Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

CAPÍTULO 8 - JOANA PERDE A VIRGINDADE, E A CARA

Josivaldo passou a mão na bunda de Joana e ela sentiu uma onda intensa de desejo a dominando, uma onda que ela vinha tentando dominar há muito tempo, e estava ficando cada vez mais difícil. Porque ela queria aquilo, era o que ela mais queria na vida. Podia confessar que estava confusa quanto a seus sentimentos, mas achava que amava Josivaldo, e que estava mais do que na hora de levarem a relação para um outro patamar.

Ela subiu no colo dele, se livrou da blusa, ficando apenas de top e se deixou ser beijada, com intensidade, do jeito que sempre imaginara ser beijada, em seus mais recônditos sonhos. A sensação foi ótima, a melhor que existia no mundo. É claro que existiam outras sensações que deviam ser melhores que aquela, mas aquela estava em seu top 10.

Josivaldo estava sem camisa, e Deus! Como ele era gostoso! O cara mais gostoso que existia no mundo inteiro, e ele era dela, todinho dela. Josivaldo era sem dúvida um dos melhores caras de Rosa negra, e ela se gabava por ser namorada dele. Ele podia pegar qualquer garota na cidade (ela não tinha o menor conhecimento se ele pegava) mas pegava ela, e isso era bem incrível. Não tão incrível assim, porque ela achava que era uma garota bem “pegável”, mas era incrível.

Ela podia sentir o pênis dele duro dentro da calça. Ambos queriam aquilo, e aquele era o momento certo de fazer. Era o momento aguardado. Joana estivera adiando o momento, e nos últimos três meses Josivaldo estava fazendo uma pressão, era leve, mas real. Mas ela estava aguardando o momento certo, e ela achava que ele entendia, ele já era um cara vivido, já tinha transado com diversas garotas antes, mas ela era virgem, aquilo era uma coisa nova, e ela só ia ceder quando se achasse realmente preparada.

Joana tinha imaginado algo mais romântico, quem sabe um quarto de motel (não existiam motéis em Rosa negra, mas existia um chamado Motel Teia de aranha, que ficava há uns cinco quilômetros na beira da rodovia que levava até Pindamonhangaba), em uma cama redonda com colchão d’água, com o teto espelhado, um pequeno jantar a luz de velas, e champanhe. O que tinham agora era o banco traseiro do opala, ao invés de jantar tinham alguns pacotes de Doritos, Pepsi e vinho barato. E como cenário, a calmaria da represa Xurinara, que era um manto prateado que se estendia por quilômetros, até onde a vista podia alcançar. Ao menos o cenário era bom, e dali o som do funk da festa, que chegava até o carro não passava de um burburinho incompreensível. Ela não podia pedir a Deus coisa melhor.

Eles estavam parados do outro lado da represa. Ao longe, na outra margem vinha o baixo murmúrio do som da festa que estava rolando, lá devia estar uma agitação dos infernos, droga rolando por toda parte, pessoas bêbadas fazendo sexo nas margens da represa. Isso se a polícia não parasse a festa, o que era possível, já, que pelo que ela sabia eles estavam fazendo buscas na floresta. Grupos de homens armados estavam vasculhando cada centímetro de mata, à procura do responsável pelas mortes que estavam acontecendo na cidade, fosse ele quem fosse. 
Mas ali, longe da agitação da festa, eles tinham aquela parte da represa toda para eles. Um som baixo estava rolando no carro (era rock, Rolling Stones tocavam Sympathy for the Devil), a lua brilhava intensamente deixando a represa com aquele aspecto prateado, ao mesmo tempo bonito e sinistro de se ver, e eles tinham muita camisinha, e pelo menos três horas pela frente. O tempo era mais do que suficiente. E a hora era aquela, e Joana não deixaria a coisa passar, de jeito nenhum, não mesmo.

Mas Joana descobriu que estava difícil relaxar. A polícia estava fazendo buscas na cidade, por causa daquelas mortes que estavam acontecendo, e a coisa era terrível, claro que os verdadeiros fatos estavam sendo abafados, talvez para evitar pânico, mas se a polícia estava realizando buscas na mata, significava que a coisa era mais séria do que se pensava.

Não se pensava que uma coisa terrível acontecesse em um fim de mundo como Rosa Negra, mas estava acontecendo, e era realidade.

