8.
«ponto de vista de Jimmy»
Não entendo como a Brenda pode pensar que eu faria aquilo mas quem faria isso?
Termino de subir pela e pulo para varanda antes de entrar no quarto Brenda não está mas pelo som de água caindo ela deve estar tomando banho.
Essa é a primeira vez que venho aqui durante o dia, as paredes rosa bebê são fofas devem ter sido pintadas quando ela ainda era criança, se a Brenda que conheço fosse escolher as cores escolheria cinza ou branco, algo minimalista e simples.
Sento na pequena cama de solteiro que está encostada na parede e olho em volta, vejo uma foto de uma criança e uma mulher provavelmente Brenda e sua mãe, elas se parecem, tem os mesmos olhos, mesmo nariz, mesmo sorriso, ela deve sentir muita falta de ter uma mãe por perto.
«Ponto de vista da Brenda»
Acabo meu banho pego a toalha secando meus cabelos me enrrolo na mesma, não tenho essa frescura de usar duas toalhas até por que sou eu que as ponho para lavar.
Quando abro a porta do banheiro para meu quarto me deparo com alguém sentado em minha cama, não consigo ver quem e pois está de costas, ninguém nunca entrou aqui.
Derrepente ele vira a cabeça percebendo minha presença, solto um suspiro de alívio quando vejo que é só Jimmy, mas porque ele está aqui e como e ele entrou?
— Eu... eu entrei pela janela, precisava te ver — ele provávelmente leu minha mente.
— Não dava para esperar até amanhã? — ando em direção a o closet, nunca mais eu tomo banho e deixo a janela aberta.
— Não, eu queria ver você ...você sabe que não consigo ficar muito tempo sem te ver e você tem me evitado a semana toda — ele fala apressadamente percebo que está me seguindo.
Como ele pode estar pensando que eu estou evitando ele? Eu simplesmente estou de castigo, pela primeira vez desde que nos conhecemos mas mesmo assim é só um castigo nada de Mais.
— Não estive evitando você — afirmo e pego um conjunto de roupas íntimas .
— Parece.
— Dá licença? — balanço as roupas na minha frente e ele sai do closet.
Visto um short de baby doll branco e rosa e uma blusa branca lisa qualquer e vou ao encontro de Jimmy .
— Eu não tava evitando você, meu pai mandou a doriz me vigiar pra ter certeza que eu não tô fugindo do castigo.
— estou me encrencando vindo aqui?
— Não, a essa hora Doriz já fez sua ronda — me deito na cama — mas meu pai pode chegar a qualquer momento.
—E? — ele se deita junto a mim
— Se ele te ver aqui ele te mata.
— Ele não vai me ver, mesmo se ver nós não estamos fazendo nada de errado...ainda — ele me lança um olhar malicioso.
Não acredito no que ele está insinuando, logo ele deveria saber meus interesses e desinteresses nessa relação.
— Apaga o fogo na chana Jimmy — jogo o travesseiro nele.
Ele ri e fica encima de mim segurando meus braços, não vou fazer nada estúpido, pelo menos não agora com chances de meu pai me pegar aqui.
— Para, me solta — tento parecer brava mas não consigo conter o riso
— Me obriga — ele fala a poucos centímetros de meu rosto.
— Não estou afim — olho em seus olhos
Ele deixa um selinho em meus lábios depois outro e outro até que começamos a nos beijar, suas mão se movem para a barra da minha blusa levantando a mesma, eu o impeço de levantar por completo.
— não — falo o mais séria que consigo.
— Tudo bem — ele sorri e volta a me beijar.
— vai a merda Jimmy — murmuro e Rápidamente puxo ele pelos cabelos de volta para o beijo que me envolve cada vez mais
— quer ver um filme? — Pergunto após recuperar o fôlego.
— sim.
— o abismo do medo pode ser?
— Não gosto de filme sangrento você sabe — ele encolhe os ombros
— Abismo do medo dois então é menos sangrento — sorrio com a ideia
Geralmente são as meninas que morrem de medo de filmes sangrentos mas o Jimmy é uma exceção ele não tem medo mas não gosta, eu realmente nunca vou entender isso.
— Tudo bem — ele finalmente concorda após alguns segundos.
— Vou fazer pipoca já volto — deixo um selinho em seus labios e desço as escadas em direção a cozinha.
Coloco o segundo pacote de pipoca no micro ondas e enquanto espero pondo refri em dois copos
Biiiiiiiii
O micro ondas apita avisando que está pronto ,tiro a pipoca pego os dois sacos e os dois copos de refri e volto para o quarto com a terrível sensação de estar sendo observada.
— Dá pra me ajudar? — olho para Jimmy que logo pega um pacote de pipoca e os refris e coloca no criado mudo ao lado da cama.
Coloco o DVD e me junto a Jimmy na cama.
• • •
O filme já está quase no fim quando ouço passos na escada
— Filha você está aí? — droga meu pai.
— Droga seu pai — Jimmy se levanta correndo e eu sorrio pela repetição que acabou de acontecer.
— Sim pai eu ... e... Já vou ,estou vendo um filme — respondo gaguejando
— vai querer pizza ou comida chinesa no jantar? — meu pai pergunta.
Olho para Jimmy que está na janela
— Tanto faz ..depois eu deço — tento correr até onde Jimmy está e tropeço.
—tá tudo bem filha — ele tenta abrir a porta
— Sim pai é que eu ,ah...eu ..eu to sem m roupa, é isso eu tô sem roupa eu acabei de sair do banho.
— A sim depois você desce então — ouço ele se afastando
— ja vai? — sussurro
— Claro se ele me pega aqui ele me bota na delegacia por 1 mês no mínimo.
— Tá tudo bem,mas toma cuidado tá bom? Já está tarde.
— tudo bem, vai pra escola amanhã? — Ele pergunta eu me seguro para não rir.
— amanhã é sábado — levanto uma sombrancelha sorrindo.
— ah e mesmo então te vejo segunda — ele pula para o lado de fora da varanda se segurando na trepadeira.
Me inclino e beijo ele.
—Tchau.
— Tchau.
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