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Capítulo XV

A Ariana não parava de andar do guarda roupa para o espelho, analisando as possíveis roupas para a festa. Eu já a havia avisado que se tratava de uma simples comemoração entre os estudantes, nada além de pessoas bêbadas dançando desordenadamente. Mesmo assim, como sua primeira festa em muitos meses, queria voltar com "tudo". Então, eu usei meus conhecimentos de moda para ajudá-la nesse momento.

— Estou nervosa. — admite após colocar a roupa escolhida sobre a cama. — Eu não quero me apaixonar agora.

— Mas talvez já esteja apaixonada.

— Isso mesmo.

— Você se apega rápido às pessoas, Ari. Não há motivo para se culpar tanto.

— Eu não quero me machucar.

— Não irá. Eu só peço para que tente ficar na defensiva com o Alan, por enquanto. Eu quero descobrir mais à fundo suas intenções.

— Acha que ele só quer me usar? — questiona virando-se em minha direção, assustada.

Rio alto com sua reação, negando com a cabeça.

— Não, não. Ele não parece ser esse tipo de pessoa, mas todo cuidado é pouco.

— Você está certa...

— Agora vá tomar banho e se arrumar, não queremos nos atrasar.

— Tá bem, mãe.

Mostro a ponta da língua em resposta, ouvindo sua risada discreta até ela fechar a porta do banheiro. Então, jogo meu corpo na cama e olho o teto pensando em quantos problemas me rodeiam atualmente: ganhar a ação na justiça, desmascarar o Clark, ajudar o nerd a conquistar a ruivinha e ser a melhor aluna da turma de enfermagem. A maioria das questões exigia uma solução em menos de um mês, o que fazia minha cabeça latejar.

Quanto ao Clark, eu já tinha um plano em mente mas seria arriscado demais colocá-lo em prática. Surpreende-me que o Nicholas aceite participar dessa loucura, porque não faz o seu tipo.

Perco-me em pensamentos, adormecendo devido ao cansaço de uma longa semana e somente acordo com o comentário da minha amiga:

— Quem diria que Ashley Bennett tiraria uma soneca antes de uma festa.

— Cala a boca, Ari

— Se está cansada, podemos ficar no quarto.

— Nem fodendo, eu quero me divertir. — dou um solavanco, saindo da cama e sorrio de canto. — Aliás, estou a fim de pegar alguém hoje.

Ela revira os olhos suspirando alto.

— Ai, ai, essa Ashley.

O melhor a se fazer era aproveitar o banho para relaxar e organizar os pensamentos. Eu sei que carregar preocupações irá apenas me desgastar mentalmente, por isso a festa servirá como uma válvula de escape para todos os problemas. Ao sair do banheiro, encontro a Ariana dando uma volta na frente do espelho para analisar a roupa. Ela usava uma blusa xadrez – vermelha e preta – amarrada na barriga para deixar a região exposta. O seu short preto jeans combinava com a bota de cano longa da mesma cor, atingindo a metade de suas coxas. Geralmente, minha amiga optava pelo cabelo preso mas, desta vez, ele estava solto tocando a sua cintura.

— Está linda, Ari.

— Obrigada. — sorria sem jeito, pegando o kit de maquiagem. — Farei algo discreto.

— Você quem sabe.

Enquanto Ariana passa a sua maquiagem, visto um vestido preto curto e justo ao corpo cobrindo metade das coxas – na verdade, um pouco mais acima. Ele é preto com várias pedrinhas prateadas em toda a sua extensão e possui um decote nada discreto em formado de "V", quase tocando metade da minha barriga. Para combinar, coloco um colar preto apertado no pescoço e um par de brincos pratas. Diferente da minha amiga, uso uma maquiagem escura e um batom vinho.

— Pronta? — pergunto terminando de passar o perfume.

— Sim!

Ariana havia apenas passado um pouco de brilho acima dos olhos e um batom neutro. Típico dela.

Então, nós duas seguimos até a entrada da Yale esperando pelos "cavalheiros". Ariana batia o pé inquieta, ora andando de um lado para outro, ora suspirando. Eu estava quase a puxando pelos cabelos de volta para o dormitório, até que um carro para na nossa frente. Quando o vidro abaixa, vejo o Alan acenando para nós.