Seu pai jamais discutia assuntos policiais perto da família, exceto quando estava no quarto com a mãe, e às vezes ela ouvia (às vezes ouvia outras coisas também), coisas sobre assassinatos, corpos mutilados, alguma coisa que devia ser um animal estava matando as pessoas, e a polícia, junto com os grupos voluntários da cidade, estava caçando aquela coisa. Parecia que o emprego de seu pai estava em jogo, e conhecendo ele como ela conhecia, era quase certo que ele não arredaria o pé daquela floresta enquanto não pegasse o que quer que fosse que estivesse matando as pessoas.

No final, Joana conseguiu relaxar e os dois transaram, e foi menos assustador do que ela pensava, houve dor, é claro, e ela não conseguiu fazer de novo, porque sua vagina estava ardendo, mas houve mais prazer do que dor. E Josivaldo foi incrível, carinhoso e delicado com ela, e isso a ajudou a relaxar.

No final os dois ficaram largados no banco do carro, Josivaldo acendeu um baseado e eles ficaram ali fumando e ouvindo Rock, e vendo a lua majestosa através do teto solar do Opala.

- Você foi incrível, gata.

- Corta essa, não fui nada. Aposto que você já teve melhores.

Josivaldo olhou para ela com um leve sorriso nos lábios.

- Mas nenhuma tão gostosa.

E foi então que o barulho rasgou o ar frio da noite. Nenhum dos dois soube descrever aquele ruído, parecia um grito, um grito agonizante de horror. Joana chegou a pensar que era coisa da festa, mas estavam longe, aquela barulho pareceu vir de perto, muito perto.

- Mas que merda foi essa?! – Perguntou Josivaldo,
Joana sentou-se, e olhou para fora, os olhos arregalados. Seu corpo estava todo arrepiado.

- Foi algum animal... eu acho...

- Mas que tipo de animal grita assim?

- Eu sei lá... é melhor... é melhor a gente ir embora...

Josivaldo olhou para o relógio.

- Ainda é cedo gata...

O grito estranho se fez ouvir novamente, parecia mais alto dessa vez, como se o animal, fosse lá qual fosse, estivesse chegando cada vez mais perto.

- Mas que porra é essa?! – Exclamou Joana, visivelmente assustada.

- Deve ser apenas uma coruja, nada demais. Relaxa.

Joana, que duvidava que houvessem corujas capazes de emitir sons tão medonhos como aquele, não queria relaxar, ela queria ir embora.

- Vamos cair fora.

- Não amor. – Ele a beijou, segurando seus seios- Vamos ficar mais um pouco. Eu te compenso.

Joana esboçou um sorriso interessado.

- Ah é? Que tipo de compensação tem em mente?

Josivaldo piscou, abriu as pernas dela e começou a lamber sua vagina.

- Ohhhh!

Joana jogou a cabeça para trás e se desmanchou de prazer.

O relógio marcou 23:45 quando Josivaldo saiu do carro pelado e disse que ia nadar no lago. Joana saiu atrás dele, também pelada. Ela segurava uma garrafa de vinho na mão. Já tinha tomado uma e estava nas alturas. A noite afinal estava valendo a pena, bem melhor do que a agitação da festa.

- Você está maluco cara!

- Maluco por que, gata?! Vamos dar um mergulho.

- A água deve estar gelada demais. Quantos graus deve estar fazendo? – Joana abraçou os braços instintivamente. Sua pele estava arrepiada.

- A água da represa Xurinara nunca está gelada, querida. Eu já nadei aqui várias vezes. Vamos lá!

Josivaldo correu até a margem da represa, um caminho de mais ou menos cem metros até a água. Ela viu o namorado sair correndo pelado, como se um enxame de abelhas estivesse lhe perseguindo.

Joana caiu na risada.

- Haiou Silver! – Gritou ele e pulou na água.

Joana tomou um gole de vinho e foi caminhando até a beira do lago.

- Você é maluco, sabia?

- Entra ai amor. A água está uma delicia!

- Preciso me vestir, os pernilongos estão me comendo.

- Mais um motivo pra você entrar na água. Aqui eles não te comem. Aqui outra coisa te come.

- O que, por exemplo?

- Algo assim parecido com uma cobra.

Joana sorriu.

- Tá mais parecido com uma minhoca.

Josivaldo mostrou o dedo do meio.

- Vai tomar no cu e entra logo, sua cadela.

Joana não estava nem um pouco a fim de entrar na água naquela hora da noite, mas entrou. Estranhamente a água não estava gelada, como ela pensara. Ela se aproximou de Josivaldo e eles se abraçaram.

- A água está mesmo uma delícia.

- Eu disse. Já nadei aqui antes, de noite durante o dia a água da represa absorve todo o calor, e de noite a água fica agradável.

