando a atenção das duas garotas. - Emma
- Pequeno... quantas vezes têm que falar que pode me chamar de Ayla? Você e sua irmã são teimosos com isso. - ela fala, e como forma de negação abana a cabeça.
Os cabelos pretos de Ayla chama a atenção de Emma, que a olha em admiração. Para Emma, Ayla é um ser angelical e com um belo sorriso e cheia de inocência, além de ser simples e não se importar com a classe social.
Os pais de Emma trabalham para a família real desde antes de seu nascimento, a sua mãe foi à ama de leite de Ayla e com isso as duas cresceram juntas, se tornando amigas confidentes.
- Emma. - Ayla lhe chama, tirando de seus pensamentos.
- sim. - Emma responde.
- o Hakon nos chamou para brincarmos.
- ah! Então vamos brincar com esse menino levado. - emma fala correndo atrás de Hakon, esse que grita de felicidade.
Ayla e Emma começam a correr atrás de Hakon pelo jardim do castelo, a risada se espalhando ao vento.
Por um momento tanto Ayla como Emma se olham com um sorriso nos lábios, cabelos ao vento e com um pouco de terra em seus rostos por terem rolado na terra, um brilho nos olhos tão difícil de decifrar naquele momento.
A única coisa que as tira desse breve momento é a chegada de uma das serviçais do castelo, a camareira de Ayla Phareman.
- Vossa Majestade. - a camareira lhe chama com um toque de desdém em sua face. - já está tarde, é melhor entrar. - fala olhando torto para Emma e Hakon, com uma inveja em seu olhar.
- já estou indo. - Ayla fala com acenar em despedida para os irmãos. - Rosetta.
Rosetta está andando pelos corredores do castelo, quando é puxada para um local vazio, o salão de festa. Assustada ela se prepara para gritar, mas quando a pessoa sussurra em seu ouvido ela reconhece em imediato:
- Rosetta. - a sua voz dá a indicar uma leve diversão pelo susto da mulher.
- Lutero, você não pode fazer isso. - Rosetta fala com um semblante sério.
- tudo bem, não farei mais. - Lutero a promete. - vim falar de outro assunto.
- qual? - Rosetta pergunta arrumando da melhor maneira seus longos cabelo castanho.
- sobre a princesinha. - fala acariciando o rosto da noiva. - você já sabe sobre a rotina da garota? E a sua caligrafia?
- sim. - Rosetta o responde. - a Princesa Ayla fica praticamente a tarde toda com Emma e aquele pirralho do Hakon. Já a caligrafia preciso mais um pouco de pratica.
- então vai ser fácil. - Lutero fala com um sorriso que beira a sadismo. - temos pouco mais de um mês para concretizar o plano.
- eu vou me adiantar e estará pronto.
Lutero dá um selar na testa de Rosetta e sai do salão de festa para fazer seus afazeres, que consistia em vigiar o castelo em uma das torres.
Não era um trabalho complicado, mas também não era tão respeitado como lhe fora prometido, por volta dos seus 16 anos.
Lutero então conheceu a Princesa Ayla que tinha por volta dos seus 12 anos, generosa e prestativa, foram esses dois fatores que fizera Lutero se interessar pela Princesa e em decorrência inveja de Rosetta, que o amava desde menina.
Então quando Lutero apresentou o plano para humilhar a princesinha, Rosetta não pestanejou e aceitou o plano de imediato.
Assim tudo acontecera em poucas semanas.
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