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Capítulo 09

Elena não tardou a voltar como eu já havia previsto. Elijah estava encostado na parede próximo a lareira enquanto eu estava sentada no sofá comendo o cereal que eu tinha encontrado dentro de um dos armários da cozinha e misturado com leite. Estávamos em um silêncio confortável quando Elena chegou expressando uma atitude bem menos paciente do que quando tinha ido embora. Eu não a culpava, não tínhamos muito tempo para longas histórias quando a lua cheia já era amanhã e um plano precisava ser arquitetado, rápido.

— Você veio. — Elijah parecia realmente surpreso em vê-la e até esboçou um sorriso satisfeito.

— Diga-me. Qual é a maldição do Klaus? — Elena exigiu tirando o casaco e jogando-o de forma impaciente na mesinha de centro.

— Sente-se. — Elijah apontou para o canto vazio do sofá a qual eu estava sentada e Elena sentou-se resignada ao meu lado.

Ela me deu um "oi" rápido e eu apenas acenei com a cabeça retribuindo o seu cumprimento. Voltei atenção para o meu cereal que foi deixado de lado e coloquei uma colherada na boca fazendo uma careta de desgosto ao notar que os flocos tinham ficado muito moles. Me levantei e deixei Elijah e Elena conversando na sala, aquela história, traição, híbrido etcetera... Eu já conhecia. Cheguei na cozinha e derramei o restante do cereal na pia e fui buscar mais alguma coisa para comer. Eu não tinha tomado o café da manhã e o meu  almoço foi apenas pão com geleia de morango e pasta de amendoim, o que fazia com que agora eu estivesse morta de fome.

Procurei pelos armários embutidos e pela geladeira algo que me interessasse. No final das contas eu acabei fazendo um copo de chocolate com leite, peguei algumas rosquinhas, passei cream cheese e coloquei um pacote de cookies de chocolate no bolso do casaco para comer mais tarde. Enquanto eu misturava as bolinhas de chocolate que não tinham dissolvido no leite da primeira vez, um pensamento involuntário me veio à mente, Luka. Na maioria das vezes tomavamos chocolate quente juntos, algumas vezes Greta também se juntava a nós, o que era ótimo já que ela sempre gostou de ficar mais em seu próprio mundo do que com o restante da família. Esperei que a vontade de chorar incontrolável viesse e que o aperto do meu peito ameaçasse me reduzir a uma garotinha deitada em posição fetal no chão e inconsolável, mas nada disso veio. Em seu lugar veio um sorriso bobo de saudade contra o copo de chocolate que estava na minha boca e um leve aperto no coração, mas nada que eu não pudesse aguentar. Eu sentia falta dos velhos tempos, sentia falta do Luka, do meu pai e de Greta...

Agora que eu não estava mais sozinha e Elijah estava aqui, tudo parecia mais fácil e mais possível. Eu sabia que nada poderia trazer o meu pai e Luka de volta, mas eu ainda tinha esperança de que Greta tomasse juízo. Eu era a irmã mais nova, pelos ancestrais! Era eu que deveria ser salva dos problemas e atitudes inrresponsáveis e não o contrário.

— Jessica, estamos indo, pegue suas coisas. — Elijah apareceu na cozinha me assustando e quase fazendo eu derrubar o copo que estava na minha mão.

— Para onde nós vamos? — Questionei colocando o que eu tinha sujado na pia fazendo um feitiço simples para que eles se limpassem sozinhos.

— Para a pensão Salvatore. Elena e eu fizemos um novo acordo, eu só tenho que garantir que os irmãos Salvatore cooperem e não tentem me matar de novo. — Eu não sei o que ele viu em meus olhos, eu mesma não entendi o que senti ao ouvir que iria para a casa das pessoas responsáveis pela morte de Luka e do meu pai, mas Elijah rapidamente completou — Não se preocupe, eu não vou deixar que nenhum deles machuque você. — Eu não queria depositar toda a minha confiança em Elijah, apesar de confiar completamente nele, eu não queria precisar depender de um vampiro para me manter viva e a salvo, eu era uma bruxa no final das contas! Eu não deveria precisar disso.

Eu era sim uma bruxa, mas também tinha pouco treinamento. Todos os feitiços que eu conhecia eram básicos e inúteis para me proteger de outros seres sobrenaturais, então eu apenas assenti e dei um sorriso fraco o acompanhando até a sala de visitas onde Elena nos esperava. No caminho até a casa dos Salvatore eu não parava de tremer por um minuto sequer. Eu agradeci aos ancestrais por estar sozinha no banco de trás do carro, assim ninguém poderia notar o quão insegura e temerosa eu me sentia.

Fazia poucos minutos que nós tínhamos chegado a pensão Salvatore e eu simplesmente não conseguia passar da soleira da porta. Quando Elena convidou Elijah a entrar, ele seguiu até o meio do corredor antes de perceber que eu não o seguia mais.

- Algum problema, Jessica? – A pergunta dele mais pareceu uma afirmação do que qualquer outra coisa. Ele me olhava atentamente de onde estava enquanto esperava uma resposta minha.

— Eu só... Eu não posso entrar aí. — Eu não estava pronta para encarar Damon e Stefan cara a cara, eu não conseguia entrar na casa onde meu irmão passou os seus últimos minutos de vida, eu simplesmente não podia.

As minhas mãos estavam suadas, meu coração batia acelerado e eu não conseguia respirar direito, eu precisava sair dali. Dei um passo para trás pronta para sair correndo quando Elijah mandou que Elena seguisse em frente e veio até mim.

— Não preciso ter medo. Eu prometi que a protegeria e é isso que vou fazer. Ninguém dentro ou fora desta casa tocará em um fio de cabelo seu, eu te dei a minha palavra e pretendo cumpri-la. — Elijah levantou a sua mão e a ofereceu a mim para que eu o acompanhasse.

E eu confiava nele, de verdade, até mais do que eu deveria, mas aquilo era demais para mim. Balancei a cabeça em negação e dei outro passo para trás, ele continuou com a mão estendida. Eu não queria ir, lágrimas ameaçavam brotar dos meus olhos, ele estava me dando uma escolha, uma promessa de proteção, mas eu sabia que aquele era o meu limite. Se eu não entrasse, eu seria uma covarde, mas se eu passasse por aquela porta eu ficaria face a face com os demônios e só duas coisas poderiam resultar desse encontro ou eles me matariam ou eu sairia mais forte, mas por tudo que era mais sagrado como eu estava cansada de ser forte.

— Você vem? — Não, definitivamente não. Eu ficaria aqui no lado de fora até que... Até que fosse seguro para que eu entrasse. Eu estava prestes a dizer isso a ele quando Elijah completou - Você vai realmente deixar que esses vampiros tenham tamanho poder sobre você? Eu sei o que eles fizeram e sei o quanto isso está te machucando, mas se você não os enfrentar agora com a coragem que só você, Jessica Martin possui, você vai dar mais poder e relevância a eles do que realmente merecem e eu acredito que não é isso que você deseja, então eu vou perguntar uma última vez, você vem? — E lá estava ele me encarando com expectativa enquanto continuava a oferecer a sua mão para mim. Eu sabia que se recuasse, Elijah não insistiria, mas o problema era que ele estava certo.

Se eu não entrasse, eu estaria mandando uma mensagem em alto e bom som, "Eu estou morrendo de medo e vocês venceram" e era mais preferível morrer do que dar esse poder a eles, então eu engoli em seco, respirei fundo e limpei as mãos molhadas na malha da calça antes de pegar a mão que Elijah me oferecia. A sua mão era gelada em comparação a minha, mas ao mesmo tempo reconfortante. Eu continuava tremendo, continuava confusa e meu coração ainda ameaçava sair pela boca, mas o seu aperto firme me ajudou a passar por aquele corredor semi iluminado até chegar em Elena, Damon e Stefan.

Eu continuei ao lado de Elijah ficando no ponto cego onde os dois irmãos não poderiam me olhar diretamente, eu tinha entrado naquela maldita casa e evitava ao máximo reparar nos detalhes, mas isso não significava que eu evitaria o máximo possível fazer contato visual.

— Acredito que Elena já contou a vocês sobre o nosso novo acordo. Eu prometi a ela que não vou machucar vocês dois, mas eu só peço uma coisa em troca. — E falando isso ele soltou a minha mão, me deixando completamente exposta aos olhares dos dois irmãos.

Eu quis grunhir em resposta, sair correndo, pegar a mão de Elijah novamente e me esconder atrás dele, mas eu não fiz isso, aquilo seria patético e eu não me chamaria Jessica Martin se não passe por isso com pelo menos a cabeça erguida fingindo que tudo aquilo não me incomodava mais do que uma unha encravada.

— O que você quer? — Damon perguntou com um tom cínico e pretensioso como se ele não estivesse com a cabeça no lugar apenas por causa do acordo de Elena com Elijah.

— Um pedido de desculpa. — Elijah era realmente um homem nobre e os dois vampiros à minha frente tinham sorte em o ter como aliado, porque se fosse eu em seu lugar, não seria apenas um pedido de desculpa que eu pediria em troca.

— Um o quê? — Damon retrucou fazendo uma careta ainda cínica e pretenciosa.

A sala ficou em silêncio em expectativa sobre o que iria acontecer a seguir. Se eu pudesse apostar em algo diria que Stefan Salvatore seria o único a descer do seu pedestal e pedir desculpas para Elijah, mesmo que ele não tivesse uma gota de arrependimento em suas palavras e como eu imaginei, foi exatamente isso que aconteceu. Stefan fez um discurso melodramático que sempre protegeria Elena e eu só pude revirar os olhos mentalmente, enquanto Damon, bem, ele mandou todos para o inferno quando na verdade eu mesma queria mandá-lo para lá sem passagem de volta junto com o seu irmãozinho e alguns outros vampiros em companhia.

Antes que eu pudesse pensar em respirar aliviada quando Damon passou por mim sem notar a minha presença, ele virou para trás abruptamente e antes que eu pudesse piscar ele veio até mim e segurou o meu braço de maneira firme quase ao ponto de me machucar colocando o seu rosto bem próximo ao meu tentando me intimidar.

— E quem é essa garotinha? Sua nova mascote, Elijah? Ou sua nova bolsa de sangue ambulante? — Eu não sei de onde veio toda aquela autoconfiança repentina que me tomou, mas eu sabia exatamente o porquê de o sangue que corria em minhas veias estar em chamas.

Aquele vampiro prepotente não iria pisar em mim e nem falaria comigo daquele jeito.

- Quem você pensa que é para falar assim comigo, vampiro? Você acha que eu tenho medo do pobre vampiro apaixonado pela namorada do irmão e que sempre será a segunda opção? Se eu fosse você soltaria o meu braço, agora antes que se arrependa. – Eu não sabia quem tinha tomado o meu corpo, mas eu me recusava a ficar calada ouvido as besteiras que ele dizia.

Encarando fixamente os seus olhos azuis tempestuosos e cheios de raiva, eu não estava com medo, eu sentia ódio percorrendo todo o meu corpo e se ele não me soltasse agora mesmo eu não saberia o que era capaz de fazer.

— Solte-a, Damon ou eu serei capaz de esquecer qualquer acordo que fiz com Elena e arrancarei o seu coração para fora do seu corpo sem pensar duas vezes. — Elijah estava às minhas costas, e eu não precisava encará-lo para saber que ele dirigia um olhar mortal para o vampiro a minha frente que ainda se atrevia a segurar o meu braço.

— E por que eu faria isso? Porque você está mandando? Essa garotinha deveria aprender uma boa lição para não falar mais comigo dessa maneira. — Então ele apertou mais o meu braço e dessa vez o machucando de verdade, ele seria seriamente capaz de quebrá-lo se continuasse a aplicar aquela força, mas eu não deixaria que ele me machucasse mais do que já havia me machucado.

— Solte ela, Damon. — Elena implorou ameaçando se aproximar dele, mas não foi necessário, porque segundos depois Damon estava se contorcendo de dor a minha frente.

Ele tentava a todo custo soltar as suas mãos de mim, mas eu não fazia esforço algum em manter o seu braço imóvel enquanto eu o via agonizar na minha frente. Eu tinha uma leve impressão de que escutava vozes abafadas ao meu redor, mas eu não ouvia nada.  A única coisa que me importava era o vampiro ajoelhado a minha frente quase desmaiando de tanta dor, mas de repente eu senti um aperto firme no meu ombro me fazendo voltar a realidade, a realidade onde eu não sabia fazer aquele tipo de feitiço e não conseguiria me defender de um vampiro com mais de cem anos.

— Você é uma bruxa. — Damon exasperou enquanto recuperava o fôlego tampando o braço que eu acabara de soltar e que agora estava em carne viva e se curava lentamente.

— Sim, eu sou, seu idiota. — Sussurrei confusa, o que eu tinha feito? A minha visão começou a ficar embaçada e eu senti que toda a força que me sustentava de pê ir embora. 


Olá, pessoas, tudo bem?
Espero que sim!

Gostaria de avisar que apartir de hoje os capítulos serão publicados apenas aos sábados. Isso me dá tempo de escrever e revisar os capítulos melhor.

O que estão achando da história até agora?

Se estiverem gostando não esqueçam de votar e comentar, isso me motiva muito!

OBS.: Quem mais acha que o Damon é um personagem tóxico e que só passam pano para ele pq ele é bonito?

(Sintam-se a vontade para discordar)

Bjss 😘

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