Joana olhou na direção da festa. Podia ver um clarão naquela margem da represa, a uma distância de pelo menos três quilômetros.

- O que será que tá rolando naquela festa?

- O que sempre rola, sexo, drogas e funkeiros enchendo o saco. Fui uma vez na festa, quando era legal, a polícia não enchia o saco porque o som era de boa e não tinha tanta droga. A gente levava mais bebida e enchia a cara. Era legal. Hoje em dia é uma droga. Eu prefiro fazer o que estamos fazendo.

Ele a abraçou forte e a ergueu na água. Joana soltou um gritinho. Os dois mergulharam, voltaram a emergir e depois mergulharam.

Josivaldo estava olhando para a floresta. Joana percebeu isso e perguntou o que era.

- Tem gente na floresta.

- Sim. Estão fazendo uma busca. Meu pai está liderando... – Joana ponderou. – Seria legal a gente dar o fora. Se ele me pega aqui vou ter problemas pelo resto do ano.

- Relaxa. Eles estão longe, lá na região da cachoeira.

Depois de um tempo ele perguntou:

- Afinal, seu pai acha que é um bicho que matou aquelas pessoas?

- Não sei muito bem, porque meu pai não fala dessas coisas em casa. Mas eu acho que sim.

- Deve ter sido uma onça.

- Onça?!

- É. Eu já vi algumas nessa floresta. São raras, mas existem. Isso é culpa do próprio homem. Deviam proibir a caça. Os filhos da puta como aquele Zé lá da fazenda véia, vivem caçando todo tipo de bicho no mato. Daí as onças ficam sem ter o que comer, ficam com fome e atacam o primeiro idiota que entra no mato. São as próprias pessoas que buscam sarna pra se coçar.

- As pessoas só fazem merda.

De repente, aquele grito que tinham ouvido minutos antes soou novamente, mais alto do que nas primeiras vezes. Parecia estar vindo diretamente de algum ponto na represa.

Joana agarrou Josivaldo com força, estava com medo e toda arrepiada.

- Mas que merda é essa?! Por Deus!

- É uma coruja, relaxa.

- Não é uma coruja. Está vindo da água!

Josivaldo olhou para trás, no manto de escuridão prateada que era o lago.

Por alguns instantes tudo o que havia era o silêncio. Então, de repente, o grito voltou a se repetir, fazendo todo o corpo de Joana estremecer. Josivaldo se arrepiou pela primeira vez.

- Alô, tem alguém ai?

- Vamos dar o fora daqui agora mesmo Josi!

- Deve ser algum engraçadinho da festa que chegou até aqui de barco.

- Eu não quero saber! Quero ir embora agora.

Alguma coisa se moveu na água bem a frente e Joana soltou um grito.

- O que é aquilo?!

- Não sei... Ei, seu bosta, se estiver tentando pregar uma peça na gente vai se ver comigo, ouviu bem?

Joana viu uma sombra emergindo da água e seu coração começou a palpitar forte.

Josivaldo viu a coisa também e achou que talvez estivesse na hora de dar o fora.

Ele segurou a mão de Joana e a arrastou para fora da água.

De repente algumas nuvens tinham tapado a lua, jogando a noite em intensa escuridão.

Os dois ficaram parados ali por alguns instantes, ouvindo alguma coisa que estava se mexendo na agua.

- Joana, vai acender os faróis do carro.

- Mas Josi... vamos cair fora, cara...

- Faça o que eu digo.

Joana começou a caminhar para o carro.

- Merda! – Praguejou ela.

Ela abriu a porta do Opala e sentou-se ao volante. Procurou o botão que ligava os faróis e nada aconteceu. Tateou em busca das chaves e ligou a ignição. Os faróis se acenderam, revelando a figura pelada que era Josivaldo, que estava analisando a margem do lago.

Não havia nada. Lá fora reinava o silêncio.

Joana colocou a cabeça para fora e gritou:

- Josi. Vamos dar o fora!

Josivaldo se voltou para ela, abriu os braços e começou a caminhar.

Foi quando os olhos de Joana se arregalaram. Ela viu uma forma difusa e grotesca sair da escuridão logo atrás de Josivaldo.

- JOSIIIIIII! ATRÁS DE VOCÊÊÊÊÊÊÊ!!!!!

Josivaldo arregalou os olhos e olhou para trás.

Joana saiu do carro e deu alguns passos na direção dele, mas parou quando a coisa o atacou, e ele começou a gritar.

Joana estava tentando decidir o que realmente era aquela coisa. Era enorme, terrivelmente monstruosa, se movia sob duas pernas, tinha braços que terminavam em terríveis garras, a cabeça parecia alguma forma grotesca de jacaré humanoide. A coisa emitia urros indescritíveis enquanto atacava.

Josivaldo começou a lutar, ele fechava os punhos e dava socos na coisa, quando ela mordia e golpeava com suas poderosas garras.

Joana abriu a boca e começou a gritar a plenos pulmões.

Ela viu quando a bocarra descomunal da coisa se fechou sobre o ombro esquerdo de Josivaldo e o arrancou. Uma chuva de sangue começou a emanar de Josivaldo como se ele fosse um chafariz bizarro.

Joana recuou, tropeçou, caiu e bateu a cara. Se colocou de joelhos ouvindo Josivaldo gritar por socorro. Ela ouviu som de ossos se partindo como se fossem um feixe de macarrão cru, alguma coisa bateu no capô do carro e caiu no chão bem na frente dela. Era a cabeça de Josivaldo. Os olhos e a boca dele estavam abertos em uma expressão que era uma mistura de grito, dor e terror congelados.

Ela gritou novamente, segurou na lateral do carro, sua mão deslizou no sangue, e ela caiu batendo o rosto na lataria. Seu nariz se partiu e uma cachoeira de sangue começou a descer.

A coisa jacaré, que tinha saído do lago, começou a caminhar em sua direção.

Joana estava chorando, o terror a dominava completamente, o sangue que emanava dela agora era como uma roupa que envolvia seu corpo.

Ela entrou no carro e bateu a porta. Meteu a mão na chave e girou. O motor V6 do opala soou forte. Joana não tinha ideia da posição da marcha ré. Engatou qualquer marcha e pisou no acelerador soltando a embreagem rápido demais. O carro foi para a frente, andou dois metros e o motor parou.
Joana tentou de novo, dessa vez conseguiu engatar ré.

O enorme monstro saltou e se jogou contra o para-brisas do carro o quebrando.

Joana foi para trás, ela mal conseguia enxergar a estrada. O monstro terrível urrava e golpeava o vidro.

Joana pisou fundo no acelerador. A traseira do carro bateu contra uma árvore. Joana gritou e seu corpo foi projetado para a frente com toda a violência. Ela sentiu suas costelas quebrarem e a respiração ficou quase impossível.

A coisa jacaré enfiou a cara no interior do carro através do vidro quebrado e mordeu a cara de Joana. Ela tentou gritar, mas não conseguiu. O bafo daquela coisa era terrível, ainda pior que sua aparência, era o cheiro da própria morte podre, vinda diretamente do inferno.

Joana viu alguma coisa, algo assustador, a coisa que a encheu do mais profundo horror: ela viu os olhos furiosos daquilo, daquele monstro, e eram olhos humanos, olhos humanos dominados pela mais profunda fúria.

A coisa mordeu novamente, Joana colocou as mãos na frente para proteger o rosto, e foi quando ela foi puxada.

Joana gritou, seus gritos encheram a noite. Ela foi jogada no ar a uma altura de uns três metros, e caiu à uns quarenta metros longe do carro.

Sentiu suas duas pernas se quebrando, sentiu sangue saindo aos jorros de sua boca e soube que estava morrendo.

Agora ela via as coisas como se nada fosse real, um pesadelo embaçado pelas sombras, e ouvia os sons amorfos, seu corpo não doía, a dor era grande demais para ser sentida.

Olhou para trás e viu a coisa, um monstro bizarro, alguma coisa que era a mistura de uma mulher e um jacaré. A coisa estava se aproximando, chegando mais perto. Aqueles olhos humanos, dominados pela loucura a fitavam, e de repente Joana viu súplica neles, algo que era um grito de socorro.

De repente Joana escutou o estampido de tiros, O som soou amorfo, ela viu os clarões dos tiros, olhou para a coisa e ela estava no chão, tentando lutar, tentando escapar, fugir e atacar. Tudo ao mesmo tempo.

- Joana! Meu Deus!

Era a voz de seu pai.

Ela olhou para cima e viu seu pai.

Joana tentou sorrir, mas seu rosto estava desfigurado, a boca quase não existia.

Mas seu pai estava ali, seu pai a protegeria, ela não precisava mais lutar e nem fugir.

Assim Joana se entregou.

Antes de apagar, ela ergueu a cabeça e viu a coisa. Estava caída, inerte.

Era uma mulher com a pele verde.

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro