Tudo bem que Jimmy e eu chegamos atrasados e nem nos despedimos, ele foi pra sala dele e eu pra minha mas nem tudo pode ser um mar de rosas ne? Já estamos na última aula do dia todos estão fazendo bagunça e eu aqui sentada olhando pela janela, contando os segundos para poder sair desse inferno.

— Ei Brenda me conta como foi ontem — Sarah e sua curiosidade se intrometem em meu momento de tédio.

— Foi legal.

— Você soube oque houve com a Lindsay? — seus olhos brilham.

— Ouvi dizer que ela esta no hospital — falo já arrumando o material.

— Bom ela tava com a prima dela na passagem a noite e aí um cara apareceu e começou a esfaquear as duas.

— tudo bem mas todos sabemos que não podemos passar lá a noite.

— Não você não pode passar lá a noite mas todos podem, agora voltando a o assunto a Lindsay só ta viva porque um cara passou de carro aí o homem que tava esfaqueando correu pra floresta.

— Como você sabe disso tudo?

—Eu invadi o sistema e li o depoimento.

— se meu pai te pega você ta morta — não necessariamente mas mesmo assim.

— Ele não vai pegar eu sei cobrir meus rastros — ela fala sorrindo

Triiinnn

O sinal toca e todos saímos em disparada pra casa

«ponto de vista de Jimmy»

Triiinnn

Sinal tocou ta na hora de ir, ando em direção a porta quando o professor me chama.

— Jimmy volta aqui — ele fala com um papel na mãos.

— Sim professor?

—Esse trabalho ta ótimo mas...

— Mas oque professor? — reviro os olhos.

— Eu disse nada de internet e esse trabalho claramente foi copiado da internet.

— Sim professor eu lhe entrego um feito a mão amanhã — pego o papel impresso e ando na direção da porta.

— Vá na biblioteca e olhe os registros isso deve ajudar — ele fala antes de eu sair .

• • •

Acabei de fazer o trabalho de história bem na hora que a biblioteca fechou ja está de noite então estou sozinho na passagem é bem escuro e a luz alaranjada não ajuda nada na iluminação. Ainda não entendi o por que de abrirem uma estrada no meio de uma floresta fechada .

Escuto galhos quebrando e ando um pouco mais rápido pois eu soube oque aconteceu com a menina do 1° ano e não quero que o mesmo aconteça comigo.

Escuto passos me viro e tem uma pessoa qual o rosto eu não consigo ver graças a o casaco com capuz que cobre seu rosto deixando somente os olhos a vista.

Contínuo andando e escuto os passos atrás de mim aumentarem a velocidade me viro e a pessoa está a uns 200 metros de mim Não estou achando divertido nem engraçado Ando mais um pouco e quando me viro está mais perto .

— pode parar — falo alto para que possa escutar.

Silêncio e a resposta que recebo

Os passos aumentam e começo a correr, algo me puxa e caio no chão a pessoa fica encima de mim, tento me soltar mas ele prende minhas mãos e olha para mim fixamente por alguns segundos me analisando, consigo soltar a mão e arranco o pano preto que cobria metade do rosto e me deparo com uma figua igual a mim, mesmos olhos, mesmo nariz, mesma boca, uma cópia exata de mim.

— quem é você?

— Não te interessa — ele fecha o punho o levantando e então Tudo fica escuro