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Capítulo 03


"𝑰 𝒅𝒐𝒏'𝒕 𝒘𝒂𝒏𝒏𝒂 𝒍𝒆𝒕 𝒚𝒐𝒖
𝑰 𝒌𝒏𝒐𝒘 𝑰'𝒎 𝒏𝒐𝒕 𝒕𝒉𝒂𝒕 𝒔𝒕𝒓𝒐𝒏𝒈"

Passei todo o caminho de volta para casa em silêncio. Contar sobre o plano de Elijah tinha sido um erro, subestimar a capacidade dos irmãos Salvatore de encontrar o local onde as bruxas foram queimas, foi suicídio. Eu acreditava que se Elijah não tinha contado os seus plano para eles tinha um motivo, mas por outro lado, precisávamos encontrar Greta, mesmo que precisássemos fingir que estávamos do lado de Elena.

— E se encontrarem o cemitério? — Luka insistiu em algo que me incomodava desde que o nosso pai tinha contado a Stefan e Bonnie sobre o plano.

— Não vão. Nós tentamos, por semanas. — meu pai respondeu convicto.

— Não temos um plano reserva, pai, e precisamos fazer o possível para salvar Greta. — Luka estava decidido a se juntar aos Salvatore se fosse preciso, mas eu sinceramente não sabia o que pensar. Eles eram os inimigos certos? Agora que estávamos sem Elijah, que opção tínhamos?

— Nós vamos salvá-la. — Meu pai constatou ao destrancar a porta e entrar no apartamento. O segui, fechando a porta quando Luka passou por último e coloquei o meu casaco nos ganchos da parede junto com os outros. — Mas Elijah é a resposta, não Stefan e o irmão dele. Aquelas pessoas são inimigas, precisamos ter cuidado com elas.

Fui até a cozinha e peguei um copo de água gelada prestando atenção na conversa dos dois, eu firmemente acreditava que o meu pai tinha um plano B e talvez até um plano C. Ele sempre tinha, e no final não precisaríamos nos humilhar aos amigos de Elena, não... Aquilo seria demais depois de tudo que eles fizeram.

— Vai matá-las? — Luka indagou com um tom preocupado na voz, mas eu sabia que o doutor Jonas Martin nunca faria isso, meu pai não era um assassino.

— Não. Vou deixar que Elijah faça isso. — Ele determinou, finalizando a conversa e indo para o seu quarto.

Coloquei o copo de volta no escorredor de pratos e molhei o rosto na pia da cozinha. Sem mais assuntos sobrenaturais por hoje, eu ainda precisava estudar. Estava prestes a deixar Luka sozinho com os seus próprios pensamentos quando ele me chamou me fazendo parar a meio caminho da porta do meu quarto.

— Você não vai dizer nada sobre isso, Jessica?

— Eu não tenho nada a dizer. — Balancei a cabeça e coloquei uma mecha de cabelo cacheado para trás da orelha — Estamos em uma situação delicada onde não temos muitas escolhas, não há muito o que se fazer ou dizer, mas eu desconfio que o nosso pai tem algo em mente. - Pelo menos era isso que eu queria acreditar.

— Você realmente acha nisso? — Luka me olhava como se apenas uma palavra minha fosse o suficiente para acalmar a tempestade em sua mente, eu não entendia o porquê, mas se pudesse fazer qualquer coisa para ajudá-lo eu faria sem pensar duas vezes.

— Que o nosso pai tem um plano? É claro que sim. Ou você acha que ele confiaria nos Salvatore? — cruzei os braços e dei um sorriso convencido como se o que eu tivesse acabado de falar, fosse tão óbvio quando o fato de que o sol nasceria amanhã.

— Você tem razão, eu não sei o que estava pensando. - ele passou as mãos pelos cabelos curtos e se jogou no sofá antes de continuar — Eu só quero encontrar a nossa irmã logo, Jess e poder voltar para casa, para a nossa vida sem toda essa bagunça. — meu coração afundou no peito com aquelas palavras, mas eu não permiti que aquilo me abatesse, eu sentia que estávamos mais próximos do que nunca de encontrar Greta e isso me dava esperança de que em breve estaríamos em casa juntos como sempre foi.

— Isso é tudo o que eu mais quero também, é o que todos nós queremos. — Observei Luka fechar os olhos e colocar o antebraço sobre os olhos dando um suspiro cansado. Involuntariamente, o acompanhei em uma inspiração profunda observando o sol se pôr pela janela aberta. Estava na hora de se trancar no quarto por algum tempo e fingir que a minha única preocupação era entregar as tarefas em dia.

No começo da noite, tínhamos um plano para executar. Todo o pequeno apartamento estava coberto de velas acesas e a mesa de três lugares estava igualmente lotada de velas e com um grimório no centro. O plano era simples, mas necessitava de muita energia e concentração. Meu pai iria ancorar Luka para que ele fizesse uma projeção astral, encontrasse Elijah e tirasse a adaga do seu coração. Eu  tinha estudado sobre aquele feitiço antes, precisava de um nível de treinamento avançado e possuía mil maneiras de dar errado se não fosse usado com cuidado, mas não tínhamos muita opções, era isso ou contar com a sorte. Meu pai era o único verdadeiramente apto para executar esse tipo de magia, mas nenhum de nós era forte o suficiente para o ancorar, fazendo Luka a única escolha, já que eu era apenas uma bruxa aprendiz e não tinha treinamento o suficiente para conjurar um feitiço complexo. Quando tudo ficou pronto, não pude evitar sentir um frio incômodo na barriga, agora era para valer, não eram mais apenas ideias discutidas na hora do jantar. Eu temia por Luka, bruxas e bruxos já se deram muito mal por menos que isso, mas eu confiava que se o nosso pai tinha sugerido essa ideia, não era para ninguém acabar machucado no final. Me coloquei atrás de Luka quando ambos sentaram nas cadeiras um de frente para o outro, estava na hora.

— Você tem certeza disso? — Meu pai perguntou ainda um pouco hesitante. — Você sabe que eu iria se pudesse.

— Eu tenho certeza. Além do mais, eu não sou forte o bastante para enviar você, mas posso fazer isso. — ele direcionou um olhar firme para o meu pai e se virou para mim dando um beijo no dorso da minha mão dizendo um "eu te amo" mudo que eu retribui com "eu também te amo" dando um sorriso vacilante.

— Vou ficar ancorando, use toda a minha energia. Se sentir fraqueza...

— Pai, quero isso tanto quanto você. — Luka confirmou mais uma vez e ofereceu a mão a ele para que começassem o feitiço.

— Concentre-se em Elijah. Imagine-o em sua mente. — Meu pai instruiu.

Não demorou mais do que alguns minutos para que Luka confirmasse que tinha conseguido, então meu pai começou a entoar o feitiço. Apertei as minhas duas mãos na frente do corpo e ordenei a mim mesma que continuasse respirando, mas parecia que não estava adiantando, porque eu continuava a prender a respiração até que todo o ar dos meus pulmões acabasse.

— Eu estou na casa dos Salvatore. — Luka anunciou, o feitiço estava funcionando, só por um segundo, me permiti dar um suspiro de alívio, nós iríamos conseguir. - O corpo de Elijah deve estar aqui.

— O que você vê?

— Elena e Damon. Estão lendo.

— Ótimo. Se Elijah estiver aí, você vai sentir. Continue concentrado.

Luka ficou sem falar nada por um tempo, enquanto procurava por Elijah. Os minutos pareciam horas e aproveitei para fechar os olhos e me concentrar em uma prece aos ancestrais pedindo para que cuidassem de Luka e não permitisse que nada de ruim acontecesse. Meu irmão precisava de todas as forças possíveis naquele momento, e como eu não poderia fazer nada diretamente por ele, pelo menos indiretamente eu poderia ajudar.

De repente, Luka deu um sobressalto e eu abri meus olhos abruptamente encontrando o rosto do meu pai em alerta, o que estava acontecendo?

— Elena está lutando comigo. — Luka declarou confuso, segurando a mão do nosso pai com ainda mais força.

— O que está acontecendo? — meu pai questionou franzindo as sobrancelhas em confusão retribuindo o aperto forte de Luka.

— Ela é mais forte do que eu. — os braços dele tremiam tamanha a força que ele fazia, me aproximei ainda mais de Luka com o coração aos pulos, Elena não podia ser mais forte que o meu irmão, aquilo não podia estar certo.

— É porque não é a Elena. É a Katherine Pierce. Luka, mate-a! — arregalei os olhos sem acreditar no que ouvia. Katherine Pierce, a Doppelgänger de Elena e vampira de mais de quinhentos anos estava lutando com o meu irmão e meu pai estava pedindo que ele a matasse! Luka não venceria ela nem em mil anos, não nessa condição, Luka precisava sair daquela casa, agora.

— Luka, me escute. Saia daí, você não pode lutar contra Katherine. — Apertei o ombro dele o máximo que as minhas forças permitiam tentando fazer com que ele me ouvisse e implorei com os olhos para que o meu pai concordasse comigo, ele não podia colocar a vida de Luka em risco daquela maneira.

— Não, Luka. Lute, salve Elijah, ache uma estaca e enfie no coração dela. — Como se eu não fosse mais que um inseto incômodo, meu pai me ignorou completamente. Meu coração ameaça sair pela minha boca e o desespero começava a dominar o meu corpo, ele não conseguia ver que estava levando Luka a fazer algo sem volta?

— Pai! Ele não pode, ela é uma vampira em uma casa cheia de vampiros que não hesitaria em matá-lo, por favor. — Implorei sentindo lágrimas quentes descerem pela minhas bochechas. Eu precisava fazer alguma coisa, mas não sabia o que, eu não tinha conhecimento o suficiente para tentar algo que não o prejudicasse mais ainda.

— Luka, o que estava acontecendo? — meu pai perguntou e senti todos os músculos de Luka se tencionarem embaixo dos meus dedos, ele estava tentando fazer de tudo para conseguir salvar Elijah, porque nenhum deles entendia que a vida de Luka era prioridade? Elijah era vampiro e imortal, o meu irmão não!

Em um segundo, eu implorava ao meu pai que mandasse Luka recuar e no segundo seguinte, tudo o que eu via era fogo. Aconteceu muito rápido, meus dedos queimaram quando o corpo Luka foi coberto de chamas e ele saiu correndo pelo apartamento pela dor que elas causavam. Meu cérebro não conseguia processar o que estava acontecendo. Eu não conseguia falar, não conseguia me mover, eu não conseguia pensar, eu não sentia o meu corpo, eu só via o meu irmão queimando. Eu queria fazer algo, juro que queria, mas o meu corpo não me obedecia e eu não conseguia me mexer.

— Não! — o grito do meu pai conseguiu me tirar do estado catatônico na qual eu me encontrava, mas já era tarde demais. O fogo tinha acabado e tudo o que eu conseguia ouvir era minha própria respiração descompassada e a agonia na voz do meu pai.

— Ah, meu Deus. Luka. Luka. Eu sinto muito. — Porque ele sentia muito? Luka estava bem, não estava?

Andei pé ante pé até onde ele estava e o que vi, eu sabia que nem em mil vidas eu conseguiria esquecer. Luka, meu irmão, a pessoa que eu amava mais do que a mim mesma, estava caído no chão com os olhos fechados e completamente imóvel. Sua pele estava vermelha e cheia de bolhas pelas queimaduras que o fogo tinha causado nele, as roupas estavam chamuscadas e o cheiro de carne queimada invadia as minhas narinas, a carne do meu irmão, não podia ser. Eu não sabia em que momento meus joelhos cederam e eu caí no chão com um baque surdo, eu só queria estar com Luka, meu irmão, meu irmão.... Não... Não... NÃO!

— Por favor. Luka. Luka. Luka... Acorda por favor. Eu preciso de você, irmão. Vamos para casa, eu prometo, por favor acorda. Olhe para a sua irmãzinha, vamos para casa, por favor... — O cheiro de carne queimada estava pior, mas eu não me importava, eu só queria Luka de volta, por favor, por favor, alguém? Comecei a balançar o peito de Luka, ele precisava acordar, ele não podia estar... Não podia estar... NÃO, ELE NÃO ESTAVA! Eu só precisava tentar mais, ele iria acordar, eu tinha certeza.

Senti braços ao meu redor e vozes que diziam algo, mas eu não prestava atenção, Luka não podia ficar sozinho, eu precisava continuar tentando. Eu não iria desistir, mas alguém pressionava as mãos na minha cabeça e dizia coisas... Coisas que eu não queria ouvir, que eu não entendia e não queria entender, nada era mais importante do que Luka, nada! Até que eu comecei a sentir o meu corpo pesar, minha mente se desligar e a imagem de Luka ficar distante. NÃO! Ele não podia ficar sozinho, não podia, não podi....

Antes que tudo ficasse escuro, a última coisa que pensei foi que nós só queríamos ir para casa.

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