Capítulo 22: A missa
Dye e Alond estão andando pelos corredores do enorme castelo, quando Ayla aparece saindo de uma das passagens secretas assustando o irmão e fazendo a Dye ri do mini pulo do marido:
— Voce que me matar de susto pirralha?
— Desculpa irmãozinho, só não tenho culpa de você ser tão desprevenido assim, imagina só se fosse alguém querendo fazer mal a sua bela e amável esposa?
Ayla então olha para a Dye, que com a gravides aparenta estar mais linda, seus cabelos presos e com um chapéu lindo, seu vestido como sempre de cores claras, mas elegante, disfarçando a barriga da gravidez, que estava no último mês da gestação.
— É melhor você tomar cuidado, se não posso roubar a sua esposa para mim.
— Você não teria essa coragem.
— Não duvida de mim, irmãozinho. - Ayla olha para o irmão com um sorriso sapeca. - Já sabem o nome que iram dar a esse meninão.
— E se for uma menina? - Dye a pergunta.
— Não vai ser, tenho certeza que será um menino, mas torça para sair como você, meu irmão é feio demais.
— É você que é feia, Ayla.
— Posso dar uma sugestão para nome? - Ayla pergunta, ignorando o olhar que seu irmão lhe lançou.
— Claro Ayla.
— Tenho dois em mente, Dante ou Tristan.
— Gostei dos nomes. Vossa Alteza, Príncipe Dante ou Vossa Alteza, Príncipe Tristan.
— Além que os significados serem, Dante, tem um significado de duradouro e permanente e, Tristan tem o significado "pessoa agita ou barulhenta"
— Prefiro Dante. - Alonde fala de repente.
— Já eu prefiro Tristan.
Dye apenas sorri para a mini briga dos irmãos para o nome da bebê que está para nascer. Quando Dye observa a Ayla, percebe-se que está usando roupas de luto, ela sabe muito bem o porquê dessas roupas, mas o que ela mais estranha é não vê Emma e ela juntas.
O vestido da adolescente é até simples para o seu status na nobreza, sem muito detalhes, pois é um preto liso, com as mangas largas em seu cotovelo e pulsos e com uma corda fina da cor dourada transpassando três vezes sua cintura fina, mas com a sua postura, mãos em sua frente e cabeça erguida a fazia continuar linda e até mesmo poderosa.
— A mamãe quer que nós vamos à missa. - Bentley aparece atrás de Ayla.
— Bentley, não me assuste assim, você quer ficar sem a sua irmãzinha?
— Que vingança tão doce.
— O que está acontecendo?
— Nem tente entender. - quem responde é a Dye e com isso todos vão em direção a capela que fica alguns metros do castelo, dentro dos muros que protege a vida real.
— Em Romanos 12:19-21 Diz
Amados, nunca procurem vingar-se, mas deixem com Deus a ira, pois está escrito:
"Minha é a vingança; eu retribuirei", diz o Senhor. Ao contrário: "Se o seu inimigo tiver fome, dê-lhe de comer; se tiver sede, dê-lhe de beber. Fazendo isso, você amontoará brasas vivas sobre a cabeça dele". Não se deixem vencer pelo mal, mas vençam mal com o bem.
Emma está no fundo da pequena capela, com a sua família, já que após a morte do seu irmão mais novo, a família Palmieri se aproximou cada vez mais de Deus, sendo Ele o pilar para passar por isso, para conseguir passar pela dor e pelo luto.
Ao olhar para o outro lado dos acentos, nas primeiras cadeiras, Emma vê a Ayla, ela está prestando atenção na forma que a "amiga" se mexeu deconfortavelmente com a passagem da biblia, sabendo muito bem o que ela fez nesses poucos meses que voltou de viagem. A vingança, mesmo sendo bom, no final quem sai destruido é o vingador.
"Paulo nos orienta a não nos vingarmos, será que ele está pedindo para que deixemos impunes todas as injustiças? Pelo contrário, o v. 19 afirma que o Senhor é que retribuirá o mal. Aqui também é dito que para nós que o comportamento do cristão, que não é usurpar a autoridade de Deus. Em vez disso, devemos permitir que Ele julgue corretamente e derrame a Sua retribuição divina contra Seus inimigos como achar melhor."
Ayla mais uma vez se remexe, sem ninguém perceber, até parece que o padre Dalibor está lendo a sua mente, que sabe algo que ela vem escondendo e que agora ele falando a ela, mais uma vez ajeita o seu vestido para tentar não olhar para trás e ver a Emma. a Princesa sente falta das conversas, de ficarem sempre juntas, do silencio confortavel e das conversas so com os olhares,
As duas se entendiam tão bem que não precisavam nem de palavras para saber o que queriam.
Ayla sabe muito bem que a sua família está estranhando esse afastamento, mas nenhum deles ainda a perguntou sobre o motivo, ela nem saberia responder a razão sem contar o que está fazendo e planejando a fazer.
"Ao contrário de nós, Deus nunca se vinga devido a motivos impuros. Sua vingança é com o propósito de punir aqueles que O ofenderam e rejeitaram. Podemos, no entanto, orar para que Deus Se vingue na perfeição e santidade contra Seus inimigos e vingue aqueles que são oprimidos pelo mal"
Ayla espera todos sairem da capela, ela precisava ficar um tempo sozinha, ficando ali de frente ao altar, a Phareman repensa em tudo o que está fazendo.
"Desculpe Deus, eu sei que o que estou fazendo é errado e que o Senhor não concorda com isso, mas não consigo esquecer o meu passado, esquecer o que eles fizeram comigo. Eu sei que provavelmente irei ser julgada no juízo final, sei que sou uma pecadora. Eu te peço perdão pelo o que irei fazer e o que já fiz"
Ao terminar a sua confissao, Ayla faz o sinal da cruz e se levanta para ir embora, mas na porta da capela está Emma, as duas se olham por um momento, então Emma lhe faz uma saudação e vai embora. Ayla solta um leve suspiro e com isso sai da capela não vendo mais Emma em qualquer local, fazendo a Princesa supor que a jovem correu.
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