Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

Capítulo IX

Depois da conversa nada agradável entre mim e a Ashley, não consegui focar em uma aula sequer. Nem mesmo as piadas do Alan foram capaz de me distrair. Por mais que eu admirasse as aulas de Processo Penal, as palavras do professor não entraram em minha mente – e se entraram foram dispersas diante de outros pensamentos – já que deixaram de ser uma prioridade.

Logo após o final do dia letivo, Alan conversou animado sobre o próximo jogo e disse que talvez devesse chamar a Lisa. Sinto-me feliz ao ver meu melhor e único amigo desfrutando do amor juvenil. Enquanto isso, tento focar na Elizabeth e parece que Deus escuta as minhas preces. Ela estava conversando com a Ashley, colocando uma mecha do cabelo atrás da orelha e sorrindo timidamente.

Quando meu olhar se cruza com a morena, viro o rosto para o lado claramente desconfortável ao lembrar da nossa conversa na biblioteca. Então, opto por deixá-la se afastar enquanto vou conversar com a ruiva.

— Olá, Elizabeth. 

— Olá Nicholas... Olá... — ela desvia o olhar para o meu amigo.

— Alan Reed, prazer.

— Prazer, Elizabeth Wright.

— Então, Elizabeth... — Alan começa a dizer deixando-me nervoso. — O que acha de ir ao jogo do time no próximo final de semana? Leve a sua amiga também.

Elizabeth parece ponderar cuidadosamente o assunto mas não demora muito para que seu típico sorriso gentil esteja estampado em seus lábios.

— Claro, parece divertido. — dizia olhando em minha direção um pouco ruborizada. — Você também irá?

— Sim!

Percebo a linha de seu sorriso aumentar até que o Clark aparece, fuzilando-me com o olhar e tirando alguma dúvida jurídica com a bela ruiva à minha frente. Você não me engana, Clark. Sei que é tudo mentira apenas para se aproximar dela.

Enquanto os dois conversam, desvio a atenção para o corredor vazio sentindo um certo aperto no peito. Se Elizabeth começou a falar comigo é porque Ashley deu um empurrãozinho, além de me passar o mínimo de confiança possível para que tudo desse certo.

— Com licença, eu preciso ir. — murmuro.

— Hein? — Alan franze o cenho confuso. — Ir para onde?

Contudo, mal dou ouvidos ao meu amigo e começo a correr em direção à ala de saúde. Meu coração dizia para me desculpar com a jovem, senão não conseguiria dormir bem à noite. E, por causa disso, pude vê-la dar um belo soco no Matt e tentar fugir – o que teria dado certo se ele não fosse mais rápido e forte.

(...)

Minha tentativa de ser "herói" falhou, já que levei um soco e quase desmaiei. Porém, ao ver que o Matt havia desistido da ideia com medo de ser preso, sorri vitorioso. Esse sorriso iria durar mais ainda se a cena de Ashley Bennett tremendo não captasse minha total atenção.

A garota que sempre bancou a durona com vários xingamentos e demonstração de sentimentos quase zero, estava chorando em meus braços e tremia como uma menininha indefesa. Lembro-me de quando a chamei de demônio – em meu subconsciente – e começo a sentir arrependimento de suas palavras. Ela também sabe ser frágil.

Não entendo meu próprio corpo que reagiu sozinho, abraçando-a carinhosamente e a aconchegando em meu peito. No começo, odiei seu perfume mas agora percebo como seu aroma doce é agradável. Mesmo com os cabelos bagunçados e a maquiagem borrada, ela continua linda.

Cuidadosamente, apoio o dedo indicador sobre a ponta do queixo dela erguendo-a até a altura do meu rosto. Por um momento, a jovem prende a respiração e fita minhas orbes com intensidade usando seus olhos negros. Eles continham tamanho mistério e profundidade que são capazes de causar calafrios em qualquer um. Foco, Nicholas! Foco!

Então, usando o polegar, seco suas lágrimas e abro meu melhor sorriso apesar da visão de seu rosto estar embaçada. Eu devo ter enrugado a testa e apertado os olhos, fazendo algum tipo de careta, pois Ashley cai na risada.

— Você está péssimo, Nicholas. — ela diz entre risos.

Toco levemente o lábio com a ponta dos dedos e sinto um filete de sangue escorrer em minha pele. Mesmo nessa situação, no mínimo preocupante, acompanho suas risadas descontraídas.

— Não tanto quanto você, Ashley.

Após recuperar o fôlego, envolvo uma mão entorno da cintura da morena e a outra abaixo de suas coxas torneadas. Dando um impulso, fico de pé e dou início a uma caminhada em direção à enfermaria com Ashley em meus braços. Bem que podia ser a Elizabeth.

— O que está fazendo, Nicholas?!

Apesar da sua pele morena, quando está corada acaba se destacando e acho até que fofo o leve bico em seus lábios tingidos pelo batom vermelho. Apenas dou nos ombros sorrindo de forma calma e ela entende que não irei soltá-la, por isso envolve um dos braços entorno do meu pescoço enquanto sua cabeça repousa em meu peito.

— Você é um idiota... — murmura.

— Idiota? É seu melhor xingamento?

De uma forma inexplicável, sinto-me bem em provocá-la.

— Filho da puta.

— Ei! Ei! Eu estava brincando, não precisa pegar pesado. Eu fico com o "idiota", está bom para mim.

Ela ri baixinho afundando mais ainda o rosto em meu peito e fechando os olhos. Devido ao silêncio por longos minutos, deduzi que esteja dormindo mas ela fala quando chegamos à enfermaria:

— Está trancada.

— Tudo bem. Eu posso requisitar ao diretor para que nos dê a chave sob a supervisão de um...— começo a falar mas paro quando a morena desce dos meus braços. — O que houve?

— Você nunca se cansa de ser um nerd chato?

Então, Ashley retira um grampo do seu cabelo e o contorce até obter a curvatura desejada. Logo após, encaixa o grampo dentro da fechadura e ouço o som dela ser destrancada. Enquanto a jovem entra na enfermaria com um sorriso convencido, permaneço imóvel e boquiaberto.

— Isso é errado, sabia?

— Eu não ligo. — ela diz puxando-me pela gola da camisa e trancando a porta em seguida. — Vou pegar alguns gazes e...

— Eu cuido disso.

É nesse momento que valorizo os profissionais da saúde pois conseguem manusear diversos equipamentos corretamente. Graças à Ashley, peguei todo o material necessário e o coloquei em cima da mesa onde uma certa morena estava sentada, balançando as pernas de forma descontraída. Após pressionar o nariz dela com o lenço, a jovem inclina a cabeça levemente para frente sem quebrar o contato visual comigo. Como não podia respirar pelo nariz, usava a boca enquanto a sua voz saía de uma forma engraçada.

— Já cuidou de um ferimento assim?

— Não, mas sempre há uma primeira vez. — admito afastando o lenço de seu nariz e vejo que o sangramento parou. — Aliás, sua primeira vez machucando o nariz?

— Não. — ela entrega-me a compressa molhada. — Mas até que, desta vez, não foi tão ruim.

Mesmo usando um tom irônico, é difícil rir ao imaginar que Ashley já passou por alguma situação assim. Espero que alguém tenha aparecido para salvá-la naquela época. Temo que a garota à minha frente gema de dor, por isso passo com o maior cuidado possível a compressa até secar todo o sangue.

— Acha que quebrou? — pergunto preocupado.

— De forma alguma, o Matt não é forte o suficiente para isso e nem inteligente para acertar o local correto.

Quando termino de cuidar de seu ferimento, sou puxado pelo braço até estar entre suas pernas. Ashley aproximou o kit de primeiros socorros e passou um pouco do álcool em gel em suas mãos. Diante de tamanho cuidado dela ao passar a compressa molhada em meu lábio, permaneço em silêncio analisando suas feições. Diferente de quando está andando com outros garotos, ela é extremamente séria e delicada quando põe em prática tudo que aprendeu em sala de aula. Logo após, ela usa um cotonete para aplicar alguma pomada enquanto mordia o lábio inferior, totalmente concentrada.

Por mais que odeie atrapalhar seu momento, preciso falar o que estava preso em minha garganta:

— Desculpa.

— Oi?

— Desculpa pelo o que eu disse na biblioteca, agi como um idiota. — digo abaixando o olhar. — Eu achei que minha imagem valesse mais, só que...

— Só que...?

— Nada não. — forço um sorriso. — Ai!

Quando Ashley aplica um líquido vermelho em meu lábio, ele começa a arder e a morena ri divertindo-se da situação.

— Não tem graça!

— Essa é minha vingança pelo o que disse na biblioteca. — Ashley dizia sorrindo travessa, inclinando o corpo até o bolso da minha calça e pegando meus óculos. — E obrigada por ter me defendido.

— Eu poderia ter morrido antes de você, não sei se conta como defesa. — brinco.

Ela coloca os óculos em meu rosto e posso ver, claramente, seu sorriso sincero junto com um brilho no olhar. Sempre achei desnecessário o batom vermelho mas percebo como ele destaca o contorno de seus lábios carnudos. Após a mini briga com o Matt, o cabelo dela está totalmente bagunçado e, mesmo assim, continua combinando com os traços de seu rosto.

— Se me encarar demais, pode acabar se apaixonando. — ela comenta dando uma piscada.

Sinto um embrulho no estômago, contendo a vontade de vomitar. Apesar de ser uma brincadeira, o destino me uniu com a Elizabeth e nada mudará isso.

— Não correrá esse risco. — afirmo. — Então, ainda temos o nosso acordo de pé?

— Mas é claro! Temos que agir antes do Clark-Babaca...

— O Alan convidou a Elizabeth e a amiga dela para o jogo nesse final de semana.

— Sério? Isso é ótimo! Já sabe o que vestir?

— Claro, um suéter com um...

— De jeito nenhum! — Ashley bate na mesa, fazendo-me recuar. — Você vai sair com a Elizabeth ou com a avó dela?

— Eu...

— Não me responda! Nicholas, não pode se vestir como um velho e esperar que isso conquiste a Elizabeth. Já viu as roupas dela? Provavelmente é uma versão maior do mundo da Barbie.

— O que sugere, então?

Ela desce do balcão, guardando o kit de primeiros socorros em um lugar adequado e voltando-se em minha direção com as mãos na cintura.

— Deixe comigo, será segredo.

Sinto calafrios com o que ela inventará para mim, mas preciso confiar na sua palavra já que temos um acordo.

— Vê se não faz nada vergonhoso. — peço apreensivo.

— Isso não é problema meu.

Então, ela sai rebolando e deixando-me sozinho na enfermagem.

(...)

Os olhos inquisitivos de Alan pousaram sobre mim, como se fossem capazes de ver através da mentira esfarrapada do corte em meu lábio. Ele estava encostado na porta com os braços cruzados, usando uma camisa regata e uma calça folgada.

— Você está dizendo que caiu da escada e cortou o lábio?

Começo a suar frio e apenas assinto. 

— Isso está muito estranho, cara. Eu poderia deduzir que estava brigando mas não faz o seu tipo.

— É, você sabe que eu nunca brigaria com alguém porqu-...

— Exceto o Clark, esse cara você precisa dar uma voadora. — ele sugere com brilho no olhar.

— Alan! — repreendo tenso. — Sabe que isso é impossível para mim.

— Aposto que uns golpes de Muay Thai não são nada para ti. Quanto ao corte, você está certo. Deve ter caído da escada mesmo. — ele comenta sorrindo. — Tome mais cuidado da próxima.

— Eu tomarei.

Internamente, solto um suspiro aliviado por meu amigo achar impossível uma briga ser o motivo do corte. Por isso, decide deixar o assunto de lado e falar sobre o jogo do final de semana. Percebo como ele está animado e isso me deixa feliz, pois gosto quando esquece um pouco dos pais rígidos para aproveitar a vida. Às vezes, sinto que eu deveria fazer o mesmo.

No outro dia, eu e a Ashley nos encontramos no quartinho de limpeza – que, definitivamente, será nosso esconderijo secreto. Colocando algumas caixas de papelão no chão, faço um banco improvisado e me sento enquanto observando a morena inquieta à minha frente. Não deixo de analisar seu casaco vermelho que usava, com toda certeza, para esconder os machucados no corpo. Ela tentava me explicar algumas dicas de moda, mostrando fotos no celular mas ignoro pois havia algo que desejava dizer:

— Temos que denunciá-lo.

— Quem?

— O Matt.

— Nada disso, o melhor é deixar para lá. — ela diz séria, analisando meu olhar surpreso. — O seu querido Direito nem sempre é justo, sabia?

— Como assim?

— Matt vem de uma família rica, o processo não durará muito. Já eu, sou pobre e não tenho como contratar um advogado.

— Tem a defensoria pública. — sugiro.

Ela solta uma risada seca.

— Não é assim que funciona. O pai do Matt trabalha da delegacia, eu estaria em desvantagem de qualquer jeito.

Abaixando o olhar para os próprios pés, reflito sobre suas palavras. Eu sempre achei que o Direito fosse perfeito e tivesse a capacidade de proteger todos, mas fui muito ingênuo ao acreditar que a "Justiça fosse cega". Se você não possui dinheiro ou influência, não dá para definir qual será o resultado do processo.

— É tão injusto... — murmuro. — Você merecia justiça.

Own! O nerdzinho vai chorar. — Ashley comenta ironicamente. — Preocupe-se com seus problemas e eu me preocupo com os meus, tá bom? Além do mais, pessoas como o Matt vão receber o castigo deles de uma forma diferente, a própria vida o ensinará a tratar melhor as pessoas.

Ashley estava certa. A justiça dos homens podia falhar mas não era a única em que nós nos submetemos. Então, abro um fraco sorriso em sinal de desistência do assunto. Se ela não quer ofertar a denúncia, eu não posso me intrometer nesse assunto apesar de querer vê-lo sofrer na delegacia.

— Já escolheu a roupa que devo usar?

— Com base nas fotos das roupas feias que você me mandou, consegui montar um look menos deprimente. — ela comenta sentando em uma caixa à minha frente. — Mas nada de gel!

— Eu gosto do meu gel!

— Quer ficar com a Elizabeth ou não?

— Claro que quero!

— Então, siga o meu conselho, seu cabeça oca!

Reviro os olhos em resposta e aceno com a cabeça, permitindo que prosseguisse.

— Eu tive a ajuda da Ari para montar a roupa, deu trabalho mas valeu a pena. — Ashley sorria confiante. — Você vai arrasar!

— Quanto à amiga da Elizabeth, a Lisa, acha que ela e o Alan dariam certo?

— Por que a pergunta?

— Os dois estão conversando demais pelo celular e nunca vi o meu amigo tão apegado à alguém. Eu acho que ele pretende chamá-la para sair após o jogo.

— Eu não sei. — respondia com total desinteresse no assunto. — Também não me importo com quem seu amigo sai, mas aconselho tomar cuidado com a Lisa. Ela é uma metida de merda e não confio em pessoas assim.

Esse deve ser mais um plano da Ashley em pegar o meu amigo, porque não esqueci do seu convite nada discreto para ele enquanto estávamos no refeitório. Por isso, finjo acreditar em suas palavras balançando a cabeça. A Lisa metida? Ela parece legal e a Elizabeth sabe escolher suas amizades, eu sei disso.

— Você vai ao jogo? — decido perguntar, sendo levado à curiosidade.

— Não, vou estudar.

— Que surpresa agrad-...

— Obviamente com as anotações que você fará para mim.

— Espera! Eu terei que fazer as anotações para você?

— Mas é claro. — dizia sorrindo de canto. — Temos um acordo, não temos?

— Chantagista.

Ela dá nos ombros, demonstrando pouca importância com o meu comentário e começa a analisar as unhas pintadas de preto.

— Ainda há muito o que treiná-lo.

— Depois faremos isso. — digo desconfiado, limpando os óculos com a camisa. Ao erguer o olhar, percebo o foco da morena no objeto em minhas mãos e franzo o cenho confuso. — O que foi?

— Livre-se desses óculos!

— Ficou maluca?! E como eu vou enxergar?

— Use lentes.

— Oi?

— Não me diga que o nerd modelo não sabe o que é a porra de uma lente de contato?!

— Eu sei o que é, ora! Mas por que tenho que usar?

— Esses óculos apenas vão te atrapalhar, além de embaçarem toda hora.

— Mas a minha mãe disse que-...

— Foda-se! — ela exclama ficando de pé. — Hora de parar de viver na sombra de seus pais e voar com as próprias asas, quatro olhos! Ou melhor, apenas dois olhos se seguir o meu conselho.

— Por que eu deveria seguir seu conselho?

— Porque eu não te desapontei até agora.

Um ponto para Ashley Bennet.

Mesmo sendo doce como limão e delicada como o coice de uma mula, Ashley me ajudou com boas dicas e até elaborou planos malucos que deram certo. Diante de tais acontecimentos, ela merece o benefício da dúvida.

— Tudo bem, vou trocar os óculos pelas lentes.

(...)

O dia do jogo chegou e o Alan saiu cedo do seu quarto, indo em direção ao vestiário masculino para ter uma reunião com o treinador e os demais jogadores. Enquanto isso, andava de um lado para outro apreensivo olhando as roupas em cima da minha cama, refletindo se teria sido uma boa ideia seguir o conselho de moda da Ashley. E se eu estiver me distanciando demais da imagem que meus pais querem de mim?

Desde que fiz esse acordo com Ashley tenho aprendido a dar um tiro no escuro. Então, o que é arriscar uma roupa nas mãos de uma estranha em comparação ao plano maluco de conquistar o meu amor de infância?

Após colocar a calça jeans escura junto com uma camisa social branca, visto o suéter vermelho até cobrir inteiramente a camisa branca, deixando apenas a gola para fora. Devo admitir que os sapatos marrons combinaram com as demais roupas. Apesar de receber seu conselho, acabo usando o gel em meu cabelo para que os fios ficassem para trás. Então, finalizo o look – como diz a Ashley – com meus óculos.

Pela primeira vez em anos, não estava usando uma roupa que meus pais aprovariam. Por isso, preciso respirar fundo antes de sair do quarto passando as mãos na calça para limpar o suor da pele. 

De forma repentina, paro de andar ao ver uma cabeleira ruiva me esperando de costas. As belas mechas de seu cabelo estavam soltas, tocando a região da cintura de forma graciosa. Logo após pigarrear alto, vejo o seu frágil e delicado corpo virar-se em minha direção, sendo atingido em cheio pelo par de olhos azuis. Nesse momento, percebo como não se trata de uma simples partida do time da Yale; mas sim, um dia com a garota mais linda de todas. 

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro