Capítulo 28: Brayden
O quarto integrante do grupo, está na sua carruagem esperando a Princesa se despedir da sua família. Ao longe ele vê como a ingênua da Princesa é muito sentimental ao se despedir de seus pais e irmãos.
O seu vestido de mangas compridas e largas, com saia longa de caimento rodado sendo branco com detalhes em rosa, nele também inclui cinto de tecido. Para eles branco tem o significado da pureza, inocência e todas as virtudes, já o rosa significa romantismo, ternura,fragilidade e delicadeza.
— Vou sentir saudades de todos vocês.
— Nós também iremos minha filha. Só lehe desejo uma viagem tranquila. - Isabel deseja a filha.
— Você vai fazer falta aqui. - Drake fala abaixando o livro do qual está lendo. - Principalmente as suas brincadeiras.
— Só espero que esse mês passe logo para você voltar. - Alond fala, odiando ter que se despedir da sua irmãzinha e por não estar com ela para protegê-la de qualquer mal que possa acontecer.
— Vai passar rapidinho, tanto que nem vai sentir a minha falta.
Brayden percebe que os irmãos entraram no castelo, restando apenas os pais e a Princesa, uma mãe chorosa e um pai orgulhoso. Então ele também vê a amiguinha da Princesinha chegando.
— Quase pensei que não conseguiria te dizer um adeus.
— Que bom que veio.
As duas se olham por um tempo até que Ayla dá um abraço na amiga.
— É para me contar tudo quando voltar, como foi no caminho, ao chegar lá, como é e o que fez.
— Eu prometo que não deixarei nada sem contar, pois irei contar tudo em todos os mínimos detalhes.
— Irei cobrar, pode ter certeza.
Então Ayla olha para os seus pais dando um aceno de mão em adeus e vai até a carroça, onde Brayden está colocando a sua bagagem na carruagem,então a ajudando a entrar e assim partindo do Reino.
Grande, a carruagem tem quatro rodas sendo puxada por dois cavalos, sendo um marrom e outro preto, tendo porta de ambos os lados e os bancos ficando de frente um pro outro.
Da janela, Ayla observa seus pais e Emma cada vez mais distante, então passa pelo enorme portão, assim saindo do palácio e dando início a sua viagem de quase uma semana.
Depois de algumas horas de viagem, Brayden começa a parar a carruagem, fazendo Ayla estranhar, mas não sai de dentro por medo do que pode acontecer.
Do lado de fora Brayden vê Lutero, Rosetta e Waldin os esperando para pegar a Princesinha.
— Ela está aí dentro? - quem pergunta é Lutero.
— Sim, a família dela não suspeita de nada.
— Maravilhoso. - Rosetta exclama feliz.
Brayden percebe que seu amigo, Waldin está calado, mas não fala nada e nisso Lutero abre a porta da carruagem e então a Princesa é arrastada para a floresta pelo Waldin.
— Você sabe o que fazer a partir de agora?
— Sim, Lutero.
Assim Brayden continua com a viagem por mais algumas horas até ter que parar para descansar, então ele pega as bagagens da Princesa e com o fogo já aceso, ele queima todas as roupas delas, apenas ficando para si as coisas de valor, o que ninguém precisa saber sobre esse acontecimento.
Algumas semanas depois ele retorna ao reino e dando a notícia que a filha chegou no destino muito bem, até feliz por estar longe do palácio, mas sentindo saudades de todos, além de lhe pedir para entregar uma carta aos seus pais.
— Meu marido, a nossa filha quer ficar mais de um mês na viagem.
— Será que pode ter lhe feito mudar de ideia?
Assim, Rei e Rainha saíram de perto do Brayden, esse que com um sorriso foi procurar o amigo. Mas acaba o encontrando um tanto cabisbaixo:
— Waldin, o que houve?
— Você não ficou sabendo?
— Cheguei hoje, além do Rei e da Rainha Phareman, você é o terceiro que encontro. - Brayden e Waldin começam a caminhar para um lugar onde ninguém possa escutar o que vão dizer. - O plano não saiu como combinamos?
— Não, nada saiu como planejamos.
E assim, Brayden se inteira de tudo o que aconteceu e em como Lutero foi responsável por deixar algo assim acontecer, mas depois de algumas horas ele acaba se esquecendo do assunto, como se para ele a Princesa fosse tão desinteressante que não ocupava espaço em sua mente e memória.
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