What?!
Duas semanas haviam se passado, e dentro delas algumas coisas tinham acontecido, eu surpreendentemente tinha conseguido balancear todas minhas atividades juntas, eu ia para o treino duas vezes por semana, e os outros três dias eu ficava para ensaiar, todos que iriam participar de arrumar o show e da parte musical tiveram uma reunião, fizemos uma lista das musicas que seriam cantadas, nessas tardes passei bastante tempo com os meninos, já que eles também se apresentariam no baile, então eu passava bastante tempo com o Calum, quando não dávamos uma fugida entre as aulas. Eu ainda tinha a certeza de que alguém dos nossos amigos nos pegaria no flagra, mas enquanto isso não acontecia, era legal a adrenalina de quase ser pegos.
Eu iria cantar quatro músicas, duas antigas, que foram escolhidas por votação, e tbm fiquei encarregada de cantar uma da minha preferencia que eu não diria para ninguém, só no dia, e ate agora ainda não tinha decidido qual seria. Tínhamos um mês e uma semana até o dia do baile para decidir.
- O que você ta desenhando?
- Um rabisco já que acabei de ter um ataque cardíaco. – Respondi olhando para John que acabava de se sentar ao meu lado do lado de fora do refeitório onde o dia estava lindo e a brisa melhor ainda, um típico dia na california.
- Tão dramática. – Ele disse balançando a cabeça. – Então, conseguiu minhas respostas, eu não te pago atoa.
- Você não me paga. – Falei de olhos cerrados o olhando. – Mas como sou uma pessoa curiosa, eu tenho sim sua resposta.
Ele me olhou expectativo.
- Depois de horas árduas para descobrir. – Ele me olhou ansioso e querendo me matar por demorar. – Ele disse que sim, então pode ir pra cima garotão.
Falei com uma careta sugestiva o fazendo rir e eu ri junto.
- então você está desenhando o Calum? – Ele perguntou do nada, quando já tínhamos parado de rir e eu comia, fazendo a comida quase ficar entalada na garganta.
- Não.
- Porque você ta mentindo? – Ele perguntou levantando uma das sobrancelhas.
- Eu não to mentindo. – Falei dando de ombros voltando ao olhar o papel de embrulho do lanche natural que eu havia trazido de casa.
- Eu vi vocês dois ontem.
Eu não sei se era possível, mas meus olhos com certeza se arregalaram de tal forma que era impossível de acontecer.
- O que?! Quando? Onde? AI mEU Deus! – Eu ainda não estava completamente desesperada, mas estava chegando bem perto de ficar. – John para de rir, isso não tem nenhum pouco de graça! VOcÊ falou disso com alguém? Eu Juro eu vou te matar!
Agora sim eu estava completamente desesperada, e ele ria, e eu não sabia o que falar ou fazer, talvez o nocautear e enterrar vivo? Parecia uma boa ideia.
- Relaxa, neurótica! – Ele disse rindo da minha reação.
- Como eu posso ficar calma. – Literalmente pulei em cima dele tentando pular em seu pescoço. – Se alguém mais descobre? Você vai ficar de boca calada ta ouvindo?
- Qual o problema de descobrirem? – Ele perguntou depois de me tirar a força de cima de si, seu pescoço estava levemente vermelho pelo meu puxão para estrangulá-lo.
- Eu não sei. – Respondi pensativa, eu realmente não sabia. Não, talvez eu saiba sim, e se tudo isso for mais um caso, mais uma na lista de incontáveis nomes, eu não sei se estava pronta para um coração quebrado, bem, ninguém está preparado.
Depois disso fiquei o resto do dia pensando na pergunta do John, o sinal tinha acabado de tocar e eu ia para o meu armário guardar os livros e depois ir comer alguma coisa já que hoje era dia de ensaio.
- Jasmine?
Ouvi uma voz desconhecida me chamar e me virei, dando de encontro com um garoto, alto, olhos castanhos brilhantes junto de um sorriso contagiante, já tinha o visto na escola, mas não tinha ideia do seu nome.
- Oi.
- Jack. – Ele acrescentou.
- Oi, Jack. – O cumprimentei sorrindo simpática.
- Então, eu estava querendo saber se você tem par para o baile? – Ele perguntou parecendo um pouco nervoso. Era fofo. O momento em que abri a boca para o responder, alguém se pronunciou em meu lugar.
- Desculpa, cara, mas ela já tem um par. – Calum disse colocando um braço em meu ombro, abri a boca confusa pronta pra retruca-lo.
- Tudo bem, era de se esperar que uma garota como ela já tivesse um par, não matou ninguém perguntar, valeu. – Jack disse parecendo desapontado, mas entendendo a situação, ele tinha sido super respeitoso e compreensivo, disse um tchau rápido só me deixando acenar já que quando fui falar novamente ele já tinha se virado e erguido o caminho para fora do prédio.
- Desde quando eu tenho um par pro baile, em? – Perguntei cruzando os braços em meu peito o olhando inquisitorialmente. Ele deu ombros voltando a andar para a mesma direção que o Jack e o segui, na esperança de ter a minha resposta. – Então?
- O que?
- Desde quando eu tenho um par pro baile, Calum? O garoto parecia ser legal e interessante, eu podia muito bem ir atrás dele-
As pessoas pareciam apreciar essa coisa de me cortar no meio da frase, Calum mais ainda, e sempre me roubando um beijo.
- Você fala demais.
Ele disse a meros centímetros dos meus lábios, rapidamente me toquei da onde estávamos e qual a situação e me desesperei o empurrando pra longe e olhando para os lados como uma louca com mania de perseguição e ouvi o barulho de algo caindo no chão e um "Ai".
- Deus o que seus pais estão te alimentando? – Calum falos resmungando, e então depois do desespero ir embora quando percebi que estávamos perto do carro e meio escondidos o olhei jogado no chão.
- Foi só um empurrãozinho de nada. – Falei mexendo os braços como se não fosse nada.
As coisas aconteciam rápido e quando eu percebia eu já estava saindo da lanchonete de mãos dadas com ele indo para o carro para voltarmos para a escola. Quando era somente nós dois as coisas eram fáceis, e ele era...ele, um garoto com sonhos e olhos que lembravam um filhote de cachorro, com um enorme coração, então eu o via na escola e repleto de garotas rastejando atrás dele, e não era o Calum que ele era comigo ou com os meninos, era um garoto que só pensava em festas e garotas, e isso me fazia perguntar a mim mesma se eu não estava me jogando de um penhasco sem paraquedas e sem pensar nas consequências.
- Você esta bem?
Ele me perguntou me tirando desses pensamentos, já estávamos no carro a alguns metros da escola, olhei para ele sorrindo.
- To sim, só cansada.
Respondi ele balançou a cabeça e pegou minha mão com a sua mão livre, entrelaçou nossos dedos e levo nossas mãos entrelaçadas até seus lábios e beijou as costas de minha mão e esses simples atos eram o motivo de todas essas dúvidas desaparecerem.
Quando entramos no auditório estava com quase todos que sempre participavam. O Mikey, Ash e o Luke em um canto, Ash com as baquetas em mão, e os outros dois com as guitarras rindo e conversando.
- Onde estavam? – Ash perguntou assim que nos viu.
- Comendo. – Respondi me sentando ao lado do Ash.
- É claro. – Mikey disse revirando os olhos.
- Você não devia estar reclamando eu trouxe um hambúrguer para cada, mas já que você quer ser sarcástico comigo acho que não vai ganhar o seu, que pena não.
Ele fez uma pequena cena que me fez rir e resolvi entregar o hambúrguer para ele logo antes que rolasse no chão ou sabe mais o que. Conversávamos enquanto eles comiam e me lembrei que tinha feito um desenho especial deles.
- Gente fiz um presente para vocês. – Falei na maior animação, tirando o caderno de desenho da minha bolsa, abri na página e mostrei o desenho para eles.
- OQUÊ?!
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