— Boa noite. — saudamos ao entrar no carro.

Minha amiga ficou no banco da frente e eu me sentei no fundo, ao lado do Nicholas. Uma coisa que chamou a minha atenção foi o cheiro extremamente agradável vindo dos dois rapazes. Eles sabem escolher perfumes! Olhando-os discretamente, vejo o possível namorado da Ariana usando uma camisa polo verde escuro e uma calça jeans. Os homens geralmente não usam muitos acessórios, nada surpreendente, mas o relógio de ouro em seu braço com certeza chamou atenção. Estamos entre riquinhos, não poderia piorar.

— Estudou muito? — Nicholas sussurra em meu ouvindo, causando-me calafrios.

— Sim, sim.

Quando olho para ele, sorrio de canto orgulhosa de mim mesma por esse idiota ter seguido minhas dicas de moda. Nicholas usava uma calça jeans escura e uma camisa branca de manga comprida. Eu sei que ainda há muito o que ser feito mas o fato dele ter se livrado do suéter já foi um grande avanço.

— Falta consertar algo em você, nerd.

— Hã? O que?

Sem dizer nada, viro corpo em sua direção e desabotoo um pouco a camisa para deixar uma parte do peitoral exposta. Ele viraria motivo de chacota se aparecesse todo formal. Mesmo com os protestos do rapaz, seguro sua mão e abro os botões da região dos pulsos. Em seguida, subo as mangas até a altura dos cotovelos. Ao se afastar, apoio a mão no queixo como se o analisasse.

— Estou tão ruim assim?

— Não, você está até que pegável.

— Isso é coisa que se diga? — resmunga corado.

É inevitável rir diante da sua expressão envergonhada. Nesse momento, Ariana nos olha por cima dos ombros franzindo o cenho confusa. Raramente eu me sentia tão à vontade com alguém que não tivesse transado. Ela lança um olhar para Alan que apenas dá nos ombros, seguindo em direção à casa do jogador enquanto comentava sobre estar nervoso para a festa.

Nesse trajeto, eu descobri que o Alan é um homem de vida dupla: reservado para estudos mas aberto para festas. A maioria dos jogadores não tinha tanto interesse nos estudos, mas ele disse que sua família é rígida então precisa seguir as regras. Isso é um pé no saco mas, pelo menos, é uma referência positiva à seu favor.

Quando ele estaciona o carro, saímos e vamos em direção à casa. O barulho podia ser escutado por todo o quarteirão e havia vários estudantes na frente, dançando e bebendo. Por isso, paro de andar sabendo que ser vista chegando na festa com um estudante exemplar da Yale, vulgo Nicholas, seria um problema para nós dois.

— Não entrará, Ash?

— Eu entrarei pelos fundos, Ari.

— E isso é permitido? — pergunta Nicholas curioso e caio na gargalhada. — O que foi?

— Você é idiota, por acaso? Não estamos na Idade Média, é só uma festa de universitários. Se eu quiser, entro até pela janela do segundo andar.

Nicholas fica olhando para a janela, tentando entender como é possível alguém entrar e eu aproveito a deixa para sair de fininho, indo em direção ao quintal.

Ao adentrar na casa pelos fundos, aceno para alguns conhecidos que estavam na piscina ou rondavam os arredores. Meus olhos percorrem o ambiente, sentindo falta de toda essa bagunça onde as pessoas esqueciam dos seus próprios problemas para viver o momento. Afasto-me dos meus pensamentos ao sentir dois grandes braços envolvendo-me por trás, dando um forte abraço. Quando foco na pulseira prata no pulso direito, já exclamo o nome do conhecido:

— Trevor!

Viro-me e retribuo o abraço, afundando o rosto em seu peito.

— Eae, Ash! Como vai?

— Vou bem. Espera! — afasto-me assustada. — Não tem problema estar perto de você? A Lina não vai brigar?

— Eu desisti de namorar com ela. Na verdade, não podíamos continuar com isso depois dos boatos...

— Desculpa...

Sinto-me culpada pois sou o motivo desses boatos. Se o Trevor não tivesse transado comigo na última festa, ele teria iniciado o seu namoro com a garota que gosta.

— Relaxa, Ash. A Lina não é uma boa pessoa.

— Como assim?

— Descobri que ela dormia com um amigo meu antes da gente namorar. Bem, "ex-amigo", não é? — solta uma risada forçada. — Ela fez uso do boato sobre nós dois para esconder o seu próprio erro.

— Que filha da puta!

— Chega de assuntos tristes! Vamos beber, estou precisando esquecer os meus pais com cobranças chatas.

— Beber para esquecer? Bem-vindo ao clube.

Nós dois seguimos para o balcão da cozinha, enchendo nossos copos vermelhos de cerveja e fomos para a beira da piscina, sentados lado à lado. Trevor contava das exigências do time de futebol americano, expondo seu desapontamento por alguns jogadores estarem deixando a fama subir à cabeça.

Isso era fato. Os jogadores tornavam-se famosos devido aos seus talentos e ambiciosos pelo mesmo motivo. O único diferente dessa linha, fora o Trevor, era o amigo do nerd. Por falar nele, a sua presença causou um alvoroço entre as garotas e temo que Ari se sinta ameaçada. Mesmo eles não tendo nada sério, ainda. Enquanto conversávamos, olho para trás vendo minha amiga andar de mãos dadas com Alan por toda a festa. O ar preso em meus pulmões sai calmamente, relaxando um pouco ao saber que está tudo bem.

Eu não vi o Nicholas com eles.

— Os estudos vão bem? — pergunta Trevor mudando de assunto.

Minha preocupação gira entorno do nerd porque a sua última festa foi um sinal de perigo. Em outras palavras, Nicholas e álcool não combinam juntos. Por sorte, naquele dia ele estava tão bêbado e com a roupa tão bagunçada que ninguém aqui o reconheceu, então ele podia andar livremente por essa festa.

— Ash, está aí? Terra para Ashley Bennett?

— O que?

— Eu perguntei sobre seus estudos.

— Ah, sim. Estão a mesma droga, alguns professores continuam pegando no meu pé mas recebi vários elogios no estágio.

— Que bom pois é a matéria mais importante, eu suponho.

— Sim, sim. E os seus estudos?

— Uma droga! Com a semana de provas se aproximando, meus pais não saem do meu pé.

— E como conseguiu vir para a festa?

— Eu menti dizendo que iria estudar na casa de um amigo.

Após uma pequena crise de risadas, mudo o meu foco para uma loira oxigenada na piscina. Meus olhos estreitam-se até possuírem uma visão nítida da pessoa: Lisa Hampton. Ela se apoiava na borda, flertando com alguns garotos enquanto passava a língua pelos lábios. Nesse momento, sinto reviravoltas no estômago.

— Você está bem, Ash?

— Sim, eu estou. O que a Lisa faz aqui? Pensei que fosse igual a amiguinha dela, aquela ruiva que esqueci o nome.

— A Elizabeth?

— Sim.

— Eu não sei muito sobre a amiga dela, mas a Lisa é conhecida por ser sonsa.

— O que?! Sério?

— Promete não contar para ninguém?

— Claro, sou uma mulher de segredos.

— Então, vem. É melhor contar em um lugar mais reservado.

Segurando minha mão, ele me conduz até o segundo andar da casa do anfitrião que, por sinal, mal sei o seu nome. Ao chegarmos no banheiro, trancamos a porta e ficamos sentados dentro da banheira apreciando a vodka com limão – já que ficar somente na cerveja estava chato.

— Agora conta, Trevor.

— Lisa mantém essa imagem de puritana porque não quer perder as regalias com os pais.

— Como assim?

Ele dá uma boa golada na sua bebida antes de voltar a falar.

— O pai dela a presenteou com um carro no último aniversário sob a condição de que mantivesse o foco nos estudos.

É bem a cara desses ricos de merda.

— E aí?

— No começo, ela estava seguindo corretamente as instruções mas aí entrou a fase de rebeldia...

— E ela começou a ir para festas, beber e dormir com vários.

Não era preciso muitos elementos informativos para deduzir, porque a Lisa havia tido um "choque de realidade" como eu, se é que dá para comparar. A diferença é que ela tinha um bônus caso continuasse na linha, já eu não tinha mais nada a perder.

— Isso mesmo. Um dos meus amigos dormiu com ela e me contou isso. A Lisa havia bebido demais em uma das festas e desabafou com ele.

— Essas informações são valiosas. — sorrio de canto e percebo um olhar apreensivo do Trevor. — Relaxa, eu não farei nada que te prejudique. Eu quero aproveitar a festa.

— Menos mal.

— Aliás, quem é o dono dessa festa?

Enquanto faço a pergunta, fico de pé bebendo a vodka de uma vez.

— O Matt Torres.

Instantaneamente, cuspo tudo no rosto do Trevor e exclamo:

— Puta que pariu!

— Se eu soubesse que iria reagir assim, teria me preparado melhor. — dizia ironicamente limpando o rosto com uma toalha amarela ao lado da banheira. — Botei pouco limão na vodka?

— Porra!

Eu ainda estava estática com essa informação, porque estar no mesmo lugar que o Matt era sinônimo de problemas.

— Olha, com certeza, isso eu não coloquei. — comenta Trevor sorrindo de canto. — Tem um lugar melhor para colocar se quiser e...

Saio às pressas da banheira, destrancando a porta desesperadamente. Se ele encontrar o Nicholas primeiro, irá bater no coitado.

— Ei, Ash!

Trevor consegue me alcançar antes que eu abra a porta, deixando meu corpo contra ela enquanto seus olhos verdes parecem me "devorar".

— Não precisa ter tanta pressa, nós ainda não nos divertimos. — murmura distribuindo beijos em meu pescoço. — Você precisa relaxar um pouco.

Eu queria afastar o Trevor mas não posso negar a puta atração sexual que sinto por esse homem, por isso entro em seu joguinho puxando com força seus cabelos. Ele pressiona o corpo musculoso contra o meu enquanto sinto sua língua invadir minha boca, fazendo-me arfar baixinho. Quando menos espero, estou com o vestido erguido e com as pernas presas entre sua cintura. E com uma única estocada, deixo o gemido escapar dos lábios.

(...)

Após ajeitar a roupa e o cabelo, desço às escadas apressadamente e meus olhos percorrem o ambiente. Por estar cheio de pessoas e um pouco escuro, é difícil localizar o Nicholas. Meu corpo trava ao ver o Matt no meio da pista de dança enquanto duas garotas roçam em seu corpo. Lisa também está desfrutando muito bem da festa, praticamente agarrada a um jogador do time.

Em um sofá perto dali, Alan e Ariana conversam de forma descontraída com copos nas mãos. Os dois parecem tão imersos na conversa que nem perceberam o sumiço do nerd.

O que seria de mim sem vocês, hein?

O efeito da vodka havia começado e uma parte do meu corpo está dormente, mas continuo a correr por toda a casa evitando, é claro, lugares onde o maldito do Matt pode me encontrar. Um grito do anfitrião chama a atenção de todos e olho para trás a fim de saber do que se tratava, esbarrando em alguém. Quando o pedido de desculpas sairia da minha boca, paraliso ao ver que se tratava do Nicholas.

Ele estava bem, apesar de segurar um copo e estar cambaleando sutilmente para os lados. Está bêbado mas bem, é isso que importa.

— Ufa! Eu pensei que você tinha morrido.

— Ora, por que? — analisa o copo assustado. — Não me diga que tem veneno na bebida?!

— Não, idiota. Você não viu o Matt na festa?

— Eu vi algumas horas atrás, então precisei me afastar do Alan e sua amiga para me esconder. Mas acabei indo para o outro lado da casa, onde uma galera bebia e fui forçado a beber também.

Massageio as têmporas, respirando fundo com a mão na cintura. Outro grito do Matt deixa-me assustada e puxo o Nicholas para longe dali, levando-o até a parte mais afastada do quintal onde não havia ninguém.

— Você está bêbado?

— Não, mas estou um pouco tonto. — admite rindo fraco. — Essa vodka tem gosto ruim.

Aproximo meu nariz do copo e começo a rir.

— Isso é cerveja, seu idiota.

Ele imita meu movimento, inspirando o aroma da bebida e me acompanha na risada.

— É verdade. Então, acha melhor a gente ir embora da festa para evitar problemas?

— Claro.

— Entendo...

Ao ver a expressão triste do Nicholas, sinto um aperto no peito. Eu sei como ele vive enclausurado dentro de gaiolas invisíveis chamadas de "valores de família". No fundo, eu não quero ser a responsável por estragar a noite de alguém. Então, quando ele dá as costas para voltar, seguro sua camisa e o puxo de volta.

— Mas ficar um pouquinho aqui não fará mal à ninguém.

— Você tem certeza? E se o Matt quiser confusão?

Lembro-me do Trevor e do Alan, se juntar esses dois nem os golpes do Matt são páreos.

— Temos reforço. Agora beba e relaxe.

Eu havia descoberto que o Nicholas era mais resistente à cerveja, então seria a única bebida que ele ingeriria. Pelo menos, por enquanto.

Nós nos sentamos na grama macia do quintal do Matt, apreciando as belas estrelas iluminando a vasta escuridão da noite. Por um tempo, permanecemos calados apenas encarando o céu até o Nicholas decidir puxar assunto.

— O que estava fazendo todo esse tempo?

— Transando.

Ele quase engasga com a cerveja e dou leves tapinhas em suas costas.

— Como consegue fazer essas coisas tão naturalmente?

— E eu não deveria fazer com naturalidade? — questiono virando o rosto em sua direção. — Afinal, é só abrir as pernas e...

— Não foi isso que eu quis dizer! — exclama vermelho de vergonha. Ele consegue ser fofo nesses momentos devido à sua inocência. — É que o sexo deveria ser com alguém especial.

— Isso é coisa do passado.

— Posso fazer uma pergunta?

— Pode.

— Com quem você perdeu a virgindade?

Ele já está bêbado para perguntar algo assim.

O Nicholas havia entrado em um território complicado, em minha mente soava um alarme estridente que dizia "alerta vermelho". A minha primeira vez não tinha sido com alguém especial, longe disso. A pessoa escolhida estragou boa parte da minha vida, mas esse lado do meu passado ninguém poderia saber.

— Ninguém especial.

— Você não lembra?

Talvez ele pensasse errado de mim à depender da minha resposta, mas qualquer coisa era melhor do que a verdade.

— Sim, não lembro.

— Entendo.

Porém, o Nicholas não possuía uma expressão julgadora, ele apenas sorriu todo desajeitado com os óculos escorrendo pelo nariz. Em seguida, dava uma golada longa na bebida a bebendo de uma só vez. Eu não poderia reclamar do seu "estado" porque a vodka que tomei com o Trevor era realmente forte, pois a tontura – mesmo diminuído consideravelmente – ainda estava presente. Entre risadas, ele surpreende-me com uma pergunta:

— Ashley, você acha que a Elizabeth será capaz de me amar como eu sou?

— Como eu havia dito, deverá antes se amar...

— ... para amar alguém, eu sei, mas ainda sinto insegurança.

— Eu não o culpo. Nós nos sentimos péssimos com nós mesmos por causa dos rótulos da sociedade. — comento lembrando de todas as humilhações ao longo da vida devido ao meu estilo de vida diferente. — Mas se ela não for como os outros, irá aceitá-lo como é.

— E você?

— Eu o que?

— Se você estivesse no lugar dela, você me aceitaria?

Naquele momento, não ouvi o som alto da música nem a Ari e o Alan nos chamando ao se aproximarem. O olhar do Nicholas emitia esperança em minha resposta, aguardando ansiosamente o que irei dizer. Por um momento, imagino como é ser a Elizabeth, ter alguém tão perdidamente apaixonado ao seu lado e disposto a fazer tudo para ter esse amor correspondido. Então, a resposta não poderia ser mais óbvia.

— Sim. Eu o aceitaria exatamente como é, Nicholas. 

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