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CAPÍTULO 5 - TIFFANY

Tiffany chorava e tremia, e Roni temia que ela pudesse ter um treco no coração a qualquer momento.

A garota trans tinha chegado na delegacia por volta da 1 e meia da manhã coberta de sangue e gritando em estado de choque. O carro que ela dirigia também estava coberto de sangue e quando viu aquilo Josivalda, a "policial" de plantão (ela não era policial) sentiu cheiro de uma merda bem grande e tratou de ligar para o delegado.

Quando Roni chegou na delegacia a garota estava sentada no sofá da recepção com os olhos esbugalhados enrolada em uma manta improvisada. Roni ligou para o pronto socorro e chamou uma ambulância.

Tiffany, não tinha ferimentos significativos, ele foi medicada e liberada por volta das seis da manhã. 

Agora estava sentada em uma cadeira na sala de interrogatórios da delegacia de Rosa Negra. Uma caneca fumegante de café estava na sua frente e um cigarro tinha sido oferecido a ela.

Roni conhecia bem aquela garota, ela não era bem uma garota, era Abelardo Nogueira, filho do dono do único posto de gasolina da cidade, Crísio Nogueira. Roni desconfiava que Crísio não tinha muito orgulho do filho porque ele era como era, e a família toda parecia ser católica, muito conservadora. Abelardo andava perambulando por aí, sozinho desde os 10 anos e sempre teve um jeitinho meio esquisito na opinião de Roni. Agora ele estava parecendo de fato uma garota. Roni não tinha uma opinião formada sobre isso, na verdade ele não queria nem saber, não pagava as contas de Abelardo e para ele o garoto podia ser o que quisesse.

Roni estava sentado em uma cadeira na frente de Tiffany observando a coisinha tremendo enquanto tentava fumar o cigarro.

Ele se mexeu na cadeira, pigarreou meio incomodado e disse:

— Muito bem, A... Tiffany... Pode... Pode nos dizer o que aconteceu com você?

Tiffany começou a chorar e Roni revirou os olhos.

— Respira fundo e me conte. Queremos ajudar.

— Não podem ajudar. Não podem! Ele está morto! Aquela coisa o matou!

A menção de que alguém estava morto acendeu uma luz de alerta no cérebro de Roni.

— Matou quem?

— O meu namorado!... Aquela coisa... Meu Deus! Foi horrível! Horrível!

— Conte pra mim. O que aconteceu lá?

Tiffany enxugou os olhos, bordados de maquiagem, e agora Roni ponderou que ela estava parecendo mais um garoto do que uma garota, um garoto usando roupas de menina. Ela olhou para Roni e começou a falar aos soluços:

— A gente estava lá... Na represa... Estávamos... A gente... Você sabe...

— Sei. - Roni não queria saber dos detalhes sórdidos sobre o que eles estavam fazendo na represa. - Prossiga.

— A gente estava lá quando apareceu aquilo.

Ela fechou os olhos, colocou a mão na testa e voltou a chorar.

— Foi... Meu Deus! Aquilo foi horrível! Aquela coisa mordeu ele... Aquela coisa despedaçou ele! Eu... Meu Deus!...

Roni olhou para Paulislei, que meneou a cabeça.

— Bem... Você disse que foi uma coisa. Você viu que coisa foi? Chegou a ver o que matou seu namorado? Foi algum animal?

Tiffany suspirou e tomou um longo gole de café, embora Roni achasse que uísque ia fazer melhor a ela. Então ela recomeçou a falar:

— Foi... Aquilo saiu do lago! Foi... Foi horrível! Meu Deus!

— Acho que foi... Deve ter sido. Mas... Você viu o que foi? Que tipo de animal era?

Tiffany ficou olhando para ele por alguns instantes, depois seu olhar se perdeu como se estivesse olhando o nada, como se tivesse relembrando ou fazendo força para relembrar algo horrível.

— Não tinha como... não podia ser... Mas... Eu acho... Era um... Um jacaré!

Roni e Paulislei se entreolharam.

— Por que não podia ser? Você viu ou não a coisa?

— Vi... Era um jacaré.

— Então por que diz que não podia ser?

— Jacarés não andam em duas pernas, andam?

Roni ficou olhando para ela por alguns instantes. Depois desviou os olhos para Paulislei que encolheu os ombros.

Não havia sinais de que Tiffany estivesse sob efeito de drogas e álcool. Provavelmente tinha feito uso daquilo a noite toda, mas qualquer traço já havia desaparecido.

Roni se levantou da cadeira.

— Bem... O policial Paulislei aqui vai relevar para a casa. Você precisa descansar.

Tiffany se jogou sobre a mesa e segurou a ao de Roni. Os olhos dela estavam esbugalhados, e uma pontada de arrepio percorreu o corpo de Roni.

— Ela está lá fora, delegado. E vai matar todos nós!

Roni ficou olhando para ela por alguns instantes. Depois tirou a mão delicadamente e disse:

— Vai para a casa e descanse. Vamos entrar em contato com você depois. - Roni olhou para Paulislei. - Leve-a para a casa.
Roni saiu dali.

*****

— Isso, precisa ser forte o suficiente para abater um jacaré, e dos grandes. 22? Eu não sei se 22 é suficiente... Entendo, pode mandar 5 rifles desse então... Não tenho um jacaré mas estamos caçando um... Obrigado. Fico no aguardo aqui.

Roni desligou o telefone. E olhou para Joadson que o observava alarmado.

— Acha que é isso mesmo? Um jacaré?

— Tem outra teoria?

— Um jacaré gigante. Puta que pariu! Isso só existe nos filmes cara. Tem aquele filme do jacaré que invade uma cidade e fode todo mundo... Como é mesmo o nome?...

— Alligator. Eu já assisti.

— Isso aqui tá parecendo filme cara.

— Filme ou não, eu vou pegar o filho da puta e enfiar uma bala na cabeça dele. Esse pesadelo tem que acabar.

— Pode crer.

Roni olhou para o policial que estava em pé à soleira da porta.

— Não fique parado aí caralho. Reúna os homens, vamos fazer mais uma busca, e dessa vez não vamos sair de lá enquanto não matarmos o jacaré, ou seja lá o que for essa coisa.

— Beleza delegado. O senhor manda.

Joadson saiu para fazer o que lhe fora pedido. Roni ficou ali, pensativo, meditando no que estava acontecendo na cidade, e pelo visto o que estava acontecendo era que havia um jacaré atacando as pessoas.

(Jacarés não andam em duas pernas, andam?).

Roni pensou na pergunta de Tiffany. Ela teria realmente visto um jacaré andando em duas pernas como um homem? Provavelmente não. Ela estava em choque. Tivera uma experiência apavorante e vira coisas. Esses jovens viviam por aí com a cabeça cheia de drogas. Havia a probabilidade de não haver jacaré nenhum, provavelmente a própria garota trans matara o namorado, e agora estava inventando coisas.

Roni pensou naquilo. Era uma possibilidade. Provavelmente o cara fora enganado, pensara que a garota era mulher e na hora do "vamo vê" descobriu que não e quis pular fora. A garota, enfurecida se lançara sobre ele com uma faca e o matara.

— É. Isso faz sentido.

Roni pegou o celular e ligou para Paulislei.

— O que foi delegado?

— Levou a garota embora?

— Tô saindo daqui agora.

— Quero que fique de olho nela. A considero suspeita de assassinato.

— Sério?

— Vamos checar a história do jacaré. Até lá olho aberto.

— Beleza delegado.

Roni desligou o telefone e saiu dali. Precisava organizar uma busca na represa Xurinara.

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