Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

Capítulo XIII

A bibliotecária é uma pé no saco porque reclamou durante todo o caminho. Sei que dar uns pegas na biblioteca é proibido, mas não seria a primeira a fazer aquilo. Houve boatos que alguns alunos já transaram nesse local e, ironicamente, eu nunca fiz nada errado ali – fora o beijo, é claro.

Ao chegar na diretoria, analiso o local com cuidado. O piso de madeira e as paredes de tonalidade semelhante, o cheiro de verniz com "velhice" é tão evidente que incomoda minhas narinas. Em todos os quatro cantos da sala havia livros nas estantes, além de uma enorme janela servindo como "parede". A mesa do diretor era feita da madeira – e deduzo que seja da mais cara – e a cadeira também, essa possuía um estofado verde escuro. Meus olhos percorrem os enfeites e focam no nome Jaden Morgan.

O homem de cabelos grisalhos direciona o olhar para mim, sorrindo gentilmente mas sua expressão suave some quando a bibliotecária entrega o relatório feito às pressas sobre o meu "crime".

E nessas horas estudantes de Direito para auxiliar que é bom, nada.

Ele dispensa a funcionária mau humorada que saí da sala sem antes lançar um olhar de "bem feito" para mim, fechando as enormes portas de madeira.

— Olha, desculpa. — digo sem rodeios antes de ouvir uma bronca. — Eu pensei que aquele garoto era um conhecido meu, por isso o "ataquei" na biblioteca.

O senhor Morgan ergue o olhar com uma expressão duvidosa mas permanece em silêncio.

— Estou sendo sincera. Então, serei expulsa?

— Ninguém será expulso por algo assim, senhorita Bennett. — ele diz depois de uma curta risada. — Peço que esse tipo de comportamento não se repita.

— Só isso?

— Não, você passará um mês ajudando a bibliotecária na organização dos livros ao final de toda tarde. Agora sim, só isso. Pode se retirar.

Minhas pernas agiram por conta própria, seguindo para fora da sala do diretor enquanto permaneço estática em minha mente. Mas como eu irei estudar se passarei boa parte do tempo nessa punição? Nem me dou conta que estou de volta ao dormitório, jogando-me de cara na cama. Nesse momento, Ariana abaixa o livro fitando-me confusa.

— O que houve?

— Recebi uma punição do diretor.

— Como assim? O que você andou fazendo, Ash?

— Eu agarrei um aluno no meio da biblioteca.

Ariana arqueia a sobrancelha confusa, virando o rosto em minha direção sem entender porra nenhuma do que estou dizendo.

— Quem?

— Eu nem conheço.

— Algo está acontecendo contigo? Eu nunca a vi agir assim.

— Eu precisei fazer isso para ajudar um... — não sabia exatamente como omitir o meu contrato com o nerd sem causar prejuízos. — Amigo.

— Amigo? Que amigo?

Engulo seco, afundando o rosto no travesseiro e balançando a mão em sinal de desdém.

— Ninguém importante.

— Quem quer que seja, deve ser alguém especial para você. Eu nunca a vi se arriscar tanto por alguém, exceto por mim.

Ariana está certa pois raramente eu ajudava alguém que mal conheço ou resolvia dar apoio em algo arriscado demais. Esse contrato está cada vez mais estranho.

— É...

A melhor opção era dormir, senão teria que enfrentar um questionário da minha melhor amiga.

(...)

Através das anotações do Nicholas, economizei bons minutos escrevendo no caderno além de que a letra dele é muito bonita. Por um instante, dediquei o tempo para admirar a sua caligrafia e fechei os olhos, imaginando como deu trabalho elaborar todas essas esquematizações cheias de setas e círculos.

Após uma manhã de estudos escondido depois do estágio, fomos ao refeitório comer algo antes das aulas teóricas começarem.

— Hoje temos que entregar aquele fichamento. — Ariana comenta repousando os talheres no prato. — A professora pediu manuscrito.

— Quase crio calos nos dedos. — resmungo bebendo em longos goles o suco, quase engasgando quando um loiro de olhos azuis senta ao meu lado. — O que?!

— Olá, meninas! — Alan acena sorrindo.

Ariana também estava surpresa mas disfarçou muito bem, pois não fez nenhuma expressão visível. Ao lado do jogador, Nicholas se aproximava suando frio e sentando em seu lugar. Rapidamente, puxo o celular e digito uma mensagem pelo nerd questionando o porquê dessa ideia maluca do amigo. Ele responde "o Alan queria muito conversar com ela, não tenho culpa" e guarda o aparelho no bolso, um sinal para encerrar o assunto.

— Filho da mãe. — murmuro para mim mesma.

Todos no refeitório focaram a atenção em nós, principalmente pela minha presença na mesma mesa que um dos melhores alunos de Direito da Yale. Durante todo o intervalo, como em silêncio de cabeça baixa ignorando a conversa dos dois ao meu lado enquanto Nicholas também fez o bom uso do silêncio para lidar com essa situação.

Ao final, puxo a minha amiga para fora da mesa sem dar tempo para os dois se despedirem.

— Espera! Já vão? — pergunta Alan confuso e um pouco desapontado.

— Sim, sim. Temos um trabalho para entregar, depois você conversa com a Ariana.

Antes de sair do campo de vista dos dois garotos, olho o Nicholas por cima dos ombros e sorrio sutilmente seguindo o meu caminho. Porém, quando viro a cabeça um pouco para o lado encontro os olhos do Clark me fitando e um sorriso pretensioso surge em seus lábios.

Droga, ele viu a minha troca de olhares com o nerd.

Nem mesmo a aula chata da professora foi capaz de tirar minha atenção dessa cena, pois eu sabia que nosso plano e a reputação dele poderiam ir por água abaixo. À todo momento passava a ponta dos dedos entre os fios de cabelo, jogando-os para trás enquanto soltava um longo suspiro. Ariana perguntou algumas vezes se eu estou bem e menti dizendo ser uma preocupação passageira. Minha mente buscava algum plano para lidar com essa situação, mas era quase impossível.

Na verdade, mal tive tempo para elaborar um plano pois, à saída da sala para a biblioteca, Clark me intercepta no meio do corredor aproveitando o pouco fluxo de estudantes. Então, ergo o olhar ajeitando a bolsa no ombro e respirando fundo, pronto para o que quer que venha pela frente.

— Sim?

— Acho que você não sabe quem eu sou...

Clark iria começar com algum discurso de superioridade que, provavelmente, envolveria seus pais.

— Não mesmo e nem quero. — digo seca tentando passar mas ele se põe em minha frente. — O que você quer?

— Eu não imaginei que tinha interesse no Carter.

— Eu não tenho.

— Será?

— Não estou aqui para ouvir seus julgamentos, preciso ir à biblioteca.

— Como será que a turma reagirá ao saber que um dos alunos mais exemplares é alvo de alguém como você?

— Como assim "alguém como eu"?

Minha mão coçava como se pedisse para dar um soco na cara desse miserável. O Clark não conseguia tirar o sorriso no rosto, evidenciando a sua sensação de "vitória" com nosso diálogo. Porém, não darei esse gostinho para o nerd número dois – mas em termos de babaquice, é número um.

— Você sabe, uma pessoa sem compromisso, se é que me entende. O Nicholas não é o seu tipo, mas acho que você não precisa de um tipo. Qualquer um serve, certo?

— Seu filho da puta! — exclamo e relaxo interiormente por saber que não há nenhum aluno por perto. — Quem você pensa que é para falar algo assim de mim?

— Eu só quero saber a sua posição nisso tudo, porque há algum tempo atrás vocês nem se conheciam e agora almoçam juntos no refeitório.

Eu preciso de uma desculpa rápida!

O Nicholas estava certo em ter medo dessa víbora, porque ele deve ter saído de algum filme onde o vilão é um belo filho da ...

— O que houve?

A voz estridente do Nicholas nos deixa surpresos e viro o rosto em sua direção, vendo-o se aproximar até cruzar os braços parando ao meu lado.

— Defendendo sua namoradinha, Carter?

— Não somos namorados.

— Então, o que são?

Solto um longo suspiro, massageando as têmporas pensando em alguma desculpa. Quando ergo o olhar para o Nicholas, ele está suando frio em um evidente medo mas, apesar da tremedeira, continua no mesmo lugar.

— Eu e ela estamos tentando unir nossos amigos!

— Hein? — eu e Clark exclamamos ao mesmo tempo.

— Isso mesmo. O Alan e a Ariana estão se aproximando aos poucos mas ambos possuem inseguranças, por isso eu e ela estamos trabalhando como cupidos.

O Clark passa longos segundos absorvendo as informações falsas e parece acreditar nelas, pois começa a rir apoiando-se na parede e faz um sinal com a mão em demonstração de pouco caso com a situação.

— Que patético! Digno de vocês dois!

Então, ele passa por nós ainda rindo e deixando de lado suas suspeitas – ou, ao menos, é o que parece – sobre minha relação com o Nicholas.

— Obrigada, Nicholas. Você pensou rápido em uma solução que não nos comprometesse.

— Só espero que ele acredite.

— O Clark não é tão burro quanto o Matt, mas por enquanto deve servir. Porém, no momento em que Ari e o Alan estiverem oficialmente juntos...

— Nós dois precisamos nos afastar por ter o trabalho como "cupido" feito. — ele completa minha fala. — Isso significa que devemos ser rápidos.

— Isso mesmo.

Ao olhar o horário na tela do celular, apresso os meus passos em direção à biblioteca sendo acompanhada pelo nerd.

— Você levou alguma suspensão pelo o que fez?

— Não, mas terei que ajudar a bibliotecária ao final do expediente por um mês.

— Desculpa, você se arriscou por minha causa...

— Não foi por sua causa. Nós temos um acordo, lembra? Eu cumpro o que falo e agora você irá ajudar a Elizabeth todas as tardes.

Olho para o maior de canto, vendo-o sorrir de forma singela e percebo as covinhas em suas bochechas. Nicholas possui expressões mais suaves quando não está escondido atrás da sua baixa autoestima. E se a Elizabeth percebeu esse sorriso, já pode se considerar fisgada por ele.

— Deveria ter visto a cara do Clark. A sua ideia foi ótima!

— Eu sou incrível, eu sei. — sorrio convencida. — Você precisa aproveitar essas tardes para conquistá-la, nerd. Não terá uma oportunidade tão fácil outra vez.

— Eu sei, mas não terei mais do que duas semanas.

— Sim, a semana de provas.

— Será complicado...

— Boa sorte. — digo parando de andar ao chegar na biblioteca. — Amanhã no intervalo encontre-me no depósito de limpeza, eu irei fazer o passo à passo sobre como conversar com ela.

Então, dou as costas em direção à biblioteca mas o Nicholas segura o meu braço, puxando-me gentilmente para perto. Porém, devido à sua força, meu corpo vai contra o dele e meu rosto se choca em seu peito. Em seguida, ergo o olhar confusa e ele está um pouco corado.

— Você vai ficar bem?

— Hein?

— Di... Digo, se o Clark resolver aparecer para incomodá-la. 

— Eu dou um belo soco naquele rosto de mimado do caralho.

Nicholas solta uma risada descontraída, relaxando a mão em meu braço e eu o puxo de volta. É estranho todo esse contato porque, no início do nosso acordo, ele mal olhava em meus olhos. Após um longo silêncio e contato visual, damos as costas e seguimos nossos respectivos caminhos.

A bibliotecária deve ser gentil com nerds como o Nicholas, mas comigo era somente gritos e reclamações. Ela não moveu um dedo sequer, nem mesmo para me ajudar a pegar os livros mais pesados ou aqueles em alturas quase inalcançáveis. Perdi a conta de quantas vezes tive um desequilíbrio naquela escada alta, segurando-me nas estantes com medo de ser purê de Ashley ao entrar em contato com o chão. A mulher parecia a personificação de um bicho preguiça, sentada em sua cadeira e comendo um pacote de salgadinhos.

Às vezes, lançava um olhar mortal em sua direção mas disfarçava com um livro no rosto quando a mulher percebia minhas encaradas. Com toda certeza, esse foi o pior final de tarde da minha vida. E quando saí desse inferno – vulgo, biblioteca – os corredores já estavam vazios e escuros. Então, precisei seguir para o dormitório já que a bibliotecária saiu antes do horário previsto e me deixou sozinha.

À caminho do dormitório, ouço murmúrios vindo da sala do Nicholas e me apoio na parede ouvindo a conversa. Por que estou interessada? Nem eu sei. Ao inclinar um pouco o rosto para a pequena fresta da porta, descubro ser o Clark-Metido-A-Nada e um jovem de descendência oriental. Eu não o conheço muito bem mas sei da sua fama de ser um ótimo hacker.

— Conseguiu o gabarito das provas? — pergunta Clark.

— Sim. Aqui estão. — dizia entregando-o um envelope laranja. — Eu vasculhei no sistema da Yale todas as possíveis provas, então pode confiar.

— Obrigado.

Após entregar uma quantia significativa de dinheiro, os dois continuam a conversar enquanto caminham para fora da sala. Nesse momento, tiro o meu sapato alto e saio correndo para o local mais próximo: o depósito de produtos de limpeza. Deixando a porta levemente aberta, escuto a última parte do diálogo deles e aproveito para filmar em meu celular:

— Com isso serei o melhor aluno.

— Não duvido, só tome cuidado para ninguém descobrir. Conseguir ilegalmente o gabarito é uma falta grave na Yale.

— Você acha que sou idiota? Ninguém irá descobrir e muito menos desconfiar de mim, afinal sou um dos melhores da turma.

Olha só, que filho da puta!

Espero os dois estarem longe do meu campo de vista para discar o número do Nicholas.

O que foi, Ashley? Se está querendo uma carona para uma festa, eu não ir-...

Não é isso. Eu acabei de flagrar o Clark-Merdinha comprando o gabarito para as provas.

O QUE?!

Escuto de fundo um "cala a boca" do Alan.

— Isso mesmo, eu até filmei.

— Isso é errado! Precisamos reportar para o diretor!

— Acha mesmo que irão acreditar?

— Hã?

— Venhamos e convenhamos, Nicholas. O Clark tem muita influência dentro e fora da Yale, não dá para usar os meios legais para fazer sua máscara cair.

E o que faremos, então?

— Nada, isso é problema seu e não meu. Eu já tenho problemas demais, Nicholas.

Mas isso é injusto...

— Injusto ou não, está longe de cogitação o meu envolvimento com isso. O Clark já está querendo me ferrar por muito pouco, não quero dar mais motivos. Só liguei para te avisar para que estude mais, porque não será fácil se manter no topo.

Mas...

Como não quero ouvir nenhuma desculpa, desligo a chamada e sigo meu caminho de volta para o dormitório.

Ao chegar no quarto, retiro as minhas roupas e tomo um bom banho para relaxar os músculos, tentando esquecer o que eu vi na sala. Para o meu azar, a sensação de injustiça martelava em meu peito e eu sentia uma forte necessidade fazer algo. Porém, envolver-se com pessoas influentes não é a minha praia.

— Algum problema, Ash? — pergunta Ari ao me ver sair do banho com um olhar cabisbaixo. — A bibliotecária foi rude?

— Sim mas não ligo para isso.

— Então, o que aconteceu?

Respiro fundo e conto tudo que vi na sala de Direito. A cada expressão da Ari, percebo como o assunto é realmente sério.

— E somente eu sei disso?

— Não, eu contei para o amigo do Alan.

— O Nicholas?

— Sim, ele mesmo.

— Ótimo, ele fará algo.

— Duvido muito, esse nerd é passivo demais. Provavelmente, vai ficar várias madrugadas com a cara nos livros e continuar atrás do Clark.

— Coitadinho... — ela murmura apoiando a mão sobre o peito, sentando-se ao meu lado. — Você precisa fazer algo.

— Eu?!

— Claro, o Nicholas foi muito gentil te acompanhando no meu passeio com o Alan. Eu consegui perceber como ele se preocupa com o amigo, mas também quis aproveitar ao seu lado. Você não fará nada para ajudá-lo, Ash?

Em resposta, abaixo o meu olhar entrelaçando os dedos. Eu precisava focar nos estudos também, porque a semana de provas aproximava-se em um ritmo assustador, mas ia contra meus princípios ver alguém precisando de ajuda e ignorar. O Nicholas me ajudou em momentos onde nosso contrato não era necessário e mesmo assim ofereceu o seu apoio, como por exemplo, quando o Matt tentou me machucar.

— Eu farei algo.

— Isso! Você é uma ótima pessoa, Ash. — Ari dizia segurando minhas mãos. — Eu queria que todos vissem o seu grande coração.

— Basta você, Ari. — sorrio fraco. — Bem, ligarei para o nerd depois do jantar.

Como havia prometido a minha amiga, liguei para o Nicholas e ele demorou um pouco para atender. O que não me surpreende pois está um pouco tarde.

— Alô?

Mudança de planos. Eu irei te ajudar, nerd.

Que?

— Você é surdo?! — grito do outro lado mas vejo a expressão de desaprovação vinda da minha amiga, respirando fundo. — Olha, eu não aprovo o que o Clark está fazendo então precisamos agir.

E como faremos isso sem reportar às autoridades administrativas da Yale?

— Vamos sabotar o seu plano.

Essa é outra ideia maluca que estou colocando em prática desde que conheci o Nicholas, mas assumir riscos não é novidade em minha vida. A única diferença é que, desta vez, irei jogar pesado.

Após contar superficialmente o meu "plano", marcamos de detalhar o que faríamos no outro dia porque ambos precisávamos dormir.

(...)

No outro dia, esperei ansiosamente o intervalo para ver o Nicholas já que a presença de Clark entre nosso acordo era um problema em comum. Entrando discretamente no depósito, encontro-me surpresa ao vê-lo apoiado na parede de braços cruzados. Em todos os momentos que nos encontramos nesse lugar, eu era a primeira a chegar.

— O que deu em você para ser o primeiro?

— Oi para você também. — sorria fraco e ajeitava os óculos. — Só estou preocupado com o Clark e, principalmente, com o que faremos.

— Se ele quer alcançar o topo com base na injustiça, usaremos as suas próprias cartas para fazê-lo cair.

— Não quero ser o vilão.

— Você mais para aquele que morre no começo do filme, relaxa.

— Obrigado pelo carinho.

— De nada. — jogo o cabelo para atrás aproximando-me dele. — Depois falamos do plano, agora vamos focar em te fazer conquistar a ruivinha.

— Certo.

— Quero que imagine que eu sou ela e tente puxar assunto comigo.

Ele faz uma careta como se me imaginar sendo a Elizabeth fosse a tarefa mais difícil do mundo o que, de fato, era.

— Então, eu vi que está estudando penal. Vamos falar sobre os tipos de pena.

Agora, sou eu quem estou fazendo careta.

— Está falando com ela ou com o seu professor?

— Ahm...

— Seja menos chato no assunto! — exclamo apoiando as mãos na cintura. — Busque conhecê-la melhor, além da Yale.

Ele pigarreia alto, entrando em seu modo "flerte".

— Os seus pais estão bem?

Nesse momento, reviro os olhos bufando alto.

— Assim também não dá, Ashley! Você não está colaborando, a Elizabeth nunca faria uma expressão assim.

— Ela é ser humano como eu, claro que pode fazer.

— Ela é como um anjo... — murmura todo bobo e dou um soco em seu peito. — Ai!

— Não importa como vou agir se você não for mais interessante na conversa. Tente de novo e evite gaguejar, isso demonstra insegurança e é um ponto negativo para o seu lado.

— Você está certa. — ele respira fundo, fitando-me intensamente nos olhos. — Como vão seus pais? Fiquei sabendo que ser juiz nesse distrito é um pouco complicado.

Permaneço em silêncio olhando profundamente seus olhos, perdendo-me no meio da conversa.

— Ashley? Alô?

Volto à "realidade", negando com a cabeça. Ser a Elizabeth fofinha e meiga está fora do meu alcance.

— Não posso responder sendo a ruivinha, nem sei a rotina de um juiz.

— Eu posso fazer as perguntas e você responde sinceramente.

— Como assim?

— Você fala sobre si mesma, afinal o importante é se conseguirei perguntar.

Sinto um certo receio interior pois falar de mim mesma é algo mais complicado do que parece. Elizabeth deve viver em uma vida perfeita, onde todos a tratam como princesa mas eu nasci em um ambiente totalmente diferente.

Mas acho que não tem problema falar um pouquinho sobre mim.

— Tudo bem.

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro